quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Astronauta da NASA vê OVNI perto da EEI

OVNI, NASA, espaço, Rússia

O astronauta da NASA Chris Cassidy encontrou perto da Estação Espacial Internacional um objeto voador não identificado.

O vídeo, mostrando um OVNI que passa junto à EEI, foi postado em um dos canais da NASA no serviço de vídeo YouTube.

Cassidy viu esse objeto não identificado voando perto do navio de carga Progress acoplado à EEI, na véspera de manhã. Mais tarde se descobriu que este OVNI era simplesmente a cobertura de uma das antenas do módulo russo Zvezda.

Pais dizem que bebé pega fogo sozinho na Índia


Um menino de dois anos com queimaduras pelo corpo levantou um mistério na Índia. Os pais do bebé o levaram ao hospital após o pequeno, supostamente, ter pegado fogo sozinho em quatro ocasiões diferentes.

Os pais contaram que o corpo do filho aquece sem a ação de qualquer fonte de calor e que o menino já entrou em combustão por quatro vezes.

A criança foi internada num hospital na Índia com queimaduras e outros ferimentos espalhados pelo corpo todo.

A origem das marcas ainda não foi identificada pelos médicos, que não confirmaram a versão dos pais.

fonte: R7

Desvendado mistério com 30 anos sobre galáxias


Galáxia 3C353, observada na banda rádio. Os jatos, com uma extensão total superior a 391 mil anos-luz, são emitidos por uma galáxia elíptica, que aparece apenas como o “ponto” brilhante no centro da imagem.Fotografia © NRAO/AUI

Uma equipa internacional de astrónomos, liderada por investigadores do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), conseguiu desvendar o mistério, com 30 anos, sobre os núcleos ativos de galáxias, informou hoje a instituição.

Em comunicado, o CAUP assinala que a equipa "descobriu que o meio interestelar de algumas galáxias elípticas [que têm a forma de uma esfera ou elipse] é tão poroso que até cerca de 90 por cento da radiação ionizante consegue escapar à absorção pelo meio interestelar" (material que preenche o espaço entre as estrelas, sobretudo gás e poeira).

"Como consequência, o próprio meio interestelar torna-se também incapaz de emitir energia suficiente sob a forma de luz visível, resultando em luminosidades muito baixas nas riscas de emissão do gás ionizado, quando comparado com raios-X ou rádio", adianta a nota.

Citado no comunicado, o investigador do CAUP Polychronis Papaderos realça que os resultados das novas observações, de maior resolução, "fornecem a solução de um enigma com 30 anos e um novo modelo conceptual, com o qual a família dos núcleos ativos de galáxias se torna muito mais simples".

Os núcleos ativos de uma galáxia são uma região relativamente pequena no centro de uma galáxia, que "apresenta uma intensa emissão de radiação eletromagnética".

A radiação ionizante é radiação produzida pelas estrelas "com energia suficiente para promover a ejeção de eletrões de átomos e moléculas". A radiação eletromagnética é um de vários tipos de radiação ionizante e corresponde às bandas de raios-X e raios gama.

O Centro de Astrofísica da Universidade do Porto explica que a emissão de radiação eletromagnética dos núcleos ativos de galáxias pode estar concentrada numa zona limitada do espetro eletromagnético (geralmente rádio ou raios-x) ou cobri-lo na quase totalidade.

De acordo com o CAUP, a maioria dos núcleos ativos das galáxias "apresenta uma emissão muito elevada nas bandas do rádio ou dos raios-X, mas quase indetetável no visível".

Por isso, até agora, os astrónomos ignoravam se este tipo de objetos "correspondiam a casos de elevada atividade (evidenciada pela emissão intensa em raios-X) ou de baixa atividade (tal como sugerido pela fraca emissão no visível)".


Estranha criatura de 4 metros é encontrada na Espanha

Estranha criatura de 4 metros é encontrada na Espanha

Monstro marinho e dragão são sugestões para o que possa ser o cadáver.

Um cadáver em decomposição de uma criatura bizarra apareceu na Espanha e está gerando grande repercussão acerca do que se trata. Pessoas questionam se a criatura é um monstro marinho ou um dragão, mas nada se sabe até o momento.

O ser com cifres foi encontrado na aldeia andaluza de Villariocos. A espécie tem aproximadamente 4 metros de comprimento. A Defesa Civil foi chamada logo que o ser foi encontrado, mas, depois de examiná-lo, nada foi constatado acerca de sua origem.

Biólogos foram acionados para ajudarem a desvendar o mistério, mas, como a criatura foi enterrada devido ao mal cheiro, eles trabalham apenas com imagens fotografadas.

fonte: techmestre

Colares em ferro foram forjados a partir de meteoritos




Os mais antigos objetos de ferro já descobertos, contas de colares descobertos num cemitério egípcio com 5.000 anos, foram forjados a partir de meteoritos, indica um estudo publicado na revista Journal of Archaeological Science.

Uma análise profunda das contas, descobertas em 1911 por arqueólogos britânicos no Baixo Egito, na localidade de El-Gerzeh, mostrou que são compostas de ferro meteorítico e não de um mineral terrestre, disseram os investigadores.

As nove pequenas contas foram descobertas em sepulturas de há 3.200 anos antes da nossa era e faziam parte de colares com outros metais preciosos, como o ouro, ou pedras, como o lápis-lazúli ou a ágata, encontrando-se atualmente no Museu Petrie do University College de Londres (UCL), segundo a agência France Presse.

Os cientistas analisaram as contas através do bombardeamento de neutrões, para lerem a "assinatura" atómica de cada um dos elementos que compõem a liga de metal, tendo descoberto um elevado teor de níquel, fósforo, cobalto e germânio, que apenas existe em quantidades ínfimas no ferro terrestre.

Concluíram assim que o metal que serviu para fazer as contas nasceu no espaço, antes de chegar à terra através de um meteorito.


"Cabeça de extraterrestre" encontrada no condado de Medimurje


© www.24sata.hr

No condado de Medimurje, na Croácia, foi encontrado um objeto incomum, parecido com a cabeça de um alienígena, declarou o chefe do município de Donja Dubrava, Ivan Stefic, numa entrevista ao canal 24 Sata.

Segundo o político, a "cabeça" foi encontrada durante as obras num cemitério. Esse estranho objeto foi descoberto durante as escavações, realizadas no território de um complexo de sepulturas. Além disso, Stefic observou que o achado é bastante mole, como borracha, possui buracos semelhantes a olhos, e cheira bem. O chefe de Donja Dubrava comparou o cheiro da "cabeça" com o de um aftershave.

Além da "cabeça", foi encontrado um outro objeto similar, mas de menor tamanho. Os arqueólogos sugeriram que se o primeiro objeto pudesse ser chamado de cabeça, o segundo seria o coração dessa criatura desconhecida.

Os céticos já colocaram em dúvida a versão extraterrestre da descoberta. Segundo eles, se trata provavelmente de uma velha bola de vôlei, que acabou por se deformar.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Foi atropelada pelo comboio e sobreviveu


A rapariga inglesa atravessou a linha por causa da mala

Por Francisca Cabedo

Kirsty Owen, de 22 anos, ficou quase cortada ao meio depois de ter sido apanhada pelos degraus de um comboio de passageiros que ia a alta velocidade numa estação vazia à noite. 

A cabeleireira era a única pessoa na estação naquela altura, mas os gritos de dor depois do acidente conseguiram alertar as pessoas que viviam perto da pequena estação, em Llanfairpwll, perto de Bangor, Inglaterra.

Os médicos da unidade especial de trauma do hospital universitário de North Staffordshire, em Stoke-on-Trent, para onde Kirsty foi levada, afirmaram que nunca viram ninguém sobreviver a uma lesão tão grande.

Kirsty precisou de 3 litros de sangue quando chegou ao hospital e foi sujeita a 10 operações. Os especialistas disseram-lhe que provavelmente não voltaria a andar. 

Mas cinco semanas depois do horrível acidente, Kirsty começou a dar os primeiros passos e decidiu falar sobre o que aconteceu para avisar outras pessoas a não cometerem o mesmo erro que ela cometeu, ao atravessar a linha do comboio.


“Foi um momento de loucura. Ainda não consigo acreditar que estou viva - é um milagre. Só me lembro da agonia em que estava”, disse a cabeleireira ao jornal ‘Daily Mail’. “Ainda estou em choque. Continuo com medo do que poderia ter acontecido”, acrescenta. 

Kirsty, natural de Llangefni, Anglesey, tinha passado a noite a celebrar com os amigos o novo emprego que tinha conseguido, e tinha ingerido algumas bebidas alcoólicas antes de o pai de um amigo a ter deixado na estação para apanhar o comboio para casa. 

Kirsty confessa que o motivo que a levou a ir para a linha foi a sua mala, que lhe custara 23 euros: “Foi uma coisa estúpida. Não acredito que fiz algo tão absurdo. Quase fui cortada ao meio por causa de uma bolsa. Sempre que olho para a minha cicatriz percebo que tive uma grande sorte em ter sobrevivido”

A cabeleireira ainda tem pesadelos sobre a noite do acidente. “A última coisa que eu vejo à noite, antes de adormecer, é aquele comboio vir contra mim”.


Para o pai de Kirsty, Paul Owen, de 46 anos, o facto de a filha ter sobrevivido foi um milagre.

A recuperação será longa mas Paul Owen afirma que a filha está a lutar bastante para ficar melhor. “Estou muito orgulhoso dela. Ela tem um longo caminho a percorrer mas o facto de já estar a andar pelo próprio pé é óptimo”. 

Em declarações ao ‘Daily Mail’, um porta voz da polícia britânica alertou para os perigos de atravessar uma linha ferroviária. “Os comboios podem aproximar-se silenciosamente e, quando os ouvimos, pode ser tarde demais para sair do caminho”.

Segundo o polícia, pode ser necessário um comprimento igual a 20 campos de futebol para um comboio conseguir parar. 

fonte: Sábado

Expedição na Gorongosa identifica 1.200 espécies


Pelo menos 1.200 espécies, mais de 20 delas novas para a ciência, foram identificadas no primeiro grande levantamento dos animais e plantas existentes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, disse à Lusa o cientista que liderou o projecto.

O cientista Piotr Naskrecki contou à Lusa, por telefone, que os números ainda são provisórios, porque o trabalho de laboratório ainda não está concluído, mas para já os resultados são muito satisfatórios.

"Não podíamos estar mais felizes com o que encontrámos", disse o investigador, sublinhando que entre 900 e mil das espécies até agora identificadas nunca tinham sido registadas no parque, muitas são novas para Moçambique e algumas nunca tinham sido vistas por um cientista, pelo que nem sequer têm nome.

Ao longo de três semanas, 15 biólogos de diversas nacionalidades fizeram o primeiro grande levantamento dos animais e plantas existentes na Gorongosa, centrando-se numa zona conhecida como Planalto de Cheringoma, a pouco explorada borda oriental do Grande Vale do Rift Africano, do qual a Gorongosa é a ponta mais ao sul.

Segundo explicara o investigador antes da expedição, a comunidade científica tem uma ideia sobre o que existe na Gorongosa em termos de mamíferos de grande porte, das maiores aves e plantas, mas nunca estudara os mais pequenos habitantes do parque natural, como as cobras, rãs, insectos e plantas vasculares.

No levantamento, os investigadores identificaram pelo menos 1.200 espécies, número que deverá ser muito superior porque ainda falta processar os dados referentes a alguns grupos, como formigas, gafanhotos ou escaravelhos, por exemplo.

"O que os resultados nos mostram é que o ecossistema daquela zona do parque é muito saudável e vibrante. Embora o parque tenha perdido muitos dos seus animais de grande porte durante a guerra, muitos elementos da sua biodiversidade, os ecossistemas como um todo e estes componentes pequenos estão quase intactos e em muito bom estado", disse Naskrecki, investigador do Museu de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard, nos EUA.

Cerca de 35 espécies de pequenos mamíferos (com menos de um quilo), como roedores ou morcegos; pelo menos 182 espécies de aves, quatro das quais novas para a ciência; e 17 espécies de orquídeas, algo que não é comum encontrar na savana leste-africana, são alguns dos resultados preliminares do levantamento destacados pelo cientista.

Naskrecki sublinha ainda que a expedição identificou pelo menos 80 espécies de répteis e anfíbios (47 répteis e 33 anfíbios), o que "quadruplica o número anteriormente conhecido no parque".

Pelo menos duas das espécies de sapos são novas para a ciência, "incluindo uma espécie muito interessante, que não salta, só corre, e consegue subir penhascos na vertical".

Especialista em insectos, Naskrecki esteve a estudar os gafanhotos e louva-a-deus do parque e já identificou mais de 150 espécies diferentes, algumas das quais novas para a ciência.

Estas novas espécies serão descritas em revistas científicas especializadas e cada investigador terá de criar nomes científicos para aquelas que descobriu.

Recordando que todas as espécies têm um nome binomial em latim, que inclui o nome do género e o da espécie, Naskrecki disse que entre as espécies a que vai dar nome a maioria já tem género definido, faltando apenas um nome de espécie.

"Mas uma das espécies que descobri pertence a um género completamente novo. É um gafanhoto que não tem nenhum parente já conhecido, por isso vou ter de criar o género e a espécie", contou o investigador, que ainda não escolheu o nome, mas já sabe que este irá homenagear a Gorongosa.

Até Dezembro, a equipa vai publicar um relatório final da expedição, no qual descreverá o que foi feito e as descobertas científicas.

Financiada pela Fundação Carr, que gere o Parque Nacional da Gorongosa, com um contributo da Universidade de Harvard, a expedição foi apenas a primeira de uma série de levantamentos do género.

O próximo está previsto para o final do ano na serra da Gorongosa e os cientistas deverão estudar a biodiversidade em torno dos rios que começam na montanha e acabam no parque, já que dali provém quase toda a água que chega ao parque nacional.

fonte: Sol

Tubarões: a ameaça branca


Em 1975 Tubarão, a obra-prima de Steven Spielberg, deixou banhistas de todo o mundo em sobressalto. De um dia para o outro, o animal marinho entrou no imaginário de crianças e adultos como uma das mais temidas criaturas do mundo. O grande peixe aparecia ali retratado como uma máquina de matar – ou mesmo o próprio demónio com mandíbulas.

Das mais de três centenas de espécies de tubarão diferentes, cujos tamanhos variam entre menos de 20 centímetros e 12 metros, muito poucas representam perigo para o homem. O tubarão branco, o tubarão-tigre e o tubarão-touro, no entanto, contam-se entre aqueles com os quais um encontro no mar não é, de todo, desejável.

Mas são raras as mortes resultantes de ataques de tubarão não provocados (chama-se ‘ataques provocados’ àqueles que resultam da iniciativa humana, envolvendo por exemplo mergulhadores ou pescadores): em média, pouco mais de quatro por ano em todo o mundo (o número total de ataques ultrapassa os cem em cada ano).

Uma dessas mortes aconteceu este mês numa praia do Recife, no Brasil. E chocou todo o mundo. Bruna Giobbi, de 18 anos, morreu a 22 de Julho, horas depois de ter sido atacada por tubarão (calcula-se que um tigre) enquanto nadava na Praia da Boa Viagem. As imagens foram difundidas por vários meios de comunicação de diversos países. E o choque foi ainda maior devido às circunstâncias do trágico acidente.

Bruna estava a nadar com os seus primos. Na sequência de uma vaga de ondas, foram arrastados para longe de terra. Três deles conseguiram sair. Bruna e outro primo não. Quando os nadadores-salvadores se aproximavam dos jovens que pediam ajuda, uma mancha de sangue começou a alastrar pela água. Um tubarão tinha atacado Bruna a apenas 50 metros da praia e a pouco mais de dois de profundidade, amputando-lhe parte de uma perna. Depois de três ataques cardíacos, Bruna não sobreviveu aos ferimentos, acabando por morrer nessa noite.

Embora tenha apanhado todos de surpresa, este incidente não foi um caso isolado. Ao longo das duas últimas décadas registaram-se 24 ataques de tubarões nas águas de Recife. Calcula-se que a presença destes animais tão perto da costa nos últimos anos se deva à construção de Porto de Suape nos anos 80, cujo movimento de navios atrai os tubarões-tigre que, depois, são arrastados por uma corrente para a zona litoral da Praia da Boa Viagem. A discussão está instalada: sendo essa zona perigosa para os banhistas por que não está, então, interditada? Segundo o jornal brasileiro O Globo, o Ministério Público quer proibir os banhos nessas zonas de risco. Mas o Governo de Pernambuco tem uma opinião diferente, afirmando que a interdição só seria possível colocando um polícia junto de cada banhista. E por isso considera que as medidas até agora tomadas, como as placas que alertam para o perigo de ataque de tubarão colocadas nas praias, são suficientes. A família de Bruna não poderia estar menos de acordo, e salienta que não foi devidamente avisada do perigo.

Certo é que, no dia do acidente, o barco responsável por monitorizar os tubarões nas águas estava atracado. Há sete meses, aliás, que não cumpria a sua função. E só agora voltou a patrulhar as águas. Uma prima de Bruna é peremptória: “Acho que as entidades locais, prefeitura, governo, têm que se responsabilizar [...], alguém tem que tomar uma providência. Vai acontecer com outros também”.

Nas Ilhas Reunião, no Oceano Índico, um caso semelhante abalou o mundo no início de Julho. Uma adolescente de 15 anos morreu devido a um ataque de tubarão enquanto nadava a poucos metros da costa na companhia de outra jovem. De acordo com fonte oficiais, as duas nadavam numa área sem supervisão onde os banhos estão proibidos precisamente devido ao elevado número de tubarões. Mesmo assim, consideraram o ataque surpreendente, por um tubarão estar tão perto da praia.

Não foi o primeiro ataque de um tubarão naquelas ilhas: ao longo dos últimos três anos morreram cinco pessoas. Em Maio deste ano, um surfista morreu noutra zona costeira das Reunião, em circunstâncias idênticas. Como prevenção, foram colocadas redes de segurança no local e em breve também a baía onde a adolescente foi atacada terá esse tipo de protecção. Mas quantas águas não permanecerão abertas?

Tubarão à portuguesa

Por cá, os mares também não estão livres de tubarões. Exemplo disso é o enorme tubarão frade, de 3,5 metros, encontrado morto em Cascais esta semana. Ou os cações, que tantas vezes se encontram nas mesas dos portugueses. “Na costa portuguesa estão documentadas mais de 30 espécies de tubarões, muitas das quais com elevado interesse comercial e que são muitas vezes alvo de captura e posterior venda em mercado”, explica ao SOL a bióloga e historiadora Cristina Brito, investigadora integrada do CHAM (Centro de História de Além Mar) da Universidade Nova de Lisboa e coordenadora de projectos na Escola de Mar, dando como exemplo os tubarões-lixa, ratões, tintureiras e cações. “Algumas espécies são alvo de capturas acessórias de outras pescarias, não tendo valor comercial e sendo posteriormente descartadas de volta ao mar já mortas, o que causa um problema de conservação das espécies”. A bióloga salienta ainda que muitas destas espécies de tubarões circulam longe da costa ou em profundidade e que, por isso, raramente ‘se encontram’ com pessoas. No entanto, aparecem esporadicamente “determinadas espécies de tubarões de grandes dimensões, como os grandes tubarões filtradores, que se alimentam de pequenos animais que estão na coluna de água, por filtração”, de que é exemplo o tubarão-frade. “Estes não são alvo de capturas, mas aparecem muitas vezes em artes de pesca e acabam por ser trazidos para terra [...]. Pelo seu tamanho, impressionam bastante mas, sendo filtradores, não são obviamente predadores activos e, portanto, não colocam em risco de nenhuma forma a vida humana”.

Ainda de acordo com Cristina Brito, mesmo os tubarões presentes na nossa costa que se alimentam de peixes ou cefalópodes “não causam perigo à vida humana, mesmo quando se aproximam das praias ou são vistos à superfície, como acontece frequentemente”.

A ameaça humana

Devido ao seu grande porte, e às suas potentes mandíbulas, os tubarões provocam em muitos um enorme terror (existe até um medo patológico de tubarões, a selachofobia, em que as pessoas chegam a ter ataques de pânico só por verem um fotografia de um tubarão, não conseguem entrar no mar e têm até, por vezes, medo de nadar em piscinas). Sobre outros, exercem um fascínio proporcional. São muitos os que se deslocam à África do Sul para, no famoso mergulho em jaula, nadarem junto aos tubarões brancos.

Apesar da fama, o tubarão é também vítima de outro predador: o homem. Várias espécies, como o tubarão-martelo e o tubarão branco, encontram-se ameaçadas devido à pesca e à degradação do seu habitat pelas alterações climáticas, poluição e destruição das barreiras de coral. Estima-se que, anualmente, 100 milhões de tubarões sejam mortos pela pesca comercial e recreativa (não só a sua carne é muito procurada como a barbatana de tubarão é usada na medicina chinesa e considerada uma iguaria gastronómica um pouco por toda a Ásia). Ao longo das últimas décadas tem-se tentado regular a pesca de tubarões para proteger as espécies mas, devido à forte oposição da China e Japão, pouco tem sido feito. Como disse Woody Allen: “A natureza é um enorme restaurante”. E nós somos os principais comensais.

fonte: Sol

Como é que as joaninhas se agarram às superfícies?


As patas das joaninhas têm pêlos adaptados para a adesão às superfícies STANISLAV N. GORB


Os pêlos são diferentes desde a base até à ponta STANISLAV N. GORB

Pêlos das patas têm resilina para que as joaninhas consigam aderir às superfícies. Estrutura pode inspirar o desenvolvimento de novos materiais.

A gravidade parece não afectar os insectos, que pousam nas paredes ou no tecto, no tronco de uma árvore ou nas flores. Como fazem isso? O segredo está na extremidade das patas que contactam com as superfícies. No caso das joaninhas, uma equipa de cientistas descobriu a proteína resilina também na ponta das patas deste icónico insecto, segundo um estudo publicado na revista Nature Communications.

A natureza é uma das fontes de inspiração para novos materiais, como as estruturas que ajudam os insectos a andar de cabeça para baixo. A equipa de Jan Michels, um cientista do Instituto de Zoologia da Universidade de Kiel, na Alemanha, foi estudar as patas das joaninhas (da espécie Coccinella septempunctata) para compreender como é que estes insectos se seguravam nas superfícies. Para isso, os investigadores utilizaram técnicas avançadas de microscopia na observação destas pequenas estruturas.

A equipa descobriu que os pêlos das patas deste insecto estão completamente adaptados para se agarrar a qualquer superfície. “Cada pata está equipada com pêlos adesivos, que permitem ao insecto agarrar-se às superfícies das maneiras mais impressionantes”, diz Jan Michels, em comunicado. “Cada pêlo contém diferentes tipos de material desde a base até à ponta, e estes materiais têm composições e propriedades diferentes. Enquanto as bases dos pêlos são duras e rígidas, o material nas pontas é bastante suave e flexível.”

Na ponta dos pêlos os cientistas encontraram a proteína resilina que dá suavidade e flexibilidade a estas estruturas. Isto permite aos insectos adaptarem-se às mais pequenas irregularidades das superfícies, o que resulta numa adesão mais eficaz.

Apesar desta extraordinária estrutura poder ser uma base para se encontrar novos materiais adesivos, os cientistas não conhecem para já nenhum material que alcance a complexidade dos pêlos das patas das joaninhas. “A natureza está um passo de joaninha à nossa frente”, brinca Jan Michels. O investigador deposita agora as suas esperanças na capacidade dos cientistas de materiais conseguirem reinventar no laboratório aquilo que a natureza já inventou durante milhares de milhões de anos: “Agora é a vez deles.”

fonte: Público

NASA desiste de reparar telescópio Kepler


Telescópio encontrou pelo menos 135 exoplanetas NASA

Missão para descobrir planetas como a Terra noutros sistemas solares chega ao fim.

A NASA anunciou esta quinta-feira que desistiu de reparar o telescópio espacial Kepler, dedicado à procura de planetas com condições parecidas às da Terra noutros sistemas solares. O telescópio poderá, no entanto, ser utilizado noutras missões.

Duas das quatro peças que permitem ao telescópio apontar para uma direcção precisa deixaram de funcionar – a primeira em Julho de 2012 e a segunda em Maio passado.

Todas as tentativas de reparação foram em vão, disseram responsáveis da agência espacial norte-americana, numa conferência de imprensa. O Kepler precisa de pelo menos três destas peças – que são uma espécie de giroscópio – para poder executar a sua missão principal.

O telescópio foi lançado em 2009 para observar, durante pelo menos quatro anos, mais de 100.000 estrelas como o nosso Sol. Os dados dos dois primeiros anos da missão permitiram confirmar a existência de 135 exoplanetas – planetas que estão fora do nosso sistema solar – e identificar mais 3500 candidatos.

O objectivo da NASA era encontrar planetas que estão a uma distância do seu respectivo sol compatível com a existência de água em estado líquido. “O Kepler fez descobertas extraordinárias, incluindo vários exoplanetas maiores do que a Terra situados na zona habitável”, afirma John Grunsfeld, director-geral adjunto da NASA responsável pelas missões científicas. “As descobertas mais interessantes virão nos próximos anos, com a análise de todos os dados”, disse William Borucki, cientista principal da missão.

O telescópio poderá ainda ser útil para outros programas científicos, incluindo potencialmente a investigação sobre asteróides e mesmo sobre certos exoplanetas.

fonte: Público

Os chimpanzés (e os orangotangos) também sabem nadar


O chimpanzé Cooper costuma tomar banho na piscina do casal norte-americano com quem vive desde os dois anos e meio DR

Primeiro relato documentado de natação em dois grandes símios, mantidos em cativeiro, foi publicado num artigo científico, acompanhado de fotografias e vídeos. Cada vez mais, entre eles e nós, há menos diferenças.

Já vimos os chimpanzés a fazer tantas coisas que nós próprios fazemos e que, até há algumas décadas, eram consideradas únicas da espécie humana: a utilizar ferramentas, como pedras que funcionam como martelos para partir nozes, paus para apanhar térmitas e folhas para beber água; a usar plantas como medicamentos; a fazer e a desfazer alianças políticas; a ajudarem-se uns aos outros; e até a matarem-se. O que nunca tinha sido documentado - em imagens - é que os chimpanzés, a espécie mais próxima de nós evolutivamente, também sabem nadar, como revelam agora os vídeos e as fotografias do chimpanzé Cooper. E ainda do orangotango Suryia.


Se os chimpanzés fazem tantas coisas como nós, não se sabia já que nadar era uma delas? "Muitos primatas sabem nadar instintivamente. Mas os chimpanzés, os gorilas, os orangotangos, os bonobos, os gibões e o ser humano não sabem nadar de forma instintiva. O ser humano é a única espécie deste grupo que é capaz de aprender a nadar", responde ao PÚBLICO Renato Bender, autor, juntamente com a sua mulher, Nicole Bender, do artigo com esta revelação, na revista American Journal of Physical Antropology.

"Existem alguns relatos na Internet e na imprensa popular de orangotangos ou gorilas nadando, mas estes relatos são imprecisos e não compatíveis com o conceito de "natação" que normalmente se usa. Este artigo é com certeza o primeiro caso documentado de natação em chimpanzés e orangotangos", acrescenta Renato Bender, cientista brasileiro a fazer a tese de doutoramento sobre evolução humana na Universidade de Witwatersrand, na África do Sul.

O medo que os grandes símios (onde se incluem chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos) sentem da água é geralmente aproveitado pelos jardins zoológicos, mantendo-os cercados com fossos cheios de água. Quando os grandes símios se aventuram até águas profundas, onde perdem o pé, geralmente afogam-se. "Há quem argumente que isto indica uma diferença definitiva entre humanos e grandes símios: as pessoas gostam da água e são capazes de aprender a nadar, enquanto os grandes símios preferem manter-se longe da água, em terra firme", sublinha um comunicado da Universidade de Witwatersrand.

Renato e Nicole Bender, da Universidade de Berna, na Suíça, revelam que esta distinção entre nós e eles não é absoluta. Souberam dos nossos dois primos nadadores por um colega que lhes enviou um link na Internet para um vídeo sobre Suryia, que vive no Instituto para as Espécies Raras e em Grande Perigo, um jardim zoológico privado em Myrtle Beach, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Depois, pelos donos de Suryia, souberam da existência de Cooper, na posse de Jill e Brad James, um casal de Malden, no Missouri, nos EUA.

Primeiro os investigadores foram observar Cooper, nascido em 2003 e que está com o casal desde os dois anos e meio. "Aos quatro anos, em brincadeiras com os donos, Cooper começou a submergir a cabeça, primeiro numa banheira e depois na parte mais baixa de uma piscina. Sem saberem que os grandes símios podem afogar-se, os donos deixavam Cooper brincar na parte pouco funda das piscina, onde continuava regularmente a submergir", relatam os cientistas no artigo.

Uma vida nas árvores

Durante as observações, os cientistas colocaram duas cordas de uma ponta à outra da piscina, incluindo a parte funda. "Coopercomeçou logo a explorar as cordas e, minutos após o primeiro contacto, começou a manifestar uma variedade de novas actividades aquáticas", lê-se ainda no artigo. Não tardou a mergulhar a dois metros de profundidade para ir buscar objectos no fundo da piscina e depois a nadar à superfície, percorrendo dois a três metros.

Quanto a Suryia, que cedo foi levado para actividades na piscina e até lhe punham um colete salva-vidas, já nadava debaixo de água antes das observações. Mas agora foi visto a apanhar objectos no fundo das piscina, a abrir os olhos debaixo de água e, mais recentemente, a nadar com a cabeça fora da água - e já é capaz de fazer 12 metros.

Ambos os animais nadam de bruços, movendo as mãos alternadamente para a frente e para trás. A sua braçada pode ser descrita com uma variação do modo de nadar "à cão", que é usado instintivamente por muitos mamíferos - "mas com mais componentes laterais no movimento", diz Renato Bender. E, enquanto Cooper movimenta as duas pernas ao mesmo tempo,Suryia fá-lo de forma alternada. "Eles nadam de forma completamente diferente da maioria dos mamíferos terrestres."

Qual é então a importância desta descoberta? "Pensava-se que a capacidade de aprender a nadar era uma diferença absoluta entre o ser humano e os nossos parentes próximos. Agora sabemos que esta diferença não é absoluta", frisa o investigador. "Além disso, sabemos agora definitivamente que o medo de entrar na água que normalmente se detecta em grandes símios não é instintivo, como se pensava."

A equipa apresenta uma explicação evolutiva para os hominídeos terem perdido a capacidade instintiva de nadar: provavelmente, essa perda está ligada a uma vida adaptada às árvores pelo último antepassado comum dos grandes símios, que andaria assim pouco no chão.

O que a equipa não consegue ainda explicar é a razão por que os seres humanos gostam mais de ir para a água do que as espécies suas primas: "Esperamos que nosso artigo inspire outros pesquisadores a colectarem dados sobre o uso de água nos grandes símios e nos seres humanos, um assunto quase totalmente negligenciado na Paleoantropologia."

fonte: Público

CIA confirma participação no golpe de Estado iraniano de 1953


Documentos tornados públicos ao fim de 60 anos descrevem a acção como um "acto de política externa dos EUA" e fazem referências à participação britânica.

Documentos da CIA que deixaram de ser secretos e foram agora publicados confirmam oficialmente aquilo que já era tido como certo: a agência americana engendrou, juntamente com os britânicos, o golpe de Estado que em 1953 depôs o então primeiro-ministro iraniano, Mohammad Mossadegh.

Mossadegh, eleito democraticamente em 1951, tornara-se popular no Irão por ter nacionalizado a exploração petrolífera, que tinha estado em mãos britânicas durante quatro décadas, através da Anglo-Iranian Oil Company, numa acção que enfureceu o então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill. O objectivo do golpe era substituir Mossadegh e o restante executivo por um Governo mais favorável aos interesses do Ocidente.

Sessenta anos depois do golpe, os documentos foram publicados pelo Arquivo de Segurança Nacional da Universidade de George Washington. “O golpe militar que derrubou Mossadeh e o seu governo de Frente Nacional foi levado a cabo sob coordenação da CIA como um acto de política externa dos EUA, concebido e aprovado ao mais alto nível no Governo”, lê-se num dos documentos, escrito em meados da década de 1970 e que já fora antes divulgado, embora com várias partes omitidas. O golpe de Estado reinstalou no poder o Xá Mohammad Reza Pahlavi durante os 26 anos seguintes, até à revolução islâmica de 1979.

Um outro documento agora tornado público, escrito pouco depois do golpe, explica que o objectivo era usar “métodos legais, ou quase legais, para levar à queda do Governo de Mossadegh”, substituindo-o por um “Governo pró-Ocidente”. Este documento descreve várias fases de um plano que pretendia desgastar o primeiro-ministro e criar uma imagem desfavorável do governante junto da população, nomeadamente “desencantando a população iraniana em relação ao mito do patriotismo de Mossadegh, expondo a sua colaboração com os comunistas e a sua manipulação da autoridade constitucional para servir as suas próprias ambições de poder”.

Os documentos explicitam também a participação do Reino Unido. Naquele país, nota o jornal britânico The Guardian, os documentos são secretos e o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse ao jornal que não podia confirmar nem desmentir o envolvimento inglês. O Guardian lembra, porém, que há quatro anos o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Jack Straw, então já fora do cargo, se tinha referido publicamente a “interferências” britânicas no Irão durante o século XX.

fonte: Público

Idoso operado após meter garfo no pénis


Garfo de dez centímetros esteve no interior do corpo do idoso durante doze horas

É um caso de tal forma raro que mereceu destaque num artigo científico: um idoso australiano decidiu inserir um garfo no pénis e teve de ser alvo de uma cirurgia para retirar o talher.

De acordo com o ‘International Journal of Surgery Case Reports', que divulgou o caso na sua edição de 5 de agosto, o idoso terá "inserido o garfo na uretra" para alcançar "prazer sexual".

A referida publicação refere que são muito raros os procedimentos cirúrgicos para retirar objetos estranhos na uretra. Na Austrália, registaram-se apenas 20 casos de homens nos últimos nove anos.

O idoso foi operado no hospital de Camberra, depois de entrar de urgência com dores no pénis.

Segundo o ‘International Journal of Surgery Case Reports', o garfo foi inserido doze horas antes do início da operação. Tinha dez centímetros de comprimento.

Na cirurgia, com anestesia geral, não foi necessário realizar excisão. 

O caso acabou bem: o paciente ficou sem lesões nos genitais e regressou a casa logo após o pós-operatório.


Descobertas 40 cobras pitão em quarto de hotel no Canadá


A polícia canadiana descobriu 40 cobras pitão em caixas de plástico num quarto de hotel em Brantford, na província de Ontário.

As cobras, cujo comprimento variava entre os 30 centímetros e 1,4 metros, foram descobertas, na noite de quinta-feira, no quarto onde estava hospedado um casal que tinha sido despejado de sua casa, segundo um comunicado da polícia local divulgado na sexta-feira.

Os répteis estavam em mau estado de saúde, tendo sido levados para a Sociedade Canadiana de Proteção dos Animais para serem analisados por um veterinário.

A polícia está a investigar o sucedido, já que as leis locais proíbem a posse de cobras pitão.

Esta descoberta surge 11 dias depois de duas crianças de seis e quatro anos terem sido mortas por uma cobra pitão na localidade de Campbellton, em New Brunswick.


Urso invade casa e adormece durante uma hora


Uma família em Naples Beach, no estado norte-americano da Flórida, foi surpreendida quando encontrou um urso a dormir no anexo da casa. A família filmou o acontecimento insólito. Veja o vídeo.

O urso entrou na casa da família MacDonough através de um buraco na cerca do jardim e instalou-se dentro da casa, onde se aninhou e adormeceu. Uma criança de 7 anos, que se encontrava em casa acompanhado pela ama, descobriu o urso e mandou uma mensagem de texto a avisar a mãe, Alice MacDonough, que estava fora mas regressou imediatamente a casa.

Uma hora depois, o urso levantou-se e deixou a casa, sem provocar nenhum outro dano. No curto espaço de tempo em que esteve a dormir, a família que vivia na casa conseguiu filmar o animal, que a família batizou como "Urso Adormecido".

O estranho comportamento do animal foi considerado, por especialistas, como "sem precedentes". O urso, apesar de que não ter atacado ninguém, vai ser abatido, contra a vontade de Alice MacDonough, que defende o direito do animal à vida.

Apesar dos ursos não se aproximarem, normalmente, de áreas residenciais, este não é o primeiro caso deste género registado nos EUA.


Elite do exército britânico pode estar envolvida na morte da princesa Diana

Elite do exército britânico pode estar envolvida na morte da princesa Diana

No dia 31 de agosto, faz 16 anos que a princesa Diana morreu

A polícia britânica está a examinar novas informações sobre as circunstâncias da morte da princesa Diana, em 1997. Os dados indicam que Diana e o seu amante poderão ter sido assassinados por uma elite do exército britânico.

Apesar de vários cenários de assassinío terem sido examinados até 2006, altura em que a investigação foi encerrada, uma nova informação colocou outra vez em cima da mesa a hipótese de a princesa de Gales ter sido vítima de homicídio.

Segundo o "Daily Telegraph", a informação foi revelada durante o julgamento do conhecido atirador da elite do exército britânico, o Serviço Aéreo Especial (SAS), Danny Nightingale, condenado a dois anos de prisão pela posse ilegal de arma.

Os sogros de um outro ex-militar da SAS, conhecido apenas como "Soldado N" e também condenado pela posse ilegal de arma, contaram, numa carta de sete páginas enviada ao tribunal, que o genro admitia que a SAS estava "por de trás da morte da Princesa Diana".

O Comando Especial de Crime e Operações está a examinar a nova informação, mas as forças policiais britânicas asseguram que não houve uma reabertura da investigação.

A operação "Paget", nome dado à investigação que tem como base as teorias de conspiração em redor da morte da princesa Diana e de Dodi Al Fayed, foi encerrada em 2006, depois de não serem encontradas provas que justificassem homicídio.

O pai de Dodi Al Fayed, Mohammad Al Fayed, não comentou o aparecimento destes novos dados. O pai do amante da princesa Diana defendeu várias vezes que o filho e a princesa tinham sido vítimas de homicídio e não de um acidente.

A princesa Diana e Dodi Al-Fayer faleceram há quase 16 anos, a 31 de agosto de 1997, num acidente de automóvel num túnel debaixo da Ponte de Alma, em Paris. O guarda-costas do casal, Trevor Rees-Jones foi o único sobrevivente.

Em 2006, a investigação foi encerrada com a conclusão de que o acidente foi provocado pela "negligência grosseira" do condutor, que conduzia um Mercedes Benz S280 a alta velocidade, sob o efeito do álcool.

A Casa Real inglesa e o Ministério da Defesa Britânico não se pronunciaram sobre esta hipótese.


Rãs escolhem machos multifacetados para acasalar


As rãs tendem a escolher para parceiro os machos multifacetados. Ou seja; aqueles que, simultaneamente, fazem uma espécie de dança e cantam durante o jogo do acasalamento.

No mundo animal, a escolha de um companheiro pode ser tão difícil quanto para os seres humanos. O instinto feminino tende a optar por um parceiro pelo seu status, inteligência, beleza, etc. Ora, nos animais as exigências das fêmeas parecem não ser assim tão diferentes...

De acordo com o site do ABC, um estudo cientifico descobriu que as rãs fêmeas preferem os machos com sinais que refletem as suas capacidades multifacetadas.Esse é o caso da Hyla Arborea, um tipo de rã que escolhe os parceiros pelo seu canto na época do acasalamento. Mas não se trata de um som qualquer. Os machos interpretam a sua "serenata de amor" composta por uma sucessão de ritmos com uma duração média de entre 20 a 40 minutos, o que encanta as "meninas".

Se o macho fizer o seu ritual de acasalamento acompanhado por uma "dança sensual" terá mais probabilidades de conquistar, uma vez que se releva multifacetados e elas gostam.

Os resultados desta pesquisa da Universidade de Minnesota (EUA) foram publicados na revista de pesquisa Comportamento Animal. A equipa da investigadora Jessica Ward estudou as gravações de mais de um milhar de "serenatas de amor " da Hyla Arborea e descobriu que os machos tentam prolongar a duração do seu canto , mas apenas alguns conseguem atingir os seus objetivos: encantar a "dama"!


Curiosity grava eclipse entre as duas luas de Marte


A Nasa divulgou na quinta-feira um vídeo feito pela sonda Curiosity que mostra Fobos, a maior lua de Marte, a passar em frente a Deimos, a lua menor dos dois satélites naturais do planeta vermelho. Esta é a primeira vez que uma missão a Marte regista um eclipse entre as duas luas.

A Nasa explica que nas imagens é possível ver "com clareza" as grandes crateras existentes em Fobos. Para tal, foi usada uma teleobjetiva pela câmera Mastcam.

Estas imagens podem ajudar os cientistas a conhecer melhor as órbitas das duas luas de Marte. "O objetivo final é melhorar o conhecimento da órbita para que possamos medir melhor as forças de maré de Fobos na superfície sólida de Marte, ficando a conhecer melhor o interior do planeta", explicou Mark Lemmon, da Universidade Texas A&M e investigador da Mastcam.

Fobos tem menos de 1% do diâmetro da Lua da Terra. Contudo, como está muito mais perto do planeta, visto da superfície, ela parece ter cerca da metade do tamanho do nosso satélite natural.


Tumor de 23 quilos retirado do abdómen de uma mulher


Cirurgiões búlgaros removeram hoje um tumor com 23 quilos do abdómen de uma mulher, comparando o curioso caso a algo saído de um velho livro de Medicina.

A doente de 67 anos foi hospitalizada com complicações e febre elevada depois de uma gripe e médicos do hospital universitário de Ginecologia e Obstetrícia de Sofia descobriram que um tumor gigante estava a pressionar alguns órgãos vitais.

"Removemos um tumor de 23 quilos, que é o tamanho de uma criança de sete ou oito anos", disse o cirurgião Bozhidar Slavchev num comunicado do hospital.

"Nunca vi um caso tão grave de saúde negligenciada em toda a minha carreira", acrescentou.

A mulher disse aos médicos que sabia da existência do tumor há 20 anos, mas tinha medo de se submeter a cirurgia.

"Vimos casos curiosos semelhantes descritos em livros de Medicina do início do século passado, e é preocupante que atualmente ainda haja doentes que não tenham feito exames profiláticos em 20 anos", disse outro cirurgião, Stefan Konstantinov.

A mulher perdeu um terço do seu peso total, após a operação.


domingo, 18 de agosto de 2013

Boliviano poderá ser o homem mais velho do mundo


Os registos dizem que Carmelo Flores Laura tem 123 anos.

Carmelo Flores Laura é o homem de quem se fala na região montanhosa dos Andes, perto da fronteira com o Peru. O homem comemorou 123 anos o mês passado, e é considerado o homem mais velho mundo.

O seu registo de nascimento data de 16 de julho de 1890. O velho homem, não precisa de bengala para caminhar, nunca usou óculos e já perdeu todos os dentes.

“A razão da minha longevidade é caminhar muito, é isso que faço. Saio muito com os animais”, disse Carmelo à ‘Associated Press Journalists’. Mais: a sua alimentação baseia-se num só produto: “Não como macarrão ou arroz, apenas cevada. Costumava cultivar batas, feijão e oca (um tubérculo andino)”.

O homem vive numa cabana de palha numa montanha perto do Lago Titicaca, a 4.000 metros de altitude, onde dorme no chão.

Carmelo já foi casado, mas a sua mulher morreu há mais de uma década. Dessa relação nasceram três filhos, mas já só um dele está vivo, Cecílio, de 67 anos. O velho homem tem 40 netos, 19 bisnetos e a maioria dos seus familiares vive a poucas horas de viagem da sua casa.

A pessoa mais velha do mundo até ao momento, reconhecida pelo livro de recordes do Guinness, é a japonesa Misao Okawa de 115 anos de idade.
fonte: Correio da Manhã

sábado, 17 de agosto de 2013

UMA DAS MAIORES CONSTRUÇÕES DO MUNDO: O VEHICLE ASSEMBLY BUILDING (VAB) NO KENNEDY SPACE CENTER


O Vehicle Assembly Building (VAB) no Kennedy Space Center da NASA celebra seu quinquagésimo aniversário nesse mês. Depois de servir nas missões Apollo e no Programa do Ônibus Espacial, a gigantesca estrutura agora está passando por renovações para acomodar os futuros veículos de lançamento e para continuar como uma das grandes partes do esforço da América para explorar o espaço por mais 50 anos.

A construção começou com as primeiras barras de aço em 2 de Agosto de 1963. Essa construção foi parte do esforço massivo realizado pela NASA para enviar os astronautas para a Lua no Programa Apollo. No total, 4225 estacas foram fincadas em 164 pés de embasamento com uma fundação constituída de 30000 jardas cúbicas de concreto. A construção do VAB usou 98590 toneladas de aço. Quando foi completado em 1965, o VAB foi um dos maiores edifícios do mundo com um volume interno equivalente a 129428000 pés cúbicos. A estrutura cobre uma área de oito acres, tem 525 pés de altura e 518 pés de largura. Para acomodar, processar, movimentar e empilhar estágios de foguetes, 71 guindastes e gruas, incluindo dois guindastes de ponte de 250 toneladas foram instalados no seu interior. Nos lados leste e oeste estão quatro grandes portas, cada uma desenhada para abrir com 456 pés de altura permitindo assim a rolagem dos foguetes lunares Apollo/Saturno V montados no topo das torres umbilicais.

A foto acima foi feita no dia 9 de Novembro de 1970, e mostra uma visão do nível do solo do Launch Complex 39, no Kennedy Space Center com o veículo espacial da Apollo 14 (Spacecraft 110/Lunar Module 8/Saturn 509) deixando o Vehicle Assembly Building. O Saturn V empilhado e sua torre móvel de lançamento, no topo de um imenso transportador, foram rolados até o Pad A.

fonte: ciencTec

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Agência Espacial Europeia revela imagem do subsolo de Marte


Marte não é só aquilo que pode ser visto a olho nu. Utilizando a tecnologia de radar, a sonda Mars Express pode “ver” vários quilómetros abaixo da superfície do planeta vermelho.

Segundo a notícia da Agência Espacial Europeia, se bem que a maioria dos raios são reflectidos pela superfície do planeta, alguns conseguem penetrar o subsolo até se encontrarem com as superfícies que separam diferentes materiais, tais como as que separam as rochas, água e o gelo.

Analisando o eco – a sua intensidade e o tempo de retorno – a Mars Express consegue determinar a que profundidade estão as diferentes camadas.

A imagem de radar que foi divulgada esta semana mostra um corte de 5580 quilómetros de longitude através das terras altas do sul de Marte, e foi criada pouco depois de o instrumento MARSIS (Radar Avançado para a Investigação da Ionosfera e do Subsolo de Marte) ter entrado ao serviço em 2005.

O lado direito é dominado pela vasta Bacia de Hellas. Com 7 km de profundidade e 2300 km de largura, é uma das maiores bacias de impacto do nosso Sistema Solar.

O pico brilhante mesmo à esquerda do centro corresponde ao pólo sul de Marte. E é aqui que o radar demonstrou todo o seu potencial, pois detectou múltiplas camadas de gelo e pó.

Estas formações, conhecidas como os Depósitos Estratificados do Pólo Sul, estendem-se até uma profundidade de 4 quilómetros. Pensa-se que são o resultado de diferentes ciclos de alterações climáticas que afectaram Marte, provocando variações na sedimentação do pó e do gelo.

Graças ao radar, os cientistas estimaram que estes depósitos estratificados contêm água suficiente para cobrir todo o planeta.

fonte: PC Guia

Governo dos EUA admite oficialmente que existe a Area 51


Aquele que era um dos mitos mais bem guardados dos EUA e sobre o qual recaem inúmeras teorias da conspiração, a Area 51 no estado do Nevada, é assumida pela primeira vez, em documentos oficiais revelados ao público pelo Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington.

Estes documentos militares descrevem a forma como o Governo dos Estados Unidos da América decidiu construir esta base ultra-secreta e qual a sua verdadeira finalidade, testar o avião U-2 (na foto, em cima). São centenas de páginas que contam a história da Area 51 e de que forma é que o exército a tencionava usar para testes e para desenvolver planos de espionagem.

O que pode desiludir muitos dos adeptos das teorias da conspiração é o facto de nunca se mencionar a existência de programas extraterrestres nem de desenvolvimento de tecnologia alien. A Area 51 nasceu nos anos 50 com objectivos bastante humildes, quando o presidente Eisenhower decidiu em conjunto com o US Army criar um avião que voasse mais alto que todos os até então criados, com uma grande autonomia e que conseguisse fotografas alvos à distância.

area 51

Este avião viria a ser o U-2, um projecto feito entre a Força Aérea dos EUA e a Lockheed. Como o Governo não queria que ninguém soubesse que este avião seria de reconhecimento, começou à procura de uma localização remota e longe de tudo para fazer os testes de voo – foi assim que nasceu a Area 51.

Esta área remota no deserto do estado do Nevada, numa zona plana coberta de sal conhecida como Groom Lake foi identificada a 12 de Abril de 1955 pelo agente da CIA Richard Bissell, pelo coronel da USAF Osmund Ritland e por Kelly Johnson, responsável da Lockheed.

fonte: PC Guia

Mais de 100 mil inscritos para viagem a Marte... sem regresso

Se o seu sonho é mudar de planeta, este projeto é a sua cara.

Se o seu sonho é mudar de planeta, este projeto é a sua cara.

A startup holandesa Mars One, que está a organizar a viagem, espera ainda uma avalanche de candidaturas até 31 de agosto, quando terminam as inscrições.

A ideia partiu do alemão Bas Landsdorp, co-fundador e CEO da startup Mars One para fazer transportar pessoas para Marte, com o objetivo de colonizarem o planeta. E a verdade é que, segundo o empreendedor holandês disse a jornais americanos, mais de 100 mil pessoas parecem não achar a ideia absurda e estão dispostos a participar no rigoroso processo de seleção para participar nesta viagem sem regresso. Apesar de estar ainda longe do seu objetivo de 500 mil, Bas Landsdorp garante ter candidaturas de mais de 120 países.

As inscrições só terminam a 31 de agosto e Bas Landsdorp espera ter 24 astronautas até Julho de 2015. Eles serão organizados em grupos de quatro pessoas e terão depois de se submeter a sete anos de treino, físico e psicológico, que inclui passar três meses numa réplica de Marte.

O primeiro grupo deverá partir em 2022 e a cada dois anos, receberá novos companheiros. Os organizadores contam que os astronautas possam cultivar alimentos, extrair água do solo, que será depois reciclada, e a energia será gerada por painéis solares. Mas para as emergências, as tripulações levarão suprimentos na bagagem.

Para se candidatar tem de ter pelo menos 18 anos, enviar um vídeo a explicar as suas motivações, pagar uma inscrição, e estar preparado para nunca mais voltar a ver a família e os amigos. Os especialistas da Mars One vão selecionar os candidatos que lhes pareçam mais bem preparados. Esta fase de seleção será transmita pela televisão e internet em cada país participante e é o público que decide qual será o seu representante a dizer o adeus definitivo à Terra.

fonte: Expresso

Descoberta nova espécie de mamífero









O olinguito é o o primeiro carnívoro a ser descoberto em mais de três décadas na América.

A comunidade científica anunciou descoberta de um novo animal, o olinguito, que pertence à família dos guaxinis. Trata-se de uma nova espécie de mamífero, sendo o primeiro carnívoro a ser descoberto em 35 anos no continente americano.

O anúncio foi feito na revista "Zookey", num artigo escrito por cientistas do Instituto Smithsonian, em Washington, que explica que o animal pertence a um vasto grupo de animais, que inclui cães, gatos e ursos. 

Com 35 centímetros de comprimento e cerca de um quilo, o olinguito (Bassaricyon neblina) é um animal pequeno que vive à noite nas florestas do Equador e Colômbia, e apresenta um pelo acinzentado que se confunde com os troncos das árvores, o que terá dificultado a descoberta da espécie.

Segundo o zoologista Kristofer Helge, o olinguito facilmente se confunde com o olingo, embora o primeiro seja mais pequeno. Só ao abrir uma gaveta com peles e ossos de animais é que verificou que as peles eram mais vermelhas e os crânios tinham uma anatomia diferente.

A confirmação foi feita depois numa viagem de vários especialistas à América do Sul. "Quando fomos para a floresta encontramos o olinguito logo na primeira noite. Era como nós estavámos à espera", afirmou o coautor do artigo, Roland Kays, do Museu de Ciência Natural, da Carolina do Norte.

De acordo com a AP, o Jardim Zoológico em Washington, por exemplo, já tinha esta espécie em exposição mas estava mal classificada.

O olinguito é nativo do Equador e da Colômbia, mas também poderá ser encontrado nas florestas do Panamá, Costa Rica, Venezuela, Brasil, Peru e Guiana.

fonte: Expresso

Turista ficou sem braço em ataque de tubarão


Uma turista alemã foi atacada por um tubarão quando fazia mergulho no Havai e ficou sem o braço direito.

A turista de 20 anos foi atacada, na quinta-feira, na costa de Maui e gritou por ajuda, tendo sido transportada por dois amigos e uma pessoa de caiaque para a praia, onde já chegou inconsciente, e foi depois levada para o hospital.

De acordo com a CNN, este foi o quarto ataque de tubarão em Maui este ano.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cabine telefónica para falar com Deus


Iniciativa pretende combater os fundamentalismos no país.

Uma cabine telefónica foi colocada na capital do Uruguai, Montevideu, que impulsiona as pessoas a falarem com Deus.

A iniciativa faz parte de uma reunião das organizações de sociedades civis da América Latina e das Caraíbas e pede às pessoas para deixar uma mensagem grátis a Deus, que será recebida em menos de 24 horas.

Ainda com slogans como "Fala com Deus" ou "comunica diretamente com Ele. Sem intermediários", a cabine tem chamado à atenção dos cidadãos, curiosos com esta forma diferente de poder "falar" com a divindade.
fonte: Correio da Manhã

Cérebro mantém-se ativo depois de uma paragem cardíaca


O cérebro mantém-se ativo até trinta segundos depois do coração parar, o que pode justificar a denominada "experiência próxima da morte" de quem sobrevive a uma paragem cardíaca, segundo um estudo norte-americano divulgado na segunda-feira.

Cientistas da Universidade de Michigan desenvolveram uma investigação, com animais em laboratório, através da qual verificaram que o cérebro tem capacidade para produzir sinais próximos do estado de consciência mesmo depois de uma paragem do coração.

O estudo foi desenvolvido com nove ratos, que foram anestesiados e sujeitos a uma paragem cardíaca induzida. Nos trinta segundos seguintes à paragem do coração, os investigadores verificaram, através de eletrocefalogramas, que todos os animais registavam atividade cerebral.

"Ficámos surpreendidos com os elevados níveis de atividade", afirmou o investigador George Mashour, explicando que muitos dos sinais verificados sugerem que "o cérebro é capaz de produzir atividade elétrica bem organizada durante a primeira fase de morte clínica".

Foram registados resultados semelhantes em ratos que foram asfixiados.

Significa que "a redução de oxigénio, ou a combinação de falta de oxigénio e glucose, durante uma paragem cardíaca pode estimular a atividade cerebral que é característica de um processo de consciência", adiantou a investigadora, Jimo Borjigin.

A investigadora espera que este estudo sirva, no futuro, para futuras pesquisas em seres humanos, sobre experiências registadas na fase em que o cérebro está considerado morto, sem atividade.

Cerca de 20% das pessoas que sobrevivem a uma paragem cardíaca relatam terem sentido algo semelhante a visões, durante o período de tempo que os médicos classificam como morte clínica.

Os resultados desta investigação, considerados como a primeira prova científica das experiências próximas da morte relatadas por vários sobreviventes de paragens cardíacas, foram publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences.


Revelado desenho de transporte terrestre quase supersónico


O empresário Elon Musk, presidente executivo da empresa SpaceX, revelou na segunda-feira o desenho do Hyperloop, um meio de transporte terrestre capaz de circular a uma velocidade próxima à do som e que é alimentado por energia solar.

Este veículo revolucionário, semelhante a um comboio, mas que é ainda um modelo teórico, pode circular a 1.220 quilómetros por hora, enquanto a barreira do som está nos 1.234 quilómetros por hora.

Musk deu a conhecer a sua proposta através do blogue da Tesla Motors, fabricante de carros elétricos de que é fundador.

O empresário estima que a construção de dois Hyperloop - um de ida e outro de regresso - para a rota entre Los Angeles e São Francisco custaria 6.000 milhões de dólares (4.500 milhões de euros) e que os 550 quilómetros desse trajeto demorariam apenas 30 minutos a percorrer em tubos pressurizados com cápsulas.

Cada uma das 40 cápsulas que circularia dentro do tubo tem capacidade prevista para 28 passageiros.

O custo do Hyperloop constrasta com os 70 mil milhões de dólares (52.600 milhões de euros) estimados para uma linha de comboio de alta velocidade entre as principais cidades da Califórnia, um projeto cuja construção deverá iniciar-se este ano para estar operacional em 2029.

Segundo Elon Musk, uma viagem no Hyperloop custaria apenas 20 dólares (15 euros), um preço muito inferior ao de qualquer serviço de transporte público de longa distância nos Estados Unidos.

"O Hyperloop é a solução para o caso específico de duas cidades entre as quais há muito trânsito e que distam menos de 1.500 quilómetros", explicou o empresário, que considera que, para distâncias maiores, a viagem supersónica em avião seria "mais rápida e barata".

Os tubos do Hyperloop circulam num sistema elevado sobre pilares como se fosse uma montanha russa e o seu interior tem uma pressão muito baixa para permitir que as cápsulas ou vagões se movam suspensos no ar.

"A viagem seria muito suave", disse Musk, salientando que a energia que alimentaria este sistema seria proveniente de painéis solares instalados ao longo do percurso.

Elon Musk considera que o Hyperloop é um projeto viável com a tecnologia existente, apesar de não estar nos seus planos fabricar um protótipo a curto prazo dado o seu compromisso atual com a Tesla Motors e com a SpaceX.

O Hyperloop foi apresentado como um "conceito de transporte de código aberto" que está à disposição de quem quiser trabalhar o seu desenvolvimento.

Elon Musk, de 42 anos, nasceu em África do Sul, é cidadão norte-americano e fez os seus primeiros milhões ao vender o Zip2 à fabricante de computadores Compaq, em 1999.

O empresário fundou também a empresa PayPal e preside à SolarCity, que faz painéis solares para residências e empresas.