sexta-feira, 24 de abril de 2015

Maior pedra esculpida já descoberta: Quem a construiu?


O Megalítico em Ballbek (Wikimedia Commons)

O universo é cheio de mistérios que desafiam o nosso conhecimento atual. Em “Além da Ciência”, o Epoch Times coleta histórias sobre alguns estranhos fenômenos para estimular a imaginação e abrir a mente para novas possibilidades. Elas são reais? Você decide.

Baalbek é um antigo complexo de templos, localizado a uma altitude de aproximadamente 1.150 metros, no pé da cordilheira Antilíbano. Um dos atributos mais incríveis deste complexo é o Templo de Júpiter, construído pelos romanos no século 1 d.C. Ele rivaliza com os grandes templos do Império Romano.

Em sua fundação, há três pedras megalíticas de aproximadamente 800 toneladas cada. Mais impressionante ainda é a peça megalítica esculpida em uma pedreira, que se estende por aproximadamente uma milha. A mesma foi considerada pelo Instituto de Arqueologia Alemão como a maior pedra esculpida por mãos humanas já descoberta. Seu peso é estimado em 1.650 toneladas; possui 19,6 metros de comprimento, 6 metros de largura e 5,5 metros de altura.


Uma ilustração que coloca em perspectiva o tamanho da peça megalítica, considerada a maior já encontrada. Os homens utilizados na ilustração devem ter aproximadamente 1,8 metro de altura

Analisando a semelhança desta enorme peça com as menores, mas também impressionantes, peças do Templo de Júpiter, a teoria que prevalece é que os romanos também a esculpiram. Supõe-se que os romanos só perceberam que elas eram muito pesadas para levantar após esculpi-las. Diz-se também que uma das peças megalíticas não foi totalmente utilizada, porque a qualidade da pedra em uma das extremidades era pobre. Mas o pesquisador Graham Hancock não tem tanta certeza disso. Ele acha que os romanos eram melhores planejadores que isso.

Hancock tem uma hipótese de que essas peças foram esculpidas por uma civilização mais antiga, que remonta a talvez 12 mil anos, e os romanos apenas construiram em seu entorno. Ele se pergunta se eles são contemporâneos em relação ao local de peças megalíticas de Gobekli Tepe, na Turquia.

Por que, pergunta Hancock, os romanos iriam arrumar tantos problemas para esculpir os blocos, e não simplesmente cortá-los em pedaços menores de modo que o trabalho não fosse desperdiçado? Nós sabemos que os Romanos usaram blocos menores para construir em cima da plataforma megalítica em Baalbek, então porque esculpir novas peças e não usar as já existentes?

Ele fez uma viagem de pesquisa para o Líbano em julho do ano passado, para dar uma olhada nas peças megalíticas pessoalmente. Ele acha que as peças na pedreira eram desconhecidas pelos romanos, e estavam cobertas por sedimentos da época, pois o bloco descoberto foi recentemente desenterrado.

Supondo que os romanos houvessem extraído essas pedras e decidido que poderia mover as três peças de 800 toneladas para o templo em Baalbek, mas não as mais pesadas, como eles conseguiram mover as que pesavam mais de 800 toneladas? Este continua sendo um mistério até mesmo para aqueles que apoiam a teoria convencional.

“Estou ciente de que peças megalíticas ainda maiores que esta (por exemplo, a chamada pedra do trovão de St. Petersburg) foram movidas e posicionadas em tempos antigos”, escreveu Hancock. “Mas a movimentação e posicionamento de três peças megalíticas de 800 toneladas a uma altura de 18 a 20 metros acima do solo, como é o caso em Baalbek, é um problema de uma ordem completamente diferente. Eu penso que isso requer uma cuidadosa análise ao invés de simplesmente dizer ‘os romanos fizeram isso’, como os arqueólogos de hoje em dia estão inclinados a fazer”.

Hancock escreveu: “Não há dúvida de que os romanos podiam mover grandes blocos de pedra, e que foram responsáveis pela majestade clássica do templo, mas eu estou trabalhando na suposição de que eles o construíram em cima de uma plataforma megalítica já existente há milhares de anos”.

A partir de 7000 a.C., sabe-se que os Fenícios usaram o local para adoração de uma tríade de deuses da fertilidade (Baal-Shamash, Anat e Aliyan). Embora não haja nenhuma civilização conhecida que possa ter movido ou feito essas peças, Hancock continua a investigar.

Muito mistério ainda envolve este local, e Hancock sabe que não pode explicá-lo completamente. Ele diz que só questiona a teoria predominante e vai continuar se aprofundando em seu própria hipótese.

fonte: Epoch Times

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