domingo, 31 de março de 2013

Universidade de Coimbra descobre aqueduto em limpeza de terrenos

Universidade de Coimbra descobre aqueduto em limpeza de terrenos
 
Um aqueduto foi descoberto em Coimbra, em terrenos da Universidade, na sequência de trabalhos de limpeza que a instituição está a fazer para implementar um novo projecto agrícola, disse esta terça-feira à agência Lusa a vice-reitora Helena Freitas.

"É uma surpresa muito interessante. O projecto ainda está em curso, mas, na limpeza que fizemos aos terrenos, deparámo-nos com este aqueduto fantástico", afirmou.

Helena Freitas, que ainda desconhece a data precisa de construção da estrutura "terá mais de um século", explicou à Lusa que o aqueduto "deve ter funcionado durante muito tempo para rega de terrenos agrícolas".

"Outros terão existido e podem ter sido destruídos pelas estradas que foram sendo feitas" na zona do polo II da universidade de Coimbra.

A vice-reitora diz que o aqueduto está "muito visível, intacto e que é revelador de uma actividade agrícola bastante regular e cuidada" naquela zona da cidade.

O novo projecto agrícola da Universidade de Coimbra -- que Helena Freitas não quis revelar, para já -- manterá a infra-estrutura.

"O projecto até pode ser valorizado", explicou.

A Universidade vai preservar o sistema de rega, do qual faz parte o aqueduto, e aproveitar a oportunidade para divulgar também aquela actividade agrícola nas margens do Mondego, explicou ainda.

"É um indicador forte, ainda mais válido nos tempos de hoje, de que o país soube aproveitar as suas áreas com aptidão agrícola. É fundamental, agora, recuperar essa tradição", concluiu.
 
 

EUA compraram programa espacial da Jugoslávia para ir à Lua, diz documentário

 
Tito e Kennedy
 

Diretor acredita na existência de um pacto secreto entre os países em 1961.

Um documentário esloveno a ser lançado ainda este ano garante que vai revelar "um dos maiores segredos" da corrida espacial durante a Guerra Fria.

A teoria do filme é de que os Estados Unidos compraram o programa espacial da Jugoslávia na década de 1960 para superar os esforços da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e chegar à Lua.

Foguetes como o Saturno V, utilizado na Apollo 17 - última missão tripulada ao satélite da Terra -, teriam sido feitos nos Bálcãs.

O trailer do filme "Houston, We Have a Problem!", postado no YouTube, tem feito sucesso principalmente entre internautas da Península Balcânica e já ultrapassou 960 mil visualizações até esta sexta-feira.

A tese defendida é que a Jugoslávia vendeu um programa de voos espaciais operacional para os Estados Unidos em 1961, logo antes de o presidente John F. Kennedy anunciar os planos de levar o homem à Lua, de acordo com o vídeo.

"Há muitas coincidências na história, mas simplesmente porque duas coisas meio que aconteceram uma após a outra não significa necessariamente que há uma relação de causa envolvida.

Há uma lacuna muito grande a ser preenchida aqui", afirmou Bill Barry, historiador-chefe da Nasa - a agência espacial americana -, segundo o site da revista Popular Science (PopSci).

Ao falar sobre o documentário à Radio Free Europe, o diretor e o principal roteirista defenderam o trabalho ao mesmo tempo em que mantiveram certa distância ao comentar a veracidade da teoria. Há "alguma dramatização e ficção", afirmou o escritor, Bostjan Virc.

O diretor, por sua vez, disse que "80% ou 90% das coisas" que aparecem no trailer "são factos mais ou menos confirmados".

fonte: Terra
 

Obama tem um guarda-costas extraterrestre?

 

Imagens de um agente de Obama que lembra uma personagem de ficção científica criou nova teoria da conspiração

Parece não passar de mais uma teoria da conspiração, alimentada por má iluminação, utilização de zoom, jogos de luz e cor... e muita imaginação. Mas a secção da revista americana ‘Wired’ que se dedica às questões de segurança nacional, disse esta terça-feira que confrontou a Casa Branca com as imagens de um agente que parece um réptil e que um porta-voz respondeu que não havia orçamento para ter novos guarda-costas, mas não negou que o estranho agente que se vê neste vídeo, seja um extraterrestre, como começou a circular no YouTube.

O vídeo, captado a 4 de Março, durante um discurso de Obama na Comissão dos Negócios Públicos América-Israel, pretende mostrar que um réptil extraterrestre com aparência humana integra o corpo de segurança do presidente Barack Obama.

O narrador das imagens sugere que o G-Man careca, que se destaca entre os guarda-costas de Obama, “podia ser um humanóide alienígena, que foi apanhado num vídeo de alta definição num evento da cabala sionista”.

Ou será apenas uma das mais delirantes teorias da conspiração da Internet? A ‘Wired’, na sua rubrica Danger Room (sala de perigo), insinua até que a Casa Branca teria “demitido” os guarda-costas alienígenas, para reduzir custos nesta era de austeridade orçamental. E afirma-o apoiando-se num suposto email de resposta da Casa Branca.

“Não posso confirmar as declarações feitas neste vídeo mas, seja como for, já teríamos recuado ou eliminado qualquer alegado programa de protecção do presidente, por extraterrestres ou robôs, na sequência dos cortes”, terá escrito ao Danger Room, por email, Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

No vídeo, o narrador comenta: “Embora à primeira vista ele pareça um vulgar agente dos Serviços Secretos, uma série de elementos peculiares, na sua cabeça e rosto, além do comportamento estranho e dos movimentos bizarros, sugerem algo mais...”

Depois, de outro ângulo à distância e com luz difusa – continua o narrador –, o agente assume um aspecto bastante diferente: a sua cabeça roda, como a de um autómato, mantendo os olhos na multidão. E “as suas orelhas, nariz, queixo, maçãs de rosto, maxilar e boca já nem parecem humanos sequer”, observa.

Conclusão: segundo o vídeo, o agente tem de ser um “mutante, criado a partir de um qualquer ser reptiliano, não humano” e “a tecnologia usada para manter a verdadeira identidade do agente oculta pode ter falhado” e por isso se nota que não é um homem como os outros...

Tudo isto, dizem os que acreditam nesta teoria da conspiração, reforça a ideia de uma colaboração entre uma elite conspirativa e “pelo menos uma raça alienígena” que está “a manipular a humanidade”.

O narrador parece estar certo que aquele guarda-costas é um extraterrestre, tendo apenas dúvidas sobre a sua origem. “Será um autêntico humanóide reptiliano”, diz ele, “ou um Annumaki?” Esta é uma referência à antiga civilização babilónica, cujos templos, como a Torre de Babel, teriam sido construído por extraterrestres – como defendem os crentes em várias teorias da conspiração – com misteriosos objectivos. “Ou ele é um bio-andróide?”, pergunta ainda a voz do vídeo. A isso, segundo a ‘Wired’, a Casa Branca não respondeu.
 
fonte: Sábado
 

Código de barras faz 40 anos


Quarenta anos depois do seu aparecimento, o código de barras continua a ser uma ferramenta importante para as cadeias de distribuição e para os consumidores, disse à Lusa um responsável da GS1, empresa que gere esta tecnologia em Portugal.

Em entrevista à Lusa, o diretor executivo da GS1 Portugal (Codipor-Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos), João de Castro Guimarães, informou que a celebração desta tecnologia vai começar na quarta-feira (03 de abril) e só termina em 2014.

Na quarta-feira, a GS1 Portugal vai divulgar alguns trabalhos sobre o código de barras, entre os dias 20 e 23 de maio, a efeméride vai ser assinalada na Assembleia-Geral da GS1 em Los Angeles, nos Estados Unidos, com a apresentação do livro "The Secret Life of the Bar Codes", de John Berry, e, em fevereiro, de 2014 vai ser feito um balanço no Fórum Global em Bruxelas.

O diretor executivo da GS1 Portugal salientou que este ano celebra-se os 40 anos da seleção de um 'standard' (norma) único para a identificação dos produtos e em 2014 comemora-se a primeira leitura de um código de barras.

"Os códigos de barras ajudaram a implementar a distribuição, revolucionando processos de negócio e dando maior eficiência às cadeias de valor", explicou, realçando que em Portugal esta tecnologia só foi implementada em 1985.

O diretor executivo da GS1 Portugal contou à Lusa que as bases da criação do código de barras foram lançadas em 1948 nos Estados Unidos por Joe Woodland e Bob Silver, que desenvolveram um sistema para um supermercado de bairro capaz de identificar os produtos à saída da caixa.

"Como tudo leva o seu tempo, só a 03 de abril de 1973 os líderes do retalho nos Estados Unidos selecionaram um 'standard' único", disse, destacando que este código ainda hoje é conhecido como Código de Barras GS1.

Só em 1974 um pacote de pastilhas elásticas veio a tornar-se no primeiro produto com um código de barras GS1 a ser lido (através de um 'scanner') num supermercado da cadeia Marsh, no estado de Ohio, Estados Unidos.

Para João de Castro Guimarães, aquelas barras pretas verticais e os 13 dígitos que contém informações sobre o produto, apesar de fazerem parte do dia-a-dia dos portugueses há quase 28 anos, "passam completamente despercebidos".

"Os três primeiros dígitos (560) dizem respeito ao país em que a empresa produtora está registada, os quatro seguintes identificam a empresa, os outros cinco são a referência do produto e o último é um dígito de controlo", explicou.

No respeita às barras pretas verticais, a largura das riscas e o espaço entre elas são únicos para cada produto.

Segundo João de Castro Guimarães, os códigos de barras são uma representação gráfica de dados numéricos e alfanuméricos, sendo a leitura dos dados realizada por um 'scanner' que emite um raio infravermelho ao longo das barras, fazendo com que o computador converta os dados capturados em letras ou números (talão, recibo do supermercado entregue ao cliente).

"Em Portugal, os códigos de barras foram implementados e usados com sucesso em novembro de 1985 num hipermercado (primeiro Continente a abrir no país) de Matosinhos e tiveram um papel importante na implementação da distribuição, porque permitiu gerir 'stocks' de maneira até aqui impensável", disse.

Dados de 2012 a que a empresa teve acesso apontam para o processamento de 8 biliões de bips (leitura de códigos de barras nas saídas dos hipermercados e supermercados) por dia em mais de 10 milhões de artigos.

"Tendo começado no retalho, somos uma associação com 7.013 empresas associadas que correspondem a 25 setores da sociedade", referiu.

Quanto ao consumidor, João de Castro de Guimarães diz que os códigos de barras dão mais segurança e fiabilidade aos produtos adquiridos.

No futuro, adiantou, a GS1 quer "rastrear a experiência feita no retalho para o setor da saúde independentemente das suas especificidades".
 
 

Nave tripulada russa faz viagem em tempo recorde



A nave russa Soyuz-08M, que transportava os cosmonautas russos Pavel Vinogradov e Alexandre Misurkin, e o astronauta norte-americano Christopher Cassidy, atracou à Estação Espacial Internacional (EEI) depois de realizar o primeiro voo tripulado "expresso".

Segundo a Agência Espacial da Rússia (Rosco-mos), a Soyuz TMA-08M, que descolou às 0.44 horas de Moscovo (20.44 em Lisboa) da base Baikonur, é a primeira nave tripulada a chegar à EEI de "forma rápida", que permite reduzir de 48 para 6 horas a duração do voo.

Antes, este novo "modo expresso" foi utilizado com êxito durante várias missões da nave russa de carga Progress.

"A manobra de atracagem efetuou-se às 06.32 horas de Moscovo (02.32 horas em Lisboa) em regime automático, precisou a Roscosmos, acrescentando que a nova tripulação permanecerá em órbita durante 168 dias.

VEJA AQUI O VÍDEO DA SOYUZ TMA-08M:
 

 
O russo Vinogradov é o cosmonauta mais experiente, contando com duas missões espaciais. O astronauta norte-americano Cassidy realizou uma viagem à EEI a bordo de um transportador da NASA, enquanto Misurkin realiza o seu primeiro voo espacial.

Os integrantes da nova tripulação realizarão um programa científico de 42 experiências, descarregarão quatro naves de carga Progresso e o cargueiro europeu ATV-4, veio como efetuarão vários passeios espaciais.

Atualmente, a estação orbital é tripulada pelo russo Roman Romanenko, pelo norte-americano Thomas Marshburny e pelo canadiano Chris Hadfield.
 
 

Já tinha visto um átomo? Neste vídeo pode fazê-lo


Uma equipa de cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles e da Universidade de Northwestern produziu imagens e vídeos em 3-D de uma nanopartícula de platina com uma resolução atómica.

O estudo, publicado na revista Nature, revela novos detalhes sobre os efeitos dos nanomateriais, nunca antes vistos.

Veja aqui o vídeo:
 

 
Os autores podem ver como os átomos de uma nanopartícula de platina - com apenas dez nanómetros de diâmetro - se dispõem em três dimensões.

Usando uma técnica semelhante à das tomografias computorizadas do cérebro e do corpo, os cientistas fizeram imagens de uma nanopartícula de platina vista de vários ângulos e reconstruíram as imagens com um novo método, que melhora a sua qualidade.
 
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cientistas criam manto da invisibilidade


Grupo de investigadores da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveram um material ultrafino capaz de tornar invisível o que esteja a esconder.

O manto da invisibilidade que ficou famoso na saga Harry Potter pode abandonar o domínio da ficção e tornar-se uma excitante realidade. Tudo sem movimentos de varinha.

O projeto desenvolveu-se na Universidade do Texas, nos EUA, onde um grupo de investigadores desenvolveu um material ultrafino - a que dão o nome de metascreen - e que tem a possibilidade de tornar invisível tudo aquilo que estiver a cobrir.

Composto por uma camada de 66 milímetros de fita de cobre e 100 milímetros de um composto flexível de policarbonato flexível que procura e elimina ondas visuais, o manto foi testado num tubo cilíndrico de 18 centímetros com sucesso.

"Em princípio, esta técnica pode-se estender a frequências visíveis. Contudo, o tamanho do objeto influencia o alcance do manto, pelo que, no que toca a frequências ópticas, temos que ser capazes de travar eficientemente o mais pequeno sinal", pode-se ler no relatório do projeto, citado pelo Mashable.

Ou seja, por enquanto a tecnologia funciona apenas em objetos muito pequenos, embora o primeiro passo já esteja dado para tentar desenvolver algo maior. 

fonte: Expresso

Rato ia provocando outro acidente em Fukushima


A instalação nuclear de Fukushima parece estar fadada para a desgraça. Esta semana, as ações de um rato iam provocando um acidente semelhante ao de 2011.

Um rato terá roído a cablagem do sistema de arrefecimento da instalação nuclear de Fukushima, noticia o Gizmodo. As ações deste roedor acabaram por desativar o sistema que bombeia água para controlo de temperatura e levaram a um “apagão” na central nuclear, com todos os sistemas a serem desligados.

A descoberta foi anunciada na quarta-feira, após uma equipa de engenheiros ter examinado um quadro elétrico e encontrado os cabos roídos. O apagão fez com que a central estivesse sem funcionar durante dois dias.

Entretanto, descobriu-se ainda que o desastre de 2011 no Japão poderia ter sido evitado, mas que as equipas de engenharia quiseram manter o prestígio e a reputação política da instalação, não denunciando as falhas.


Cientistas criam células solares recicláveis a partir de árvores

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Foi dado mais um passo no sentido de termos um futuro energético sustentável e amigo do ambiente.

Investigadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia e da Universidade de Purdue descobriram um método de criar células solares orgânicas, usando derivados de plantas.

Estes derivados, conhecidos por substratos de nano cristais de celulose, (ou CNC) são células cuja grande vantagem é serem verdadeiramente recicláveis, o que elimina o lixo que resulta do uso de materiais alternativos na construção de painéis solares, como é o caso do petróleo ou do vidro.

Segundo o Georgia Tech, estas células são transparentes o suficiente para fornecer energia ao semicondutor embutido e dissolvem-se na água. Apesar de ser um avanço no domínio das energias limpas, esta tecnologia não estará disponível num futuro próximo. Para já, as células CNC apresentam uma eficácia de 2,7% na conversão da luz em energia elétrica, o que fica muito abaixo dos 10% conseguidos com as tecnologias tradicionais.


NASA quer estrear Internet espacial em 2022

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A Agência Espacial dos EUA lançou um concurso com vista ao desenvolvimento de uma tecnologia que permitirá criar uma Internet interplanetária em 2022.

A NASA já definiu os dois principais requisitos para a Internet espacial que pretende estrear em 2022: tem de ter um custo suportável e deve ser à prova de ciberataques.

A denominada Internet interplanetária deverá suportar comunicações durante missões na Lua ou em Marte, mas também deverá contemplar a troca de dados com vaivéns, constelações de satélites, veículos de exploração espacial, balões ou sensores de várias tipologias, noticia o DailyTech.

Não é por acaso que a NASA coloca a ênfase na segurança: atualmente a agência espacial norte-americana recorre a um sistema conhecido por Space Communications and Navigation Program para trocar informação, sons, imagens ou comandos com dispositivos ou humanos que estão executar missões próximas da Terra. Não há notícias de falhas nas comunicações que usam este sistema – mas há relatórios que dão conta de que hackers, alegadamente chineses, terão conseguido quebrar, entre 2007 e 2008, a segurança das comunicações usadas pela NASA para comunicar a distâncias mais curtas (à escala espacial).

Em 2012, a NASA testou um protocolo conhecido por Disruption Tolerant Networking (DTN) para contolar rum robô localizado na Alemanha com comandos executados por uma astronata que se encontrava na Estação Espacial Internacional. Há quem admita que o novo protocolo poderá vir a ser usado na futura Web do Espaço (a Internet, tal como a conhecemos na Terra, usa TCP).

O DTN poderá ter ainda a vantagem de poder suportar as comunicações no Espaço, que se caracterizam pela elevada latência e a tolerância erros provocados pelas radiações cósmicas.


Baleia azul rastreada pelo seu canto


Fotografia © Reuters

Um grupo de cientistas liderado por australianos rastreou pela primeira vez baleias azuis na Antártida, através do uso de tecnologia acústica para seguir o seu canto, informou hoje o governo.

A baleia azul, o maior animal do planeta, é raramente detetada no Oceano Antártico, mas um grupo de investigadores conseguiu localizar e marcar alguns destes mamíferos pelos sons que emitem.

O ministro do Ambiente, Tony Burke, disse que os investigadores, que passaram sete semanas a trabalhar em pequenos barcos no gelo do Antártico, ficaram seduzidos pelo comportamento das baleias.

"A baleia azul do Antártico pode ter até 30 metros de comprimento e pesar até 180 toneladas, só a sua língua é mais pesada do que um elefante, e o seu coração é tão grande como um carro pequeno", disse Burke.

"Mesmo o maior dinossauro era mais pequeno do que a baleia azul", acrescentou.

Os cientistas recolheram 23 biopsias e colocaram transmissores de satélite em duas baleias azuis.

Burke disse também que o estudo prova que não é necessário matar baleias para conduzir pesquisas científicas, numa referência à caça aos cetáceos do Japão no Antártico, alegadamente realizada em nome da investigação científica.


Criada serpente robótica capaz de missões de resgate


Imagem retirada de vídeo do YouTube.Fotografia © YouTube

O Instituto Tecnológico de Israel desenvolveu uma serpente robô com aplicações militares, capaz de resgatar pessoas.

Num vídeo do projeto disponibilizado no YouTube podemos observar como é que esta 'cobra mecânica' se move no terreno:


Segundo o jornal El Mundo, apesar dos movimentos da 'cobra mecânica' estarem longe de serem os de uma serpente verdadeira, os cientistas dizem que esta criação terá grande utilidade no terreno, em especial em situações de conflito, por ser muito difícil de ser detetada.

Os investigadores destacam ainda a importância da sua criação em situações como as de resgate de pessoas em áreas de risco de deslizamento de terras, tornando-se uma ferramenta útil para a comunidade: "Nós não nos focámos muito no peso, mas sim na estrutura do controle, e no tipo de locomoção por sensores", afirmou Alon Wolf, o diretor do laboratório de Biorobótica e Biomecânica do Instituto Técnico de Tecnología de Israel, o responsável pelo projeto.

O robô, equipado com câmaras, é capaz de monitorizar qualquer atividade existente no interior de um edifício, por exemplo. A 'cobra mecânica' pode fazer movimentos de 360 graus, numa velocidade impossível para a maioria dos robots. Wolf acrescenta: "O principal problema de robôs existentes é a sua capacidade de manobra limitada, não conseguem recolher informações em locais de difícil acesso (...) Com a 'cobra robô' tudo pode ser feito mais facilmente".


segunda-feira, 25 de março de 2013

Dunas da cratera de Gale em Marte estão ativas

Dunas da cratera de Gale em Marte estão ativas

Curiosity explora solo de Marte

Uma investigação internacional liderada pelo instituto norte-americano SETI concluiu que as dunas da cratera de Gale, no planeta Marte, "movem-se" e que "estão ativas", anunciou, esta segunda-feira, a Universidade de Coimbra.

As dunas da cratera de Gale, "ao contrário do que se pensava, movem-se", revela um estudo internacional no qual participa o investigador do Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra (UC), David Vaz.

Intitulado "Pervasive aeolian activity along rover Curiosity's traverse in Gale Crater, Mars", o trabalho mostra que as dunas "estão a mover-se a uma velocidade de 40 centímetros por ano terrestre (uma média de pouco mais de um milímetro por dia), indicando que a ação do vento é, muito provavelmente, o processo atual mais importante na modelação da paisagem na cratera de Gale", salienta uma nota da UC.

Esta descoberta "fornece pistas importantes para o 'rover Curiosity'", que poderá "estudar in loco as condições atmosféricas e os mecanismos que permitem o transporte de sedimentos em Marte", sublinha David Vaz, que também é investigador no Centro de Recursos Naturais e Ambiente do Instituto Superior Técnico (IST).

A investigação, cujos resultados vão ser publicados na edição de abril da "Geology" (revista científica de referência das geociências), foi iniciada em 2010 e utilizou imagens de satélite, recolhidas entre 2006 e 2011, pela missão "Mars Reconnaissance Orbiter".

A equipa de oito investigadores envolvidos na pesquisa correlacionou as estruturas sedimentares com modelos atmosféricos, demonstrando que "os ventos serão suficientemente fortes para manter atividade eólica nas condições atmosféricas atuais", adianta a mesma nota da UC.

David Vaz, o primeiro português doutorado em geologia de Marte, foi responsável pelo desenvolvimento do algoritmo (software) "capaz de fazer a cartografia e caracterização automática das estruturas sedimentares eólicas".

Genericamente, com base na imagem, "o algoritmo identifica as estruturas sedimentares (semelhantes a pequenas ondas, que se podem ver, por vezes, na areia da praia) e, a partir daí, obtém-se informação sobre a direção do vento na superfície do planeta".


Fotógrafo escapa por pouco a ataque de crocodilo


Um fotógrafo arriscou bastante para fazer fotografias de crocodilos a serem alimentados, na Costa Rica, e quase era apanhado por um dos animais. Veja o vídeo

António Ruiz colocou-se perto dos crocodilos enquanto amigos atiravam pedaços de peixe para os animais. O fotógrafo mexicano tentava fazer uma foto especial, na borda da água, enquanto os répteis comiam.

Distraído pelos avisos de amigos e outras pessoas que assistiam, António Ruiz evitou por pouco o ataque de um crocodilo mais afoito. E teve de fugir para não ser apanhado.


Faca de 9 cm é retirada de crânio de homem após quase 10 anos


Em caso semelhante (foto), lâmina ficou na cabeça de um chinês durante quatro anos 

Médicos de um hospital particular de El Salvador operaram na quinta-feira (21) o sapateiro Jorge Alberto González Campos, de 44 anos, de quem extraíram do crânio uma faca de nove centímetros, fincada em seu crânio desde 1995.

"Os médicos já conseguiram extrair a faca do paciente", confirmou Eleonora Sánchez, assessora do Hospital de Diagnóstico, no qual o homem foi internado.

A assessora afirmou que a operação durou cerca de sete horas, que o objeto media "8,7 cm" e que o paciente já está consciente e se comunicando, sem dar mais detalhes sobre a intervenção cirúrgica.

O neurocirurgião Eduardo Lovo dirigiu o procedimento cirúrgico e esteve acompanhado por pelo menos outras nove pessoas, entre médicos e enfermeiras, detalhou Eleonora.

Ronald Medrano, outra pessoa ligada ao hospital, disse à "Agência Efe" que González foi atacado em 1995 por bandidos que o atingiram com a faca, depois que ele lhes negou cola de sapateiro para que se drogassem.

González, após ser agredido, foi atendido num hospital estadual, e nunca disseram que ele tinha a arma em seu crânio, segundo meios de comunicação locais.

O sapateiro não se deu conta de que tinha a faca até 2007, quando seu corpo começou a expulsar o objeto da cabeça.

Segundo Medrano, nenhum hospital estadual quis fazer a operação, e por isso a Fundação do Hospital de Diagnóstico assumiu todas as despesas da intervenção. 

fonte: Vírgula

Homem retira faca das costas 3 anos após esfaqueamento





Uma equipa médica do Canadá removeu a lâmina de uma faca das costas de um homem que havia sido esfaqueado, durante uma luta, há três anos.

Billy McNeely, um cidadão da comunidade de Fort Good Hope, no noroeste do Canadá, disse à CBC que há meses sentia dores região lombar, mas que não fazia ideia que tinha uma faca cravada nas costas.

Quando começou a sentir um grande ardor, Billy pediu à namorada, Stephanie Sayine, para procurar a origem desse incómodo, para grande espanto, ela comunicou-lhe que tinha "uma faca cravada nas costas".

Em abril de 2010, McNeely envolveu-se num desacato e foi esfaqueado cinco vezes, mas, ao chegar ao hospital, os médicos limitaram-se a coser-lhe a ferida e a enviá-lo para casa sem fazerem um raio-X.

Esta semana, depois de lhe ser retirada a lâmina que ficou do ataque de 2010, Billy McNeely comunicou aos media a intenção de avançar com um processo contra o Departamento de Saúde que o tratou na altura.


Chineses retiram mais de 16 mil porcos mortos de rios em Xangai






O principal rio de Xangai (China) virou um cemitério de porcos. Funcionário da prefeitura já retiraram mais de 16 mil porcos mortos do Rio Huangpu e seus afluentes.

Duas semanas atrás, apareceram os primeiros porcos no Huangpu, deixando autoridades e moradores intrigados e assustados. A cada dia, o número de cadáveres de suínos foi se multiplicando.

Como os animais aparecem no Huangpu continua um mistério. Acredita-se que o despejo das carcaças esteja acontecendo por causa da pressão que as autoridades locais têm feito contra a venda ilegal de produtos feitos com porco.

O Huangpu é fonte de 22% da água consumida pelos 23 milhões de moradores de Xangai e de cidades próximas.

Especialistas analisaram a qualidade da água e disseram que ela continua própria para o consumo.


Mil patos encontrados mortos num rio de Sichuan


Cerca de mil patos apareceram mortos num rio de Sichuan, no oeste da China, informou hoje o diário chinês Global Times, depois de um caso semelhante com milhares de porcos mortos em Xangai.

Segundo Liang Weidong, porta-voz da cidade chinesa de Pengshan em declarações à Rádio Nacional da China, as autoridades já estão a investigar, mas as causas da morte dos patos domésticos no rio Nanhe, perto desta cidade na província de Sichuan, continuam desconhecidas.

O relato das mortes destas aves começou há uma semana mas a população não conhece casos de quem tenha abandonado os patos por doença ou devido ao frio, como aconteceu com os suínos em Xangai.

Os especialistas afirmaram que a descoberta dos animais mortos não representa um risco para a saúde dos moradores e animais, porque o rio não abastece os habitantes.

Liang Weidong alertou que os agricultores que abandonem os seus patos mortos em locais públicos podem enfrentar uma punição pesada.

Em Xangai, continuam as buscas por cadáveres de porcos no rio Huangpu, que cruza a cidade e é fonte de abastecimento local, e este fim de semana foram encontrados mais 191, fazendo um total de quase 15.000 suínos mortos.

O porta-voz municipal Xu Wei assinalou que a limpeza do rio Huangpu está quase completa e que a água da torneira continua potável.


sábado, 23 de março de 2013

Tesouro do século XVI encontrado em velho sapato na Holanda


Tesouro, ilustração de Willy Pogany para os Contos de Tisza

Deve ter sido o medo da perseguição católica que levou o dono de um pequeno tesouro em moedas de prata a enterrá-las dentro de um sapato, na época da Revolta Holandesa, ou como alguns chamam, na época da Guerra dos Oitenta Anos. Entre 1568 e 1648 o território que é hoje ocupado pela Holanda e parte da Bélgica e que pertencia à Espanha, lutou por sua independência. Os calvinistas que habitavam em grande número o território dos Países Baixos queriam poder manter sua independência religiosa, garantida até então, e temiam que os reis de Espanha viessem a exigir afiliação total ao catolicismo. Esse espírito de revolta foi muito ajudado pelos altos impostos e desemprego generalizado que maltratavam a população. Foram oitenta anos de batalhas e lutas que acabaram com a assinatura do Tratado de Westfália em 1648 e com a unificação e independência da Holanda.

Foto agência EFE

Isso justificaria a causa de se esconder uma coleção – uma pequena fortuna – de 477 moedas dentro de um sapato enterrado no solo. Pouco se sabe sobre essas moedas ou sobre seu dono. Sabe-se, no entanto que essas economias, foram enterradas depois de 1592, porque essa é a data da mais recente moeda no grupo. O tesouro conta com grande variedade de moedas de prata: a mais antiga é de 1472 enquanto que a mais recente foi cunhada em 1592.

Foto agência EFE

Os arqueólogos holandeses encontraram as 477 moedas de prata enterradas na prefeitura de Roterdã, segunda maior cidade do país. Perguntado sobre o achado, o prefeito da cidade, Ahmed Aboutaleb, se mostrou surpreso com a descoberta e disse que “nunca antes um grupo de arqueólogos tinha descoberto um sapato recheado de dinheiro“. Ainda não foi divulgado o valor atual das moedas encontradas, estima-se em alguns milhares de Euros.

fonte: Terra

Granizo do tamanho de ovos causa devastação

Granizo do tamanho de ovos causa devastação

Granizo do tamanho de ovos causa devastação

Pedras de gelo do tamanho de ovos, chuvas torrenciais e rajadas de vento que atingem os 177km/h devastam cinco províncias do sul da China desde terça-feira, provocando, até ao momento, 24 mortes.

O alerta de tempestade foi lançado. Segundo a BBC, cerca de 215 mil pessoas foram retiradas das suas casas e calcula-se que os prejuízos ultrapassem os 400 milhões de dólares.

O caso mais grave registado ocorreu esta quarta-feira, quando uma jangada foi arrastada num rio da Província de Fujian, matando 11 pessoas e deixando quatro desaparecidas.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Ciclista choca contra antílope a 60 km/h


Segundos antes do embate

Um ciclista austríaco embateu a 60 km/h contra um antílope, que se cruzou no seu caminho e fê-lo cair, durante uma corrida na África do Sul. A pequena câmara que o ciclista trazia captou o momento. Veja o vídeo.

Robert Mennen competia na primeira etapa, de 97 quilómetros, da Cape Epic, uma corrida anual de bicicletas de montanha em que participam equipas de dois elementos, na África do Sul, quando um antílope se atravessou à sua frente, atirando-o ao chão.


A câmara GoPro que trazia capturou o sucedido. O vídeo foi depois editado pelo jornal britânico "The Guardian".

Robert Mennen sofreu alguns ferimentos, o mais grave na clavícula. Após o acidente, teve de abandonar a Cape Epic.

Quanto ao animal, não se sabe em que condições terá ficado após o acidente.

José Hermida e o companheiro Rudi van Houts da equipa Multivan Merida foram os vencedores desta primeira etapa da Cape Epic.


Relógio biológico faz galo cantar ao amanhecer, revela estudo


Mesmo sob luz artificial, galos sempre cantam pouco antes do amanhecer

Luz natural também pode ser uma influência para o canto do galo.

Cientistas japoneses determinaram num estudo que os galos cantam ao amanhecer porque seu relógio biológico reconhece as horas, embora não tenham descartado que a luz natural também seja uma influência.

O estudo, realizado por Tsuyoshi Shimmura e Takashi Yoshimura, da Universidade de Nagoia, publicado esta segunda-feira na revista americana Current Biology, assegura que o canto do galo ao amanhecer "é controlado pelo ritmo circadiano", ou seja, o relógio biológico.

Os cientistas colocaram vários galos sob uma luz artificial permanente, mas sempre cantavam pouco antes do amanhecer, o que significa que atuam influenciados por seu relógio biológico.

O estudo concluiu que outros fatores, como o aparecimento da luz quando o sol nasce ou o canto de outras aves, também influem, embora em menor medida.

fonte: Terra

7 duvidosos conceitos sobre alienígenas


Incontáveis filmes, livros, desenhos e séries de ficção científica criaram imagens extremamente variadas de alienígenas. Como (a princípio) nunca encontramos um de verdade, não há como desmentir essas imagens, certo? 

Não exatamente: combinando seus conhecimentos sobre a vida na Terra e sobre o espaço, astrobiologos e outros investigadores imaginaram como seriam extraterrestres inteligentes – e eles não se parecem muito com aqueles que vemos em filmes de Hollywood.


7. Eles virão “em paz”

Certa vez, o célebre físico Stephen Hawking disse que nossa tentativa de nos comunicarmos com alienígenas pode ser perigosa: “Eu acredito que o resultado seria muito similar ao da primeira vez em que Cristóvão Colombo veio à América, que não foi muito bom para os nativos americanos”.

E por que deveríamos supor esse comportamento agressivo? De acordo com Seth Shostak, astrónomo do Instituto SETI (sigla em inglês para Busca por Vida Extraterrestre Inteligente) em Mountain View (EUA), basta olhar para a própria raça humana, que ao longo de sua história vem usando violência para obter e proteger recursos e sobreviver – algo que poderia ser “necessário” em outros planetas. “Imagino que recursos sejam finitos em qualquer parte do universo”, explica Shostak.


6. Eles nos colocaram aqui

Há quem acredite que a vida na Terra teria sido trazida por alienígenas – algumas pessoas têm teorias ainda mais específicas, como a de que o “planeta viajante” Nibiru (que nunca foi observado por astrónomos) teria trazido as primeiras formas de vida ao nosso planeta.

“Toda semana eu recebo e-mails dizendo que o Homo sapiens é resultado de uma intervenção alienígena”, conta Shostak. “Não tenho certeza de por que aliens estariam interessados em nos criar. Acho que as pessoas gostam de pensar que somos especiais”.


5. Eles morrerão de bactérias terrestres

Há muitas obras que retratam aliens como criaturas avançadas, porém incapazes de sobreviver a infecções na Terra. Há uma incoerência nessa ideia. 

“Formas de vida alienígenas não viriam aqui e seriam destruídas por nossas bactérias, a menos que fossem bioquimicamente relacionadas a humanos. Bactérias teriam de ser capazes de interagir com a bioquímica deles para serem perigosas, algo que não pode ser dado como certo”.


4. Eles vão nos devorar

Partindo do mesmo pressuposto do tópico 3, faz sentido imaginar que aliens não seriam capazes de nos digerir, devido a grandes diferenças bioquímicas. 

E, provavelmente, sequer precisariam. “Uma sociedade capaz de realizar viagens interestelares teria resolvido seus problemas de desenvolvimento e não precisaria se alimentar de seres humanos”, aponta o astrónomo Jacob Haqq-Misra, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA).


3. Eles vão se reproduzir com humanos

Para criar seres “mestiços”, o código genético de aliens teria de ser compatível com o de humanos, algo altamente improvável. 

“Pense em como nós não conseguimos nos reproduzir com outras espécies na Terra, e olha que elas têm ADN. Seria como tentar se reproduzir com um carvalho”.


2. Eles virão “pessoalmente”

Se mesmo entre humanos é comum usar máquinas para fazer o “trabalho sujo” (como satélites para explorar o espaço), por que com aliens seria diferente? É uma questão de eficiência – e, às vezes, de segurança.


1. É certeza que eles existem

Considerando que o universo é “infinito”, a ideia de que só há “vida inteligente” na Terra soa improvável. Contudo, o próprio surgimento de vida terrestre é, até onde se sabe, um grande “golpe de sorte”, e nos diz pouco sobre as chances do mesmo acontecer em outros planetas.

fonte: Hypescience

Fundador da Amazon resgata motores da Apollo11












Jeff Bezos, o fundador da empresa de vendas online Amazon, anunciou esta quarta-feira ter conseguido recuperar do fundo do oceano os motores do foguetão da missão Apollo 11, que em 1969 levou os primeiros homens à Lua, na missão comandada por Neil Armstrong.

"Encontrámos muita coisa", escreveu o empresário no seu blogue, citado pela AFP, numa altura em que se preparava para desembarcar de uma missão de três semanas no Atlântico.

"Descobrimos uma maravilha submarina - uma incrível escultura de motores F-1 entrelaçados, que contam a história do fim explosivo que tiveram e que serve também de testamento do programa Apollo", acrescentou.

O milionário contou ainda que a sua equipa conseguiu recuperar elementos suficientes para reconstituir dois dos motores que voaram na Apollo 11, que serão agora submetidos a um trabalho de restauro que ponha termo à corrosão.

"Queremos que o material conte a sua própria história, especialmente a do regresso através da atmosfera a 5 mil milhas por hora (mais de 8 mil km/h) e o impacto no oceano", garante Bezos.

Os motores estavam há 40 anos sob as águas do Atlântico, a 4267 metros de profundidade. Foram detetados através de sonar. Quando anunciou a missão, Bezos fez questão de esclarecer que, ainda que a operação seja financiada por fundos privados, os motores continuam a ser propriedade da NASA.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Dança vertiginosa entre uma estrela e um buraco negro

Dança vertiginosa entre uma estrela e um buraco negro

Uma estrela e um buraco negro que orbitam entre si a altíssima velocidade a cada 2,4 horas foram descobertos pelo telescópio espacial XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia.

Uma estrela e um buraco negro da Via Láctea, que orbitam entre si a uma velocidade vertiginosa em cada 2,4 horas, foram identificados pelo telescópio XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA), que divulgou uma animação sobre este fenómeno.

A estrela desloca-se à incrível velocidade de dois milhões de quilómetros por hora (556 km por segundo) e o buraco negro a 150 mil quilómetros por hora (42 km por segundo) e o período orbital de 2,4 horas é o mais curto registado até agora num sistema binário como este.

20 vezes mais rápida do que a Terra

A velocidade da estrela é 20 vezes mais rápida do que a da Terra a orbitar o Sol. Esta estrela, uma anã vermelha, tem uma massa equivalente a 20% da massa do Sol, enquanto o buraco negro, conhecido por MAXI J1659-152, é pelo menos três vezes mais massivo do que o Sol.

As anãs vermelhas são pequenas estrelas relativamente frias, com uma massa que varia entre 0,075 e 0,4 massas solares. A sua temperatura à superfície é inferior a 3800 graus centígrados (mais baixa que a temperatura mínima do Sol) e são as estrelas mais comuns da nossa galáxia.

Um buraco negro é uma região do espaço onde a gravidade impede toda a matéria e energia de se escapar, incluindo a própria luz. O MAXI J1659-152 está a atrair material da pequena estrela e emite raios -X que são detetados pelo telescópio espacial XMM-Newton.

Situação muito rara

Este sistema binário está localizado fora do disco principal da Via Láctea, uma situação muito rara que foi apenas detetada pela ESA em dois outros sistemas binários do mesmo tipo.

Erik Kuulkers, investigador do Centro Europeu de Astronomia Espacial da ESA em Espanha, que liderou esta descoberta, afirma que "a localização pouco habitual deste sistema binário e o curto período orbital são indícios de uma nova classe de sistemas binários, objetos que devem ter sido expulsos do plano da nossa galáxia durante a formação explosiva dos próprios buracos negros".

O XMM-Newton é o telescópio espacial de raios-X mais sensível de sempre e foi lançado em 1999. A descoberta agora revelada foi possível depois de uma sessão de 14,5 horas de observação ininterrupta do aparelho.









fonte: Expresso

Humanidade sai do sistema solar pela primeira vez

Voyager inclui uma placa dourada com informação sobre a humanidade

Voyager inclui uma placa dourada com informação sobre a humanidade NASA

35 anos após ter sido lançado em órbita, o satélite Voyager é o primeiro objeto construído pelo homem a ultrapassar os limites do sistema solar.

É um marco assinalado a estrelas e anos luz que a humanidade acaba de atingir. Milhões de anos após os primeiros homens olharem para o céu e tentarem perceber o que estava além daqueles pontos distantes, o ser humano conseguiu finalmente ultrapassar algo aparentemente inatingível.

O satélite Voyager tornou-se o primeiro objeto construído pelas nossas mãos a ultrapassar os limites do Sistema Solar e a sair completamente da influência dos raios solares, de acordo com a "American Geophysical Union".

O marco chega 35 anos após o lançamento do satélite, que ultrapassou todas as expectativas de durabilidade e foi alimentando as expectativas dos especialistas relativamente à possibilidade de atingir esta meta.

Placa dourada

"Num espaço de poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação do satélite diminuiu e a intensidade dos raios cósmicos aumentou, dados que demonstram que o objeto abandonou a heliosfera. Estamos numa nova região. E tudo o que estamos a analisar é diferente e excitante", afirmou Bill Webber, professor emérito de Astronomia na Universidade estadual do Novo México, em declarações reproduzidas pela revista "Time". 

De acordo com o "Huffington Post", desde que entrou em órbita, a 5 de setembro de 1977, que o Voyager já viajou mais 17 mil milhões de quilómetros e trouxe-nos imagens nunca antes vistas dos planetas do sistema solar. O satélite foi construído com uma placa dourada que contém dados da civilização humana, caso o objeto seja encontrado por algum ser extra-terrestre.

Agora, o satélite tem como destino a estrela AC +793888, à qual, em principio nunca chegará porque as suas reservas de plutónio irão acabar dentro de 15 anos. Quando tal acontecer, o transmissor deixará de funcionar o Voyager vagueará sem rumo pelo Universo.

fonte: Expresso

Milhões de camarões enchem areal no Chile

Milhões de camarões enchem areal no Chile

Milhões de camarões mortos na praia

Milhões de camarões enchem areal no Chile

Areal "vermelho" ao longo de três quilómetros

Os pescadores da região de Coronel, a cerca de 500 quilómetros da capital chilena, começaram a aperceber-se de um fenómeno fora do comum no início da semana, relata a agência noticiosa AFP.

Relataram grandes "manchas vermelhas" que surgiam na zona costeira, segundo indicou à AFP o presidente do Sindicato dos Pescadores, Juan Gutierrez.

Na terça-feira, a "massa vermelha" deslocou-se para terra: "Milhões de camarões encalharam na praia", descreveu, afirmando-se em choque com o fenómeno. "Fui pescador durante 39 anos e nunca vi nada parecido com isto", acrescentou.

Juan Gutierrez indicou ainda que tem visto mais acumulação de camarões perto do litoral, o que pode indicar que mais crustáceos vão encalhar na praia.

A polícia já esteve no local a recolher amostras para se poder investigar a origem deste fenómeno, o que vai incluir uma análise à temperatura, "condutividade elétrica e oxigénio" da baía de Coronel, segundo indicou Victor Casanova, investigador de crimes ambientais.


Meteorito russo alimenta teorias da conspiração

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Um nacionalista russo já avisou que o meteorito não existiu e tudo não passou de um teste de armas dos EUA. Apesar das explicações científicas, crescem as teorias da conspiração em torno da queda do meteorito que feriu centenas de pessoas.

O líder nacionalista Vladimir Zhirinovsky explicou que podemos estar perante o início de uma Guerra Quente e que o meteorito que caiu em Chelyabinsk fazia parte de um teste norte-americano.

O Ministro de Emergência russo respondeu dizendo que estas teorias eram «lixo», mas os media locais estão a dar cobertura a cada vez mais teorias sinistras, noticia a Cnet. O jornal Znak explica foi efetivamente um meteorito que atingiu a zona, mas que este só caiu porque foi atingido por um míssil que estaria a ser testado em terra.

De acordo com Zhirinovksy, o secretário de estado norte-americano John Kerry até terá tentado alertar os russos deste “ataque”, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros russo não terá ligado de volta.

Recorde-se que o meteorito caiu na zona dos Montes Urais, na passada sexta-feira, ferindo centenas de pessoas e causando prejuízos de milhões de euros.


Aviões de papel controlados pelo telemóvel


O PowerUp 3.0 é um kit que permite controlar qualquer avião de papel pelo smartphone, através de Bluetooth 4.0.

A versão original do PowerUp era constituída por uma peça para se colocar na traseira de um avião e que prolongava a duração destes voos. No entanto, este sistema só servia para voos em linha reta. Agora, a empresa apresentou algumas informações sobre o PowerUp 3.0, embora ainda não se conheçam muitos detalhes importantes.

A Tailor Toys explica que que o kit 3.0 vai ser comercializado com uma app que vai permitir controlar o voo do aviãozinho. Nesta versão, a Tailor Toys promete voos de dez minutos de duração, depois de uma breve carga através de três pilha AA.

Sabe-se que vai ser lançado em agosto, com um preço a rondar os 50 dólares (cerca de 35 euros).


Já há drones com garras

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Na Universidade da Pensilvânia foi criado um drone que tem garras e que pode apanhar objetos enquanto voa.

O movimento faz lembrar uma águia que se aproxima em voo picado do solo para apanhar uma presa. O drone criado na Universidade da Pensilvânia tem uma garra constituida por dois “dedos” e um articulador impresso em 3D pela ABS, noticia a NewScientist. A garra é um elemento que poderá vir a ser acoplado em outros modelos de drones e consegue apanhar objetos, mesmo que estejam em movimento. A invenção só deve ser apresentada formalmente em agosto, em conferências especializadas.

Estas operações de agarrar e manter objetos seguros permitem aos drones micro-UAV (ou MAV) poupar tempo e energia em voo. Os MAV equipados com esta garra podem vir a ser usados em missões de resgate de objetos críticos, onde o tempo e a precisão são fatores essenciais.

A equipa está agora a desenvolver um sistema que permita colocar uma câmara onboard para um voo mais preciso e numa garra mais ágil.


Primeira viagem de astronautas a Marte pode acontecer já em 2018

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A missão tem tanto de ambiciosa como de perigosa: o primeiro turista espacial apresentou um projeto com o objetivo de levar um casal de astronautas até Marte numa viagem de 501 dias.

Alguns especialistas não se coibiram de fazer chacota no Twitter; outros preferiram enaltecer os benefícios do projeto idealizado por Dennis Tito, o primeiro turista espacial, que agora quer voltar a fazer história dando um tiro de partida na corrida a Marte em missões tripuladas.

A data já está fixada: no dia 5 de janeiro de 2018, um vaivém construído para o efeito deverá ser lançado da Terra rumo ao planeta vermelho; se tudo correr bem, o vaivém deverá chegar a pouco mais de 150 quilómetros de distância de Marte passados 228 dias (a missão não prevê aterragem no planeta); o regresso a Terra deverá ser feito à boleia da gravidade numa viagem de 273 dias (regresso agendado para 21 de maio de 2019). No total, a viagem deverá durar 501 dias, a uma velocidade de cerca de 50 mil quilómetros por hora, informa a Cnet.

São várias as dúvidas em torno deste projeto – a começar pelas datas. Desenvolver um vaivém em menos de cinco anos aparenta ser uma missão difícil de cumprir, tendo em conta o atual estado da indústria espacial. Dennis Tito não parece intimidado: o empresário pretende financiar os próximos dois anos de trabalho e investigação da recém-constituída Inspiration Mars Foundation. Posteriormente, deverão ser angariados fundos junto de investidores privados.

Dennis Tito admite que o desenvolvimento do novo vaivém possa ter um custo de similar ao das missões que a Nasa tem levado a cabo em Marte (o envio da sonda robótica Curiosity teve um custo orçamentado de 25 mil milhões de dólares).

O facto de ser uma missão tripulada também pode complicar os objetivos do projeto liderado por Dennis Tito. No roteiro do projeto consta o desenvolvimento de vaivém composto por um módulo usado que assegura a propulsão e o lançamento e ainda um habitáculo “insuflável” de 34 metros cúbicos. Este espaço deverá ser ocupado pelos dois astronautas (o projeto menciona um homem e de uma mulher) e ainda por todos os mantimentos, objetos e maquinaria de uso diário.

Além de manobrarem o veículo espacial, os astronautas deverão estar aptos a reparar falhas ou avarias com que se vão deparar no quotidiano. A visita aos “arredores” de Marte tem tudo para ser “a viagem de uma vida”, mas também envolve múltiplos riscos e imprevistos. Muitos deles serão desconhecidos, mas há outros que já foram identificados: uma viagem de 501 dias poderia representar um acréscimo de três por cento nas probabilidades dos dois astronautas padecerem de cancro durante os respetivos períodos de vida.

Este fator seria suficiente para, por exemplo, a Nasa abandonar o projeto – mas não será suficiente para Dennis Tito deixar de investir o seu dinheiro Inspiration Mars Foundation. Dentro de cinco anos, se verá se foi apenas excesso de futurismo.