sexta-feira, 31 de julho de 2015

Astrónomos observam pela primeira vez uma aurora fora do Sistema Solar


A cor vermelha explica-se pelo facto de a atmosfera da anã castanha conter altos níveis de hidrogénio

A luz vermelha brilhante foi descoberta na constelação Lira, numa anã castanha, um tipo de corpo celeste também conhecido por “estrela falhada”

Pela primeira vez foi captada uma aurora fora do Sistema Solar, a 18 anos-luz da Terra, na constelação Lira, refere o jornal “Nature”.

A característica forma de luz vermelha foi descoberta por uma equipa internacional, que observou o seu brilho intenso numa anã castanha [também conhecida por “estrelas falhadas”; as anãs castanhas são corpos celestes de baixa luminosidade, que não conseguem iniciar a fusão do hidrogénio no seu núcleo; a sua massa é superior à de um planeta, mas inferior à de uma estrela].

Segundo Stuart Littlefair, astrónomo da Universidade britânica de Sheffield, ainda que o fenómeno seja visível na Terra e em qualquer planeta do Sistema Solar, “esta é a primeira vez que se confirma a observação de auroras em anãs castanhas”.

As auroras são provocadas quando partículas carregadas do Sol entram em contacto com a atmosfera. Na Terra são verdes porque os eletrões do Sol atingem átomos de oxigénio. Já a explicação para a cor vermelha, de acordo com o mesmo especialista, reside no facto de a atmosfera da anã conter altos níveis de hidrogénio.

O fenómeno observado foi batizado com a designação LSR J1835, e o seu brilho é até um milhão de vezes mais intenso do que o da aurora boreal, dizem os investigadores,

fonte: Expresso

NASA descobre sistema planetário com três super-Terras


Modelação da NASA mostra a silhueta do extraplaneta rochoso, ou estrela anã, apelidado de HD 219134b e localizado a 21 anos-luz da Terra

A descoberta do sistema planetário, constituído por um planeta gigante e três super-Terras a orbitar em torno de uma estrela anã, foi anunciada esta quinta-feira

Astrónomos europeus anunciaram esta quinta-feira a descoberta de um sistema planetário com três super-Terras em órbita de uma estrela anã brilhante, sendo que um deles parece ser um planeta de rochas vulcânicas derretidas.

O sistema com quatro planetas está no hemisfério norte da constelação Cassiopeia, tendo a forma de um M e estando a 21 anos-luz da Terra, adiantaram os investigadores da revista europeia "Astronomy & Astrophysics".

Este sistema parece ser constituído por um planeta gigante e três super-Terras que estão a orbitar em torno de uma estrela anã, apelidada de HD219134. As super-Terras foram assim designadas pelo facto de possuírem uma massa maior que a do planeta Terra, mas, ainda assim, serem mais leves que os planetas gasosos Neptuno, Saturno ou Júpiter.

O planeta com a órbita mais curta, HD219134b, anda à volta a cada três dias, tendo já sido observado, do ponto de vista da Terra, em trânsito em redor das faces da sua estrela.

As medições a partir do solo, feitas com o telescópio espacial Spitzer da NASA, mostraram que a sua massa é 4,5 vezes mais alta e 1,6 mais larga do que a altura e largura da massa da Terra.

"A sua densidade média é próxima da densidade da Terra, sugerindo uma composição semelhante. Está muito perto da estrela. A temperatura é de cerca de 700 graus Kelvin." (aproximadamente 427 Celsius), segundo o relato de um comunicado de imprensa da Universidade de Genebra, onde trabalha a equipa de astrónomos responsáveis pela pesquisa.

Portanto, não é uma zona habitável e não teria água necessária para a vida humana.

Contudo, HD219134b é excitante para os estudiosos da área por ser o planeta em trânsito mais próximo da Terra, proporcionando desta forma uma oportunidade rara para estudar mais aprofundadamente a sua composição e atmosfera contra o pano de fundo da sua estrela.

"Estes sistemas são especialmente interessantes na medida em que permitem - através do estudo - a caracterização da atmosfera do planeta, a luz da estrela que atravessa a atmosfera," disse Udry, coautor do relatório da Universidade de Genebra.

fonte: Expresso

Fósseis descobertos em Marrocos podem reescrever a história

Fósseis descobertos em Marrocos podem reescrever a história

Fósseis recém-descobertos podem reescrever a história da evolução na Terra."Alguns dos organismos são enormes, com vários metros de comprimento", revela um dos cientistas envolvidos.

O que mostram os fósseis descobertos em Marrocos é que espécies que se pensava que tinham desaparecido aparecem afinal ao lado de outras que ainda não teriam evoluído.

Os depósitos encontrados em Marrocos são da era cambriana, considerado um dos períodos mais importantes no desenvolvimento da vida, com uma explosão de formas multicelulares.

O que se sabia é que há cerca de 485 milhões de anos muitas dessas espécies morreram. Só que as descobertas feitas recentemente em "Lower Ordovician Fezouata" parecem demonstrar que centenas dessas espécies sobreviveram muito mais tempo do que aquilo que se julgava saber.

Ou seja, que algumas espécies são afinal mais velhas do aquilo que os cientistas pensavam, tendo sido dado o exemplo dos caranguejos-ferradura, por exemplo, que "podem ser pelo menos 20 milhões de anos mais velhos (...). A formação demonstra o quão importante fósseis excepcionalmente preservados são para a compreensão dos principais momentos evolutivos da antiguidade", explicou o cientista Peter Van Roy.

"Os animais típicos do Cambriano ainda estão presentes em rochas 20 milhões de anos mais jovens, o que significa que deve haver um registo enigmático no meio que não está preservado", disse outro dos autores do trabalho, Derek Briggs, também da Universidade de Yale (Estados Unidos), que avança: "Alguns dos organismos são enormes, com vários metros de comprimento".

A investigação foi publicada no Journal of Geological Society.

fonte: TSF

Índios americanos chegaram todos juntos e há 23 mil anos


Os Lenca das Honduras Fotografia © EPA/GERMAN REYES

Segundo novos estudos, genética dos povos da Amazónia está mais próxima das populações da Austrália do que de África ou da Eurásia. Alasca foi porta de entrada.

Ainda nem Pedro Álvares Cabral ou Cristóvão Colombo sonhavam nascer e já o Brasil e a América tinham sido descobertos por índios siberianos. Foi há 23 mil anos por uma única onda migratória de índios com a mesma ascendência dos aborígenes australianos, segundo o mais recente estudo genético realizado pela Universidade de Copenhaga. O trabalho confirma ainda outros estudos que haviam concluído que a porta de entrada das populações foi o Estreito de Bering, ligação entre Alasca e Sibéria, que na época não estava submersa, e que é improvável que a sua origem seja africana ou eurasiana, como se previu.

Com base em dados genéticos de indivíduos antigos e modernos das Américas, da Sibéria, de África, da Oceânia e da Europa, o professor Maanasa Raghavan, da academia dinamarquesa, e os seus colegas investigadores concluíram que os primeiros ameríndios chegaram da Sibéria todos de uma vez 21 mil anos antes de Cristo.

No artigo publicado na revista americana Science, é revelado que nos primeiros oito mil anos os migrantes ficaram pela região mais a norte das Américas, o Alasca e a Sibéria Oriental, antes de descerem para as regiões central e sul do continente americano.


Botânico brasileiro descobre nova planta carnívora através de Facebook


A fotografia tirada por Carlos Rohrbacher foi publicada pelo botânico Paulo Gonella na sua página de Facebook Fotografia © Facebook


Planta carnívora

Paulo Gonella confirmou a existência de uma nova planta carnívora autóctone através de uma fotografia tirada por um amante da natureza e colocada no Facebook, informou hoje a Universidade de São Paulo.

Depois de quase três anos de investigação, desde a sua descoberta em 2012, Gonella publicou este mês os resultados no jornal Phytotaxa.

No artigo, o botânico alerta que a plana está em "perigo, segundo os critérios da Lista Vermelha da União Internacional de Plantas para a Conservação da Natureza".

A nova espécie, que recebeu o nome de Drosera Magnífica, é conhecida popularmente como "orvalinha" e pertence à família Droseraceae.

A Drosera Magnífica recebeu este nome por ser a maior dos espécimes da sua família no continente americano e a terceira no mundo.

A planta caracteriza-se pelas suas folhas estilizadas, com 24 centímetros, que parecem tentáculos e que estão impregnadas de uma substância pegajosa para apanhar os insetos.

A descoberta da planta ocorreu em 2012 quando o brasileiro Reginaldo Vasconcelos fotografou a planta durante um passeio nas montanhas próximas da cidade de Governador Valadares, no estado de Minas Gerais, Brasil.

Depois de colocar a fotografia no Facebook, a imagem chegou ao botânico brasileiro, que entrou em contato com Reginaldo Vasconcelos para lhe mostrar o local onde estava a planta para a estudar.


NASA anuncia descoberta do planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra


Representação artística de como poderá ser a "super-Terra" agora descoberta Fotografia © NASA

O sistema agora descoberto tem quatro planetas e está a "apenas" 21 anos-luz da Terra.

A NASA anunciou hoje a descoberta do planeta rochoso extrassolar mais próximo da Terra, mas maior do que o "planeta azul".

O exoplaneta em causa, chamado HD 219134b, está a 21 anos-luz da Terra, mas orbita muito perto da sua estrela para albergar vida, refere a agência espacial norte-americana em comunicado.

A 'super Terra' pode ser vista diretamente, mesmo com telescópios, e a sua estrela é observável a olho nu, em céu escuro, na constelação da Cassiopeia, próximo da estrela polar.

Segundo a mesma nota, o HD 219134b é também o planeta, fora do Sistema Solar, mais próximo da Terra a ser detetado em trânsito, a passar em frente da sua estrela, e, por isso, é um corpo celeste ideal para futuros estudos, nomeadamente para se perceber se tem atmosfera.

Se o HD 219134b tiver atmosfera, a sua composição química pode imprimir uma 'assinatura' na luz da estrela observada.

"Este exoplaneta será um dos mais estudados nas próximas décadas", afirmou o investigador Michael Werner, da NASA.

O planeta foi inicialmente descoberto com o auxílio do instrumento HARPS do telescópio italiano Galileu, instalado nas Canárias, Espanha.

Usando o método da velocidade radial (a velocidade de uma estrela ao longo da linha de vista de um observador), os astrónomos calcularam que o HD 219134b tem uma massa 4,5 maior do que a Terra e demora três dias a completar uma volta em torno da sua estrela.

Posteriormente, os astrónomos seguiram a 'super Terra' com o telescópio espacial Spitzer, da NASA, e detetaram a sua passagem em frente da sua estrela.

Os dados recolhidos do telescópio, no registo da radiação infravermelha, revelaram que o tamanho do HD 219134b é 1,6 vezes maior do que a Terra.

Combinando o tamanho e a massa do exoplaneta, os astrónomos chegaram à sua densidade e confirmaram que se trata de um planeta rochoso, tal como a Terra.

A principal autora da investigação, Ati Motalebi, astrónoma do Observatório de Genebra, na Suíça, crê que o HD 219134b será o alvo ideal para um estudo, mais detalhado, com o telescópio espacial James Webb, em construção e cujo funcionamento está previsto para 2018.

O sistema planetário ao qual pertence este exoplaneta é formado por mais três planetas, mas menos próximos da Terra. Dois deles são relativamente pequenos e não estão muito longe da sua estrela.

O trabalho, hoje divulgado, foi aceite para publicação na revista Astronomy and Astrophysics.

De acordo com a NASA, o planeta extrassolar mais próximo da Terra, o GJ674b, está a 14,8 anos-luz do "planeta azul", mas a sua composição é desconhecida.

Há uma semana, a agência espacial norte-americana anunciou que o telescópio Kepler detetou o primeiro exoplaneta, o Kepler-452b, na 'zona habitável' da órbita de uma estrela semelhante ao Sol, o que o torna num dos melhores candidatos a albergar vida extraterrestre.


Mais um. Surfista atacado por tubarão na costa leste da Austrália em estado grave


Surf Life Saving Australia has announced beaches in Evans Head will be closed for the next 24 hours


Um surfista ficou em estado grave após ser atacado por um tubarão numa praia da costa leste da Austrália, no estado de New South Wales.

Dois surfistas, que estavam também no mar, foram de imediato em auxílio do seu colega, com toalhas para estancar o sangue enquanto as equipas médicas não chegavam ao local.

De acordo com um comunicado da polícia de New South Wales foi ainda na praia que "os serviços de emergência assistiram o homem, que sofreu perfurações nos pés e mãos", encontrando-se em estado grave, mas estável.

O ataque aconteceu no sul de Ballina, um ponto turístico a cerca de 740 quilómetros a norte de Sydney, local onde, ainda este mês, um praticante de 'bodyboard' ficou gravemente ferido devido a um outro ataque de tubarão.

No domingo, quatro praias da região foram fechadas após numerosos avistamentos de tubarões, com as autoridades a indicarem que a presença de isco estava a atrair grandes tubarões para aquela zona.

Os especialistas dizem que estes ataques estão a aumentar à medida que os desportos aquáticos se tornam mais populares.

Apesar disso, as mortes continuam a ser raras nestas circunstâncias.


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Resolvido o mistério da morte de 3 mil soldados de Napoleão


Desde 2002 que os cientistas tentavam perceber o que aconteceu aos cerca de 3 mil corpos encontrados numa vala comum da Lituânia.

A partir de escavações arqueológicas e de análises de ADN, os cientistas lituanos concluíram que os corpos que estão na vala comum pertencem aos soldados que morreram na sequência da tentativa falhada de Napoleão de ocupar Moscovo, em 1812.

Uma das conclusões a que os arqueólogos, liderados por Rimantas Jankauskas, chegaram é que os corpos, de soldados de pelo menos 40 regimentos, mostram sinais de fome extrema.


Os livros de História dizem que cerca de meio milhão de soldados de Napoleão marcharam para Moscovo e que apenas cerca de 40 mil sobreviveram (o princípio do fim do "reinado" de Bonaparte).


Os corpos foram encontrados em 2002 numa vala comum, perto da capital da Lituânia.

fonte: TSF

NASA está a trabalhar num avião elétrico

NASA está a trabalhar num avião elétrico

Pode transportar até 9 passageiros, em voos curtos, sem recurso a combustível ou soluções híbridas.

A principal característica do aparelho é que pode transportar até 9 passageiros, em voos curtos mas sem combustível.

As imagens mostram um avião parecido com aqueles que eram fabricados em meados do século passado. As asas são muito grandes porque alojam vários motores.

"Estamos a trabalhar para tornar as asas mais pequenas e mais eficientes aerodinamicamente", disse Matt Redifer, o engenheiro-chefe do projeto, que deverá ser testado no próximo ano.

No mês passado, agência norte-americana de proteção ambiental (EPA) divulgou que as emissões de carbono provocadas pelos aviões contribuem para as alterações climáticas na Terra.

fonte: TSF

Já podemos ver como "viaja" um asteróide

Já podemos ver como "viaja" um asteróide

O asteróide que passou "perto" da Terra em meados de julho já era um dos mais estranhos de sempre; agora passa a ser possível perceber como se comporta no espaço.

O asteróide "2011 UW158" passou "perto" da Terra em meados deste mês (6,9 milhões de quilómetros da Terra, ou seja, nove vezes a distância do nosso planeta até a Lua...).

E a partir das imagens captadas por dois telescópios, os cientistas conseguiram reproduzir o seu movimento:


O "2011 UW158" já tinha captado a atenção dos cientistas por ter uma morfologia muito especial e, sobretudo, uma grande velocidade de rotação (faz uma rotação completa em 37 minutos).

"O seu tamanho, a forma e a rotação sugerem que existe mais qualquer coisa do que a gravidade, que o mantém íntegro, caso contrário o asteróide já se teria desfeito, devido à rotação tão rápida", explicou Patrick Taylor, cientista do Departamento de Estudos Planetários e líder das observações.

fonte: TSF

Homem sobrevive a queda do 17.º andar


Sebastian Reyes, de 23 anos, caiu da varanda e bateu na cobertura de um parque de estacionamento que amorteceu a sua queda. Sofreu fracturas na pélvis e no fémur.


As câmaras de segurança do prédio onde vive Sebastian Reyes, em Rancagua, no Chile, registaram o trágico momento em que o jovem de 23 anos caiu do 17.º andar, batendo no toldo da cobertura do estacionamento e estatelou-se depois no chão. Apesar da gravidade da queda, Reys sobreviveu.

O acidente aconteceu no dia 20 de Junho e, após uma queda livre de 40 metros, Reyes foi socorrido imediatamente e levado para o hospital inconsciente. O mais impressionante é que sofreu "apenas" fracturas na pélvis e no fémur e já deixou o hospital. 

Os médicos dizem que recuperará completamente, mas por enquanto tem de andar de cadeira de rodas para não forçar os ossos.

Comentando como tudo aconteceu, Reys disse que tinha estado a ver um jogo de futebol com amigos e que depois foram para casa não se lembrando de muito mais: "Senti a queda, mas mais nada, e não acordei. Só acordei no hospital."

Um dos amigos que estava com ele, Esteban Faundez, contou: "Quando ele caiu, gritou por nós e fomos a correr ver onde estava e ainda o vimos a cair lá em baixo na cobertura do estacionamento."

fonte: Sábado

Encontrada asa de avião que pode pertencer ao voo MH370


Peça foi encontrada esta quarta-feira na costa da ilha da Reunião, no Oceano Índico e pode pertencer ao Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de um ano

Uma parte da asa de um avião que pode pertencer ao voo MH370 da Malaysia Airlines foi encontrada, esta quarta-feira, no litoral da ilha da Reunião, no Oceano Índico, por funcionários de uma associação responsável pela limpeza da área costeira. A informação foi anunciada pela Força Aérea francesa, que acrescentou que já foi iniciada uma investigação para determinar a origem da peça do avião. 

Segundo a AP, fonte oficial do governo norte-americano afirmou, esta quarta-feira à noite, que há um "elevado grau de confiança" de que a peça encontrada pertence a um Boeing 777, o mesmo modelo do avião da Malaysia Airlines que desapareceu em março de 2014.

De acordo com a mesma fonte, os investigadores - incluindo um investigador de segurança aérea da Boeing - identificaram o componente como o "flaperon" de uma asa de um 777. 

Um oficial francês próximo à investigação confirmou que as autoridades francesas estão no local para examinar o fragmento encontrado, com cerca de dois metros de comprimento e um metro de largura.

"Qualquer destroços encontrados têm de ser verificados antes de confirmarmos que pertencem ao MH370. Por isso, enviámos uma equipa para investigar este fragmento", afirmou Liow Tiong Lai, ministro dos Transportes da Malásia. 

Xavier Tytelman, especialista em segurança aérea, verificou “semelhanças incríveis” entre a peça encontrada e o Boeing 777 desaparecido. 

“Uma referência está também indicada nos detritos: BB670. Este código não corresponde ao registo de um avião, ou ao número de série de um dispositivo. Contudo, se pertencer ao MH370, então é claro que esta referência será rapidamente identificada. Em poucos dias teremos uma resposta definitiva”, publicou o especialista no seu blog


Para além das semelhanças com o Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu com 239 passageiros a bordo, a investigação não descarta outras duas hipóteses. Existe a possibilidade de a peça poder pertencer ao Avião A310 da Yemenia, que se despenhou ao largo das ilhas Comoroes, em 2009 ou ao bimotor que caiu a 4 de maio de 2006, nas proximidades da costa sul da ilha da Reunião.

fonte: TVI24

Ensaios com moscas transgénicas em Espanha preocupam ambientalistas


Mosca-da-azeitona causa grandes prejuízos na olivicultura RUI SOARES


Mosca-da-azeitona

Empresa britânica pede autorização para testar insectos geneticamente modificados destinados a combater praga das oliveiras.

Ambientalistas de vários países mediterrânicos, incluindo Portugal, estão a contestar o potencial uso de moscas geneticamente modificadas para combater uma praga das oliveiras.

São moscas-da-azeitona, cujo código genético foi alterado de modo a que da sua reprodução resultem insectos que morram antes da idade adulta. O objectivo é eliminar a praga de zonas afectadas.

Uma notificação para um ensaio de campo na Catalunha foi submetida em Maio às autoridades espanholas pela empresa britânica Oxitec, que desenvolveu o insecto. Segundo os documentos agora divulgados pela Comissão Europeia, a empresa pretende realizar uma experiência em seis lotes, com um total de mil metros quadrados, perto de Tarragona. Ali serão libertados até 5000 machos da mosca-da-azeitona por semana, em duas fases — no Outono e na Primavera. As zonas estarão cobertas com redes.

Os ambientalistas estão, porém, preocupados com a libertação acidental das moscas. “Libertar insectos geneticamente modificados no ambiente é uma experiência perigos que, na prática, irá transformar toda a Europa num laboratório ao ar livre”, afirma Janet Cotter, da Unidade Científica da organização internacional Greenpeace, num comunicado. “Os insectos não respeitam fronteiras e nenhuma esterilidade é 100% eficaz”, completa, acrescentando que, se algo de errado acontecer, “será impossível terminar e conter o ensaio”.

Os ambientalistas temem que as modificações genéticas nas moscas libertadas não sejam estáveis — tal como defende a empresa Oxitec — e que possam resultar em consequências imprevisíveis no ambiente. Além disso, a presença de larvas transgénicas nas azeitonas pode comprometer a produção de azeite biológico, que tem de ser livre de organismos geneticamente modificados.

“Nenhum consumidor deseja comer azeitonas recheadas com larvas geneticamente modificadas”, argumenta Margarida Silva, da Plataforma Transgénicos Fora, que reúne várias organizações não-governamentais portuguesas. “É tempo de se investir em meios de protecção das culturas que sejam holísticos, sustentáveis e conjuguem os objectivos de consumidores e agricultores”, refere, no comunicado conjunto com outras organizações de países mediterrânicos.

Se o ensaio for adiante, será a primeira vez que é autorizada a libertação de animais geneticamente modificados na Europa, segundo os ambientalistas. Mas a empresa Oxitec já tem vindo a realizar experiências com outros insectos transgénicos noutras partes do mundo — como mosquitos para combater a dengue no Brasil.

A empresa já tinha solicitado uma autorização para um ensaio de campo em Espanha em 2013, mas desistiu perante forte contestação. Agora, apesar do novo pedido, nada está decidido. “Quando tivermos uma resposta dos reguladores, decidiremos se iremos avançar ou não”, disse ao PÚBLICO Chris Creese, porta-voz da Oxitec.

Segundo Creese, a solução dos insectos geneticamente modificados é “amiga do ambiente” e a empresa tem sido solicitada a realizar experiências em diferentes países. “O método é natural e livre de pesticidas. Está baseado no instinto reprodutivo dos machos, e só controla uma espécie de praga, sem afectar outras”, explica.

Os machos libertados cruzam-se com as fêmeas que estão na zona. As larvas fêmeas morrem, o que acaba por resultar no colapso da população daqueles insectos. Sem possibilidade de se reproduzirem, os machos também acabam por desaparecer. “É uma abordagem que não deixa rastos”, diz Chris Creese.

A praga das moscas-da-azeitona causa enorme prejuízos na olivicultura. Em Portugal afecta em particular a zona entre o Douro e o Minho. As larvas crescem dentro das azeitonas, tornando-as impróprias para o consumo e para o fabrico do azeite. 

fonte: Público

General de Divisão Russo: “Os OVNIs são reais e sabemos como atraí-los!”


General de Divisão, Vasily Yeremenko

Os russos têm alegado que podem predizer quando os OVNIs irão aparecer, e que podem até mesmo atraí-los. Eles alegam que a actividade dos OVNIs aumenta quando testes de armamentos em grande escala ocorrem, e eles têm mensurado a actividade de OVNIs desta forma.

De acordo com Vasily Yeremenco, um General de Divisão da reserva e membro da Academia de Segurança de Defesa e Imposição da Lei:

“Podemos dizer que aprendemos a evocar os OVNIs em Vladimirovka. Para fazer isto, dramaticamente aumentamos o número de voos militares e movimentação de equipamentos. Se a intensidade do nosso lado aumentava, os OVNIs apareciam com a probabilidade de 100%.“

Os russo chegaram a três conclusões principais:

A ciência moderna ainda não é capaz de identificar o fenómeno.

Os OVNIs poderiam ser drones de vigilância dos Estados Unidos ou Japão.

Os OVNIs poderiam ser actividade extraterrestre.

De acordo com Svobodnaya Pressa, um site de notícias, a Marinha Russa possui agora registos liberados de encontros com objectos não identificados, que superam tecnologicamente tudo já construído pela humanidade.

Um grupo especial da Marinha, liderado pelo Vice Comandante Almirante Nikolay Smirnov, recolheu informações de relatos de objectos não identificados, submetidos por submarinos e navios militares.

De acordo com Vladimir Azhazha, um pesquisador de OVNIs e oficial reformado da marinha:

“Cinquenta por cento dos encontros com OVNIs estão conectados aos oceanos. Cinquenta mais com lagos. Assim, os OVNIs tendem a ficar próximos da água.“

Segundo um relatório, um submarino nuclear numa missão de combate detectou seis objectos desconhecidos o seguindo. Após não conseguir despistar os objectos, o capitão ordenou que o submarino fosse à superfície. Os objectos seguiram, saíram da água e voaram para longe em alta velocidade.

Em 1982, um grupo de mergulhadores militares que estavam treinando no lago Baikal viram um grupo de seres humanoides vestidos em roupas prateadas. Apesar tentarem capturá-los, três dos mergulhadores morreram e quatro ficaram feridos.

Segundo Igor Barklayof, Capitão de Primeira Classe da Inteligência da Marinha:

“Os OVNIs nos oceanos muitas vezes aparecem se nossas esquadras da OTAN se concentram, próximos das Bahamas, Bermudas, Porto Rico. Eles são vistos, pela maior parte, nas partes mais profundas do Oceano Atlântico, na parte sul do Triângulo das Bermudas, e também no Mar das Caraíbas.”


fonte: OVNI Hoje

Os misteriosos arcos vermelhos de uma lua de Saturno


Uma das imagens divulgada pela agência espacial onde são visíveis os raios avermelhados Fotografia © NASA

Há uma espécie de grafiti encarnado à superfície de Tétis. A NASA ainda não tem explicação e precisa de ver mais de perto.

Não é grafiti, mas parece. A sonda Cassini, da NASA, captou no passado mês de abril as imagens que estão a surpreender os responsáveis pela missão. Só agora tornadas públicas, mostram alguns arcos encarnados que atravessam a superfície gelada de Tétis, uma das luas de Saturno. "São algumas das imagens a cores mais insólitas captadas até agora pelas câmaras de Cassini", admite a agência espacial norte-americana.

Nas fotografias, foram utilizados filtros especiais verdes, infravermelhos e ultravioletas, para que ficassem destacadas até as mais leves diferenças de cor que estavam invisíveis ao olho humano.

Estes arcos avermelhados já tinham sido detetados de forma difusa em anteriores observações da sonda, que desde 2004 está na órbita de Saturno. Mas as últimas imagens recolhidas, com melhores condições de iluminação, permitem observar com nitidez grandes áreas do hemisfério norte de Tétis, atravessado pelos arcos encarnados, de enormes dimensões.

O fenómeno não tem, até ao momento, qualquer explicação plausível para os cientistas da NASA. Poderá tratar-se de "gelo exposto com impurezas químicas", ou "o resultado de gases expulsos" do interior da lua. Outra hipótese sob investigação aponta para que estes arcos sejam afinal fraturas à superfície de Tétis, captadas a uma resolução demasiado baixa, que não as define com nitidez.

Esta espécie de grafiti não é comum nas luas de saturno, tendo sido observado apenas em pequenas crateras de Dione, outro dos satélites naturais do planeta, e na superfície da jovem lua Europa. "Os arcos vermelhos deverão ser geologicamente recentes, uma vez que atravessam outros relevos, como crateras de impacto, nas não sabemos quantos anos têm", admitiu o cientista Paul Helfenstein, que ajudou a planear as observações da sonda Cassini. "Se estas marcas são apenas finas camadas sobre o solo gelado, a exposição às condições ambientais na superfície de Tétis pode apagá-las em relativamente pouco tempo", explicou.

A equipa responsável pela missão está agora a planear novas observações, que deverão acontecer até ao final do ano, no mês de novembro, de forma a perceber a composição e a origem dos invulgares traços avermelhados.


Sexta-feira é noite de lua azul


A última lua azul foi em agosto de 2012 Fotografia © REUTERS/Gary Granja

Amanhã olhe para a lua. O satélite da Terra não vai estar mais azul do que o costume, mas o fenómeno é raro na mesma.

Não, o nosso satélite natural não vai surgir nos céus azul. "Lua azul" é o nome que se dá à segunda Lua Cheia que ocorre num mês - e como este mês já houve uma a 2 de julho a próxima será "azul". O fenómeno é relativamente raro e repete-se apenas em janeiro de 2018.

As luas azuis ocorrem porque o mês lunar não está sincronizado com os nossos meses. São precisos 29,5 dias para que a Lua faça uma órbita em redor da Terra, tempo durante o qual vemos o satélite em todas as suas fases - da Lua Cheia à Lua Nova, passando pelos quartos minguante e crescente. Os meses têm 30 ou 31 dias (exceto fevereiro), pelo que ocasionalmente há duas luas cheias no mesmo mês. À segunda dá-se o nome de lua azul.

Em inglês existe a expressão "once in a blue moon", que significa literalmente "uma vez numa lua azul", para se fazer alusão a um acontecimento raro. A última lua azul foi registada em agosto de 2012 e antes disso em dezembro de 2009.

De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, "a origem da designação lua azul remonta ao século XVI, quando algumas pessoas que observavam a Lua a olho nu achavam que ela era azul". Segundo a mesma fonte, "anos depois, discussões a respeito deste assunto, mostraram que era um absurdo a lua ser azul, o que gerou um novo conceito para lua azul como significado de 'nunca'. Com esse significado de algo muito raro, começou-se a dizer que a segunda Lua Cheia de um mês era uma lua azul".

Há contudo casos na história em que a Lua apareceu mesmo nos céus com a cor azul. Em 1883, quando se deu uma explosão no vulcão Krakatoa, na Indonésia, os gases em expansão na atmosfera fizeram com que Lua tivesse uma aparência azulada na altura em que estava próxima do horizonte. Outro episódio remonta a 1951, quando um grande incêndio florestal no Canadá lançou muitas partículas na atmosfera, criando o mesmo efeito.


Mick Fanning regressou ao mar... e fugiu de outro tubarão



Mick Fanning regressou há uns dias ao mar, depois de ter sido atacado por um tubarão na final da etapa do Mundial em Jeffreys Bay, na África do Sul. O momento foi seguido por uma equipa do programa de televisão 60 minutes, que mostrou a emoção não só do surfista, mas também de uma muito ansiosa mãe.

Porém, o australiano acabou por sair rapidamente da água, com a ajuda de um jet-ski, ao aperceber-se que estava um tubarão em Tweed Coast (Austrália). No vídeo de apresentação do programa é possível ver o surfista a explicar que estava a ver uma barbatana.

Apesar do novo susto, Fanning disse em entrevista ao The Courier-­Mail estar a recuperar a confiança e que estará presente na próxima etapa do Mundial no Tahiti. "O oceano é um lugar espantoso para se estar e sabe bem regressar", salientou.

O surfista australiano, de 34 anos ocupa, o segundo lugar do ranking, com menos 250 pontos que o brasileiro Adriano de Souza.

As últimas semanas têm sido complicadas na Austrália, com vários avistamentos de tubarões, que inclusivamente levaram ao encerramento de praias.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dinossauros como o T-Rex tinham tipo único de dente serrilhado



Estudo detalha estrutura serrilhada única que permitia mastigar presas. Pesquisa envolveu oito espécies e revelou complexa dentição.

Se você quer saber o segredo por trás do sucesso do Tiranossauro Rex e seus primos dinossauros carnívoros, não precisa ir além dos dentes.

Cientistas apresentaram nesta terça-feira (28) uma análise abrangente dos dentes do grupo de dinossauros carnívoros chamados de terópodas, detalhando a estrutura serrilhada única que lhes permitia mastigar bem a carne e ossos de grandes presas.

O grupo dos terópodas inclui os maiores predadores terrestres da história do planeta. Eles apareceram pela primeira vez cerca de 200 milhões de anos atrás e foram os dominantes comedores de carne terrestres até o fim da era dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás.

O estudo, que envolveu oito espécies de terópodas, revelou sua complexa dentição, previamente desconhecida. Os tecidos dentais internos eram dispostos de uma forma que reforçava a sua força e prolongava a vida dos dentes, serrilhados como facas para facilitar o desmembramento de outros dinossauros.

A paleontóloga Kirstin Brink, do campus de Mississauga, da Universidade de Toronto, explicou que a evidência fóssil mostrou que os dentes do T. Rex poderiam esmagar ossos. Dentes dessa espécie foram encontrados mesclados aos ossos de suas presas, e pedaços de ossos aparecem em seus excrementos fossilizados.

"As serrilhas era mais eficazes para cortar a carne e abocanhá-la enquanto esgarçava um pedaço de carne", disse Brink.

Os investigadores analisaram pedaços de fósseis de dentes usando um microscópio poderoso e um dispositivo sofisticado que revelou propriedades químicas do dente. Os dentes de tiranossauros e carcarodontossauros tinham até 23 centímetros de comprimento.

fonte: G1

Crânio que lembra alienígena é encontrado na Rússia





De acordo com arqueólogos, nomadas usavam técnica que alongava crânio.

Arqueólogos russos descobriram o esqueleto de uma mulher que viveu na região dos Montes Urais por volta do século II com um crânio superdimensionado, que alguns compararam com a cabeça de um suposto alienígena. 

"A primeira de nossas descobertas foi o esqueleto de um namada, previsivelmente uma mulher, com uma clara deformação no crânio, que está superdimensionado em sua parte superior", disse Maria Makurova, diretora do museu do sítio arqueológico de Arkaim, na região de Cheliabinsk, à agência "TASS". 

A especialista explicou que os nomadas dessa região costumavam "esticar" as cabeças de seus filhos com a ajuda de cordas e tábuas de madeira, e isso fazia com que seus crânios mudassem dramaticamente de forma com o tempo. 

Esses crânios deformados, prática que também existiu no Egito antigo e na Índia, podiam ser vistos por essas tribos como um símbolo de status social superior, um novo padrão de beleza ou uma forma de se diferenciar de outras tribos, segundo Makurova. 

Arkaim, um sítio arqueológico descoberto em 1987, é conhecido como o "Stonehenge russo" pela boa conservação de suas fortificações defensivas e túmulos, e pelo fato de que, por ter um formato espiral, se assemelha a um observatório. 

Alguns meios da imprensa local e estrangeira, além dos aficionados pelo desconhecido nas redes sociais, não hesitaram em utilizar sua imaginação para destacar que o crânio parece com o de um extraterrestre, pelo tamanho da cabeça e de suas órbitas. Por isso, Arkaim, que se encontra numa colina, seria uma espécie de local de comunicação entre o homem e os alienígenas. 

No entanto, os arqueólogos locais insistem que a mulher provavelmente pertencia ao povo conhecido como os sarmatos, que habitou durante milhares de anos as estepes de Ucrânia, Cazaquistão e o sul da Rússia. 

fonte: Terra

97 corpos antigos enterrados de forma brutal são descobertos




Se você acha que a arqueologia é um ramo chato e pouco emocionante, está prestes a mudar de opinião. Tudo bem que as pesquisas de campo podem demorar muito tempo para apresentar resultados ou proporcionar descobertas. Mas quando elas acontecem…

DIA PRA LÁ DE EMOCIONANTE

Os restos de 97 corpos humanos foram encontrados recheando uma pequena casa de 5.000 anos de idade em uma aldeia pré-histórica no nordeste da China. Os corpos eram de adolescentes, adultos jovens e adultos de meia-idade e foram embalados juntos na casa antes que ela queimasse.

De acordo com a equipa de arqueólogos que estuda a região, cerca de metade dos indivíduos tinham entre 19 e 35 anos de idade. 

O terreno, cujo nome moderno é “Hamin Mangha”, remonta a um tempo em que as pessoas viviam em assentamentos relativamente pequenos, dependendo do cultivo e da caça por comida. A vila também contém restos de cerâmica, instrumentos velhos, flechas e lanças, o que dá algumas dicas sobre o estilo de vida da época.

MAS O QUE RAIOS ACONTECEU ALI?

Uma equipa da Universidade de Antropologia Jilin, na China, está estudar os restos pré-históricos, tentando determinar o que aconteceu com essas pessoas. Depois de muitas análises, a conclusão que chegaram é a de que elas morreram em virtude de algum desastre pré-histórico.

Outra possibilidade é que tenham sido vítimas de alguma praga impiedosa. Se foi isso, provavelmente a doença atacou e matou as pessoas de todas as faixas etárias muito rapidamente, sem dar tempo para que os sobreviventes enterrassem os falecidos como manda o figurino. Os cientistas não especulam sobre qual doença pode ter sido.

SEMELHANÇAS

As idades das vítimas em Hamin Mangha são semelhantes a de corpos encontrados em outro sítio pré-histórico, que foi previamente descoberto também no nordeste da China. Esta semelhança pode indicar que a causa de morte nos dois lugares muito provavelmente foi a mesma. Ambos podem estar ligados a um surto de uma doença infecciosa aguda.

fonte: Hypescience

Vestígios de ocupação humana de 4 mil anos são encontrados no Rio




Vestígios de ocupação humana de 3 mil a 4 mil anos foram encontrados em escavações do metro na região central da cidade do Rio de Janeiro. 

Os restos de um sambaqui (são resquícios de ocupações de povos recoletores e caçadores) foram descobertos por arqueólogos, no meio de material escavado em 2013, no canteiro de obras da Linha 4, no bairro da Leopoldina.

Pelo menos 50 artefactos de pedra pertencentes a grupos nómadas de recoletores e caçadores já foram catalogados pela equipe liderada pelo arqueólogo Claudio Prado de Mello. Entre os itens encontrados no terreno do metro estão pontas de lanças de caça, raspadores usados para cortar a carne do animal, machadinhas e batedores (que funcionavam como martelos primitivos).

Segundo Mello, acredita-se que o sambaqui estivesse originalmente num pequeno morro na própria Leopoldina, mas acabou sendo movido para o terreno do metro depois que a colina foi arrasada para aterrar a região no final do século XIX.

O arqueólogo diz que, antes de ser aterrada, a Leopoldina era uma região pantanosa, região propícia para a ocupação temporária de povos que viviam da caça, pesca e recoleta. "Regiões pantanosas, mangues, locais alagados são os locais principais escolhidos pelos povos primitivos não agricultores para ocupação temporária", disse Mello.

O material ainda será analisado com mais profundidade para tentar descobrir detalhes sobre o povo que fabricou esses artefactos.

As escavações no metro já foram concluídas, mas todo o material foi recolhido e armazenado num depósito. Aos poucos, esse material arqueológico vem sendo pesquisado e catalogado. 

No mesmo terreno da obra, onde já funcionaram uma estação de trem (Alfredo Maia) e o Matadouro Imperial, também foram encontrados materiais usados pela família imperial, como porcelanas, cachimbos e até uma escova de dente que teria pertencido ao imperador Dom Pedro II.

fonte: UOL

Menor roedor do mundo é encontrado na China


Jerboa pigmeu de três dedos é uma espécie que geralmente aparece em áreas desérticas.

Um “rato pulante” considerado o menor roedor do mundo foi recentemente encontrado na Prefeitura de Hotan da China ocidental, na região de Xinjiang. O animal é conhecido como jerboa pigmeu de três dedos, e é uma espécie que geralmente aparece em áreas desérticas.

Chen Wenjie, um amante de pássaros da região autónoma da República da China, estava dirigindo numa vila quando viu que o “rato” tinha parado na frente de seu carro. 

De acordo com Chen, o bicho tem um rosto parecido com um porco e um corpo um pouco maior do que uma tampa de garrafa de água. Ele pesa aproximadamente o mesmo que uma moeda de um centavo.

O homem colocou a pequena criatura em uma garrafa vazia e a trouxe para casa, observando que ela só parecia sair à noite.

“Em casos extremos, ele dormiu por cerca de 17 horas por dia, envolvendo sua cauda em torno de seu pescoço para excluir todos os ruídos”, disse Chen, complementando que já libertou o animal.

Jiang Wei, um investigador do Centro de Controle de Doenças e Prevenção em Xinjiang, identificou a criatura como um jerboa pigmeu. Os jerboas pigmeus normalmente vivem em Xinjiang, Gansu e Mongólia, e foi visto em outros países como o Cazaquistão. 

Jiang disse que o jerboa se move sobre a areia do deserto seco usando saltos longos. Ainda segundo o pesquisador, o tempo de vida do animal é de apenas cerca de dois anos, e eles têm apenas três ou quatro filhotes a cada ano. Aparentemente, um jerboa recém-nascido é ainda menor, aproximadamente do tamanho de um amendoim.

fonte: O Globo

Cientistas portugueses revolvem mistério com 3 séculos


Porque é que quando há dois relógios de pêndulo pendurados numa parede, eles sincronizam automaticamente o movimento do pêndulo? A dúvida nasceu em 1665

Uma equipa de investigadores portugueses avançou uma explicação para um mistério com mais de três séculos: a troca de impulsos sonoros faz com que o movimento de dois pêndulos de relógios, colocados lado a lado, esteja automaticamente sincronizado.

Os resultados do trabalho foram divulgados hoje, na revista Scientific Reports, do grupo da revista Nature.

Um dos coautores do estudo, Luís Viseu Melo, investigador do INESC Microssistemas e Nanotecnologias, em Lisboa, explicou à Lusa que, para a sua experiência, a equipa testou um modelo matemático com base num "pressuposto simples", o de que um pêndulo de um relógio, "num dado ponto do ciclo", transfere energia a outro através de impulsos sonoros.

O impulso sonoro, uma onda sonora que transporta energia, pode passar de um relógio para o outro, obrigando-os a estarem sincronizados.

Em 1665, o físico holandês Christiaan Huygens, inventor do relógio de pêndulo, observou, quando estava doente em casa, que o movimento dos pêndulos de dois relógios, pendurados numa trave, era sincronizado. Qualquer que fosse a posição de partida, os pêndulos mantinham-se em 'oposição de fase': um pêndulo ia para a esquerda enquanto o outro ia para a direita.

Mas como funciona um relógio de pêndulo?


Os dados do modelo matemático, uma série de equações, do grupo de investigadores portugueses, foram observados em dois relógios de pêndulo colocados num suporte de alumínio fixo à parede.

O modelo já foi testado, com "resultados semelhantes", em osciladores eletrónicos, circuitos eletrónicos que produzem sinais eletrónicos repetitivos, e que se podem encontrar em telefones ou altifalantes.

Da equipa de investigação faz parte também Henrique Oliveira, do Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos, em Lisboa.


Homem acredita ser a reencarnação de Cristo e que o Santo Sudário é a prova


Brian Marshall diz ser Jesus Cristo reencarnado e posa com a mulher no Facebook


Brian Marshall mostra que o Santo Sudário prova que ele é Jesus Cristo 

Homem afirma que Bento XVI estava prestes a anunciá-lo quando foi substituído pelo Papa Francisco - a quem ele se refere como "anticristo".

Brian Leonard Golightly Marshall, australiano de 71 anos de idade, acredita - mais do que isso, garante - que é a reencarnação de Jesus Cristo.

A "prova", segundo ele, é o Sudário de Turim (ou Santo Sudário), peça de linho guardada pelo Vaticano que mostra a imagem de um homem com marcas de traumatismos físicos de uma crucificação.

Alguns cristãos acreditam que o tecido cobriu o corpo de Jesus após sua morte. Ele acredita que trata-se dele mesmo. As informações são do Daily Mail.

Marshall vive em Toogoom, Queensland, onde costuma gravar uma série de vídeos em que, vestindo camiseta havaiana, prega ao seu crescente rebanho de seguidores.

Em alguns, menciona as cicatrizes que possui nos pés e nas mãos, frutos da "crucificação". O australiano também já compartilhou uma carta que teria sido enviada a ele pelo Papa Bento XVI, pontífice que teria confirmado sua reencarnação. 

"Dias atrás, o senhor Brian Marshall me enviou fotografias dele e do sagrado Sudário de Turim. Ele se parece de verdade com a santa imagem. Não há outra explicação. Ele simplesmente é o Senhor Jesus Cristo Onipotente. Tenham fé nele", diz a "carta". 

Além disso, o australiano afirma que Bento XVI estava prestes a anunciá-lo oficialmente no Vaticano em março de 2013, pouco antes de ter sido substituído pelo Papa Francisco - a quem ele se refere como "anticristo".

fonte: Terra

China condena seita que diz que Jesus reencarnou como mulher


Membros da Igreja de Deus Todo-Poderoso, também conhecida como Raio Oriental, teriam matado uma mulher num restaurante.

Membros da Igreja de Deus Todo-Poderoso, uma seita que acredita que Jesus Cristo reencarnou recentemente numa mulher da China, foram condenados neste fim de semana em dois julgamentos realizados contra este culto perseguido pelas autoridades comunistas, informou a agência oficial Xinhua. 

Num dos processos, que terminou neste domingo num tribunal da cidade de Zigui, foram ditadas penas de prisão de entre 18 meses e três anos para nove seguidores da seita, detidos em julho de 2014. 

Outros cinco correligionários receberam no sábado penas de entre dois e três anos de prisão em outro julgamento realizado na província de Liaoning. 

A Igreja de Deus Todo-Poderoso, também conhecida na China com o nome de Raio Oriental, é uma seita milenarista fundada nos anos 90 por Zhao Weishan que considera que Jesus Cristo regressou à Terra tomando a forma de uma mulher chinesa chamada Yang Xiangbin, em paradeiro desconhecido. 

O grupo, com centenas de seguidores nos Estados Unidos, na China e em países do sudeste asiático, faz parte da lista de seitas consideradas perigosas e perseguidas por Pequim, especialmente desde o ano passado, quando supostos membros da seita mataram uma mulher num restaurante e o incidente foi gravado por câmeras de segurança. 

Dois desses agressores foram condenados à morte em outubro do ano passado. 

Um total de 14 organizações religiosas são consideradas "cultos ilegais" na China, país que, por outro lado, é acusado por organizações internacionais de reprimir a liberdade religiosa de comunidades como a cristã, a muçulmana e a budista. 

fonte: Terra

Descobertos restos mortais dos primeiros colonos ingleses na América


Faziam parte do grupo dirigente da primeira colónia permanente inglesa situada a sul do que é hoje Washington. Foram descobertos e identificados no local histórico de Jamestown.

As ossadas de quatro pessoas que pertenceram ao grupo dos primeiros colonos ingleses chegados ao leste do continente norte-americano foram descobertos e identificados no local histórico de Jamestown, o que foi considerada uma descoberta importante por arqueólogos.


Uma parte das ossadas de um padre anglicano e de três personalidades militares, chegados à Virgínia no século XVIII, foram descobertas enterradas na que foi a mais velha igreja protestante nos EUA, em serviço entre 1608 e 1616, que é objeto de investigação arqueológica desde há anos.

"É uma descoberta importante. Estes quatro homens são as personalidades mais antigas a terem sido descobertas na América", indicou o presidente da associação histórica Jamestown Discovery, Jim Horn, à AFP.

"Perdidos para a história durante mais de 400 anos, a descoberta destes restos revela novos índices sobre a vida, a morte e a importância da religião numa das mais importantes colónias inglesas" na América, acrescentaram cientistas do Museu Nacional da História Natural e da Fundação para a Redescoberta de Jamestown, em declarações a jornalistas.

As quatro personalidades, com idades entre 24 e 39 anos, faziam parte do grupo dirigente desta primeira colónia permanente inglesa situada a sul do que é hoje Washington, e as primeiras, fora um jurista conhecido recentemente exumado, a serem identificadas com recurso à conjugação de tecnologia moderna e investigações nos arquivos britânicos.

O reverendo Robert Hunt, primeiro padre anglicano da colónia, e o capitão Gabriel Archer, fizeram parte da primeira expedição colonizadora de 1607. Estes colonos foram comandados pelo capitão John Smith e salvos pela índia Pocahontas, segundo uma célebre legenda popularizada por um desenho animado.

A seu lado, estavam Sir Ferdinando Wainman que, segundo os cientistas, foi o primeiro cavaleiro a ser enterrado na América, e o capitão William West, morto durante um confronto com os índios Powhatan.

Os quatro corpos, dos quais só resta cerca de um terço dos ossos, tinham sido enterrados perto do centro da igreja, sinal do seu estatuto social.

"As condições de vida eram duras" nesta primeira colónia, acrescentou Jim Horn. "Vir para o Novo Mundo era arriscado para um europeu. A fome, os ataques dos índios e as doenças matavam os colonos e a maior parte deles não ultrapassavam os 40 anos", especificou.


Tesouro de mais de um milhão de euros descoberto em navio espanhol afundado há 300 anos


Uma imagem do tesouro partilhada nas redes sociais pela empresa que detém os direitos de exploração dos naviosFotografia © Facebook / 1715 Fleet - Queen's Jewels LLC

Tesouro estava no navio-almirante, um dos 11 de duas frotas espanholas que naufragaram em 1715 devido a um furacão.

A descoberta foi mantida em segredo durante mais de um mês, para que o anúncio coincidisse com uma data especial: os 300 anos do naufrágio dos 11 navios das frotas espanholas Tierra Firme e Nueva España, que transportavam ouro, prata e outros metais preciosos dos territórios colonizados no Novo Mundo para a Europa.

Nos dias 30 e 31 de julho de 1715, as embarcações navegavam ao largo da Florida, rumo a Espanha, quando foram apanhadas por um furacão que as destruiu e depositou no fundo do mar. Aí permanecem desde essa altura, escondendo tesouros que os mergulhadores acreditavam existir, mas até então não tinham sido capazes de localizar.

Foram os investigadores de uma equipa familiar natural da Florida, liderada por Eric Schmitt, que encontraram as moedas perdidas ao longo dos séculos. "Por norma, escavamos buracos vazios e encontramos latas de cerveja", disse Schmitt à National Geographic. Mas no dia 17 do mês passado, foi tudo diferente. O dia começou como qualquer outro, até que pelas nove da manhã uma moeda de ouro saltou da areia e ficou a brilhar no fundo do mar. A equipa começou a remexer o solo no local, junto do navio-almirante que comandava a frota, e conseguiu recuperar 52 moedas de ouro, cerca de 12 metros de uma corrente também em ouro, 110 moedas de prata e alguns botões. O tesouro, avaliado em mais de um milhão de dólares, cerca de 900 mil euros, estava a 4,5 metros de profundidade e a 300 metros da costa de uma praia em Fort Pierce, na Florida, EUA.

A família de Schmitt tem estado a trabalhar nos navios naufragados em 1715 desde 2010, tendo estabelecido um contrato com a 1715 Fleet - Queens Jewels LLC, a empresa norte-americana que detém os direitos exclusivos de exploração das embarcações. Brent Brisben, um dos fundadores da companhia, admite ter ficado "a tremer" quando foi informado da descoberta. Até porque se trata de uma das mais raras feitas até hoje, quer em termos de volume e raridade. Entre as moedas encontradas está uma particularmente importante, o chamado "real". No século XVIII, as moedas não eram todas cuidadosamente cunhadas e polidas - era o seu peso e a qualidade do ouro que as tornavam valiosas, não o aspeto. Porém, algumas eram fabricadas com outro nível de exigência, porque serviam para ser apresentadas ao rei. Um destes reais está entre o tesouro agora descoberto. Só ele, vale cerca de 500 mil dólares - 450 mil euros.


O real tricentenário que vale quase meio milhão de euros Fotografia © Facebook /1 715 Fleet - Queen's Jewels LLC

O tesouro encontrado está sob a jurisdição de um tribunal do sul da Florida, ao cuidado da empresa de Brisben. O estado norte-americano tem direito a uma percentagem de 20% do valor de todas as descobertas que forem feitas pelos mergulhadores, sendo que as restantes verbas poderão ser agora divididas entre a empresa que detém os direitos de exploração dos navios e a família Schmitt, que continua a passar o local a pente fino, para se certificar de que não existem outros tesouros escondidos.