terça-feira, 26 de maio de 2020

10º ANIVERSÁRIO DO EPHEMERA – O OVNI DE 1957


Alberto Augusto Pereira Gomes Covas, natural de Sesimbra, Setúbal, nasceu em 24 de Março de 1932 e faleceu em 30 de Agosto de 2007. Estudou na Escola Industrial e Comercial Alfredo da Silva, no Barreiro, onde concluiu o Curso Complementar de Aprendizagem de Comércio com a classificação final de 15 valores.

Alistou-se como voluntário na Força Aérea Portuguesa em 6 de Outubro de 1950. Em 26 de Fevereiro de 1955 terminou o Curso de piloto-aviador. Entre meados de 1958 e finais de 1959 fez parte da Esquadrilha Acrobática São Jorge. Em 1961 seguiu em missão para o Ultramar – Moçambique – onde se manteve até Julho de 1963. Ingressou nos Transportes Aéreos Portugueses – TAP – em Setembro de 1963. Por força do regulamento, passou à condição de reformado em 24 de Março de 1992.

Esta é alguma da documentação do seu espólio relativa a um avistamento de OVNIs que mereceu especial atenção dada a qualificação dos pilotos que os observaram.







fonte: Ephemera JPP

Arquivos 16


O Globo, 09 de Setembro de 1944

Arquivos 9


O Globo, 05 de Dezembro de 1951

Arquivos 16


O Globo, 07 de Janeiro de 1950

Espécie misteriosa de cigarras volta a cantar... 17 anos depois


Em algumas regiões dos Estados Unidos, há uma espécie misteriosa de cigarra que vai ouvir-se este verão. Os entomologistas estão atentos

Nos campos, são uma parte insubstituível da banda sonora dos meses quentes do verão, com o seu coro um pouco estridente a emergir do solo - são as cigarras, claro. Mas este ano, em algumas regiões da costa leste dos Estados Unidos, esse coro será muito especial já que haverá um reforço de mais de um milhão de participantes que não se ouviam por ali há 17 anos.

Enquanto uma parte destes simpáticos insetos tem um ciclo de vida anual, regressando a cada nova época estival, há algumas espécies que permanecem no solo sob a forma de ninfas por períodos muito mais longos.

É o caso da chamada estirpe IX do género Magicicada, um tipo de cigarras que têm ciclos de vida mais prolongados, e que só ressurgem como insetos cantores a cada 13 a 17 anos.

Naquelas regiões dos Estados Unidos, que abrangem partes da Virgínia e da Carolina do Norte, este é o ano, depois de não terem cantado por ali desde 2003. Os entomologistas locais estão por isso numa grande expectativa, a aguardar esse momento, cujo início se espera para os primeiros dias de junho.

"As comunidades e quintas agrícolas terão grandes quantidades destas cigarras a emergir simultaneamente, com um aumento substancial do ruído que elas vão provocar", diz o entomologista Eric Day, do Virginia Tech, citado no site de notícias de ciência Science Alert.

Os especialistas esperam que o número dessas peculiares cigarras possa ascender a 1,5 milhões. E esta será também uma boa oportunidade para fazer mais estudos sobre a espécie.

Na prática, o ciclo de vida destas cigarras é um mistério. Os cientistas pensam que estes períodos tão prolongados de permanência no interior do solo, sob a forma de ninfa, poderá ser uma espécie de proteção contra os predadores, mas na verdade ninguém sabe exatamente.

O que se sabe, sim, é que este é o verão em que vai ouvir-se esta espécie em particular.

As cigarras ficarão ativas durante seis semanas, para se reproduzirem, regressando depois a um longo sono que há de durar outros 17 anos. A ouvir, é agora. A próxima oportunidade só acontecerá em 2037.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

É altura de levar o tema dos OVNIs a sério? Este conceituado professor pensa que sim


Os três vídeos que mostram objetos voadores não identificados, cuja autenticidade o Pentágono confirmou no final do mês passado, são inquietantes. Alexander Wendt, um reputado professor de ciência política norte-americano, acredita que é altura de acabar com o tabu e estudar a fundo o assunto

São três videos datados de 2013 e 2014 que já circulavam há anos, mas que só foram libertados oficialmente pelo Pentágono a 27 de Abril passado, num relatório que confirmou a sua autenticidade. Com o mundo embrenhado numa pandemia, o tema passou relativamente despercebido. Mas neste documento são detalhados três encontros de aviões militares norte-americanos com o que é designado de “fenómenos aéreos não identificados”. O relatório descreve as aeronaves não identificadas avistadas, identificando-as como pequenos “sistemas aéreos não tripulados”. Durante um dos incidentes, o avião americano passou a 300 metros de distância do objeto, mas foi incapaz de determinar a identidade da aeronave. Noutro encontro, o piloto da Marinha disse que esse objeto tinha cerca de 2,5 metros de largura e estava pintado de branco. Um dos vídeos mostra uma aeronave que tem um voo rápido e irregular, em ziguezague.


Segundo o New York Times já tinha escrito, o Pentágono gastou 22 milhões de dólares constituindo uma equipa para um programa secreto que visava estudar estes avistamentos e que se prolongou entre 2007 e 2012. “Há evidências que talvez nós não estamos sozinhos”, disse depois Luiz Elizondo, que liderou a investigação, disse à CNN em 2017. “Essas aeronaves mostram características que nem os Estados Unidos nem outros países possuem em seus inventários”, afirmou.

Neste relatório agora libertado pelo pentágono, nunca se menciona que os objetos possam ser de origem extraterrestre. E coloca-se como hipótese mais consistente que sejam apenas artefactos secretos criados para a espionagem pela Rússia ou pela China.


Alexander Wendt (DR)

Porém, nem todos pensam assim.

Alexander Wendt é uma das vozes que dizem que é preciso estudar o tema a fundo sem excluir quaisquer hipóteses. Wendt é alma mater da Universidade do Minesota e professor universitário em Ohio, depois de ter passado por Yale e Universidade de Chicago, e é um dos principais académicos no campo das relações internacionais, área onde é um precursor da escola do construtivismo e da teoria social da política internacional.

Há anos que Wendt se dedica, paralelamente à sua carreira académica, ao estudo dos OVNIs, que diz condenado a ser um tema tabu profundamente enraizado nas áreas científicas e académicas, em relação ao qual há um embargo de pesquisa. Em 2008 publicou um artigo que até hoje se mantém atual, chamado “Soberania e OVNIs ”, onde explana esta teoria, que reafirmou novamente numa palestra da Ted-X Columbus no final do ano passado que correu mundo. Nesta palestra, Wendt arranca precisamente com os três vídeos cuja autenticidade foi agora confirmada pelo pentágono.


“A primeira responsabilidade dos académicos é dizer a verdade. E a verdade é que não temos ideia do que são os Ovnis, e ninguém em posição de poder ou autoridade está a tentar descobrir. Isso deveria surpreender e perturbar todos nós ”, afirma. Como o estado moderno é antropocêntrico, há quem entenda que a soberania do estado pode estar em causa se forem encontradas outras formas de vida que não sejam terrestres, defende.

Numa entrevista que deu agora à Vox, Wendt sublinha que a conspiração de silêncio persiste, mesmod epois da confirmação oficial dos vídeos. “Embora a Marinha agora diga: “Ei, temos OVNIs em filme, aqui estão eles”, os cientistas ainda não vão estudá-los. Parece haver algo que impede a comunidade científica de se centrar neste fenómeno, mesmo que qualquer outra coisa tão remotamente interessante possa gerar dinheiro ilimitado para pesquisa”, acusa.

Diz que recebeu “muitos emails de cientistas individuais em resposta à palestra no TEDx. “Todos disseram a mesma coisa, ou seja, “Obrigado, gostaríamos de poder estudar isso, mas não podemos, porque nossas vidas dependem de receber doações do governo e de outros institutos de investigação. Se se alguém começa a assustar-se porque estão interessados ​​em OVNIs, boom, não recebem um centavo e suas carreiras estarão no charco”, conta.

Sobre a questão de fundo, ou seja, se existe vida-extraterrestre, diz: “ Certamente acredito que é muito provável que exista vida extraterrestre em algum lugar do universo, e suspeito que até a maioria dos cientistas possa concordar com isso agora”. E acrescenta: “Acho que as chances são altas o suficiente para que devamos investigá-lo. É simples.”


X37-B: o misterioso avião que vai ficar a orbitar dois anos à volta da Terra


As más condições meteorológicas levaram a que o lançamento do X37-B à boleia de um foguetão Atlas V só pudesse ser realizado no domingo. O misterioso avião partiu para o espaço e deve ficar dois anos em órbita

Esta é a primeira vez que a recém-criada Força Espacial dos EUA organiza e mantém a missão espacial que leva o X-37B à órbita da Terra. O lançamento esteve previsto para sábado, foi adiado algumas vezes para o próprio dia, mas acabou por acontecer apenas no domingo de manhã, a partir do Cabo Canaveral, na Flórida, EUA. Originalmente marcada para as 12h24 (GMT) de sábado, a missão de lançamento acabou por acontecer apenas às 13h14 (GMT) de domingo, devido ao mau tempo que se fazia sentir naquela região.

O avião X-37B partiu para a sua sexta missão a bordo de um Atlas V, depois de já o ter feito por outras quatro vezes no passado e uma quinta vez a bordo de um Falcon 9 da SpaceX, lembra o ArsTechnica. Esta é a primeira vez que o avião construído pela Boeing leva um módulo a bordo que lhe permite maiores capacidades de investigação e de experimentação. Uma das experiências que os cientistas pretendem realizar a bordo envolve a transformação da radiação solar em energia microondas na frequência de rádio. O objetivo é perceber o potencial de se transmitir energia solar para a Terra.

Este veículo, que se assemelha a um pequeno vaivém, esteve mais de 700 dias no espaço na sua última missão. Ao todo, o avião já passou mais de sete anos e dez meses em órbita.

A United Launch Alliance, responsável pelo foguetão que colocou o avião no espaço filmou e transmitiu em direto no YouTube toda a operação.


fonte: Revista Visão

Deputado do PS defende que há crianças trocadas nas maternidades a mando das Secretas


Movimento é encabeçado por Luís Pedro Gonçalves, o deputado do PS na Assembleia Municipal do Seixal

Há vários cartazes espalhados pelas ruas e quem os anda a colar pelas zonas do Marquês de Pombal, pelas ruas e estradas do Porto, por Almada, Seixal, Alenquer, Alverca, Montijo, Barreiro, Figueira da Foz, Caldas da Rainha, Óbidos, Moita, Amadora, Sintra, Oeiras, Castanheira do Ribatejo, Alenquer e Carregado, é um deputado do PS do Seixal, que fundou em 2016 uma ONG com o mesmo nome, escreve a Visão. 

“Não Troquem os Nossos Bebés”, é esta a mensagem dos cartazes e o deputado defende que há crianças que andam a ser trocadas nas maternidades portuguesas, a mando dos serviços de Informações portugueses.

Já a página do Facebook é a voz online de um movimento que, em julho de 2016, se transformou numa organização não governamental (ONG) e acredita que existe uma prática “de troca de bebés em maternidades portuguesas promovida por técnicos ao serviço do Estado Português”.

Mas afinal, em que é que o deputado se baseia para fazer uma afirmação destas? Ora, se o tom de pele da criança é mais claro ou mais escuro que o dos progenitores, “então certamente houve troca”. Se um filho não é parecido aos seus pais ou se dois irmãos têm tons de pele claramente distintos é porque “há troca de bebés”, refere a mesma publicação. 

Mas há mais. “Nesta foto, parece-lhe reconhecer os traçoes do americano Leonardo Di Caprio mas com ‘uns quilinhos a mais’? Na realidade é o russo Roman Burtsev, um óbvio parente, (afinal não reconheceu de imediato os traços do americano)? É que ou o ADN é relevante, ou não…e já vimos que é! Sim, USA e Rússia trocam bebés!”, pode ler-se numa das publicações feitas na página do Facebook.

O movimento é encabeçado por Luís Pedro Gonçalves, o deputado do PS na Assembleia Municipal do Seixal e, em declarações à Visão, afirmou que o movimento foi feito por razões pessoais: “A minha família é trocada. Ainda não sou pai, mas quando for não quero correr esse risco. Adoro a minha família, mas não tenho vínculo biológico com os meus pais.”, disse o responsável, ao que a revista perguntou: “Mas é adotado?”. O deputado esclarece. “Sinto-me como se fosse. Não quero falar muito sobre isso, em consideração aos meus pais. Volto a dizer: eu adoro-os. Mas não tenho qualquer semelhança física com eles. Em vez disso, já me cruzei com pessoas que têm as mesmas características físicas que eu mas que oficialmente não são meus familiares.”

A mesma publicação insistia e perguntava ao socialista se não acharia normal “que possam existir pessoas parecidas que não sejam familiares”. “Parentes biológicos devem ter um nível de semelhança física. Os filhos são sempre parecidos com os pais. Se os dois pais são da mesma altura, por exemplo, um filho não pode ser muito mais baixo nem muito mais alto. A falta de semelhanças significa que foram trocados.”, respondeu Luís Pedro Gonçalves.

Na mesma conversa, a Visão perguntava ao homem por que razão as Secretas teriam interesse em trocar crianças nas maternidades, a resposta dada foi esta: “Não sei muito bem o interesse, mas que acontece, acontece. O poder político em algum momento deu essa ordem. As secretas obedecem ao poder político.”

O homem acabava sempre por responder muito vagamente às questões que lhe eram colocadas, tendo sempre dado exemplos concretos de famosos. “Não conheço ninguém que junte dois Rotweiler e faça nascer um pastor alemão. Não é assim que a natureza funciona.”. 

No entanto, o deputado socialista explica que este movimento nada tem a ver com questões políticas, fundamento racial ou objetivos de propaganda, esclarecendo que todos os cartazes foram pagos por si, uma vez que a organização “não aceita donativos em dinheiro”.

“Quem nos quiser ajudar poderá pagar diretamente os cartazes e ajudar a afixá-los, mas não poderá dar dinheiro. Não estamos a fazer isto para cobrar nada a ninguém. Não estamos a vender nada. Ficou definido que aqui todas as pessoas trabalham pro bono. Já me perguntaram se patrocino alguma clínica ou se vendo testes de ADN, o nosso objetivo não é esse. Queremos simplesmente denunciar, apelar a que as pessoas denunciem, informar os portugueses e pressionar os políticos para que se pare com esta prática. Apoiaremos um candidato à Presidência da República que queira fazê-lo. Não queremos estimular revoltas, apenas questionar. A nossa página é compatível com a democracia.”, revelou Luís Pedro Gonçalves.

Além dos cartazes e da página do Facebook, os criadores do movimento explicam como é que a ONG funciona, afirmando que esta pretende defender o fim da prática da troca de bebés que tem sido realizada durante gerações.





fonte: Jornal SOL

Marinha dos EUA divulga novos relatórios de incidentes com OVNIs


A Marinha dos EUA divulgou oito relatórios de avistamentos de OVNIs por pilotos entre 2013 e 2014. Há um relatório que o Pentágono parece oferecer alguma resistência em divulgar.

A Marinha norte-americana divulgou novos relatórios de incidentes com objetos voadores não identificados (OVNIs). Ainda no fim de abril, o Pentágono divulgou vídeos que retratam pilotos da Marinha a avistar aquilo que descrevem como descrevem “fenómenos aéreos inexplicáveis”.

Os relatório agora divulgados a pedido do portal The Drive dão conta de oito incidentes no oceano Atlântico, na costa leste dos Estados Unidos. Sete dos relatórios de perigo são de pilotos de F/A-18F Super Hornets, relativos a acontecimentos entre 2013 e 2014. O outro foi avistado por um EA-18G Growler.

Num dos relatórios, o piloto descreve que as “aeronaves desconhecidas pareciam ser prateadas e pequenas, aproximadamente do tamanho de uma mala“. Curiosamente, nenhuma aeronave tinha permissão para estar naquele espaço aéreo naquele momento.

“O objeto era tão pequeno que era quase impossível detetá-lo a olho nu à distância… Isto representa uma preocupação significativa de segurança”, alerta o piloto da Marinha norte-americana.

Apenas um mês mais tarde deste estranho avistamento, surge um novo relatório. “Esta foi a segunda ocorrência do esquadrão nos últimos meses. A operação de [veículos aéreos não tripulados] e outros dispositivos aéreos deve ser adequadamente coordenada e comunicada para manter a tripulação informada e segura”, diz um outro piloto.

Segundo a VICE, todos os relatórios retratam situações semelhantes: o piloto avista algo no céu, consegue rastreá-lo durante alguns instantes e acaba por perdê-lo de vista.

O avistamento de OVNIs parece quase tornar-se algo mundano com estas duas divulgações recentes por parte do Pentágono e da Marinha. Contudo, o The Drive realça que há alguns relatórios cujo acesso parece não ser tão fácil.

O site refere-se particularmente ao avistamento de um OVNI por pilotos do USS Nimitz, em 2014. Um comandante da Inteligência enviou um relatório do incidente por email para uma base da Marinha em San Diego. No entanto, o comandante que o recebeu eliminou-o e não encaminho o relatório para os seus superiores.

fonte: ZAP

Pivots de telejornais acometidos por um estranho vírus


Os noticiários na televisão são a melhor forma de medir o estado da nação. Enquanto existiram apenas dois canais generalistas, a pessoas dividiam-se entre aqueles que viam o Telejornal e os que viam o Jornal das Nove do segundo canal. 

Os telejornais eram-nos servidos por pessoas que respeitávamos, que faziam uma apresentação distanciada dos assuntos, independente; sem flores. Estavam sempre em nossa casa mas não os considerávamos próximos; até que, com os novos canais, os pivots sentiram a necessidade de deixar de ser apenas os tipos que nos visitavam e fazer parte da família. 

Quiseram estreitar laços. Agarrar o espectador na luta pelas audiências. Começaram-nos a piscar o olho! Adoro aquele post scriptum de Vasco Pulido Valente, num texto de 2014, que termina com chave de ouro: “Imploro ao sr. José Rodrigues dos Santos que não me pisque mais o olho”. Sempre houve quem tomasse “liberdades”, mas com a competitividade acrescida e as receitas da publicidade a diminuir, os pivots da informação tiveram que ‘inovar’ cada vez mais. E se nos últimos anos muito mudou, com estes meses que já levamos de pandemia a coisa só piorou. A angústia de estar em casa levou a uma maior procura de informação que prendeu as pessoas aos diferentes serviços informativos na televisão. 

Os directores dos canais foram estendendo o lençol informativo enquanto iam agarrando as audiências. Os telejornais foram alargando para mais de uma hora e meia, até passaram a incluir os melhores ‘gags virais’ das redes sociais; secundarizando as novelas, as séries e tudo o resto. Uma batalha difícil que conheci por dentro na direcção de informação de um canal generalista onde era imperioso tentar agarrar um espectador com um perfil cada vez menos esclarecido. O que aconteceu a Rodrigo? 

Durante muitos anos admirei a qualidade, sobriedade e solidez de Rodrigo Guedes de Carvalho; mesmo quando metia uma colherada mais pessoal como aquela no final de uma noite de eleições: “o meu pai foi o médico que pôs a Bárbara Guimarães ao mundo”. Rodrigo era simples, conciso, tinha graça. E sobretudo, era oportuno. Só que algo se passou nos últimos tempos, como tão bem evidenciou Joana Marques em três episódios radiofónicos do “Extremamente Desagradável”. Rodrigo extravasou do cunho pessoal para a conversa de café e fila da farmácia. 

Comentou com frases de sofá. Parecia que gostava de se ouvir com “uma frase que não é minha, que li nas redes sociais, mas que me apetece muito partilhar», ou lições de moral reforçadas de um «deixe-me frisar bem isto», ou ralhetes que terminavam com um simples «tenham noção!» O Rodrigo bem preparado para as entrevistas foi substituído por um tom acintoso de tiradas como «uma coisa não tem nada a ver com a outra, eu estou a falar de…», ou a arrogância do «muito bem…» seguido de um «Senhora ministra em quê que ficamos?». Rodrigo apropriou-se da conversa de café para fazer a mediação entre o primeiro-ministro e o resto dos portugueses com questões como: «tem falado com Mário Centeno? 

Ele está a suar? Vocês ainda não conseguem saber nesta altura o tamanho da pancada, pois não?». Em vez de, pedagogicamente, ajudar na elevação do discurso político, Rodrigo chafurdou nele. O pior é que, não manteve a coragem para persistir no tom agressivo e no final soltou a lisonja exagerada ao entrevistado elogiando seu papel na luta contra a pandemia em tom piegas. Rodrigo passou a ser mais importante que o entrevistado, a sua função deixou de ser fazer que o entrevistado exponha, com o respectivo contraditório, as suas razões da forma mais clara possível. 

Rodrigo Guedes de Carvalho passou a sobrepor-se a tudo e a todos com remates como «que eu espero bem que aconteça…», «eu tudo farei para que…», e mimos como «os portugueses não entendem…», «eu hoje expliquei mais uma vez a questão…» ou o inesquecível: «têm mais é que se portar bem…». Rodrigo está imparável. A despromoção de se ser político Proliferaram neste período alguns jornalistas justiceiros que atiram perguntas, fazendo de imediato o contraditório e quase não permitindo ao entrevistado falar. 

Pois têm ainda mais perguntas e não há tempo para respostas longas. Seguem-se novamente perguntas, em que utilizam um contraditório contrário ao anteriormente utilizado… confuso? Digamos que, o entrevistado neste tempo é preso por decidir, por não decidir nada e por decidir qualquer coisa que fosse. É criticado por tomar decisões de contenção, que não sendo ideais, são necessárias na mitigação de qualquer crise. Um jornalista deve questionar o político sobre as decisões tomadas, o seu papel deve, sobretudo, contribuir para que este se expresse na melhor forma e consiga esclarecer das razões que consubstanciam cada decisão. 

Cabe a cada um de nós cidadão fazer o seu juízo. Só que há entrevistadores que, fazendo contraditórios sucessivos e não permitindo o entrevistado explicar qualquer base de decisão, acabam por ser nocivos transmitindo a ideia de que todos os políticos, por serem políticos, estão sob suspeição. Confesso que, nunca fui muito submisso a graduações académicas, tanto nos primórdios da minha vida escolar, como mais recentemente. Sempre fui algo ‘disruptivo’ e acutilante para com os professores; ainda assim, custou-me ver a forma como o jornalista Rodrigo Pratas entrevistou o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa. 

Fazia as perguntas de forma demasiado veemente. Um certo nervosinho no ar. Enunciava uma série de contraditórios às decisões anunciadas, e cada vez que, o responsável ia tentar explicar a base de suporte de cada decisão, era interrompido. Nunca havia tempo. As soluções propostas na área do ensino (que não são ideais por tentar dar uma resposta à inesperada pandemia), eram todas erradas, mal pensadas, nos outros países havia sempre algo melhor para contrapor. Nunca permitiu que se explicasse a substância que estava por detrás de cada medida. 

A facilidade com que se é veemente com um político na televisão nos dias de hoje é incrível. Há uma atitude persecutória constante. Como nada sabia sobre aquele senhor, fui tentar perceber como conseguia ter aquela atitude pedagógica para com um entrevistador agressivo. Fui tentar perceber a razão de ser da forma estóica como respondia sem nunca se eriçar. Pelos vistos João Costa é Professor Catedrático de Linguística da Universidade Nova, Doutorado aos vinte e poucos anos em Linguística pela Universidade de Leiden, visitante do MIT. 

Foi Director da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, Presidente do Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia, membro do Conselho Científico do Plano Nacional de Leitura, da Comissão Nacional do Instituto Internacional da Língua Portuguesa e do Conselho Consultivo do Instituto Camões. Presidente da Associação Portuguesa de Linguística. Professor convidado em universidades estrangeiras. 

Enfim… duvido que, se o entrevistassem como professor, e não como político, alguma vez o tratassem daquela forma. Fiquei mesmo admirado com a persistência de João Costa, com a sua atitude pedagógica de explicar, mesmo quando não lhe davam tempo. Como se bateu por cada decisão, mesmo sabendo que não são soluções ideais, mas apenas as possíveis de mitigação no actual contexto. Já preparei muita gente em media training e confesso que eu não conseguiria manter o sangue frio que João Costa teve. Pivots com opinião Atenção! O facto de os pivots passarem a querer ter opinião não é em si um problema. O problema é o modo pouco esclarecedor como o fazem. 

No Brasil, por exemplo, há noticiários de referência em que o pivot expressa a sua opinião num processo muito simples: olha a direito para a câmara e lê a notícia, depois vira-se e olha para a outra câmara à sua direita, e dá a sua opinião. Expressando-se na primeira pessoa e com o uso total da verrina: «eu acho que esse sujeitinho…». Pode-se pensar que é apenas uma questão de forma, ou de formato, mas é a pequena diferença que aclara e faz os espectadores destrinçarem entre informação e opinião. 

Quem como eu gosta deste tema não pode deixar de ver uma série que é muito elucidativa sobre todo este processo. Chama-se The Newsroom, e foi criada pelo grande Aaron Sorkin. É a história de um pivot republicano chamado Will McAvoy (Jeff Daniels), e da sua equipe, na sua luta contra todos os obstáculos a uma boa informação. Uma narrativa que vai evidenciando todos os constrangimentos pessoais, comerciais e corporativos que envolvem cada emissão de um telejornal. 

O enredo de The Newsroom é uma ficção, mas foi criado para evidenciar o peso cada vez maior do Tea Party Movement, um movimento populista que quase tomou conta do Partido Republicano dos Estados Unidos; e que em grande medida é responsável pela degradação que deu origem à eleição de Trump como candidato republicano e, consequentemente, Presidente. Sorkin observou e estudou vários canais de notícias em todo o mundo, e sobretudo, americanos para demonstrar através da sua narrativa o poder real do lobbing naquele país.

Queria concretamente demonstrar que os irmãos Charles e David Koch, proprietários da Koch Industries, têm uma grande influência na política dos Estados Unidos através de constantes donativos alavancado num património superior a 108 mil milhões de dólares. As Koch Industries é a segunda maior empresa de capital fechado dos EUA. 

Os cinco minutos iniciais do primeiro episódio, são para mim do melhor que já se fez em televisão. Quando Will McAvoy, pivot e editor do programa News Night é obrigado a responder numa conferência à pergunta: «why america is the greatest country in the world?» (Trump viria a usar esta mensagem subliminar para slogan da sua campanha, imagine-se!) Will McAvoy desmonta essa concepção dizendo porque a América já não é o maior país do mundo e explica o porquê. Afirma que a América deixou de ser o melhor país do mundo porque deixou de ter jornalistas que fossem referência na mediação com a realidade.

fonte : Dinheiro Vivo

Universo paralelo onde o tempo retrocede? Não é só ficção científica

Planeta Terra

Planeta Terra

Experiência da NASA podem provar que existe uma realidade alternativa em que tudo está de cabeça para baixo.

O ano de 2020 tem sido cheio de surpresas, nem sempre boas como é o caso da pandemia mundial, num entanto há uma nova descoberta que poderá marcar este ano. 

A NASA anunciou que descobriu um "universo paralelo onde o tempo retrocede". Foi desta forma que a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço deu a conhecer uma nova "realidade". 

Segundo os cientistas que se encontram a realizar experiências na Antártida, partículas observadas podem provar uma realidade alternativa em que tudo está de cabeça para baixo.

De acordo com a revista sobre ciência New Scientist, os investigadores fizeram a descoberta curiosa em 2016.

Através da ANITA (projeto da Antena impulsiva transitória antártica) - um balão enviado à estratosfera para procurar ondas de rádio - a equipa detectou uma "fonte" de partículas de alta energia. Mas com uma diferença: em vez de descer "do espaço", como é habitual, estes surgiam do próprio gelo antártico.

"Era como se o raio cósmico tivesse saído de o próprio gelo. Uma coisa muito estranha", disse Peter Gorham, investigador principal da ANITA.

Durante os últimos quatro anos, os cientistas tentaram encontrar uma explicação, mas não encontraram nada, por isso começam agora a ponderar sobre a hipótese de que as partículas estão a flutuar. Ou seja, de acordo com o relatório da New Scientist, essas descobertas podem sugerir que as partículas viajam para trás em relação ao nosso conceito de tempo, o que se alinharia com a existência de um universo paralelo.

A teoria gerou muitas reações online: "isto faz-me pensar que outras coisas malucas estão a acontecer enquanto nós estamos fechados em nossas casas e distraídos com o coronavírus", disse o ator Armie Hammer. 

A NASA sublinha, no entanto, que para já é apenas uma teoria e que não é provado que exista mesmo um universo paralelo.


quarta-feira, 20 de maio de 2020

Pescador da Flórida perdido no mar por 14 dias afirma que foi violado por sereias

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Alvin McCallister, 72 anos, foi encontrado em uma pequena ilhota rochosa a 300 quilómetros da costa mais próxima, onde naufragou duas semanas atrás e conseguiu sobreviver de várias gaivotas, mexilhões e ouriços.

McCallister, para quem os médicos não temem por sua vida, foi encontrado sofrendo de alucinações intensas, possivelmente causadas pela desidratação e pelas toxinas de mexilhões não identificados que ele consumia na pequena ilhota.

McCallister, que se acredita ter ingurgitado alguma forma de toxina, como chumbo ou mercúrio, encontrada em quantidades perigosas em certas variedades de mexilhões que ele possivelmente consumiu, ainda está sob avaliação psiquiátrica.

“Embora o Sr. McCallister apresente lesões e inflamações anormais na área genital e anal, é altamente improvável que ele tenha sido sexualmente explorado ou sodomizado por criaturas marinhas vivas e que elas possam ser autoinfligidas”, explicou um especialista médico.

Embora o estado mental de McCallister seja instável no momento, os médicos acreditam que ele deve se curar completamente nas próximas semanas depois que seu corpo expurgar os perigosos níveis de toxinas a que foi exposto.

fonte: Noticias pt