quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Quatro vulcões em Kamchatka entraram em errupção

Na península de Kamchatka, região no extremo leste da Rússia famosa por seu cinturão de vulcões, entraram em erupção 4 vulcões. Fotos Itar-Tass.











fonte: Pravda

Homem sobrevive a queda e perde metade do crânio


Britânico caiu da varanda, de uma altura de mais de seis metros, esteve sem sinais vitais durante dois dias e perdeu metade do crânio, mas conseguiu sobreviver.

Depois de umas férias na Tailândia, Lee Charie, um cidadão britânico de 32 anos, regressa a casa com metade do seu crânio numa caixa. O turista caiu da varanda do seu quarto hotel em Koh Tai e foi socorrido pelo staff que o encontrou inconsciente.

"Eu não me lembro de cair - eu nem me lembro se caí. O meu pai veio para a Tailândia e, dois dias depois, viu a minha cabeça afundar-se neste buraco onde costumava estar o meu crânio. Eu não podia acreditar.", diz Charie ao site SWNS.com.

Os médicos tiveram de retirar os os pedaços de crânio esmagado pois podiam perfurar-lhe o cérebro e causar ainda mais lesões. Agora, estão à espera que o tecido cicatrize para poderem implantar um molde craniano que proteja o cérebro semi exposto. "Honestamente, eu não quero muito pensar sobre isso. Desde que cheguei ao hospital levei mais de oito injecções em cada braço, por isso não me recordo de muita coisa, nem me posso afirmar sobre outras", confessa.


Conheça Rex, um andróide quase humano


Tem quase dois metros de altura, órgãos artificiais e membros prostésicos. Apesar das suas feições humanas, Rex é um androide.

Bertolt Meyer, um carismático investigador da Universidade de Zurich e utilizador de tecnologia prostésica, foi convidado a reconstruir-se a si mesmo na forma de um andróide. Apoiado pela Darlow Smithson Production, uma produtora de conteúdos televisivos, em colaboração com a Shadow Rob Company, uma empresa perita em robótica, criou Rex, que é a sua cópia perfeita.

"O meu objetivo era mostrar que as próteses podem, em vez de transmitir um sentido de perda, pena e constrangimento, criar uma reação positiva", disse Meyer ao jornal britânico The Guardian.

Rex tem um sistema circulatório como um ser vivo (só que não usa sangue), um rim artificial, assim como um cérebro feito de silicone, órgãos que dependem da "pressão sanguínea" para se manter. Mas o mais surpreendente sobre esta inovadora criação é a inteligência artificial que lhe foi atribuída - o gerador de discurso colocado em Rex permite-lhe interagir com humanos.

O "nascimento" de Rex vem provar que a tecnologia está cada vez mais perto de alcançar, e até exceder, as capacidades do corpo humano. O andróide pode ser visto a 7 de fevereiro no programa "How to Build a Bionic Man" do Channel 4.


A toupeira com o nariz mais sensível do mundo


O nariz mais sensível e estranho do reino animal pertence à toupeira-nariz-de-estrela, um mamífero escavador da América do Norte.

Os investigadores descobriram que o nariz estrelado do animal possui mais terminações nervosas que os outros da mesma espécie, tornando-o mais sensível ao toque e à dor. Num estudo da revista PLoS ONE revelam que, com apenas 20 cm de comprimento, a Condylura cristata, nome científico da toupeira-nariz-de-estrela, distingue-se como o mamífero que come mais rápido, usando o seu nariz como uma espécie de radar que deteta os mais pequenos movimentos em seu redor. Os tentáculos cor-de-rosa do nariz da toupeira têm mais de 100 mil fibras por centímetro de pele e estão repletos de nervos sensíveis, como o dos ratos e do próprio homem. De acordo com os autores do estudo, o nariz peculiar da Condylura cristata vai ser alvo de experiências para o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias contra as doenças crónicas.


Temporal revelou esqueleto enterrado nas raízes de uma árvore em Leiria


Árvore tombou com a força do vento no temporal de 19 de Janeiro


Esqueleto estava agarrado às raízes da árvore

Esqueleto pertence a um homem adulto, mas ainda é cedo para saber mais pormenores sobre o achado.

Em Leiria, o temporal revelou um esqueleto sob as raízes de uma árvore centenária de grande dimensão. Estava enterrado e foi literalmente arrancado do chão pela força do vento que varreu o país a 19 de Janeiro e deitou abaixo centenas de estruturas.

O achado foi feito junto à Igreja de Nossa Senhora da Pena, dentro das muralhas do Castelo de Leiria. No dia a seguir ao temporal, os técnicos municipais depararam-se com uma árvore caída e, preso às enormes raízes – que cavaram um buraco com três metros de diâmetro –, estava um esqueleto humano, que ao ser arrastado ficou na posição vertical.

“Sabemos que era de um homem, mas não sabemos muito mais”, diz o vereador da Cultura da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes. O homem, adulto, terá sido enterrado num caixão, de costas, segundo as tradições cristãs, possivelmente no século XVII ou XVIII, diz o vereador. No local, foram recolhidos também pregos em ferro, tachas de bronze e botões em osso, que os arqueólogos do município julgam estarem associados ao enterramento.

Escavações arqueológicas efectuadas no adro da mesma igreja, em 2012, revelaram a existência de uma necrópole medieval bem preservada. No local, foram identificadas sepulturas delimitadas por lajes de pedra e por ladrilhos cerâmicos, e com tampa em lajes de calcário, segundo a autarquia. Também foi encontrado um esqueleto de um adulto dentro da igreja.

Já em 2011 os arqueólogos tinham detectado construções naquela área que indiciavam diferentes fases de ocupação, desde a Baixa Idade Média até ao início da Época Moderna. Foi recolhida uma grande quantidade de espólio cerâmico, moedas, escória e metal, mas não foram encontrados esqueletos nem sepulturas.

O achado “caricato” vai ser agora estudado pelos arqueólogos da câmara e da Direcção Regional de Cultura do Centro, e irá depois integrar o espólio do Castelo de Leiria.

Notícia corrigida às 11h45: o esqueleto não foi enterrado na vertical, mas sim na horizontal. Com a queda da árvore, foi arrastado e ficou na posição vertical.

fonte: Público

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tesouro de 14,5 toneladas será exibido no final do ano




O secretario de Estado de Cultura da Espanha, José María Lassalle, anunciou na segunda-feira que o tesouro da fragata Nuestra Señora de las Mercedes será exposto no final do ano no Museu Nacional de Arqueologia Subaquática /Foto: EFE

O secretario de Estado de Cultura da Espanha, José María Lassalle, anunciou na segunda-feira que o tesouro da fragata Nuestra Señora de las Mercedes será exposto no final do ano no Museu Nacional de Arqueologia Subaquática. 

As 14,5 toneladas de moedas de ouro e prata e outros objetos foram conquistados na Justiça após uma batalha contra a empresa americana Odyssey. As informações são do site do jornal El País. 

O tesouro foi declarado "bem de interesse cultural" pelas autoridades espanholas e estão em processo de restauração por cientistas do museu - que ainda fará a catalogação e digitalização das peças. São 574.553 objetos, sendo 212 moedas de ouro e as demais de prata. 

Um grupo internacional de especialistas foi reunido em fevereiro para discutir a melhor forma de restaurar os objetos sem danificá-los. 

O navio Nuestra Señora de las Mercedes afundou em 1804 e seu carregamento foi retirado do fundo do mar pela companhia americana em maio de 2007. 

Após uma campanha midiática, um tribunal de Tampa, no Estado americano da Flórida, decidiu pela devolução do tesouro à Espanha.

fonte: Terra

Populações de micróbios vivos detectadas na média e alta troposfera


Pela primeira vez, um estudo mostra que esta camada da atmosfera tem mais vida do que se pensava

Utilizando técnicas de sequenciação genética, uma equipa de cientistas dos EUA detectou a presença de quantidades significativas microrganismos vivos, sobretudo bactérias, na troposfera, a altitudes entre os oito e os 15 mil metros.

“Não estávamos à espera de encontrar tantos microrganismos [a essa altitude] na troposfera, considerada como um ambiente difícil para a vida”, diz Kostas Konstantinidis, que com os seus colegas publica esta segunda-feira os resultados do estudo na revistaProceedings of the National Academy of Sciences, em comunicado do Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde trabalha.

Os microrganismos provinham de amostras, recolhidas por cima dos continentes e dos oceanos. A recolha foi feita em 2010 por um avião DC-8 – antes, durante e a seguir a dois grandes furacões, no âmbito do programa Processos de Génese e de Intensificação Rápida (GRIP), da agência espacial norte-americana NASA, destinado a estudar as massas de ar associadas às tempestades tropicais.

A análise genética mostrou que cerca de 20% das partículas detectadas com tamanhos entre 0,25 e um micrómetro de diâmetro eram céluas bacterianas viáveis, explica ainda o mesmo comunicado. Os cientistas detectaram um total de 17 grupos diferentes de bactérias, incluindo algumas capazes de metabolizar os compostos de carbono omnipresentes na atmosfera.

Ainda não é possível dizer se estes microrganismos são hóspedes habituais daquela região da atmosfera – a alimentarem-se, talvez, dos tais compostos de carbono – ou se, pelo contrário, vivem no solo e foram para lá levados pelos fenómenos meteorológicos.

Contudo, pensa-se que a descoberta possa ser importante para os especialistas da atmosfera e do clima, uma vez que a presença de bactérias poderá ter um impacto, até agora desconhecido, sobre a formação das nuvens. “Na ausência de poeiras ou outros materiais susceptíveis de fornecer núcleos para a formação de gelo, o facto de haver por perto um pequeno número desses microrganismos poderia facilitar a formação de gelo àquelas altitudes e atrair a humidade ambiente”, diz por seu lado Athanasios Nenes, co-autor do estudo. “Se tiverem o tamanho certo para formar gelo, poderão afectar as nuvens à sua volta.”

A descoberta poderá ser igualmente importante para o desenvolvimento de modelos de disseminação de doenças a grande distância. E os cientistas também estão interessados em saber se essas bactérias estão ou não a desempenhar funções metabólicas na troposfera. “Não me surpreenderia nada se existisse uma vida e uma proliferação [microbiana] activas nas nuvens”, diz Konstantinidis.

fonte: Público

Afinal o satélite Kosmos 1484 caiu… na madrugada de segunda-feira


Um meteoro muito luminoso foi avistado na costa Leste dos EUA. A NASA confirmou agora ao PÚBLICO ter-se tratado do satélite soviético.

A Sociedade Americana de Meteoros (AMS) anunciava segunda-feira no seu site ter recebido 35 relatos de testemunhas oculares que, do estado de Nova Iorque à Carolina do Sul, davam conta do avistamento de uma bola de fogo, de luminosidade média comparável à da Lua, a rasgar o céu no domingo à noite, pelas 21h30 – segunda-feira, 28 de Janeiro, pelas 2h30 da madrugada em Lisboa.

Mais tarde no mesmo dia, um novo post da AMS concluia: “Parece agora certo que a bola de fogo reportada (…), visível numa larga faixa do Leste dos EUA, era a reentrada do satélite russo Kosmos 1484.”

Ou seja: na hora em que aqui noticiávamos estar previsto que o satélite mergulhasse na atmosfera terrestre esta terça-feira, ele já tinha passado à história há cerca de… 12 horas.

O provável acontecimento começou a ser referido, segunda-feira ao fim da tarde, por agências noticiosas da Europa do Leste, que citavam nomeadamente a AMS, mas não davam garantias absolutas quanto à causa do fenómeno.

Agora já é oficial: “A NASA confirma que o avistamento de domingo à noite (hora dos EUA) descrito [pela AMS] foi efectivamente a reentrada do Kosmos 1484”, disse ao PÚBLICO Nicholas Johnson, director científico do programa de monitorização de detritos orbitais da agência espacial norte-americana.

Será que o satélite se desintegrou totalmente na atmosfera durante a sua queda? "Ainda não recebi nenhum relatório a dar conta da descoberta de fragmentos no solo. Contudo, é provável que alguns componentes da nave espacial tenham sobrevivido à reentrada", responde-nos o mesmo responsável. "E como grande parte do fenómeno aconteceu por cima do Leste dos Estados Unidos, é provável que, a haver fragmentos, tenham caído ali", salienta ainda.

Lançado em 1983 para observar os recursos naturais do nosso planeta, o Kosmos 1484 nunca chegou a funcionar devidamente. E há dez anos sofreu uma explosão que lhe arrancou parte da sua estrutura.

fonte: Público

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Satélite soviético “em ruínas” deverá cair na Terra terça-feira


O satélite soviético Kosmos-1484 vai mergulhar na atmosfera terrestre

Se tudo correr como previsto, o satélite soviético Kosmos-1484, que tem o tamanho de um pequeno autocarro e pesa mais de duas toneladas, deverá cair na Terra esta terça-feira.

Lançado em 1983 para observar os recursos naturais do nosso planeta, este satélite nunca chegou a funcionar correctamente devido a um problema no seu sistema de orientação, explica o diário espanhol El Mundo. Para mais, há dez anos, sofreu uma explosão que lhe arrancou parte da sua estrutura. Mesmo assim, permaneceu todo este tempo em órbita em redor da Terra, a uma altitude de várias centenas de quilómetros. 

O satélite não deverá causar danos, desintegrando-se na atmosfera antes de atingir o solo.

Segundo a Agência Espacial Europeia, há neste momento mais de 20 mil objectos com mais de dez centímetros considerados "lixo espacial" a orbitar a Terra.

fonte: Público

Criada a primeira igreja Heavy Metal do mundo


Ronnie James Dio em concerto

Criada por Alexander Milas, editor da revista "Metal Hammer", a "Church of Riff" abriu oficialmente as portas no Soho, em Londres.

Segundo o jornal espanhol "El Mundo", foi criada a primeira igreja consagrada ao Heavy Metal. A "Church of Riff" abriu as suas portas no Soho, em Londres, após ter sido oficialmente inscrita nos censos britânicos de confissões religiosas, em 2011, com 6.242 fiéis declarados.

Agora é chegada a altura de ter um "Papa", "arcebispos" e "santos" como mandam os cânones e começar as escrever os "mandamentos" da "nova "fé" que, de momento, se resume a apenas um: "Everything louder than everything else" (tudo mais alto do que qualquer outra coisa, em português). Por isso, que se suba então o volume do som como manda o "deus" Heavy.

Holy Diver, de Ronnie James Dio, é a proposta para o hino oficial da "Church of Riff"


A ideia de criar a "Church of Riff" surgiu durante uma noite de bebedeira de Alexander Milas, editor da revista "Metal Hammer" e proprietário do "The Crobar", ponto de encontro dos metaleiros em Londres, que nomeou já as principais figuras da "Riff".

Assim, o "Profeta e Primeiro Embaixador do Heavy Metal para a Paz Mundial" será Byff Byfford, líder da emblemática banda Saxon e uma muito respeitada velha glória do Heavy Metal.

O "Papa" não poderia ser outro senão Ozzy Osborne, o famoso vocalista dos Black Sabbath e agora estrela televisiva.

Para "arcebispos", e seguindo a hierarquia da igreja Anglicana, foram escolhidos Bruce Dickinson, vocalista dos Iron Maden e Rob Halford dos Judas, duas das melhores vozes possíveis para captar fiéis.

O "bispo" da "Church of Riff" será James Hetfield, vocalista dos Metallica, que parece ser o rosto perfeito para a imagem pública da "nova religião".

Finalmente, o primeiro "santo", será Ronnie James Dio, recentemente falecido e considerado como o "inventor" dos famosos cornos com que se cumprimentam os metaleiros. Uma das suas canções, "Holy Diver", é a proposta apresentada para o hino oficial da "igreja".


'Curiosity' capta primeiras imagens noturnas de Marte


Imagem noturna do solo marciano capturada pelo Curiosity Fotografia © Reprodução / NASA

Com as imagens captadas com iluminação ultravioleta, o robô enviado pela NASA pretende encontrar minerais fluorescentes em solo marciano.

Pela primeira vez desde que chegou a Marte, em agosto de 2012, o robô 'Curiosity' utilizou a câmara instalada no seu braço para tirar fotos noturnas do solo marciano. O instrumento utiliza luzes brancas e ultravioletas para capturar as imagens.

O objetivo dos cientistas foi observar de perto, durante a noite, uma rocha chamada "Sayunei" utilizando o equipamento Mars Hand Lens Imager (MAHLI). A rocha já tinha sido raspada pela roda dianteira esquerda do Curiosity para que o material a ser examinado estivesse livre de poeira.

O local fica perto do sítio onde a equipa de cientistas planeia começar a usar o robô para perfurar uma rocha nas próximas semanas. As imagens da rocha Sayunei e do alvo do MAHLI foram captadas a 22 de janeiro e recebidas na Terra no dia seguinte.

"O objetivo de fazer observações sob iluminação ultravioleta foi procurar minerais fluorescentes ", disse o investigador principal do MAHLI, Ken Edgett, do Malin Space Science Systems, em San Diego.

"A equipa ainda está a avaliar as observações.Se algo parecia verde, amarelo, laranja ou vermelho sob a iluminação ultravioleta, que seria um indicador mais claro de fluorescência", disse.


Macaco que Irão diz ter enviado ao espaço já voltou


Nos anos 50, era comum os americanos usarem macacos nos seus programas espaciais e os soviéticos cães, como a famosa Laica. O Irão decidiu agora imitá-los e garante ter lançado com sucesso o foguetão Pishgam (Pioneiro, em farsi) a bordo do qual ia um macaco, que já terá regressado à Terra, segundo a televisão estatal iraniana.

De acordo com fontes oficiais citadas pelos media iranianos, o macaco terá sido lançado, dentro de uma caixa, num foguetão que, após atingir os 120 quilómetros de altitude terá regressado à Terra em segurança.

Nas imagens disponibilizadas pela Press TV, o animal aparece com um ar assustado, mas bem de saúde, sentado numa espécie de "cadeirinha", enquanto é levado por cientistas depois do seu regresso à Terra.

Veja aqui o vídeo da Press TV.

"Enviar o macaco [ao espaço] e trazê-lo de volta foi o primeiro passo para mandar humanos ao espaço", afirmou o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, à agência Fars.

Mas enquanto a ida do macaco ao espaço - a ter acontecido mesmo - era celebrada em Teerão, em Washington ouviam-se críticas. O porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland disse à CNN que "apesar de ter visto fotografias do pobre macaco", os EUA "não têm forma de confirmar que ]o lançamento] aconteceu".


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Nevasca em montes da Guatemala é efeito de mudança climática, diz órgão


Montanhas da Guatemala, país tropical da América Central, são cobertas de neve (Foto: HO/INSIVUMEH/AFP)


Homem regista foto 'histórica' de montanha coberta de neve na Guatemala (Foto: HO/INSIVUMEH/AFP)

Cumes ficaram cobertos de neve e outras regiões foram encharcadas. País tropical da América Central chegou a registar -7° C de madrugada.

Uma nevasca incomum no município Ixchiguán, na Guatemala, surpreendeu na sexta-feira (25) os moradores do país, que tem clima tropical.

Os cumes das montanhas mais altas da região – que fica 290 km a oeste da capital Cidade da Guatemala, no departamento (estado) de San Marcos, na fronteira com o México – amanheceram cobertas de neve, enquanto outras áreas de menor altitude estavam encharcadas, informou o Instituto de Meteorologia (Insivumeh) local.

"São indícios de que estão ocorrendo mudanças (no clima) em nível global, afetando um país tropical com neve", disse à AFP o diretor do órgão, Eddy Sánchez.

O especialista explicou que o fenómeno ocorreu por uma mistura de correntes de ar frio e húmido nas montanhas guatemaltecas, onde as temperaturas registaram até -7° C na madrugada.

A neve era visível nas crateras dos vulcões Santa Maria, Acatenango e Tajumulco, no oeste do país, que alcançam altitudes de 3.700 a 4.200 metros acima do nível do mar, segundo comunicado da empresa estatal Coordenadora para a Redução de Desastres (Conred).

A temporada de frio na Guatemala começou em novembro do ano passado e deve acabar em fevereiro, segundo as autoridades de proteção civil do país.

fonte: G1

Sul-africanos caçam crocodilos que fugiram de fazenda







As autoridades sul-africanas deram início a uma verdadeira caça aos crocodilos para recuperar milhares de répteis que escaparam no domingo de uma fazenda de criação no norte do país, inundada pela cheia do rio Limpopo. 

Os animais desapareceram na natureza quando os proprietários da Rakwena Crocodile Farm abriram as comportas para evacuar a água do rio que invadiu a criação localizada na fronteira com Botsuana.

"Tínhamos à volta de 15 mil crocodilos. Boa parte fugiu, mas não todos", explicou à AFP o proprietário, Johan Boshoff. 

"Não temos ideia do número de animais que conseguiu fugir. Os lagos estão muito sujos e não podemos ver quantos ainda temos", acrescentou.

Funcionários da fazenda, policiais e especialistas deram início a uma missão para recuperar o maior número de crocodilos. 

Os répteis - crocodilos do Nilo (Crocodilus niloticus) - caçam à noite e vão para água quando está muito quente, voltando para a margem durante a noite. Seus olhos podem ser melhor percebidos à noite com a luz das lanternas.

Alguns fugiram para longe, enquanto outros foram encontrados num campo de rúgbi e nos arredores de um shopping da pequena cidade de Musina. 

"Nós temos conseguido recuperar de 200 a 300 por dia", revelou Johan Boshoff. "Cerca de mil já foram encontrados", acrescentou o porta-voz da polícia da província, Hangwani Mulaudzi.

Para pegar os menores basta saltar em suas costas e amarrar suas patas, enquanto é preciso travar a boca dos grandes e, às vezes, sedá-los. 

"É como se estivesse no filme do Crocodilo Dundee", brincou Dieketseng Diale, porta-voz dos serviços de emergências, em referência ao filme de 1986, que contava as aventuras de um caçador de crocodilos da Austrália.

As autoridades pediram prudência aos habitantes da região. Para os especialistas, uma parte dos crocodilos deve alcançar as populações de crocodilos que vivem no vale de Limpopo. 

A província sul-africana de Limpopo (norte) foi atingida nos últimos dias por sérias inundações provocadas por fortes chuvas, que causaram a morte de uma dúzia de pessoas. 

O sul de Moçambique também tem sofrido com a elevação do nível da água, que fez 17 mortos e obrigou milhares de pessoas a se deslocar.

fonte: Terra

Planta surpreendente está viva há 40 anos sem ar fresco dentro de uma garrafa




Uma planta cultivada dentro de uma garrafa de vidro está viva há 40 anos sem ar fresco ou água. 

O jardineiro David Latimer, 80 anos, plantou o exemplar numa garrafa de vidro em 1960 e lacrou o frasco 12 anos depois. Mas, para sua surpresa, até hoje ela continua ‘firme e forte’. 

Especialistas dizem que a garrafa pode ser um perfeito ecossistema completamente autossuficiente com a planta e bactérias trabalhando ativamente no solo. 

A única coisa externa necessária para manter a planta viva durante tantos anos é a energia vital para promover a produção de glicose, seu alimento que a faz crescer e se manter viva. Evidentemente, a fonte energética vem do Sol.

A água já existia dentro da garrafa quando a planta foi inserida e ela continuou a ser reciclada, enquanto as bactérias da terra quebravam materiais orgânicos em decomposição que caíam da planta, liberando dióxido de carbono, tão necessário para o processo de fotossíntese. 

O senhor Latimer disse que quatro espécies foram plantas e quando a garrafa foi lacrada, 3 morreram e apenas 1 sobreviveu todo esse tempo. Ele tem orgulho de sua “obra” e a mantém embaixo de sua escada.

Ele afirmou ao portal Dailymail que espera deixar a garrafa para seus filhos quando morrer. Mas, se eles não quiserem, a Royal Sociedade de Horticultura da Inglaterra já demonstrou grande interesse em adquiri-la.


Golfinhos filmados a unirem-se para tentar salvar fémea


Terá sido esta a melhor forma que os golfinhos encontraram para manter o animal ferido à tona

Até agora, não havia imagens que testemunhassem este tipo de comportamento com tanta clareza: um grupo de golfinhos foi filmado a unir-se para salvar uma parceira, gravemente ferida.

A cena, captada no Kyum Park, num instituto de investigação de cetáceos da Coreia do Sul, revela uma dúzia de golfinhos a nadarem muito perto uns dos outros, de forma a ampararem uma fémea, com graves problemas de locomoção.

Terá sido esta a melhor forma que encontraram para manterem o animal ferido à tona.

Apesar do esforço, ao fim de meia hora, o golfinho acaba por ser forçado a colocar-se na posição vertical e pára de respirar.

De acordo com especialistas sul-coreanos no local, cinco golfinhos ainda ficaram largos minutos junto da fémea, até perceberem que já não havia nada a fazer…

A cena, que está a espantar biólogos marinhos, está a correr mundo, através das redes sociais.



Panasonic desenvolve fotossíntese artificial eficiente

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A tecnologia desenvolvida pela Panasonic permite reduzir os níveis de dióxido de carbono da atmosfera através de um sistema de fotossíntese com o mesmo nível de eficiência das plantas.

O nível de eficiência anunciado de 0,2% parece ser um valor muito baixo, mas, segundo a informação da Panasonic publicada pelo Diginfo, é um valor ao nível de eficiência semelhante ao conseguido pelas plantas.

O sistema, batizado de Artificial Photosynthesis System, imita as plantas na medida em que produz oxigénio e substâncias orgânicas a partir da água e dióxido de carbono. Por enquanto, o produto orgânico resultante é, sobretudo, ácido fórmico, mas a Panasonic pretende desenvolver a tecnologia de modo a ser aplicada em fábricas para transformar dióxido de carbono em etanol.


Vem aí a impressora 3D que monta os seus brinquedos

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A iRobot, a empresa por trás dos aspiradores robóticos Roomba, patenteou um sistema que permite imprimir e montar um projeto de raiz, como brinquedos ou outros equipamentos.

A iRobot, dona dos aspiradores Roomba, registou a patente de uma impressora 3D que permite, por exemplo, imprimir as rodas, eixos e chassis de um carro de brinquedo e, no fim, montar as peças todas, oferecendo um produto completo.

Segundo o 3Ders, a parte da montagem é quando acontecem muitas falhas, resultando em produtos imperfeitos.

A patente da iRobot prevê um sistema com dois “manipuladores”, um com seis eixos de movimentação e outro que responde em função do primeiro. Este processo permite que a máquina tenha alguma flexibilidade e consiga lidar com diferentes operações, em vez de estar restringida a um conjunto reduzido de tarefas.

Ainda não se conhecem datas de lançamento comercial deste sistema, mas as primeiras impressoras deste género devem chegar a fábricas e outras instalações industriais.


Matéria magnética aquece a atmosfera do Sol

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Um telescópio da NASA recolheu 165 fotografias de alta resolução do Sol e revela a existência de uma matéria surpreendente que aumenta a temperatura em torno do astro-rei.

O pequeno High-Resolution Coronial Imager, ou Hi-C teve uma missão espacial de dez minutos, durante a qual recolheu 165 imagens da atmosfera solar, noticia o Mashable. O astrofísico Jonathan Cirtain explica que a descoberta de uma matéria magnética entrançada é surpreendente e pode ter um impacto de milhões de dólares na economia. A descoberta deste material vai permitir realizar previsões mais precisas e poupar em sistemas solares, aviação e outros sectores.

A matéria agora detetada pelas fotografias do Hi-C é o que confere à atmosfera solar temperaturas cerca de mil vezes superiores às que são registadas na superfície do Sol. Na coroa solar, as temperaturas chegam aos milhões de graus centígrados mesmo que não existam explosões solares.

Cirtain explica que esta matéria se assemelha a uma trança de cabelo e existem vários destes entrançados magnéticos em torno do Sol, que têm diferentes comportamentos conforme a sua curvatura.

A missão do Hi-C teve um custo reduzido e o seu lançamento aconteceu rodeado de incertezas. No entanto, o telescópio de 25 centímetros recolheu imagens com uma resolução cinco vezes superior às que tinham sido conseguidas até hoje.


DARPA quer reutilizar satélites em 2015

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A agência norte-americana está a preparar um programa para reciclar e reutilizar satélites ou peças que já tenham sido descartados. O Phoenix deve dar frutos em 2015.

O programa Phoenix é um «esforço modesto para aumentar o return on investment do Departamento de Defesa», explicou a DARPA. Em 2015, a agência espera demonstrar o serviço robótico que tem como objetivos reciclar e reutilizar peças de satélites que já tenham sido “arrumados”. O objetivo passa por reaproveitar algumas peças em novos satélites, minimizando assim o custo destas expedições. O programa Phoenix vai poder também recuperar peças de missões que não tenham sido bem sucedidas, noticia o Ars Technica.

As antenas e os painéis, por exemplo, são peças quase universais e que podem ser usadas mais do que uma vez e em diferentes tipos de satélite.

O programa Phoenix prevê um lançamento inicial da plataforma robótica que vai reciclar as peças e vários pequenos lançamentos, à boleia de outras expedições, de satélites para a recolha e separação de peças. A reciclagem tem de ter a autorização expressa do dono do satélite e o programa foi concebido para produzir o mínimo lixo espacial possível.

A DARPA já identificou mais de 140 satélites que estão desativados, mas que ainda permanecem no espaço e que podem ter a antena em boas condições de reciclagem. A agência conta com um investimento de 180 milhões de dólares em quatro anos.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Cachalotes adotam golfinho deformado






Um grupo de cachalotes que albergava um golfinho deformado no seu seio foi avistado em 2011 por investigadores de um instituto alemão. O fenómeno, raro, ocorreu ao largo do arquipélago dos Açores.

Em 2011, os ecologistas comportamentais Alexander Wilson e Jens Krause, do Instituto Leibniz de Ecologia de Água Doce e Pesca, na Alemanha, foram surpreendidos ao descobrir que um grupo de cachalotes tinha aceite um golfinho adulto no seu grupo. O feito é tanto mais surpreendente quanto o facto de o cachalote não ser uma espécie conhecida por criar laços afetivos com outras espécies, e porque o golfinho apresenta uma deformidade em S na coluna.

Os dois investigadores observaram este grupo ao largo do arquipélago dos Açores por um período de oito dias. Ao longo desse tempo foi possível verificar que o golfinho viajava, interagia e chegava mesmo a tocar nos dois cachalotes adultos e nas suas crias. Em algumas situações, descrevem Alexander Wilson e Jens Krause à revista National Geographic, quando o golfinho esfregava o seu corpo contra os cachalotes era possível vê-las a a retribuir o gesto.

Entre animais terrestres, as interações entre espécies são algo usual. Estas alianças, muitas vezes temporárias, têm sobretudo como objetivo em prol da proteção contra predadores comuns ou para ambas as espécies se alimentarem, recorda Alexander Wilson.

John Francis, biólogo marinho e vice-presidente na National Geographic Society para a investigação, conservação e exploração, adianta também que estas alianças podem servir para uma necessidade de companhia dos animais.

A verdade é que, embora os golfinhos sejam conhecidos por serem animais muito sociáveis, Alexander Wilson considera que esta aliança entre um cachalote e um golfinho é algo muito raro e que, do que tem conhecimento, nunca tinha sido testemunhado antes.

Este investigador admite que esta união entre espécies marinhas pode ter começado devido a um fenómeno apelidado de arco de equitação. De forma simples, trata-se do aproveitamento que os golfinhos fazem das ondas geradas pela proa de um navio e que os golfinhos, comummente, aproveitam para aumentar a sua velocidade sem aumentarem o desgaste necessário para nadarem.

Wilson admite que o golfinho pode ter "apanhado boleia de criaturas mais lentas, o que, para si, era uma vantagem", tendo em conta a sua deformidade. Mas o investigador também admite que, inicialmente, tudo não pode ter passado de uma brincadeira de um golfinho mais ousado e que acabou por ser aceite pelos cachalotes.

Mas por que motivo os cachalotes aceitaram tão facilmente o golfinho solitário e deformado? Uma das teorias avançadas pelos dois investigadores do instituto germânico admite que o roaz não tenha sido visto como uma espécie ameaçadora e os cachalotes acabaram por aceitá-lo como uma espécie de ama para as suas crias.

É que, ao contrário dos adultos, as crias de cachalotes não podem mergulhar muito fundo no oceano, ou por períodos longos, o que obriga a que um adulto permaneça sempre à superfície. "É provável é que devido à presença dos juvenis, o golfinho tenha conseguido manter contacto com o grupo"", admite Alexander Wilson.

Outra hipótese avançada por John Francis é que os cachalotes tenham aceite este golfinho para servir de elemento de proteção. Se ao largo dos Açores não há predadores que ameacem os golfinhos, o mesmo já não sucede com os cachalotes. "Eles veem as baleias assassinas, fora da área dos Açores, e embora não vejam avistadas com grande regularidade, o certo é que não são precisos muitos encontros para que os cachalotes se tornem mais defensivos", sublinhou o responsável da National Geographic Society. Frisando que, desse ponto de vista, "o golfinho seria uma proteção adicional, sobretudo por causa das crias".


Novo dinossauro com asas desafia origem das aves


Eosinopteryx Fotografia © Royal Belgian Institute of Natural Sciences

Fóssil de um pequeno dinossauro, que lembra um pássaro, do período jurássico foi encontrado no nordeste da China por uma equipa internacional de paleontólogos. A descoberta desafia as teorias amplamente aceitas no meio científico sobre a evolução das aves.

Uma criatura emplumada, com 30 centímetros de comprimento, foi descrita no estudo liderado por Gareth Dyke, investigador da Universidade de Southampton, Inglaterra. A nova espécie com asas é anterior a dinossauros parecidos, a partir dos quais se pensava que os pássaros tinham evoluído.

Os paleontólogos acreditam há muito tempo que as aves evoluíram a partir de um grupo de dinossauros chamado Terópoda, que eram bípedes e alimentavam-se tanto de outros animais como de vegetais. Esse grupo viveu no período Cretáceo Inferior, entre 120 e 130 milhões de anos atrás.

As recentes descobertas sobre dinossauros com penas mais antigos, que datam do final do período Jurássico Médio, há mais de 160 milhões de anos, reforçam a teoria, por um lado, mas podem obrigar a ajustá-la relativamente ao período em que as primeiras espécies do género apareceram.

O novo 'dinossauro-pássaro', descrito no artigo publicado na Nature Communicationsdesta semana, foi batizado Eosinopteryx. Os cientistas encontraram novas evidências sobre a evolução dos pássaros.

"Esta descoberta lança mais dúvidas sobre a teoria de que o famoso fóssil deArchaeopteryx - ou 'primeiro pássaro', como é referido às vezes - foi fundamental na evolução das aves modernas", disse Dyke, segundo comunicado da Universidade de Southampton. "As nossas descobertas sugerem que a origem do voo foi muito mais complexa do que se pensava", concluiu.

No entanto, mesmo com asas, a nova espécie de dinossauro não podia voar. Os fósseis, que permanecem na China, indicam que o animal possuía uma envergadura pequena e uma estrutura óssea que restringia sua capacidade de bater as asas. Os seus hábitos terrestres são patentes no facto de os seus dedos serem adequados para caminhar e existirem poucas penas na cauda e nas pernas, o que facilitava sua locomoção rápida.


Parceria para descobrir de que é feito 95% do Universo


A galáxia NGC 1097, a 45 milhões de anos-luz da Terra, fotografada pelo Hubble. A rotação das galáxias longínquas demonstra que tem de existir matéria invisível no UniversoFotografia © NASA

A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou hoje uma parceria com a Agência Espacial Norte Americana (NASA) para tentarem desvendar aquele que é considerado um dos mais intrigantes mistérios da ciência atual: de que é feito 95% do Universo.

A parceria, que foi estabelecida como um "Memorando de Entendimento", junta a NASA à ESA na missão Euclid, que visa a pesquisa da 'matéria negra' e da 'energia negra'.

Esta missão consiste no lançamento, em 2020, de um telescópio de 1,2 metros de diâmetro, concebido para tentar esclarecer qual é a composição dos 95% do Universo que permanecem desconhecidos até hoje.

O telescópio e outros dois instrumentos científicos irão mapear a forma, o brilho e a distribuição, a três dimensões, de dois mil milhões de galáxias, cobrindo mais de um terço de todo o céu e olhando para trás ao longo de três quartos da história do Universo, explica a ESA em comunicado.

Com esta expedição, os cientistas esperam resolver "problemas essenciais" para a compreensão da evolução e destino do universo em expansão, nomeadamente os papeis desempenhados pela 'matéria negra' e pela 'energia negra'.

A matéria negra é invisível, mas tem gravidade e atua atrasando a expansão, enquanto a energia negra parece estar a acelerar a expansão.

Estas duas componentes juntas contabilizam 95% de toda a massa e energia do Universo - com a matéria e energia 'normais' a contabilizarem a pequena fração que sobra -, mas o que são permanece um "mistério profundo".

Deste Memorando de Entendimento resulta a contribuição da NASA com 20 detetores para instrumentos de infravermelho próximo, que irão operar a par de uma câmara no comprimento da luz visível.

Os instrumentos, telescópio e nave serão construídos e operados na Europa.

A NASA também nomeou 40 cientistas americanos para se tornarem membros do Consórcio Euclid, que irá construir os instrumentos e analisar os dados científicos que resultarem da missão.

Este consórcio já inclui quase mil cientistas de 13 países europeus e dos Estados Unidos.


Supersónico SpaceLiner pronto em 2050







Fotografia © Institute of Space Systems

Supersónico SpaceLiner, que ficará pronto em 2050, poderá fazer uma viagem entre Londres e Sydney em apenas 90 minutos. Isto porque conseguirá alcançar uma velocidade 24 vezes superior à do som. Será lançado com ajuda de oxigénio líquido e propulsionado a hidrogénio.

Garantem os engenheiros que o supersónico SpaceLiner será capaz de atingir 24 vezes a velocidade do som e transportar passageiros entre Londres e Sydney em 90 minutos. Chegará em 2050.

Embora até conclusão do aparelho supersónico os responsáveis pelo projeto ainda tenham um longo caminho a percorrer, Martin Sippel, o coordenador do SpaceLiner no Centro Aeroespacial Alemão, acredita que o projeto pode atrair investimento privado dentro de uma década.

O projeto atual inclui uma base de lançamento para o foguete e um avião orbital separado com capacidade para transportar até 50 passageiros à volta do mundo sem nunca se elevar para o espaço.

Uma viagem entre a Europa e os Estados Unidos teria uma duração de pouco mais de 60 minutos, proporcionando aos passageiros dispostos a pagar preços de viagens espaciais - centenas de milhares de dólares por bilhete - ultra rapidez.

Se "decolar, literalmente, não há razão para que uma esquadra de SpaceLiners não possa fazer até 15 voos por dia", acredita Sippel.

O SpaceLiner demoraria oito minutos para subir a uma altitude de 50 milhas, onde atingiria a atmosfera superior da Terra antes de deslizar de volta à Terra a uma velocidade supersónica.