terça-feira, 28 de agosto de 2018

Lula gigante dá à costa na Nova Zelândia

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Lula gigante dá à costa na Nova Zelândia

Três irmãos encontraram o animal na areia com cerca de cinco metros de comprimento.

Três irmãos, Dan, Jack e Matthew Aplin, encontraram uma lula gigante quando navegavam ao largo da Red Rocks Reserve, em Wellington, Nova Zelândia. O animal tinha quase cinco metros de comprimento. Dan, um dos irmãos, faz parte de um grupo de mergulho e caça submarina e captou o momento. 

"O membro da equipa de Wellington fez uma descoberta interessante esta manhã", publicou o Ocean Hunter Spearfishing & Freediving Specialists na rede social Facebook no passado sábado.

De acordo com o Departamento de Conservação neozelandês, não é a primeira vez que são avistadas lulas desta envergadura. O porta-voz do setor garante ainda que a lula gigante macho pode chegar aos dez metros e pesar quase 200 quilos. 

No ano de 2013, um pescador encontrou uma lula de 6,5 metros de comprimento, em Sesimbra. "Até pensei que fosse um bicho estranho. Nunca se viu nada assim em Sesimbra. É inacreditável", afirmou o pescador na altura. O animal acabou por servir de almoço aos pescadores.


Robôs são vítimas fáceis dos hackers


Imagine que está numa demonstração de robôs com aspeto humanóide capaz de cumprimentar as pessoas e falar com elas. O criador pede-lhe que se voluntarie para apertar a mão de um robô e diz “não se preocupe, ele é inofensivo”. E quando está a cumprimentá-lo, o robô vira-se para si e diz “cumprimentos dos hackers”. Ia apanhar um susto, não é verdade? Foi mais ou menos isso que aconteceu numa demonstração na Universidade de Washington.

O Herb2 ainda está em fase de testes, nos laboratórios daquela universidade americana. Mas enquanto estava a ser alvo de um experiência, pediram-lhe para dizer alguma coisa, e a frase que saiu foi “hello from the hackers” (“cumprimentos dos hackers”). Na Universidade de Washington, já sabiam que isto ia acontecer mais cedo ou mais tarde, pois foram avisados pela rival Universidade Brown. Os engenheiros desta quis provar que a falta de segurança nos novos robôs que ainda é assustadoramente normal, publicando um estudo científico sobre o assunto no site arXiv.

Os engenheiros e professores universitários especializados em robótica recorrem com grande frequência ao Robot Operating System (ROS), uma coleção de ferramentas open source, que tem facilitado o trabalho e a cooperação entre as várias pessoas que estão a desenvolver sistemas diferentes de robôs. No entanto, como foi feito para ser usado por toda a gente, não tem sistemas de segurança e pode ser controlado externamente. Os hackers da Universidade Brown admitiram à revista Wired que “podíamos espiar pela câmara e mexer os braços. Vimos o aplicativo de texto e sabíamos que o podíamos pôr a falar de forma misteriosa”.

O Herb2 estava conectado à internet, razão porque foi encontrado por uma ferramenta chamada Zmap. Não é normal que estejam ligados online, embora também não seja incomum. Mas com a pressa para criar robôs funcionais com algum tipo de inteligência artificial e capazes de imitar comportamento humano, a segurança começa a ser descurada. O potencial para ferir pessoas está lá, mas basta um hacker reprogramar um sistema numa fábrica para falhar uma tarefa, e um serviço pode perder logo vários milhares de euros em alguns segundos.

fonte: Motor 24

Serão mesmo OVNIs? Eis o que atrai milhares de pessoas para esta zona argentina

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Entre 100 e 200 mil pessoas escalam anualmente o monte Uritorco, na Argentina, em busca de extraterrestres. O que tem de especial esta zona na América latina para atrair tantos turistas?

A arquitecta colombiana Luz Mary López, directora do Centro de Informação OVNI (CIO, na sigla espanhola), localizado no município de Capilla del Monte, província de Córdova, contou à Sputnik Mundo como o monte Uritorco se tornou um destino emblemático para os fanáticos dos OVNIs.

A 9 de janeiro de 1986, em Capilla del Monte aconteceu o incidente conhecido como "pegada de pássaro" que originou o tema dos OVNIs.

Naquele tempo, na zona nordeste do monte apareceu um objecto com luzes vermelhas que foi visto por um menino de 12 anos e duas mulheres idosas. No dia seguinte, seus parentes visitaram a zona e encontraram uma marca de terra queimada, de 120 por 70 metros.

Desde então, muitas agências de viagens têm utilizado o tema como meio de atrair quem deseja conhecer lugares exóticos do planeta.

"Calcula-se que entre 100 e 200 mil pessoas escalem anualmente o monte em busca de emoções fortes", afirmou Mary López.

"É verdade que por aqui são vistos OVNIs? Esta é a pergunta que leva muitos a visitar o monte. Alguns chegam a Capilla del Monte porque há conhecimento internacional quanto ao assunto e outros porque se especializaram neste tópico e ouviram falar do lugar.

"Procuram discos voadores, naves extraterrestres e depois, como consequência, vão dizendo que viram uma luz ou tiveram experiências especiais e acabam obtendo os resultados que estavam buscando", assegura a interlocutora.

Segundo a especialista, cerca de 90% dos visitantes satisfazem suas expectativas "porque já vêm muito prontos para isso ou porque os surpreende o tema do avistamento e a experiência do lugar. Sempre haverá cépticos mas a maioria acaba ficando satisfeita porque não precisa de ver um OVNI para perceber que é uma zona especial".

A zona de Uritorco fica numa área montanhosa em meio da serra do mesmo nome que tem um dos montes mais altos da região, explica Mary López. A topografia e a vegetação do lugar têm características particulares e um clima "fora do comum" comparado com as zonas ao redor, fazendo com que os visitantes fiquem impressionados com o lugar.

fonte: Sputnik News

domingo, 26 de agosto de 2018

National Interest: Rússia possui 'satélites assassinos' que inutilizam outros aparelhos

Satélite na órbita terrestre

Na Rússia existe um programa de desenvolvimento de satélites assassinos capazes de avariar outros aparelhos espaciais, assegurou a revista norte-americana The National Interest.

A edição recordou que, recentemente, a assistente do secretário de Estado dos EUA, Yleem Poblete, afirmou durante seu discurso numa conferência em Genebra que há a possibilidade de satélites russos de inspeção serem, na realidade, algum tipo de arma espacial. Contudo, de acordo com Moscovo, suas ações não passam de posicionamento de satélites inspetores criados para detectar problemas em outros aparelhos.

De acordo com o autor do artigo, Sebastien Roblin, ambas as versões podem corresponder à verdade, já que tal tipo de satélites, capazes de efetuar manobras precisas e utilizar ferramentas para reparação, teoricamente pode ter capacidade para pôr fora do serviço outros aparelhos espaciais.

Segundo várias informações, desde 2013 a Rússia lançou quatro satélites de inspeção denominados Kosmos-2491, Kosmos-2499, Kosmos-2504 e Kosmos-2519, capazes de efetuar manobras pontuais, continuou a edição. Foram estes aparelhos que alertaram a representante do Departamento de Estado, assinalou Roblin.

Em 2014, foi colocado em órbita o satélite Kosmos-2499, que, de acordo com vários dados, representa um protótipo de testes de um novo sistema com motor de plasma ou iónico de baixa propulsão, conforme o artigo.

O facto de Moscovo não ter avisado a comunidade internacional sobre o lançamento deste aparelho espacial causou certas suspeitas sobre a provável realização de testes de um modelo de "satélite assassino". As suspeitas se reforçaram ainda mais depois do lançamento de outros modelos da série junto com o comportamento estranho dos referidos satélites, indica The National Interest.

Além disso, em junho de 2017 foi lançado o satélite Kosmos-2519, do qual, conforme as informações da edição, se separou o satélite Kosmos —2521 e desse, por sua vez, se desprendeu o Kosmos-2523. Posteriormente, os aparelhos espaciais efetuaram uma série de manobras estranhas, o que também intensificou as preocupações dos EUA.

Os satélites inspetores são aparelhos espaciais que possuem capacidades técnicas de manobra para a deslocação ao longo da órbita e observação ou outro tipo de interação com outros satélites.

Os EUA e a China também possuem tipos de aparelhos semelhantes.

A militarização do espaço é proibida conforme o Tratado do Espaço Exterior de 1967.

fonte: Sputnik News

sábado, 25 de agosto de 2018

Espécie rara de aranha descoberta pela primeira vez no Reino Unido


Uma espécie rara de aranha saltadora foi vista pela primeira vez no Reino Unido, mais precisamente num pântano de uma reserva natural em Cheshire.

No início de junho, o aracnólogo Richard Burkmar encontrou uma pequena aranha saltadora quando inspecionava um pântano de uma reserva natural em Cheshire, Warrington, no noroeste de Inglaterra.

De acordo com o The Independent, esta aranha é uma Sibianor larae, uma espécie bastante rara e nunca antes vista no Reino Unido. A descoberta do aracnólogo britânico foi confirmada pelo seu colega Richard Gallon, que também se dirigiu ao local da descoberta e conseguiu identificar mais exemplares deste aracnídeo.

Para terem a certeza desta descoberta, a dupla decidiu consultar depois o especialista em aranhas saltadoras e curador do Museu de Manchester, Dmitry Logunov, que confirmou que se tratava, de facto, de uma aranha desta espécie e que foi a primeira vez que foi encontrada no Reino Unido.

Logunov descreveu originalmente esta espécie em 2001 e o nome com que foi batizada foi uma homenagem à esposa do cientista, Larisa Logunov, cuja forma abreviada é Lara.

Apesar de esta ser a primeira vez que uma Sibianor larae é encontrada em território britânico, os cientistas acreditam que não seja propriamente uma novata e que sobreviveu nos pântanos do Reino Unido durante milhares de anos. No entanto, especialistas temem que esta espécie possa estar a sofrer uma perda do seu habitat, tal como acontece com muitos outros animais selvagens.

“Devido à perda do habitat pode não haver qualquer outro lugar adequado na Grã-Bretanha, o que enfatiza a importância desta reserva natural e da preservação do habitat pantanoso em geral”, afirma o entomologista Gary Hedges, do World Museum, em Liverpool, citado pelo jornal britânico.

fonte: ZAP

Descoberto mestiço de 90 mil anos na Sibéria




Após a análise a um fragmento ósseo descoberto numa caverna na Sibéria, foi identificado, pela primeira vez, um descendente direto de duas espécies, de Neandertal e homem de Denisova

Uma mãe Neandertal e um pai Denisovan. Foi esta a descoberta, o primeiro mestiço, descendente das duas espécies, a que chegou um grupo de cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, em Leipzig, na Alemanha, após a análise a um fragmento ósseo descoberto numa caverna na Sibéria. É a primeira vez que é identificado um descendente direto destas duas espécies.

A equipa de investigadores examinou o ADN extraído do fragmento ósseo e encontrou cromossomas Neandertais e do homem Denisovan, um hominídeo que há mais de 90 mil anos vivia na região da Sibéria. A descoberta foi publicada esta quarta-feira na revista especializada Nature.

"É como encontrar uma agulha no palheiro", disse o autor principal do estudo

Os cientistas já tinham conhecimento dos encontros entre Neandertais e Denisovan, já extintos e os mais próximos do homem atual. Sabiam também da forte possibilidade de terem tido filhos, mas não tinham nenhum encontrado um indício que o pudesse comprovar. "É como encontrar uma agulha no palheiro", afirmou Svante Pääbo, diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária. "Fiquei muito surpreendido", afirmou ainda o autor principal do estudo, citado pelo The Guardian.

O fragmento ósseo foi encontrado em 2012, naquela que é denominada caverna Denisova, na Rússia, e pertence a uma jovem mulher, que teria 13 anos quando morreu, acreditam os cientistas. Análises genéticas foram efetuadas ao fragmento ósseo em Leipzig.

"Nunca pensei que teríamos tanta sorte em achar um descendente direto dos dois grupos"

"A descoberta de uma primeira geração de Neandertal-Denisovan" sugere que o envolvimento "entre os grupos de hominídeo do Pleistoceno Superior era comum quando eles se encontravam", refere o artigo da Nature.

"Nunca pensei que teríamos tanta sorte em achar um descendente direto dos dois grupos", admite Viviane Sloan, uma das autoras deste estudo.

Os Neandertais ocupavam parte ocidental da Eurásia e o homem Denisovan vivia na região oriental. Estas duas espécies separaram-se há mais de 390 mil anos, mas sabe-se que se encontravam ocasionalmente. "Começo a achar que quando estes grupos se encontravam ficavam muitos felizes ao misturarem-se", afirma Pääbo.

A história da descendente de Neandertal e Denisovan pode conhecer novos episódios já que os investigadores procuram novos vestígios de ADN na caverna de Denisova, no sul da Sibéria. "Talvez um dia encontremos os pais", disse Pääbo. Do pai, Denisovan, sabe-se que tinha traços genéticos de neandertais, o que sugere que o cruzamento entre estes dois grupos ocorreu antes da conceção da descendente agora descoberta.


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Tenente da Força Aérea admite ter visto extraterrestres

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O ex-tenente da Força Aérea Richard French conta que, nos anos 50, quando investigava casos de ovnis, viu duas naves espaciais e dois extraterrestres "de olhos esbugalhados e de cor cinzenta". Sessenta anos depois fala da experiência. Veja o vídeo.

Richard French, tenente da Força Aérea, atualmente com 83 anos, admite ter encontrado Objetos Voadores Não Identificados (OVNIS) quando era investigador no projeto "Blue Book" nos anos 50. Nessa altura, Richard estava responsável por reportar falsos casos de ovnis.


Em Washington, num encontro que juntou cerca de 40 pessoas, de vários países, Richard French relembrou a sua história.

Depois de várias pessoas terem reportado dois ovnis na costa de St. John's, no início dos anos 50, French foi chamado a investigar o caso. "Disseram-me que havia dois objetos envolvidos e que estavam a uma grande profundidade, depois de terem entrado na água a uma velocidade de 160 quilómetros por hora", conta o tenente segundo o The Huffington Post.

"Estavam imensas pessoas reunidas no cais, pelo menos umas 100, que olhavam admiradas para a água, incluindo vários polícias", contou. O tenente acrescenta ainda que "a água estava tão limpa que conseguiu ver dois objetos circulares, cada um com cerca de 18 metros de diâmetro e 3 metros de espessura".

Citado pela mesma fonte, Richard French admite que nessa altura viu dois indivíduos "com 2 ou 3 metros de altura, com uma tez cinzenta-clara, muito magros, com braços enormes e com 2 ou 3 dedos. O topo da cabeça era muito mais amplo que a zona da mandíbula e os olhos eram muito esbugalhados, sem pupilas. Pareciam-se muito com a forma como são ilustrados nas imagens."

O tenente acrescenta ainda que que uma das naves levantou voo e saiu da água a grande velocidade e desapareceu. "Voltou cerca de 20 minutos depois, abrandou e voltou a mergulhar na água, onde os dois seres trabalharam juntos".

Richard French acrescentou ainda que cerca de 20 minutos depois as duas naves partiram juntas. "Acredito que estavam a reparar a nave e a testá-la e depois foram embora", disse.

No relatório final, Richard French reportou o caso como fictício, não especificando que se tratava de um ovni, mas sim de um veículo não identificado. O tenente da força aérea acrescentou ainda que não tem "nenhuma dúvida" de que eram ovnis e que "havia extraterrestres a bordo".


'Algo' misterioso é visto no centro do lago Ness

Hoaxed photo of the Loch Ness monster.jpg

Novo vídeo mostra algo não identificado criando ondas no centro do lago mais famoso e provavelmente mais enigmático da Escócia. Será que desta vez o legendário monstro subiu à superfície?

A gravação filmada por turistas que estavam relaxando na beira do lago mostra um misterioso objeto ou criatura provocando ondas.


"Ele parecia ter uns 20 pés [6 metros] de comprimento e continuava se movendo para cima e para baixo, então comecei a filmar. Não podíamos acreditar no que estávamos vendo. Fez um círculo, como se pode ver no vídeo, e depois girou para a direita rumo à água onde já não podíamos vê-lo", escreveu o autor da gravação.

De acordo com o folclore escocês, o lago Ness é habitado por uma criatura conhecida como Nessie ou o monstro do lago Ness, que é considerado ter dimensões grandes e um pescoço longo.

fonte: Sputnik News

domingo, 19 de agosto de 2018

Jovem americana 'se casará' com boneca satânica: 'Me sinto segura com ela'

Bonecas de festa de Halloween (imagem referencial)

Uma adolescente norte-americana aterrorizou as redes sociais ao anunciar seus planos de casamento com uma boneca satânica.

Felicity Kadlec de 19 anos, do estado norte-americano de Massachusetts, assegura que há três anos mantém um relacionamento amoroso com a boneca zumbi, que ela chama de Kelly.


"Encontrei Kelly em um site de coleções de bonecas sinistras e a ganhei com 13 anos", contou a jovem citada por LADBible.

No entanto, somente aos 16 anos ela começou a desenvolver um sentimento por Kelly, sentimento que ela negou a princípio. 


"Eu a acaricio e me sinto segura com ela [boneca], sinto uma conexão genuína", ressaltou.

Ela lamentou que muitas pessoas não entendam seu relacionamento, mas assegura que seu amor é verdadeiro e inclusive até tatuou o nome de Kelly em seu braço. 

"Tenho uma relação normal e íntima que se desenvolve de maneira normal e nos casaremos em setembro", confessou Felicity.


A jovem já comprou as alianças e fará a celebração com seu "amor" no mês em que ambas comemoram aniversário. 

"Eu sei que tem gente que crê que eu deveria ter uma relação com um ser humano, mas para mim Kelly é real", comentou Felicity, referindo-se às críticas de seu relacionamento inusitado.

fonte: Sputnik News

Este queijo vem de um túmulo com 3200 anos

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O queijo foi encontrado num túmulo egípcio e nele foram detectados vestígios biológicos da bactéria que causa brucelose DR/UNIVERSIDADE DO CAIRO

A "massa esbranquiçada" foi encontrada num túmulo egípcio e as análises detectaram vestígios de uma bactéria mortal. De acordo com os investigadores, este deverá ser o mais antigo registo da doença brucelose.

O número poderá impressionar os fãs de queijo maturado. São 3200 anos que fazem deste um dos mais velhos queijos no mundo. Foi encontrado dentro de um túmulo em Sacará, no Egipto, a descoberta foi feita por uma equipa de arqueólogos e o estudo foi publicado recentemente na revistaAnalytical Chemistry da Sociedade Americana de Química.

A morada do exemplar foi encontrada em 2010 no túmulo de Ptahmes, chefe de Menfis, capital do Egipto durante praticamente todo o Império Antigo (2635 a 2561 a.C.). Durante a escavação, os arqueólogos da Universidade do Cairo encontraram jarras e numa delas uma massa esbranquiçada solidificada. Depois de analisar uma amostra, os investigadores determinaram que se tratava de produto lácteo feito a partir de leite de vaca e ovelha ou leite de cabra, revela o estudo agora publicado. O tecido que o envolvia, lona, contribuiu para concluir que se tratava de um elemento de origem sólida e não líquida: um queijo.

O estudo conta ainda que este queijo tem vestígios biológicos da bactéria Brucella melitensis, que causa brucelose. A doença, também conhecida como febre mediterrânea, é potencialmente mortal, e costuma surgir em produtos lácteos não pasteurizados ou carnes mal cozidas.

A confirmarem-se os resultados do estudo, este poderá ser não só o mais antigo queijo do mundo como também o mais antigo registo daquelas bactérias. Os autores ressalvam que, apesar da evolução da análise de amostras biológicas modernas, a aplicação destas técnicas em amostras mais antigas de alimentos ainda está numa fase muito inicial.

Enrico Greco, o investigador que liderou o estudo, da Universidade de Catânia, na Itália, explicou que, através das análises e mesmo com toda a informação recolhida, é difícil determinar qual será o sabor aproximado do queijo. O investigador tem um historial em descobertas relacionadas com alimentos, lembra a ABC. No último ano, integrou uma equipa que descobriu o vinho mais antigo do mundo em vasilhas de argila com cerca de oito mil anos, perto de Tbilisi, a capital da Geórgia. 

Paul Kindstedt, professor de química e especialista em queijo da Universidade de Vermont, acredita que o sabor é "muito, muito ácido", escreve o New York Times.

fonte: Público

Portão do Paraíso? 'Anjo' é observado no céu da China


O vulto de um anjo pairando entre as nuvens no céu sobre um lago da China foi filmado por turistas impressionados com a visão, reporta o The Daily Star.

Na gravação aparece um grupo de turistas na margem de um lago apontando para o céu nublado, onde paira a figura de um anjo com suas largas asas abertas em primeiro plano ao lado de uma estrutura que parece ser um edifício.

O vídeo postado no canal The Hidden Underbelly 2.0 do YouTube contém a legenda: "Formação de nuvens bizarras sobre a China dá o vislumbre de um Reino Celestial".

No entanto, internautas que assistiram ao vídeo apresentam suas próprias versões: "Um coro de anjos", "Seja o que for, independentemente da teoria, eles são espectaculares!".

Em comentários incrédulos, um internauta sugere que a imagem é um truque da natureza, enquanto outro supõe que a figura no céu é uma projecção.


fonte: Sputnik News

A Terra pode ter várias mini-luas


Marshall Space Flight Center / NASA

Uma descoberta recente pode ser capaz de mudar tudo o que sabemos sobre o nosso planeta. Alguns cientistas sugerem que a Terra pode ter não apenas uma, mas várias luas.

De acordo com um estudo, publicado recentemente na revista Frontiers in Astronomy and Space Sciences, a Lua que conhecemos seria apenas o maior dos satélites que orbitam a Terra e o único visível a olho nu… mas não estaria sozinha.

O nosso planeta teria então uma grande variedade de mini-luas, corpos pequenos demais para serem percebidos – não ultrapassando os dois metros de diâmetro.

Segundo este estudo recente, o primeiro destes objetos foi observado em 2006, tendo sido a primeira vez que, com exceção da Lua, um objeto natural foi visto a orbitar a Terra. Na altura, ficou claro que era apenas um pedaço de rocha perdido no espaço, que tinha sido capturado pelo campo magnético da Terra.

No entanto, este foi precisamente o ponto de partida para uma nova forma de encarar os objetos que orbitam o nosso planeta.

Batizados pelos cientistas de TCOs (temporarily-captured orbiters), ou TCFs (temporarily-captured flybys), estes objetos espaciais não ficam durante muito tempo na órbita do planeta, isto porque são catapultados para fora do campo gravitacional.

A diferença é que enquanto os TCOs completam pelo menos uma volta ao redor da Terra, os TCFs costumam apenas passar de relance pelo campo gravitacional do planeta, sendo enviados de volta ao espaço a alta velocidade.

Até hoje, apenas um TCO foi observado pelos cientistas – juntamente com a mini-lua observada em 2006 -, mas os investigadores acreditam que as novas tecnologias dos telescópios mais recentes serão capazes de encontrar cada vez mais objetos deste tipo.

Caso este cenário se verifique, os astrónomos poderão estudá-las ao pormenor e usá-las para criar um modelo de movimento de asteroides no Sistema Solar.

fonte: ZAP

sábado, 18 de agosto de 2018

Descobertas ruínas com milhares de anos no Reino Unido



Descobertas ruínas com milhares de anos no Reino Unido graças a vaga de calor Historic England

Benefícios da vaga de calor. 

A vaga de calor que atinge o Reino Unido, onde se vive o verão mais quente em muitas décadas, tem pelo menos um lado bom. 

O calor facilita a identificação de marcas de corte na vegetação, sinalizando a presença de vestígios arqueológicos, e isso levou à descoberta, desde o Yorkshire até à Cornualha, de povoações da Idade do Ferro, quintas romanas e monumentos neolíticos.


Descoberto gene “zombie” que protege os elefantes contra o cancro


Durante décadas, os cientistas tentaram descobrir por que motivo os elefantes têm taxas tão baixas de cancro. Novas pesquisas revelam agora que o segredo para não contrair a doença passa por ressuscitar um gene morto e dar-lhe a tarefa de matar células danificadas – uma espécie de “gene zombie”

A taxa de mortalidade por cancro no Homem é cerca de 17%. Já nos elefantes, a incidência é de 5%, uma taxa quase quatro vezes maior, mesmo tendo os elefantes 100 vezes mais células potencialmente cancerígenas do que o homem devido ao seu tamanho.

Os humano, tal como todas as espécies animais, têm uma cópia do gene supressor do tumor p53. No entanto, cientistas norte-americanos descobriram que os elefante possuem 20 cópias desse gene. Com isto, as células destes mamíferos são significativamente mais sensíveis ao ADN danificado e, por isso, reagem mais rapidamente ao problema.

Além disso, ao analisar o supressor p53 dos elefantes, os investigadores encontraram um gene apelidado de LIF6, que evoluiu ao longo do tempo, tornando-se um “valioso gene funcional” na supressão do cancro, explicam os cientistas no estudo publicado na terça-feira na Cell Reports.

Assim, O LIF6, também conhecido como inibidor de reação de leucemia, é capaz de destruir células com anomalias ou defeitos, prevenindo o desenvolvimento do cancro.

Na maioria das espécies de mamíferos o LIF6 não está ativo sendo, por isso, considerado como um pseudo gene ou gene morto. “Este gene morto voltou à vida“, afirmou Vicent Lynch, um dos autores do estudo, no qual o LIF6 foi apelidado como um gene “zombie”.

Os cientistas que conduziram a investigação, da Universidade de Chicago, nos EUA, acreditam que o gene foi ressuscitado há cerca de 25 a 30 milhões de anos.

Em resposta a qualquer dano no ADN, o p53 aciona o LIF6 para matar a célula afetada antes que esta se torne cancerosa. Segundo os autores, este mecanismo de supressão do cancro pode ter sido um “elemento-chave” para os elefantes, potenciando o seu crescimento até atingirem o seu tamanho atual.

Os elefantes não são a única espécie que desenvolveu alguns truques genéticos para despistar o cancro. Outros animais, como o rato-toupeira-nu (Heterocephalus glaber), também têm os seus segredos.

fonte: ZAP

Força Aérea espanhola vai criar um centro de vigilância para ameaças espaciais


No ano passado a Agência Espacial Norte-americana desviou 21 objetos em rota de colisão com a terra. Unidade espanhola será instalada na base aérea de Torrejón de Ardoz, em Madrid

Espanha vai ter uma unidade dedicada à monitorização de ameaças à segurança nacional que venham do espaço, mas não vai ser um exército espacial, igual ao que foi anunciado na última quinta-feira pelos Estados Unidos da América. A Força Aérea espanhola já lançou o embrião do Centro de Operações de Vigilância Espacial (COVE) e que vai entrar em funcionamento, a partir de Morón de la Frontera, em Sevilha, no próximo ano para fazer o controlo operacional do primeiro radar de vigilância do espaço.

De acordo com o diário El País, o Conselho Nacional de Segurança de Espanha - o primeiro realizado pelo presidente espanhol Pedro Sánchez (PSOE) - acordou, em 16 de julho, o "desenvolvimento de uma estratégia de segurança aeroespacial [...] para fazer face aos vários tipos de ameaças a que estão submetidos o espaço aéreo e ultraterrestre". Uma das resoluções é a criação de um conselho de segurança aeroespacial a médio prazo, semelhante aos existentes em matéria de cibersegurança ou segurança marítima.

Em 2007, a China destruiu um satélite do próprio país, alegando que estava fora de controlo. Até então, não estava contemplada a hipótese de disparar contra uma nave no espaço e o governo de Pequim mostrou que era possível. Este foi um dos exemplos utilizados pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, para justificar a criação de um quinto ramo das Forças Armadas estadunidenses em 2020 e que obteve luz verde no congresso.

Pence também alegou que o presumível desenvolvimento de um sistema de laser para neutralizar infraestruturas espaciais por parte da Rússia justificava o investimento de sete milhões de euros na start-up do futuro exército espacial e que assegurava aos Estados Unidos "o domínio do espaço".

Ao contrário das ideias do vice-presidente norte-americano, o chefe da Divisão de Planos (DIVPLA) do Estado-Maior da Força Aérea de Espanha, Juan Pablo Sánchez de Lara, admitiu que um ataque deliberado contra sistemas espaciais "não se considera a curto prazo" e também não se mostrou preocupado com a presença de extraterrestres. Sánchez de Lara considerou que a maior ameaça é o lixo espacial, mais de 8100 toneladas de material a orbitar a Terra, mais de 29 mil objetos com mais de dez centímetros, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla inglesa).

Parte dos fragmentos que rodeiam a Terra foram criados com a destruição do satélite chinês, há 11 anos, e pelo choque entre um satélite norte-americano e russo, em 2009. Alguns dos pedaços de metal que resultaram destes dois fenómenos viajam a uma velocidade de 48 mil quilómetros por hora e podem converter-se em projéteis, dá conta a ESA.

A missão da Força Aérea espanhola vai ser "proporcionar informação antes de qualquer evento que possa afetar o funcionamento em segurança dos meios dos quais Espanha dispõe no espaço, antes de se efetuar qualquer reação", explicou Sánchez de Lara. A única forma de reagir, atualmente, a estes incidentes é desviando a trajetória dos satélites para evitar uma colisão com o lixo espacial, algo que a Agência Espacial Norte-americana (NASA, na sigla inglesa) já fez em 21 ocasiões, no ano anterior. No caso espanhol, a manobra fica encarregada pelo operador do satélite e acarreta sempre o gasto de combustível e o encurtamento da vida útil do aparelho.

Parte do lixo espacial, que está em órbita mais baixa, desintegra-se ao entrar na atmosfera, mas o mesmo não acontece com os objetos maiores, como o laboratório chinês Tiangong 1, que caiu em 2 de abril do ano passado no oceano Pacífico. Há ainda outras ameaças, com asteroides ou meteoros - uma chuva de meteoros em 2013 fez quase 1500 feridos em Chelyabinsk, na Rússia -, as tempestades solares, que podem deixar uma cidade sem eletricidade durante nove horas - como aconteceu em 1989, na cidade de Quebeque, no Canadá.

Por isso, o objetivo da nova unidade de vigilância espacial, que será instalada na base aérea de Torrejón de Ardoz, em Madrid, é conhecer o espaço, que é cada vez mais "congestionado, disputado e competitivo", além de permitir a previsão de riscos que possam afetar os aparelhos espaciais espanhóis civis e militares. Meia dezena de militares vão integrar o embrião do centro de vigilância espacial e vai ser aumentado à medida que seja necessário.


Cientistas defendem que muitos planetas fora do Sistema Solar podem ter água


Cientistas concluíram que muitos planetas fora do Sistema Solar podem ter até 50 por cento de água, baseando-se numa nova análise de dados obtidos do telescópio Kepler e do satélite Gaia, foi hoje divulgado.

Segundo a equipa internacional de investigadores, planetas extrassolares (exoplanetas) com 2,5 vezes o raio da Terra são provavelmente "mundos de água". Ao todo, cerca de 35 por cento dos exoplanetas identificados e maiores do que a Terra será ricos em água.

O coordenador da investigação, Li Zeng, da universidade norte-americana de Harvard, ressalva, no entanto, que a água nestes planetas não é comparável à que se encontra na Terra.

Li Zeng esclarece que a superfície destes exoplanetas, onde a temperatura poderá rondar entre os 200 e os 500 graus Celsius, estará "envolta numa atmosfera dominada por vapor de água, com uma camada de água líquida por baixo".

"Indo mais fundo, seria de esperar que esta água se transformasse em gelo antes de chegarmos ao núcleo rochoso sólido", assinalou, citado em comunicado da organização da conferência Goldschmidt 2018, que termina hoje em Boston, nos Estados Unidos.

No estudo, os cientistas defendem que estes "mundos de água" ter-se-ão formado de maneira semelhante a Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, os gigantes gasosos do Sistema Solar.

A sua tese baseia-se num modelo que foi desenvolvido a partir da análise dos exoplanetas com medições de massa e raio recentes.

Mais de três mil exoplanetas já foram identificados pelos astrónomos. A água em estado líquido é condição essencial para a vida tal como se conhece.

fonte: SAPO24

Verme minúsculo sobrevive a forças 400 mil vezes mais fortes do que a gravidade


Uma investigação recente descobriu um verme minúsculo que consegue sobreviver a forças 400 mil vezes mais fortes do que a gravidade da Terra.

Tiago Pereira e Tiago de Souza, geneticistas da Universidade de São Paulo, no Brasil, colocaram centenas de Caenorhabditis elegans, um nematóide muito usado em estudos biológicos, numa ultracentrifugadora, um aparelho que pode atingir velocidades de rotação muito elevadas, capazes de gerar uma aceleração milhares de vezes maior do que a gravidade da Terra.

Uma hora depois, os investigadores retiraram os animais, convencidos de que estariam mortos. Mas surpreenderam-se: os vermes estavam a movimentar-se livremente como se nada tivesse acontecido.

O verme, com cerca de um milímetro de comprimento, é muito tolerante à aceleração. Enquanto seres humanos perdem a consciência a apenas 4 ou 5 g (sendo que 1 g é a força da gravidade na superfície da Terra), o Caenorhabditis elegans saiu ileso de 400.000 g.

Mais de 96% dos vermes não sobreviveram a esta força de aceleração, não apresentando qualquer alteração física ou comportamental. “A vida tolera muito mais stress do que pensávamos”, concluiu Pereira.

O surpreendente valor de 400.000 g é um importante marco de referência, uma vez que as rochas experimentaram forças semelhantes quando expelidas de superfícies de planetas para o espaço por erupções vulcânicas ou impactos de asteroides.

Isto significa que qualquer criatura capaz de sobreviver a esta viagem a bordo de uma dessas rochas poderia, teoricamente, semear outro planeta com vida, uma ideia conhecida como “panspermia balística“. Serão estes animais vermes alienígenas? A resposta a esta pergunta permanece no ar.

Vale, contudo, notar que este teste não reproduz o impacto total de uma viagem interplanetária. Os cientistas esclarecem que demorou cerca de cinco minutos para a ultracentrifugadora chegar a estas gigantescas forças, enquanto que as rochas lançadas de um planeta as alcançariam em apenas um milésimo de segundo.

Além disso, a experiência dos geneticistas brasileiros não replicou outras condiçõesextremas presentes no espaço interestelar. Fatores como a temperatura, vácuo ou radiação cósmica não entraram na equação.

Ainda assim, Pereira destaca que este trabalho é o ponto de partida sobre o qual experiências futuras podem desenvolver uma “maior compreensão dos limites da vida”.

fonte: ZAP

Identificadas algumas das galáxias mais antigas do Universo 'perto' da Via Láctea


Astrónomos identificaram algumas das galáxias mais antigas do universo a orbitarem a Via Láctea, revela um estudo hoje divulgado.

Segundo os autores da investigação, publicada na revista científica Astrophysical Journal, as galáxias anãs Segue-1, Bootes I, Tucana II e Ursa Maior I, descobertas entre 2005 e 2015, terão mais de 13 mil milhões de anos. O universo tem uma idade calculada em 13,8 mil milhões de anos.

A equipa de astrónomos estimou o tempo de formação destas galáxias-satélite da Via Láctea a partir de um modelo de formação de galáxias desenvolvido anteriormente, refere em comunicado a universidade britânica de Durham, que participou no estudo.

Um dos investigadores e diretor do Instituto para a Cosmologia Computacional da Universidade Durham, Carlos Frenk, compara os dados descritos à "descoberta da origem dos primeiros humanos que habitaram a Terra".

A formação das primeiras galáxias levou ao fim do período das trevas do Universo, que durou cerca de cem milhões de anos.

De acordo com o estudo, foram identificadas duas populações de galáxias-satélite da Via Láctea: uma que nasceu durante a fase cósmica da escuridão e outra ligeiramente mais brilhante que se formou centenas de milhões de anos depois.

fonte: SAPO24

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

OVNIs e fenómenos 'impossíveis' em Portugal: Livro sobre "casos à espera de explicação" é lançado hoje


Um compêndio de descrições "ao pormenor" de "encontros imediatos" com objetos voadores não identificados (OVNI) em Portugal chega esta sexta-feira às bancas, assinado pelo cofundador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, Joaquim Fernandes.

No livro, intitulado “Ficheiros Secretos à Portuguesa – Avistamentos de Ovnis, fenómenos ‘impossíveis’ e outros casos à espera de explicação”, Joaquim Fernandes recolhe “uma série de histórias surpreendentes e casos até hoje desconhecidos, no todo ou em parte, revelados através dos seus protagonistas e de documentação oficial inédita”.

“Há ficheiros que não são do conhecimento público, mas que existem. Neles estão descritos ao pormenor ‘encontros imediatos’ no mar, no ar e em terra. Fenómenos ‘impossíveis’ que continuam à espera de uma explicação”, lê-se numa nota de imprensa da Manuscrito, que edita a obra.

Entre os casos relatados estão “o estranho caso dos relógios parados em Santa Maria”, o “‘charuto voador’ visto na Praia da Vitória” e os dossiês sobre “as ‘estranhas luzes verdes’ que rondaram um C-124 da Força Aérea”, “o engenho ‘visivelmente visto’ na base das Lajes”, a “nuvem bizarra seguida pelos radares” e o “intruso aéreo” detetado “em 2004 nos radares civis e militares”.

No prefácio do livro, o general piloto-aviador ex-chefe do Estado Maior da Força Aérea Portuguesa Tomás George Conceição Silva apresenta-o como “um verdadeiro compêndio de toda a fenomenologia relacionada com o avistamento de objetos voadores não identificados, no Continente e Regiões Autónomas, desde os primórdios do fim da II Guerra Mundial até hoje”.

“As entidades estatais e militares têm o dever de prestar a devida verdadeira informação ao público, mas esta é sempre tendente a ser distorcida ou camuflada, por vezes com artifícios inaceitáveis”, escreve.

Cofundador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, Joaquim Fernandes doutorou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com uma tese sobre “O Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa — do fim da Modernidade até meados do século XIX”, descrita como “a primeira da sua temática” a ser apresentada numa academia portuguesa e europeia e editada sob o título “Moradas Celestes”.

Segundo a informação da Manuscrito, Joaquim Fernandes “interessa-se particularmente pela antropologia religiosa comparada, com destaque para os fenómenos da religiosidade popular e da espiritualidade, mitos e cosmologias, e o debate entre ciência e religião”.

“É membro de vários organismos internacionais e coordenador internacional do ‘MARIAN Project’, que estuda as dimensões culturais e científicas dos fenómenos religiosos e aparicionais, como Fátima, tema a que dedicou várias obras em coautoria com Fina d’Armada, igualmente traduzidas para inglês, castelhano e francês”, refere.

Em 2008, Joaquim Fernandes publicou o seu primeiro romance histórico, “O Cavaleiro da Ilha do Corvo”, a que se seguiram os ensaios “O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos” e “Mundos, Mitos e Medos — O Céu na Poesia Portuguesa”.

No mesmo ano coordenou e apresentou na RTP2 a série temática “Encontros Imediatos”, dedicada ao fenómeno OVNI em Portugal, e em 2010 escreveu em coautoria o guião do telefilme “A Noite do Fim do Mundo”, que retrata as reações em Portugal à aproximação do cometa Halley, em 1910.

Em 2014, publicou o seu segundo romance histórico, “As Curandeiras Chinesas. Um motim que abalou a I República”, e em 2015 a obra “História Prodigiosa de Portugal. Mitos & Maravilhas”.

O seu mais recente título é “Portugal Insólito”, dado à estampa em 2016 pela editora Manuscrito.

Joaquim Fernandes foi ainda responsável pelo guião e apresentação do documentário “As Faces de Fátima”, produzido em 2017 pelo canal História, e coordenou no Porto Canal a série “Conversas do Centenário”, dedicada aos eventos aparicionais de Fátima.

O autor está biografado no Dicionário das Personalidades Portuenses do século XX, editado pela Porto Editora em 2001.

fonte: SAPO24

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

NASA detecta enorme 'muralha' de hidrogénio ao redor do Sistema Solar


A sonda espacial New Horizons, lançada pela NASA em 2006, está aproximando-se da fronteira do nosso Sistema Solar e agora já se encontra à distância de mais de 6,5 biliões de quilómetros da Terra.

A nave espacial detectou uma enorme "muralha" aparentemente composta por hidrogénio na zona onde termina o raio de alcance do nosso Sol, relata o portal Gizmodo. Outra sonda espacial, a Voyager, já passou por essa área há cerca de três décadas e fez observações semelhantes. A nova sonda oferece mais informações sobre essa "fronteira".

Assim, o Sol emite partículas carregadas que, ao entrar em contacto com partículas de hidrogénio entre os planetas, faz com que elas emitam luz ultravioleta. Com o tempo, a velocidade dessas partículas solares diminui ao enfrentar o espaço interestelar.

Como consequência, as partículas solares acumulam-se nessa fronteira convencional, onde elas se aquecem, se comprimem e mudam seu campo magnético. É assim que a "muralha de hidrogénio" se ilumina.


© NASA. NASA / JPL-CALTECH Ilustração da heliosfera onde se encontra a "muralha" de hidrogénio

No entanto, o brilho detectado pelo aparelho "Alice" a bordo da sonda era muito forte. Após uma nova investigação, o pesquisador Randy Gladstone explicou que nessa área pode haver outra fonte de luminosidade que os pesquisadores tentarão registar.

Uma das possíveis explicações é que existem partículas de hidrogénio que vêm do espaço interestelar e interagem com as partículas acumuladas no raio de alcance do Sol.

Os dados recolhidos na área pela sonda Voyager há quase 30 anos coincidem com as novas descobertas depois da realização de algumas correcções.

Embora as semelhanças nos dados sejam prova adicional da existência de uma enorme "muralha", resta confirmar se ela é composta por hidrogénio ou por alguma outra substância, diz Gladstone. O cientista concluiu dizendo que, se for possível, planeia-se observar o sinal algumas vezes por ano.

"Acreditamos que há algo mais lá fora, outra fonte de brilho", disse Randy Gladstone.

Enquanto isso, a sonda está no cinturão de Kuiper, esperando um asteroide com 30 quilómetros de um diâmetro que passará pelos arredores. Depois disso, a nave continuará em direcção da nuvem de Oort.

fonte: Sputnik News

China apresenta veículo com o qual vai explorar o lado oculto da Lua


A agência espacial chinesa revelou imagens do veículo de exploração com que espera chegar ao lado oculto da Lua, no final deste ano, no que seria um feito inédito.

O veículo, que ainda não foi batizado, viajará em dezembro a bordo da nave não tripulada Chang E 4, e deverá alunar na bacia Aitken, e a partir dali percorrer o lado não visível da Lua, informou hoje a imprensa oficial.

O veículo é semelhante ao Yutu, o primeiro explorador lunar chinês, lançado em 2013, e que continua a percorrer o lado visível da Lua.

Em conferência de imprensa, Wu Weiren, chefe do programa chinês de exploração lunar, explicou que o novo veículo se distingue do Yutu pela sua maior adaptabilidade a terrenos difíceis.

E destacou que, com 140 quilos, é o "mais leve" de sempre.

De forma retangular, o explorador contará com seis rodas, dois painéis solares, um radar e várias câmaras, visando explorar o lado oculto da Lua.

Ao mesmo tempo que gira em torno da Terra, a Lua gira também em torno do seu eixo, por isso vê-se sempre a mesma metade do astro.

Os programas espaciais da antiga União Soviética e dos Estados Unidos conseguiram, há mais de 50 anos, fotografar a cara oculta da Lua, mas nunca conseguiram aterrar ali com êxito.


Descoberto em Angola sapo sem ouvidos


(dr) Ishan Agarwal Sapo pigmeu da Serra da Neve

É minúsculo e não tem ouvidos. Na Serra da Neve, em Angola, foi descoberto um sapo que se esconde debaixo das pedras e da camada de folhas, no solo húmido.

Só o podemos encontrar na Serra da Neve, na província do Namibe, em Angola e a sua característica que mais capta a atenção é a ausência de ouvidos. Estamos a falar do sapo pigmeu da Serra da Neve, agora descrito cientificamente por uma equipa internacional de investigadores, cujo primeiro autor do trabalho é o biólogo português Luís Ceríaco.

O animal foi localizado numa expedição em novembro de 2016 à Serra da Neve, o segundo pico mais alto de Angola, com 2489 metros de altitude. Conhecido pelos geólogos como “monte-ilha”, a Serra da Neve é muito interessante na medida em que está isolada de outras montanhas, permitindo assim a evolução de espécies únicas.


De acordo com o Público, o sapo pigmeu da Serra da Neve vive a quase 1500 metros de altitude e vive debaixo de rochas e folhas, junto ao solo húmido. Com apenas 31 milímetros de comprimento, o exemplar serviu de referência para descrever a nova espécie. Atualmente, encontra-se no Museu de História Natural da Universidade da Florida, nos Estados Unidos.

Poyntonophrynus pachnodes é o nome científico escolhido pela equipa para o novo sapo pigmeu. O nome específico – pachnodes – significa “gelado” em grego, uma referência ao nome da serra e às temperaturas baixas registadas à altitude em que se encontra nova espécie.

Depois de apanhados seis exemplares, a equipa de investigadores de Angola, Portugal e dos Estados Unidos regressou ao laboratório para estudar a espécie, usando técnicas genéticas e de anatomia. O artigo foi publicado recentemente na revista ZooKeys.

O detalhe que mais captou a atenção dos cientistas foi o facto de, tanto o ouvido externo como o interno, relacionados como a audição noutras espécies de sapos e rãs, estão completamente ausentes nesta espécie.

Luís Ceríaco, biólogo português, refere que “o facto de não ter ouvidos é interessantea vários níveis”. Trata-se de “um caso de perda total de ouvido médio interno e todas as suas estruturas associadas, numa linhagem evolutiva em que todas as espécies congéneres o possuem”.

Segundo o especialista, esta perda do ouvido acontece em várias outras linhagens de sapos da família Bufonidae, facto que ainda é um mistério evolutivo. No entanto, ainda não se conhecia nenhum caso deste género (Poyntonophrynus).

“Assim, juntamos mais uma peça a este puzzle evolutivo e, quiçá, com mais dados consigamos dar resposta a esta questão”, assinala o biólogo português sobre a importância da descoberta.

Permanece no ar a dúvida: não tendo ouvidos, como é que o sapo pigmeu da Serra da Neve ouve os chamamentos de acasalamento? “A questão de ouvir os chamamentos de outros elementos da sua espécie está em aberto”, explica Luís Ceríaco.

Nos sapos e nas rãs, os chamamentos são de “extrema importância” durante a época de acasalamento e para o estabelecimento de território. “Ora se o animal não tem ouvidos, à partida não ‘ouve’. Este facto tem intrigado a comunidade científica há várias décadas, mas nos últimos anos têm sido propostos vários mecanismos pelos quais os animais sem ouvidos podem ‘ouvir’ ou pelo menos receber as mensagens”, indica o biólogo.

“Há casos em que a própria a cavidade bucal dos animais funciona como caixa de ressonância e, de certa forma, funciona como ouvido. Noutros casos, os animais não ouvem o parceiro, mas veem o movimento do saco vocal a encher-se e desencher-se e compreendem a mensagem”, acrescenta. Além disso, há animais que desenvolveram uma sinalização visual, como acenos.

No caso do sapo pigmeu da Serra da Neve, “ainda não sabemos quais destes mecanismos – se de facto usa algum – desenvolveu”, conclui.

fonte: ZAP

Objecto triangular apareceu no céu dos EUA, aeronave secreta ou OVNI?


The TR-3B above Austin

Uma suposta aeronave secreta militar foi observada na cidade norte-americana de Austin, no estado do Texas, relata o The Daily Star.

No vídeo divulgado na Internet pelo canal TexasUfos do YouTube, um objecto voador não identificado aparece imóvel no céu da cidade com luzes brilhantes que revelam uma silhueta triangular. 

Especula-se que seja uma aeronave secreta norte-americana TR-3B que alegadamente usa avançadas tecnologias antigravidade extraterrestres ou mesmo uma nave espacial alienígena. 

Enquanto a existência da aeronave nunca foi oficialmente confirmada pela Força Aérea dos EUA, os teóricos da conspiração acreditam que o governo norte-americano esteja desenvolvendo um avião secreto em forma triangular.


fonte: Sputnik News

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Criatura misteriosa é observada no mar na costa da Inglaterra


Quando estava tomando seu café da manhã junto ao mar, Kevin Burton reparou num estranho animal marinho que se elevava na superfície da água.

Ele comentou que estava apreciando a vista matinal no lado norte do cais em Tynemouth, bebendo seu café, quando viu uma criatura estranha na maré baixa. Pensou que acabava de testemunhar a primeira aparição do monstro do lago Ness fora da Escócia.

O vídeo foi filmado a 10 de agosto de 2018 em Tyne and Wear, na Inglaterra.


fonte: Sputnik News

domingo, 12 de agosto de 2018

Bezerra mutante nasce com 4 olhos e 2 cabeças na China

A calf has shocked locals after being born with two heads on a farm in Shaanxi province

The baby animal was seen sprawled on the ground helplessly as it was still unable to stand up

A filhote de quatro olhos e duas cabeças sofreu uma mutação genética quando ainda estava no útero da mãe, relata o The Daily Mail.

A bezerra nasceu no remoto povoado de Donggou, província de Shaanxi, no noroeste da China. 

Sua dona, Feng Wenhong, temia que a novilha não sobrevivesse por muito tempo porque ela não conseguia ficar de pé. Mas apesar das características mutantes, o pequeno animal já consegue se alimentar pelas duas bocas.

Feng comentou que "não notou a princípio" e pensou apenas que a cabeça da bezerra fosse simplesmente maior do que o normal. 

"Mas quando me aproximei, eu percebi que havia duas cabeças", disse.

Ela acrescentou que a bezerrinha pode se amamentar pelas duas bocas e parece estar bastante estável, no entanto, não deve sobreviver.

fonte: Sputnik News

Fazendeiros culpam extraterrestres por mutilação de vacas na Argentina

Vaca durante a Exposição de Gado, Buenos Aires, Argentina, 25 de julho de 2006

Fazendeiros da província de Santa Fé, no nordeste da Argentina, acreditam que vacas estão sendo abatidas e mutiladas por alienígenas, segundo informa o The Daily Express.

Testemunhas que encontraram sete vacas mortas no campo disseram que os bovinos parecem ter sido atacados com laser e que notaram marcas misteriosas nas línguas e genitálias dos animais.

"Elas não tinham língua ou carne ao redor da mandíbula, mas não levaram nenhum animal nem removeram seus ossos. Parece que as incisões foram feitas com laser, pois não há vestígios do uso de facas. As vacas não tinham sinais de sangue e ninguém apareceu para comê-las", disse à imprensa local Norberto Bieri, dono de uma das vacas.

No entanto, especialistas opinam que um roedor do género Oxymycterus, o rato-focinhudo, pode ser o responsável pelas mutilações.

Segundo Juan Fontana, um dos especialistas, os animais morrem com certa frequência nesta época do ano devido à exposição ao sol e falta de comida. Depois o roedor se alimenta das partes moles dos animais: línguas, olhos, orelhas e ânus. Por isso as vacas ficam com a aparência de terem sido mutiladas.

fonte: Sputnik News

Identificados exoplanetas onde a vida pode desenvolver-se como na Terra


Impressão de artista que ilustra a possível aparência do planeta Kepler-452b

Cientistas identificaram um grupo de planetas para lá do Sistema Solar onde existem as mesmas condições químicas que podem ter levado à vida na Terra.

Investigadores da Universidade de Cambridge e do Medical Research Council Laboratory of Molecular Biology (MRC LMB) descobriram que a probabilidade de a vida se desenvolver à superfície de um planeta rochoso como a Terra estão relacionadas com o tipo e força da luz emitida pela estrela hospedeira.

O estudo, publicado este mês na Science Advances, propõe que as estrelas que emitem luz ultravioleta suficiente podem dar o pontapé inicial à vida nos seus planetas em órbita da mesma maneira que provavelmente se desenvolveu na Terra, onde a radiação UV desencadeia uma série de reações químicas que produzem os blocos de construção da vida.

Desta forma, os investigadores identificaram uma variedade de planetas onde os raios UV da estrela hospedeira são suficientes para permitir a ocorrência destas reações químicas, situados dentro da faixa habitável onde a água líquida pode existir à superfície.

“Este trabalho permite-nos restringir os melhores lugares para procurar vida,” afirma o cientista Paul Rimmer, investigador pós-doutoral com afiliação conjunta no Laboratório Cavendish de Cambridge e no MRC LMB, autor principal do artigo. “Leva-nos um pouco mais perto de abordar a questão de saber se estamos sozinhos no Universo.”

O novo artigo científico é o resultado de uma colaboração contínua entre o Laboratório Cavendish e o MRC LMB, reunindo investigações sobre química orgânica e exoplanetas. Baseia-se no trabalho do professor John Sutherland, coautor do artigo, que estuda a origem química da vida na Terra.

Num outro artigo, publicado em 2015, o grupo do professor Sutherland no MRC LMB propôs que o cianeto, apesar de ser um veneno mortal, era de facto um ingrediente-chave na sopa primordial da qual toda a vida na Terra teve origem.

Nesta hipótese, o carbono dos meteoritos que atingiram a Terra interagiram com o azoto na atmosfera para formar cianeto de hidrogénio. O cianeto de hidrogénio choveu até à superfície, onde interagiu com outros elementos de várias maneiras, alimentado pela radiação ultravioleta do Sol.

As substâncias químicas produzidas por essas interações deram origem aos blocos de construção do ARN (ácido ribonucleico), o parente próximo do ADN que a maioria dos biólogos pensa ter sido a primeira molécula da vida a transportar informação.

No laboratório, o grupo de Sutherland recriou essas reações químicas sob lâmpadas UV e gerou os precursores de lípidos, aminoácidos e nucleótidos, componentes essenciais das células vivas.

“Deparei-me com estas experiências anteriores e, como astrónomo, a primeira questão é sempre que tipo de luz estamos a usar que, como químicos, eles não tinham dado grande importância,” diz Rimmer. “Comecei por medir o número de fotões emitidos pelas lâmpadas e percebi que a comparação dessa luz com a de diferentes estrelas era um simples passo direto.”

Os dois grupos realizaram uma série de experiências com o objetivo de medir a rapidez com que os blocos de construção da vida podem ser formados a partir de iões de cianeto de hidrogénio e sulfito de hidrogénio em água quando expostos à luz ultravioleta. Realizaram então a mesma experiência na ausência de luz.

“Há química que acontece no escuro: é mais lenta do que a química que acontece na luz, mas está lá,” comenta o professor sénior Didier Queloz, também do Laboratório Cavendish. “Queríamos ver quanta luz seria necessária para a química da luz vencer a química da escuridão.”

A mesma experiência executada no escuro com o cianeto de hidrogénio e o sulfito de hidrogénio resultou num composto inerte que não pôde ser usado para formar os blocos de construção da vida, ao passo que a experiência realizada sob as luzes resultou nos blocos de construção necessários.

Os cientistas compararam a química da luz com a química da escuridão contra a luz UV de diferentes estrelas. Traçaram a quantidade de radiação ultravioleta disponível com planetas em órbita dessas estrelas a fim de determinar onde esta química pode ser ativada.

Descobriram que as estrelas com uma temperatura idêntica à do Sol emitiam luz suficiente para os blocos de construção da vida se formarem à superfície dos seus planetas. As estrelas frias, por outro lado, não produziram luz suficiente para a formação dos blocos de construção, a não ser que tenham erupções estelares suficientes para impulsionar a química.

Os planetas que recebem luz suficiente para ativar a sua química e que podem ter água líquida à superfície residem no que os investigadores chamaram de zona de abiogénese.

Entre os exoplanetas que residem na zona de abiogénese, estão vários detetados pelo Telescópio Kepler, incluindo Kepler-452b, um planeta que foi apelidado de “primo” da Terra.

Os telescópios de próxima geração, como o TESS e o Telescópio Espacial James Webb da NASA, poderão identificar e potencialmente caracterizar muitos outros planetas que se encontrem na zona de abiogénese.

Claro, é também possível que caso exista vida noutros planetas, se tenha desenvolvido ou se desenvolva de uma maneira totalmente diferente da da Terra.

fonte: ZAP aeiou