segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Na Ilha do Porto Santo os coelhos descendem todos de um só casal


Darwin pensava que os coelhos trazidos para a ilha eram domesticados

O episódio está no livro Décadas da Ásia, de João de Barros, de 1552, em que o historiador relatava os feitos dos Descobrimentos: no navio de Bartolomeu Perestrelo, que em 1419 navegou para a ilha do Porto Santo com a missão de a povoar, seguia "uma coelha prenha metida numa gaiola que pelo mar acertou parir".

Uma vez na ilha, o objectivo era que os coelhos a povoassem e servissem de alimento aos colonizadores. Mas a sua multiplicação foi tal que era impossível cultivar a terra. Roíam tudo, dizia João de Barros. Também Charles Darwin se interessou pelos famosos coelhos do Porto Santo, como mostra a exposição A Evolução de Darwin, inaugurada amanhã, 1 de Fevereiro, na Casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto (pode ver-se até 17 de Julho).

No livro A Variação dos Animais e das Plantas sob Domesticação, o pai da teoria da evolução pela selecção natural dizia que os coelhos do Porto Santo resultaram de animais já domesticados. Mas Darwin estava errado, como mostraram os estudos genéticos de Nuno Ferrand de Almeida, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, no Porto.

"Esta é uma fortíssima prova de que nessa altura - 1419 - ainda não teriam chegado a Portugal as raças domesticadas de coelho", diz Ferrand de Almeida. Os seus estudos genéticos também concluíram que toda a população actual de coelhos do Porto Santo descende de um só casal - pelo que tudo começou com a coelha prenha no navio de Bartolomeu Perestrelo.

fonte: Público

Quem domesticou o coelho? Os monges da Provença, diz a genética


Os sinais claros da domesticação do coelho só surgiram a partir de meados do século XV

É o único mamífero domesticado só na Europa ocidental, e numa fase tardia. A documentação histórica já sugeria o papel dos monges no processo. Tudo porque o papa Gregório I decidiu que os coelhos recém-nascidos não eram carne, pelo que podiam comer-se na Quaresma. A genética confirma agora esta história.

Durante grande parte da sua história, o coelho-europeu, ou coelho-comum, viveu apenas na Península Ibérica e no Sul de França. Hoje está espalhado por quase todos os cantos da Terra, tanto a sua forma selvagem como a doméstica. Mas onde e quando começou a domesticação do coelho? Duas hipóteses têm sido avançadas: tudo terá começado com os romanos na Península Ibérica, há cerca de dois mil anos, ou então terá sido há 1400 anos numa região que actualmente integra o Sul de França e os monges tiveram um papel principal. A equipa de Nuno Ferrand de Almeida, coordenador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Cibio) da Universidade do Porto, acaba de dar a resposta: foi nos mosteiros da Provença.

O coelho-europeu, ou Oryctolagus cuniculus, o nome científico da espécie, surgiu na Península Ibérica há cerca de dois milhões de anos e é caçado pelos humanos como alimento há milhares de anos. Tem duas subespécies, que no pico da última glaciação, há 20 mil anos, ficaram confinadas a dois refúgios: enquanto a Oryctolagus cuniculus cuniculus habitava em França e no Nordeste da Península Ibérica, a Oryctolagus cuniculus algirus vivia no Sudoeste da Península Ibérica, incluindo o Sul de Portugal.

O primeiro registo que nos chegou da abundância do coelho no Sul da Península Ibérica é dos fenícios, quando vieram até às suas costas há três mil anos, para trocas comerciais. "Viram milhares de coelhos, que confundiram com o damão-do-cabo, que era abundante nas costas das cidades fenícias", conta Nuno Ferrand de Almeida. "Esse registo poderá estar na origem do nome Espanha, que quererá dizer "terra de coelhos": a designação de "i-shephan-im", ou terra de damões-do-cabo, que na verdade eram os coelhos, seria depois latinizada para dar Hispânia, e mais tarde Espanha."

Quando voltavam para sua terra, no Médio Oriente, os fenícios levavam com eles o coelho e espalharam-no pela bacia do Mediterrâneo, por exemplo pelas ilhas Baleares e pelo Norte de África.

Mais tarde vieram os romanos, que se instalaram durante séculos na Península Ibérica, e também levaram o coelho para outras paragens na Europa. "A primeira tentativa de controlar a reprodução do coelho terá ocorrido na Península Ibérica, um século antes de Cristo", conta o biólogo Miguel Carneiro, também do Cibio, e autor principal do artigo com esta descoberta, publicado este mês na edição online da revista britânica Molecular Biology and Evolution.

A partir da ocupação romana passa a haver múltiplas referências aos coelhos. "Uma das mais célebres é a de Plínio, o Velho, na sua História Natural, no primeiro século da nossa era, onde já se refere o hábito de consumir fetos dos coelhos, bem como o facto de produzirem imensos prejuízos na agricultura. Também durante Adriano, um dos mais célebres imperadores romanos - imortalizado por Marguerite Yourcenar em Memórias de Adriano -, circulavam na península moedas com coelhos cunhados na sua face", acrescenta Ferrand de Almeida. "A partir dessa altura há referências permanentes a estruturas belíssimas chamadas "leporaria", que eram cercados feitos de pedras onde os coelhos eram mantidos para serem usados na caça e na alimentação. Há muitos vestígios arqueológicos dessas estruturas. Esta seria uma das hipóteses para a domesticação do coelho ter ocorrido na Península Ibérica."

Carne que não é carne

No entanto, outros registos históricos sugeriam que a domesticação tinha ocorrido mais tarde, por volta do ano 600, nos mosteiros da Provença. A fundamentar esta suposição encontra-se uma decisão do papa Gregório I, que tinha sido monge beneditino, em que considera que os fetos e as crias recém-nascidas de coelho não eram carne, pelo que podiam comer-se durante o jejum da Quaresma. E assim a criação de coelhos difundiu-se nos mosteiros da Provença. "Há muitíssimos documentos históricos que atestam a frequente troca de coelhos entre abadias, e mesmo com países como a Inglaterra. Este processo poderia ter levado à domesticação do coelho e seria uma hipótese de domesticação realizada fora da península, proveniente das populações selvagens do Sul de França", refere Ferrand de Almeida. Tenham sido os romanos ou os monges da Provença, os sinais claros da domesticação do coelho só surgiram muito mais tarde, a partir de meados do século XV. Em iluminuras e pinturas, começaram a aparecer os primeiros coelhos com cores diferentes, desde brancos a avermelhados, em vez da cor parda dos selvagens.

Um dos quadros mais célebres que representa um coelho branco é de Ticiano, Madona e Menino com Santa Catarina, também conhecido como A Virgem do Coelho, de cerca de 1530, que está no Museu do Louvre. "Esses mutantes de cor poderão corresponder a um processo de domesticação já terminado. E a partir daí o coelho doméstico difundiu-se por todo o mundo e teve um sucesso enorme", explica Ferrand de Almeida.

No século XVI, há registos de coelhos de vários tamanhos e cores em França, Itália, Flandres ou Inglaterra, o que sugere que a sua domesticação estava já concluída nessa altura.

Exclusivo da Europa

Mas qual das duas hipóteses para a domesticação do coelho, compatíveis com os registos históricos, está afinal certa?

A equipa Ferrand de Almeida começou à procura de uma resposta na genética, há cerca de uma década, com cientistas de outros países, nomeadamente de França. Já nessa altura os resultados apontavam para os monges da Provença. "Havia indicações genéticas que sustentavam essa hipótese, mas eram muito fragmentadas", diz Ferrand de Almeida.

Agora foi feita uma análise genética mais aprofundada, no trabalho de doutoramento de Miguel Carneiro, orientado por Ferrand de Almeida. Em colaboração com cientistas franceses e norte-americanos, estudaram-se mais regiões no genoma do coelho, comparando-se animais domésticos com populações das duas subespécies selvagens na Península Ibérica e no Sul de França.

O ADN dos coelhos corroborou a história relativa aos monges. "A origem da domesticação do coelho não está na Península Ibérica, mas no Sul de França. Os monges iniciaram a domesticação do coelho que hoje temos em todo o lado, há cerca de 1400 anos. Os nossos dados suportam estes registos históricos", sublinha Miguel Carneiro. "O coelho é o único mamífero domesticado exclusivamente na Europa. Pensa-se que o porco foi domesticado por toda a Eurásia."

A Oryctolagus cuniculus cuniculus, que era a única subespécie presente no Sul de França naquela época, é assim o antepassado directo dos coelhos domésticos. O cenário de um único sítio para a origem da domesticação do coelho contrasta com o que ocorreu com a maioria dos animais - ou foram domesticados em várias regiões, como o cão, ou a partir de várias espécies ou subespécies, como o burro, em África. Em comparação com muitos outros mamíferos, domesticados há mais de cinco mil anos, o caso do coelho também é muito recente. No cão, pelo contrário, tal pode mesmo ter começado há 14 mil anos. Outro aspecto invulgar é o facto de o antepassado do coelho doméstico ainda existir, ao contrário do que acontece noutros casos, como a vaca (os últimos auroques extinguiram-se no século XVII, na Europa Central).

Menos de 1200 animais

E de quantos coelhos selvagens descendem todos os domésticos que existem hoje no mundo? A equipa também pôde determinar esse número, agora que já se sabe quer onde e quando os coelhos foram domesticados (a partir do ano 600), quer quando o processo estava terminado (século XVI). Tendo em conta a diversidade genética dos coelhos domésticos actuais, todos descendem de 1200 animais, no máximo, se a domesticação foi lenta. Ou de apenas 14 coelhos, no mínimo, se foi muito rápida. "Provavelmente foram mais de 14. Terá sido um processo mais lento", diz Ferrand de Almeida. Coelhos bravos e domésticos pertencem à mesma espécie, os últimos apenas se consideram uma população diferente, seleccionada para ter características especiais. Entre essas características inclui-se um comportamento mais dócil e a reprodução ao longo do ano todo, enquanto o selvagem só se reproduz durante quatro a cinco meses. Além das variações de cor, o tamanho do coelho doméstico pode ir dos 800 gramas a dez quilos (o bravo tem pouco mais de um quilo). O tamanho das orelhas também muda bastante.

Hoje há pelo mundo fora mais de 200 variedades de coelhos domésticos, a maioria das quais surgiu nos últimos 200 anos. "Na época vitoriana havia uma paixão pelos animais. Deu-se uma explosão da criação de animais, desde cães, gatos, até canários", realça Miguel Carneiro.

Além de grande relevância económica, o coelho doméstico é muito usado como modelo de estudos em toxicologia, embriologia, osteoporose ou evolução.

Pela sua parte, Ferrand de Almeida vai lançar este ano um projecto de investigação do genoma do coelho com o Instituto Broad (ligado ao MIT e à Universidade de Harvard), nos Estados Unidos, e com a Universidade de Upsala, na Suécia. O genoma do coelho já foi sequenciado pelo Instituto Broad, há menos de dois anos, e agora a ideia é sequenciar genomas de diferentes raças de origens distintas. "Queremos perceber o efeito da domesticação nas diferentes raças", explica o coordenador do Cibio.

Outra coisa que vai estudar-se neste projecto é o caminho evolutivo que as duas subespécies de coelhos estão a tomar. A perda de fertilidade quando ambas se cruzam reprodutivamente é um sinal de que estão a separar-se, pelo que os cientistas podem estudar a formação das espécies em tempo real. "Estão a caminho de se tornarem duas espécies diferentes. É um modelo fabuloso para o estudo da origem das espécies", diz Ferrand de Almeida.

Para os próximos tempos, esperam-se então mais capítulos da história do coelho, que "é tão rica", remata Ferrand de Almeida.

fonte: Público

Agente espanhol fundamental na queda do regime nazi


Foi divulgado no Reino Unido um documento que mostra que os nazis foram enganados por um espião espanhol quanto ao local do desembarque da Normandia, que precipitou a libertação da Europa e a queda da Alemanha nazi.

O memorando, escrito em alemão e descodificado por agentes britânicos, confirmou que os nazis acreditaram em informações falsas, recebidas de um espião espanhol, acerca do local exacto da invasão das forças aliadas e concentraram as suas tropas na região de Pas de Calais, na França. Esse erro permitiu que os aliados prosseguissem com os planos de desembarque na Normandia, em Junho de 1944, confiantes que milhares de tropas alemãs estariam de prontidão noutro local e incapazes de reagir a tempo de evitar a invasão. Segundo alguns historiadores, esta informação falsa salvou muitas vidas e terá apressado o final da Segunda Guerra Mundial.

Conforme adianta a BBC Brasil, o documento, publicado em primeira mão pela BBC, revela a importância do papel desempenhado pelos especialistas britânicos que trabalhavam para descodificar mensagens secretas alemãs no famoso centro de Bletchley Park, no condado de Buckinghamshire.

Um agente espanhol

A figura de destaque do incrível plano montado pelos britânicos para enganar Hitler, nos dramáticos momentos que antecederam a invasão da Normandia, foi o espanhol Juan Pujol.

Pujol, conhecido pela secreta britânica como Garbo, foi um dos mais eficientes espiões duplos da Segunda Guerra Mundial. "Ele não era nenhum James Bond", disse Amyas Godfrey, especialista do Royal United Services Institute, "mas enganou completamente os alemães porque eles achavam que as informações que enviava eram absolutamente precisas."

Os nazis consideravam Pujol um dos seus mais importantes informadores e acreditavam que o agente comandava uma rede de espiões que enviava informações cruciais para Berlim através de um contacto de confiança em Madrid. Mas na verdade, o espanhol trabalhava para os britânicos e quase todas as informações que passava aos alemães eram falsas. Para não ser desmascarado, Pujol enviava várias informações verdadeiras mas no que se refere à aguardada invasão da França pelos aliados, a coisa foi diferente.

Em colaboração com os britânicos, Pujol, através de falsas informações, conseguiu convencer os alemães que o desembarque aliado iria acontecer na região costeira de Pas de Calais e que os britânicos já teriam reunido 75 divisões para o efeito. O documento agora reproduzido pela BBC mostra que as informações foram transmitidas ao alto comando alemão e que foram consideradas verdadeiras pelos nazis. Como resultado, as tropas alemãs foram destacadas para a região de Calais à espera do desembarque, que afinal veio a ser realizado na Normandia.

fonte: DN

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cientistas tentam clonar mamute extinto há seis mil anos


Uma equipa de cientistas da Universidade de Quioto vai tentar clonar um mamute, animal está extinto há mais de seis mil anos.

Os cientistas começam este ano a tentar clonar o animal, através de tecidos obtidos de um cadáver congelado preservado num laboratório russo. «Os preparativos estão feitos», afirmou o cientista Akira Iritani ao jornal japonês Yomiuri Shimbun, adiantando que vai em breve iniciar todo o trabalho no laboratório.

A equipa vai tentar recriar a espécie através da junção dos genes de mamute num óvulo proveniente de um elefante, animal que vai ainda «emprestar» o útero e dar assim à luz o seu antepassado.

Durante o Verão, os investigadores viajam para a Rússia para obter as amostras necessárias, visto ser no gelo da Sibéria que se encontraram a maior parte dos restos desta espécie. Prevê-se que projecto esteja concluído dentro de cinco anos.

Uma das teorias mais recentes sobre o desaparecimento do mamute defende que o aumento das temperaturas depois da última glaciação (há 10 mil anos) afectou o habitat do mamute e levou, juntamente com a caça levada a cabo pelo ser humano, à sua extinção.


Há 10 mil anos, os cães eram criados para servirem de alimento ao Homem




Os cães são há muito considerados o melhor amigo do Homem, mas investigações recentes revelaram que há cerca de 10 mil anos, eram também parte da refeição, de acordo com o Mail Online. Os cientistas encontraram no sudoeste do Texas, um fragmento de osso de cão que consideram ser a mais recente prova da existência de cães domesticados no continente americano. A partir daqui, concluíram que nessa época, os cães eram criados para servirem de alimento ao Homem, para o ajudarem na caça ou como animais de estimação. Contudo, permanece ainda desconhecido se os cães serviam de alimento apenas quando não havia outra alternativa de subsistência.

Samuel Belknap III, da Universidade do Maine, descobriu este fragmento de osso de cão quando estava a estudar lixo humano no subsolo do Texas, nos anos 1970. O teste de datação por carbono situa o osso há 9400 anos, e as análises de DNA confirmaram que se trata de um osso de cão, e não de um lobo, raposa ou caiote. O fragmento foi descoberto no meio de um excremento humano e tem a coloração castanho-alaranjado, a cor que os ossos ganham depois de terem passado pelo sistema digestivo. Segundo Samuel Belknap III, esta é a primeira prova directa de que os cães – além de utilizados na caça, na segurança e como companheiros – também eram criados para serem alimento humano.

Há vestígios arqueológicos de cães que remontam a 31 mil anos atrás na Bélgica, 26 mil na República Checa e 15 mil na Sibéria, afirmou Robert Wayne, professor de biologia evolucionista na UCCLA e um perito em evolução canina. Mas os registos no mundo novo não vão tão atrás no tempo.

Samuel Belknap III não se mostra surpreendido com de os cães terem sido uma fonte de alimentação dos Homens. Segundo ele, actualmente, muitas pessoas na América Central ainda se alimentam de carne de cão. Em Great Plains, EUA, algumas tribos índias ainda se alimentam de cães em celebrações ou quando outro tipo de alimentos escasseiam.


Eeyore é o burro mais velho do mundo



Nasceu no ano em que os russos enviaram o Sputnik para o espaço - 1957 -, o que significa que tem 54 anos. Isto faz de Eeyore o burro mais velho do mundo. De acordo com o Mail Online, o actual dono de Eeyore, Selwyn Demmy, encontrou-o a vaguear triste, depois de os seus dois companheiros, duas lamas, terem morrido num incêndio. Decidiu, por isso, levá-lo para o seu santuário animal em Cheshire, Inglaterra, onde Eeyore tem agora a companhia de duas cabras, Andy e Pandy. Apesar da idade (os burros vivem, em média, entre 25 a 30 anos), Eeyore possui ainda todos os anos, embora estes tenham crescido um pouco mais e estejam saídos para fora.

Selwyn Demmy, 78 anos, tem vindo a recolher toda a informação que confirme a idade de Eeyore para que este seja considerado oficialmente o burro mais velho do mundo. Actualmente, o título é detido por Suzy, que morreu no Novo México em 2002 com 54 anos.


Cão chinês só gosta de caminhar em duas patas



Treasure, um cão com apenas um ano de idade, é uma autêntica celebridade na cidade chinesa de Jilin City, onde vive. Tudo porque prefer caminhar nas suas duas patas traseiras do que com as quatro, como qualquer cão faz. Segundo o Daily Online, o dono, Dou Xianhui, começou a treinar Treasure pouco tempo depois de ele ter nascido. Uma semana depois, contou, o cachorro já conseguia andar só nas patas traseiras sem qualquer ajuda.

“Desde que Treasure aprendeu a caminhar em apenas duas patas, raramente anda com as quatro patas no chão”, acrescentou. “Ele caminha mais ou menos à mesma velocidade que um adulto e consegue andar assim continuamente por um período de entre 20 a 30 minutos. O seu recorde é de cerca de mil metros”.

“Muitas vezes, quando o levo a passear ao longo do rio Songhua, há admiradores à espera de Treasure, para o fotografarem e cumprimentarem”, disse Dou Xianhui.


Raio foi "golpe final" para homem mais azarado do mundo


John Wader Agan, de Tampa, na Flórida (EUA), se considera o homem mais azarado do mundo. Ele alega ter sido esfaqueado, roubado com uma arma apontada contra si, ficado preso em uma cabine de táxi e levado picadas de duas cobras simultaneamente. O último golpe de azar teria sido um raio, que o atingiu no meio de uma ligação telefônica, em sua casa.

Muitos não acreditam em John, mas ele se oferece para passar por um detector de mentiras. E o incidente do raio tem até uma testemunha: sua filha. O americano contou que estava falando ao telefone perto de uma pia de metal e que só se lembra de acordar entre médicos, e com uma das meias queimada.

Se tudo isso realmente aconteceu, ele pode se considerar um sortudo por estar vivo.

Tropeçou em cobra de quatro metros

O norte-americano Loren Mell não ganhou para o susto quando, ao passear numa rua de Tarpon Springs (Florida), tropeçou numa píton de 4 metros e 90 kg. A cobra nem sequer ofereceu resistência quando agentes da polícia a retiraram do local.



Peças do Museu Egípcio danificadas e destruídas


Museu detém mais de dois milhões de objectos arqueológicos, a maior colecção mundial relacionada com o Egipto

Um número ainda indeterminado de peças do Museu Egípcio, no Cairo, foi danificado e, em alguns casos, destruído na onda de violência registada na sexta-feira à noite na capital egípcia, noticiou este sábado o canal ‘Al-Jazeera’.

O canal de televisão está a transmitir imagens que mostram expositores partidos, estátuas desfeitas e duas múmias destruídas, indicando ainda que o ataque ao Museu Egípcio foi um ato de puro vandalismo e que não está ligado ao movimento de contestação popular dos últimos dias.

De acordo com a estação de televisão, vários civis e elementos do exército formaram, durante os confrontos de sexta-feira à noite, um cordão humano para proteger o Museu Egípcio, instituição que detém mais de dois milhões de objectos arqueológicos, a maior colecção mundial relacionada com o Egipto.

Durante os confrontos de sexta-feira, a sede do Partido Nacional Democrático (força política do Presidente Hosni Murabak), que fica nas imediações do Museu, foi incendiada.

O Museu Egípcio está localizado no centro do Cairo na praça de Tahrir, epicentro das manifestações antigovernamentais dos últimos cinco dias, que exigem a saída de Mubarak, no poder há 30 anos.


Haverá dois sóis em 2012


Uma segunda estrela pode aparecer no céu já em 2012, revelou Brad Carter, professor de Física da Universidade Southern Queensland, na Austrália.

Segundo o investigador, uma explosão dez milhões de vezes mais brilhante que o sol formar-se-á e aparecerá Betelgeuse - uma estrela em fim de ciclo devido ao fim do combustível no seu centro.

Brad Carter frisa que, com a explosão na nebulosa de Orion, «a terra receberá de imediato um intenso brilho durante um breve período de tempo, cerca de duas semanas, vindo a desvanecer-se posteriormente e podendo não ser visível em todos os pontos da terra». Outros investigadores, contudo, são adversos a esta teoria, defendendo que a explosão pode provocar um buraco negro a uma distância de 1.300 anos luz do nosso planeta.

A detonação da velha estrela do céu nocturno - Betelgeuse - fará com que se possa observar uma chuva de neutrinos, iluminando o céu de noite. Esta explosão não afectará a vida na terra, já que a Betelgeuse é formada por elementos existentes na terra como alcatrão, ouro, prata e urânio.

Brad Carter afirma que a presença desta nova estrela só irá beneficiar a Terra já que «fornecerá elementos necessários para a sobrevivência e continuidade da espécie animal». Após a explosão, a mistura dos componentes da nova estrela farão com que a noite na terra seja 99 por cento iluminada, tornando-se também em dia.

Esta notícia, segundo o news.com.au, está a ser encarada como um presságio do apocalipse. Associado ao «Star Wars», a provável explosão da Betelgeuse já está a despertar o pânico entre algumas pessoas, provocando a procura a produtos enlatados e locais onde se possam abrigar.

fonte: TVI 24

sábado, 29 de janeiro de 2011

Os doces engordam? Agora já pode inalar as sobremesas


Um laboratório francês de estudos da área gastronómica desenvolveu um aparelho que permite inalar sobremesas, escreve a edição online da BBC.

A máquina transforma os doces, inicialmente líquidos, em vapores que podem ser inalados através de um tubo de vidro, evitando assim a ingestão de calorias.

O aparelho chama-se Le Whaf e trata-se de um recipiente redondo de vidro com uma torneira, semelhantes a um filtro de água, explica a BBC.


O líquido é colocado no Whaf e uma nuvem forma-se no recipiente. A tecnologia integra o uso de ondas de ultra-som por cristais que se através de um campo eléctrico.

Partículas minúsculas são formadas e ficam suspensas no Whaf, formando os vapores que podem ser inalados. A máquina tinha sido criada no final de 2009 para inalar três tipos de cocktails, mas o projecto evoluiu e passou a incluir sobremesas, segundo a BBC.

O Whaf foi criado pelo professor de Harvard David Edwards, fundador do Le Laboratoire, em Paris, autor de projectos que misturam Ciência, Gastronomia e Arte.

fonte: Sol

Estudo reabilita Tiranossauro rex como "máquina mortífera"


Concepção artística do Tiranossuro rex, que de temido predador foi transformado por revisionistas em comedor de carcaças

Paleontólogos voltaram atrás nesta quarta-feira num acalorado debate sobre a natureza do Tiranossauro rex, que de temido predador foi transformado por revisionistas num comedor de carcaças e agora retoma sua fama de caçador da pré-história.

Por mais de um século depois de sua descoberta, muitos cientistas têm descrito rotineiramente o T-rex como o rei das máquinas mortíferas, com seis toneladas de dentes, músculos e força, projetado para derrubar e destroçar dinossauros com muitas vezes o seu tamanho.

Mas, ao longo da última década, uma nova escola formou um novo retrato, menos elogioso, da espécie.

Segundo esta teoria, o T-rex seria apenas um lagarto oportunista, atrapalhado e lento demais para conseguir caçar sozinho. Por este motivo, ele simplesmente roubaria a refeição depois que predadores mais astutos tivessem feito o trabalho sujo. Em outras palavras, seria mais como uma hiena do que como um leão.

O primeiro ataque às credenciais predatórias do dinossauro carnívoro veio à tona em 2003, quando o especialista americano Jack Horner concluiu que os braços sem garras do T-rex, os olhos pequenos e as patas pouco ágeis demonstrariam que ele seria "100% carniceiro".

Em 2007, o cientista John Hutchinson da Escola Real de Veterinária, do Reino Unido, desferiu outro golpe na reputação do tiranossauro, ao demostrar que o "desajeitado" animal precisaria de mais de dois segundos para dar uma volta de 45 graus, facilitando a fuga da presa.

EM DEFESA DO PREDADOR

Agora, um novo estudo publicado na revista "Royal Society B: Biological Sciences" pode reequilibrar a balança a favor do famoso dino.

O cientista Chris Carbone, da Sociedade Zoológica de Londres, e seus colegas afirmam que alguns dos traços analisados que levantaram dúvidas sobre a perícia predatória do tiranossauro estão cheios de ambiguidades.

Segundo eles, o olfato apurado, presumido pelos bulbos olfativos aumentados, que é um traço comum entre carniceiros, como os urubus, também pode ajudar um caçador.

Eles argumentam, também, que os olhos do dino não são tão pequenos quanto se pensa e sua visão binocular, juntamente com sua mordidela esmagadora e dentes resistentes a impactos, seriam bem adaptados para a caça.

Mas o argumento mais convincente de Carbone sobre a predação não tem nada a ver com os traços físicos do terópode gigante.

"Fizemos uma abordagem ambiental, estabelecendo uma lista completa de todas as espécies na área", explicou o cientista por telefone.

"O que é novo é que tiramos conclusões sobre a abundância a partir do tamanho dos animais" no Cretáceo tardio, afirmou, em alusão ao período compreendido entre 85 milhões e 65 milhões de anos atrás, quando o T-rex reinou absoluto.

Com base em registos fósseis e estudos da distribuição da fauna nas planícies do Serengeti, no leste da África, hoje, Carbone calculou que o ecossistema na época teria sido enormemente habitado por dinossauros menores.

Entre os carnívoros, 80% pesariam cerca de 20 kg e o T-rex responderia por 0,1% da população.

Entre os herbívoros, geralmente mais pesados, cerca da metade pesava cerca de 75 kg.

Os cientistas calcularam o perímetro onde o T-rex poderia se deslocar diariamente, quantos dinossauros mortos de tamanhos diferentes encontraram pelo caminho e outro tipo de alimento que pudesse ser detectado.

"Em vista da distribuição de carcaças e da competição potencial com outros dinossauros carnívoros, é extremamente improvável que um T-rex adulto pudesse se alimentar a longo prazo de carcaças como estratégia de alimentação sustentável", concluiu o estudo.

Segundo Carbone, cães selvagens e hienas - similares em tamanho e relativamente abundantes tanto quanto dinossauros menores do Cretáceo tardio -  "são capazes de reduzir uma carcaça de 70 quilos a pedaços de pele e ossos em um prazo extremamente rápido, certamente em menos de uma hora".

De acordo com o cientista, um carniceiro lento teria um desempenho muito pior e sofreria as consequências disto.

fonte: Folha.com

Astrónomos acrescentam novo signo do Zodíaco


Astrónomos norte-americanos garantiram quinta-feira que o calendário Zodíaco que todos conhecem está avançado em cerca de um mês. A notícia gerou vários debates na Internet, levando várias pessoas a repensarem nas tatuagens que fizeram com a figura do signo que julgavam pertencer.

Os astrónomos do Minnesota Planetarium Society, nos Estados Unidos, redefiniram o calendário do Zodíaco, provocando desordem nos signos, uma vez que a maioria irá pertencer ao signo anterior ao que julgava ser o seu.

Agora são vários os dilemas para aqueles que têm tatuagens de signos, que se questionam, em várias redes sociais, o que fazer com as tatuagens do seu antigo signo.

O artigo publicado no 'Minneapolis Star Tribune' explica que ao longo dos milénios a Terra oscilou no seu eixo, devido à força gravitacional da Lua, o que terá criado um avanço de um mês no alinhamento das estrelas.

Como resultado deste acontecimento surgiu um 13.º signo, o Serpentário, que fica entre Escorpião e Sagitário.

Contudo, vários astrónomos têm desvalorizado o novo signo, considerando-o apenas uma 13.ª constelação, Ophiuchus, que teria sido posta de parte pelos antigos astrónomos da Babilónia, por quererem apenas 12 signos.

De acordo com os astrónomos do Minnesota Planetarium Society, esta será a nova lista de signos:

Capricórnio: De 20 Janeiro a 16 Fevereiro
Aquário: De 16 Fevereiro a 11 Março
Peixes: De 11 Março a 18 Abril
Carneiro: De 18 Abril a 13 Maio
Touro: De 13 Maio a 21 Junho
Gémeos: De 21 Junho a 20 Julho
Caranguejo: De 20 Julho a 10 Agosto
Leão: De 10 Agosto a 16 Setembro
Virgem: De 16 Setembro a 30 Outubro
Balança: De 30 de Outubro a 23 Novembro
Escorpião: De 23 a 29 Novembro
Serpentário: De 29 Novembro a 17 Dezembro
Sagitário: De 17 Dezembro a 20 Janeiro


Hadrossauro sobreviveu à extinção de dinossauros, diz estudo


A crença que prevalece é de que os dinossauros desapareceram aproximadamente 65 milhões de anos atrás, depois da colisão de um asteroide contra a Terra, causando condições extremas como o desaparecimento do sol e a morte da vegetação. Mas uma equipa da Universidade de Alberta (Canadá) diz que há animais que sobreviveram mais de 700 mil anos depois do impacto.

Ao usar um novo método de datação à base de urânio (U-Pb, sigla em inglês de "uranium lead") num fóssil de hadrossauro encontrado no Novo México, o grupo chegou à conclusão que os dinossauros não sumiram da face da Terra por causa do asteroide.

De acordo com Larry Heaman, do Departamento de Ciências Terrestres e Atmosféricas da universidade, os investigadores consideraram várias razões que explicariam por que o hadrossauro sobreviveu à extinção em massa de dinossauros no fim do período Cretáceo.

Heaman supõe que a vegetação não tenha desaparecido em algumas áreas, o que possibilitou a sobrevivência de hadrossauros, que se alimentam de plantas.

Ele também acredita que se for aplicado a nova técnica de medição nos fósseis encontrados, o meio científico pode ter que rever a tese da extinção dos dinossauros.

fonte: Folha.com

Helicóptero controlado por Microsoft Surface

Que melhor forma para controlar o Parrot Air.Drone que usar uma Microsoft Surface?



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Descoberta nova espécie de lobo na África


Animal avistado na Eritreia, na Etiópia, é a nova espécie de lobo africano

Cientistas provaram que o misterioso animal conhecido como o chacal egípcio (Canis aureus lupaster) e diversas vezes confundido com o chacal-dourado (C. aureus) não é uma subespécie de chacal e, sim, de lobo-cinzento. A descoberta, publicada nesta semana na revista PLoS One e realizada por cientistas das univeridades de Oxford (Inglaterra), de Oslo (Noruega) e de Addis Ababa (Etiópia), mostrou que os lobos-cinzentos chegaram à África de 3 milhões de anos antes de se espalhar pelo Hemisfério Norte. O novo lobo é parente do lobo-cinzento do Holártico (refere-se aos habitats encontrados em todo os continentes do norte do mundo como um todo), do lobo indiano e do lobo do Himalaia.

O professor David Macdonald, um dos autores do estudo, disse: "Um lobo na África não só é um notícia importante sobre conservação, mas levanta questões biológicas fascinantes sobre como o novo lobo africano evoluiu e viveu paralelamente não somente com os reais chacais-dourados, mas também com o raro lobo etíope, o qual é uma espécie totalmente diferente que a nova descoberta não deve ser confundida".

fonte: terra

Estudo: homem moderno emigrou da África há menos de 100 mil anos


Homo sapiens

Estudo que será publicado na revista Science, realizado por cientistas de diversas Universidades e instituições em conjunto, indica que o Homo sapiens emigrou da África há menos de 100 mil anos, isto é, muito antes do que se pensava até agora, revelam ferramentas descobertas na península arábica.

A presença do homem moderno na península arábica pode remontar há 125 mil anos, segundo a equipa internacional de pesquisas chefiada por Hans-Peter Uerpmann, da Universidade Eberhard Karls, na Alemanha.

O período no qual o homem moderno começou a emigrar do continente africano e a cronologia de sua dispersão pelo Mediterrâneo e ao longo da costa da península arábica têm sido tema de debate há tempos. No entanto, a maioria dos vestígios e rastros descobertos até o momento leva a crer que esta migração ocorreu há 60 mil anos.

A equipa de cientistas descobriu um conjunto de ferramentas no sítio arqueológico de Jebel Faya, em particular sílexes talhados em ambos os lados para cortar ou cavar, machados sem empunhadura e raspadeiras.

Os cientistas começaram a escavar em 2003 e inicialmente encontraram artefactos da Idade do Ferro, do Bronze e do Neolítico, mas depois descobriram estas ferramentas que remontam ao Paleolítico médio, período que se estende de 300 mil até 30 mil anos atrás.

Os arqueólogos recorreram a uma técnica chamada luminiscência por estímulo óptico, que permite medir há quanto tempo um objecto não está exposto à luz. Assim determinaram que estas ferramentas de pedra remontam a um período que vai de 100 mil a 125 mil anos.

fonte: terra

O mais estranho avião do mundo é projetado pela Nasa



Não, essa não é uma montagem de Photoshop e você não precisa de óculos – as asas desse avião realmente são oblíquas, com 60 graus de inclinação em relação a sua fuselagem. Conheça o AD-1 Oblique Wing Aircraft, uma criação da Nasa.

O AD-1 foi criado pelo Centro de Pesquisa em Vôo Dryden, da Nasa, nos anos 1970. O objetivo dos engenheiros ao criar um avião com um design tão diferente era economizar no combustível. As asas oblíquas fariam com que a necessidade de combustível do AD-1 fosse apenas a metade do que a de um avião convencional, em velocidade supersónica, graças a sua aerodinâmica.

E, como você pode ver pelas imagens, o projeto não ficou apenas no papel. O avião pilotado por um oficial (já havia sido feito um protótipo controlado remotamente) descolou em 1979 e funcionou perfeitamente.

O avião não fica com as asas oblíquas o tempo todo. Ele descola com uma configuração normal e, quando atinge a velocidade certa, suas asas passam por uma leve rotação até atingir o ângulo de 60 graus.

Apesar de voar corretamente, pilotar o avião quando suas asas estão em um ângulo maior do que 45 graus não é fácil, então o projeto foi abandonado e o AD-1 fez seu último vôo em agosto de 1982.


fonte: hypeScience

Novas evidências de que a vida na Terra veio do espaço


Dois novos estudos publicados na semana passada dão mais peso à teoria de que a vida na Terra não teria surgido no planeta, e sim veio do espaço.

Eles sustentam a idéia de que os aminoácidos, os blocos constituintes da vida, são quirais (eles têm lado direito e esquerdo prevalecente)e que a vida no espaço e na terra seria mais “canhota” porque a vida na Terra veio do espaço.

Na semana passada, os cientistas documentaram a descoberta mais uma variedade de rochas espaciais que tinham aminoácidos “canhotos”, embasando ainda mais a teoria.

Segundo Daniel Glavin, da Nasa, isso prova que realmente há algo que veio dos asteróides.

Cientistas franceses acreditam que essa tendência tenha a ver com luz polarizada – a luz oscila em direções diferenciadas (para cima, para baixo, para a esquerda ou direita). No espaço a luz forma, no entanto, um padrão de “saca rolhas”, pois sua polarização é circular. Como a luz é um dos ingredientes para a formação dos aminoácidos, esse padrão faria com que fossem criados mais aminoácidos canhotos do que destros.

Se a vida fosse criada na Terra, diretamente, a proporção seria igual, já que a luz não é polarizada de forma circular.

fonte: HypeScience

Descoberto na China dinossauro de apenas uma garra parente do T.Rex


 Linhenykus monodactylus

Cientistas chineses e britânicos descobriram um dinossauro em miniatura com apenas uma garra, que provavelmente foi um parente distante do feroz tiranossauro Rex e é a única criatura conhecida do tipo com apenas um dedo. O estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

A recém-batizada espécie de terópode, Linhenykus monodactylus, teria cerca de 1 m de altura e era tão pesado quanto um papagaio, ressaltou o estudo. A maioria dos terópodes, carnívoros que deram origem às aves modernas, tinha três dedos por mão, mas este tinha apenas uma garra que seria usada para cavar ninhos de insectos, numa estranha porém útil adaptação.

"Terópodes não aviários surgiram com cinco dedos, mas evoluíram para apenas três em formas posteriores", explicou o co-autor do estudo Michael Pittman, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade College de Londres. "Os tiranossauros eram incomuns por terem apenas dois dedos, mas o Linhenykus, com apenas um dedo, mostra quão extensiva e complexa a modificação nas mãos dos terópodes realmente foi", disse.

Os cientistas não têm certeza como os Linhenykus evoluíram para deixar de ter dois dedos mas, segundo o estudo, "seu desaparecimento pode simplesmente refletir o fato de que não estavam mais sendo mantidos ativamente pela seleção natural".

Este tipo de coisa acontece a todo tempo na história do mundo natural, explicou o co-autor do estudo, Jonah Choiniere, da Divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural. "Vestígios de estruturas, como pernas em baleias e cobras, podem aparecer e desaparecer aleatoriamente, ao que parece, no curso da evolução", disse Choiniere.

Os fósseis do dinossauro foram encontrados na fronteira entre a Mongólia e a China em rochas da Formação Wulansuhai, do Cretáceo Superior, que data de 84 a 75 milhões de anos atrás. Cientistas encontraram um esqueleto parcial no local, incluindo ossos vertebrais, uma perna dianteira, parte da pélvis e membros posteriores quase completos.

fonte: terra

O "Homo sapiens" terá começado a espalhar-se pelo mundo muito mais cedo, há 125 mil anos


Estes machados encontrados na Península Arábica têm 125 mil anos e levaram os cientistas a uma nova hipótese

E se, há uns 125 mil anos, muitas dezenas de milénios antes de se lançarem à conquista da Europa e do resto do mundo, vindos do seu berço africano, os primeiros humanos modernos tivessem começado por atravessar um estreito braço de mar para se instalarem em terras que hoje fazem parte dos Emirados Árabes Unidos? Uma equipa internacional de arqueólogos, liderada por Hans-Peter Uerpmann, da Universidade Eberhard Karls de Tubingen, sugere precisamente isso, com base em escavações realizadas na localidade de Jebel Faya, a uns 50 quilómetros do Golfo Pérsico. Os seus resultados são publicados sexta-feira na revista "Science".

O debate sobre como e quando os primeiros homens modernos emigraram de África e se espalharam pelo mundo vem de longe. Há quem diga que houve uma única vaga de migração e quem diga que houve várias. Mas seja como for, os dados conhecidos até aqui indicavam que o êxodo tinha acontecido há mais ou menos 60 mil anos. Quanto à rota seguida por aqueles emigrantes até a Europa e Ásia, também aí havia consenso: através do Vale do Nilo e do Médio Oriente.

O que os cientistas encontraram agora na Península Arábica são ferramentas que, segundo eles foram fabricadas com tecnologias semelhantes às utilizadas pelas populações de "Homo sapiens" que viviam no Leste de África, mas diferentes das tecnologias originárias do Médio Oriente. Isso não seria problemático se elas tivessem menos de 60 mil anos de idade. Mas acontece que, quando foram datadas (pela técnica dita de luminescência), revelaram ter... 125 mil anos.

Ou seja, estas ferramentas — pequenos machados e lâminas de pedra, entre outros — parecem contar uma história diferente. Uma história de emigração directa, há muito mais tempo, de África para a Arábia — e daí, dizem os cientistas, para o Crescente Fértil e para a Índia. Porém, nem todos os especialistas concordam com esta interpretação.

“Os humanos ‘anatomicamente modernos’ — como nós — emergiram em África há uns 200 mil anos e a seguir povoaram o resto do mundo”, diz em comunicado Simon Armitage, da Universidade de Londres e co-autor do trabalho. “Os nossos resultados deveriam estimular uma reavaliação da maneira como nós, os humanos modernos, nos tornamos uma espécie global.”

Os cientistas analisaram ainda as condições climáticas que reinavam na região há uns 130 mil anos, durante o último período interglaciar, para ver se a passagem de África para a Arábia teria sido fácil. E de facto, concluíram que o estreito de Bab al-Mandab, que separa a Península Arábica do Corno de África, tinha naquela altura pouca água devido ao baixo nível do mar, permitindo a passagem em segurança sem grandes problemas.

E mais: a Península Arábica era então uma região muito mais húmida, com vegetação abundante, com lagos e rios — muito mais acolhedora do que hoje. “Em Jebel Faya”, salienta Armitage, “a datação revela uma visão fascinante, na qual humanos modernos emigraram de África muito mais cedo do que se pensava, ajudados pelas flutuações globais do nível do mar e pelas mudanças climáticas.”

Uma voz dissonante

Num artigo jornalístico que acompanha na revista "Science" a publicação dos resultados da datação das ferramentas de Jebel Faya, surge uma voz dissonante entre os comentários entusiastas de vários especialistas. Paul Mellars, arqueólogo da Universidade de Cambridge, diz que, quanto a ele, apesar da descoberta das ferramentas ser importante e a datação bem feita, as conclusões estão erradas.

“Não há qualquer indício aqui que sugira que foram feitas por humanos modernos, nem de que eles vinham de África”, declara. E salienta que, ao contrário do que afirmam os autores da descoberta, não fica excluída de forma convincente a hipótese de se tratar de ferramentas fabricadas pelos Neandertais — ou até pelo "Homo erectus", antepassado dos humanos modernos que se sabe ter emigrado de África para Ásia há cerca de 1,8 milhões de anos.

Hans-Peter Uerpmann, um dos líderes da equipa que fez as escavações em Jebel Faya, concede que para “poder ter a certeza absoluta” de que as ferramentas foram fabricadas pelo Homo sapiens, vai ser preciso encontrar ossos fossilizados. Várias equipas de arqueólogos já declararam que tencionam lançar-se nessa procura.

fonte: Público

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mongaguá (SP) retira 10 toneladas de peixes mortos da praia


Peixes aparecem mortos em praias da cidade de Mongaguá, no litoral de SP; causa das mortes ainda é desconhecida

Após concluir a limpeza das praias, a prefeitura de Mongaguá, no litoral de São Paulo, afirma que retirou 10 toneladas de peixes mortos de sua orla. Os peixes começaram a aparecer no domingo e a causa da morte ainda é desconhecida.

A prefeitura aponta a pesca irregular como uma hipótese. 'A gente não está com nenhum problema ambiental nas praias. Elas estão próprias [para o banho]. Não tem nenhum fator [ambiental] que poderia causar essa mortalidade. Tudo leva a crer que foi pesca irregular. Como esses peixes não são de dimensões comerciais, foram descartados', afirmou o biólogo Fábio Rodrigo de Azevedo, da diretoria de Meio Ambiente da prefeitura da cidade.

Dentre as espécies encontradas estão Porquinho e Betara. O descarte de peixes é comum, segundo o biólogo.

A prefeitura está em contato com órgãos ambientais para tomada de providências. "Vamos pedir abertura de processo para ver qual a causa da morte e de quem é a responsabilidade, e para cobrar maior fiscalização do Ibama e da Polícia Ambiental", diz Azevedo.

O aparecimentos dos peixes trouxe prejuízos para o turismo na cidade, dificuldades para o comércio nos quiosques das praias e gastos para a prefeitura.

Segundo relato de pescadores, os animais começaram a aparecer na noite de domingo e, na manhã de segunda-feira (24), já tinham tomado as areias das praias.

Os peixes foram encontrados em toda da extensão da cidade, segundo o biólogo. Apesar disso, as prefeituras de Praia Grande e Itanhaém, que fazem divisa com Mongaguá, disseram não ter registo de peixes mortos em suas praias.


Funcionários da prefeitura trabalham na limpeza de praias de Mongaguá, em SP, após aparição de peixes mortos

fonte: Folha.com

Gorila que anda como homem vira celebridade em parque inglês

Vídeo de gorila caminhando teve mais de 280 mil acessos no YouTube.
Para tratador, Ambam habituou-se a ficar de pé para procurar comida.

Um video de um gorila andando de pé como um homem tornou-se um hit na internet, segundo o portal Sky News.

O animal, chamado Ambam, faz parte de um grupo de uma espécie ameaçada de gorilas do Lympne Wild Animal Park, em Kent, na Inglaterra.


Vídeo mostra o gorila Ambam durante caminhada pelo parque em Kent

“O pai dele, Bitam, apresentava o mesmo comportamento quando tinha de carregar alimentos”, disse o tratador de Ambam, Phil Ridges, ao Sky News.

“Ambam e também sua irmã, Tamba, e outra meia-irmã da família também param e andam em pé”, ele diz. “Todos fazem o mesmo por algum tempo, mas nenhum deles da mesma maneira que Ambam, que se tornou quase uma celebridade do parque.”

O treinador acredita que o gorila se acostumou a ficar na posição após perceber que poderia observar melhor quando a equipa se aproxima para alimentá-lo e que [a postura] também o ajudava a procurar por comida.

O caminhar de Ambam foi filmado pela investigadora Johanna Watson para um projeto sobre como grandes macacos se movimentam. Publicado há uma semana, o vídeo já teve mais de 280 mil acessos no YouTube até esta quinta-feira (27).

Ambam nasceu na outra unidade do Port Lympne Park, Howletts, em 1990.

fonte: G1

Cão de 24 anos pode bater recorde como o mais velho do mundo

O cão chamado "Tio Chi Chi" pode entrar para o Guinness, livro dos recordes, como o mais velho do mundo. Segundo a agência "Barcroft Media", o cão teria feito 24 anos no dia 19 de janeiro, equivalente a 168 anos humanos.


'Tio Chi Chi' teria 24 anos de idade

"Tio Chi Chi" já teve três donos. Há 15 anos, ele vive com o produtor de cinema Frank Pavich em Nova York, nos EUA. Atualmente, o Guinness reconhece o cão "Sako", de 22 anos, que vive na Austrália, como o mais velho do mundo.


Cão 'Tio Chi Chi' com seu dono, o produtor de cinema Frank Pavich

fonte: G1