domingo, 23 de junho de 2019

Será que OVNIs avistados no céu dos EUA poderiam ser parte de projeto secreto do Pentágono?

Um OVNI no céu

Dois supostos OVNIs brancos foram captados na quinta-feira (19) nos céus da cidade de Kansas City, nos EUA, e despertaram o interesse público.

Mesmo o Serviço Nacional de Meteorologia parecia perplexo sobre sua origem. A entidade informou na sua conta no que Twitter que "não tem nenhuma explicação para os objetos flutuantes sobre Kansas City".


Na rede, além da velha teoria da "chegada de alienígenas", entre as hipóteses sobre o avistamento em Kansas City figura uma em que as esferas brancas formariam parte do projeto Loon da Google, uma rede cada vez maior de globos de hélio equipados com Wi-Fi para expandir o acesso à banda larga no solo. Um dos usuários até tentou mostrar que dois dos balões do gigante tecnológico poderiam ser, segundo sua localização, os OVNIs em questão.

Entretanto, Scott Coriell, engenheiro do Loon, negou essa informação, dizendo ao portal Gizmodo que a empresa não tem qualquer globo operando atualmente na área de Kansas City.

Suposto projeto do Pentágono

Para chegar ao fundo da questão, o portal entrou em contato com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA), que não confirmou que os OVNIs sobre Kansas City fossem seus, mas disse que, recentemente, a DARPA lançou três globos brancos do projeto ALTA a partir de Cumberland (Maryland, EUA). A DARPA até informou sobre isso na sua conta no Twitter em 18 de junho.
Embora seja provável que o objetivo real do programa ALTA permaneça classificado, a DARPA apenas diz que quer "desenvolver e testar um veículo mais leve que o ar adequado para grandes altitudes e capaz de navegar pelo vento em grandes distâncias". Se os OVNIs em Kansas City são estes três balões do ALTA, então eles parecem ter cumprido esse objetivo, uma vez que eles teriam se deslocado para o centro geográfico do país em dois dias.

fonte: Sputnik News

Sonda Curiosity da NASA capta misterioso brilho branco em Marte

Vista de Marte

A agência espacial americana publicou uma foto, tirada pela sua sonda Curiosity, que mostra uma luz branca de origem desconhecida no Planeta Vermelho.

A foto em preto e branco foi tirada em 16 de junho por uma das duas câmeras de navegação do dispositivo e depois transmitida para Terra.


© NASA. JPL-CALTECH  Foto, tirada pela sua sonda Curiosity, mostra uma luz branca de origem desconhecida em Marte

Não está claro o que é o ponto branco que aparece na imagem, porque nas fotos tiradas quase imediatamente antes e depois dela não se observa essa luz misteriosa.

Um planeta cheio de mistérios

Vale ressaltar que não é a primeira vez que uma anomalia deste tipo é detectada pela Curiosity, que iniciou sua missão no Planeta Vermelho em agosto de 2012.

Em abril de 2014, a sonda também observou um clarão branco misterioso. Naquela época, os cientistas explicaram que poderia ser um clarão causado pelo reflexo do Sol na superfície de uma rocha marciana.

fonte: Sputnik News

Ufólogo vê OVNI gigante voando perto do Sol em foto tirada pela NASA

UFO-sighting-empty-sun

Proeminente caçador de extraterrestres, Scott Waring, afirmou ter encontrado um OVNI em uma das fotos tiradas pela sonda SOHO da NASA perto do Sol.

Enquanto a NASA está estudando o Sol há mais de vinte anos, o autoproclamado caçador de extraterrestres Scott Waring disse que a sonda SOHO da agência espacial capturou um OVNI gigante em forma de disco perto do Sol, informou o tabloide britânico Express.

Em seu blog ET DATABASE, o aficionado por ETs apontou para uma pequena anomalia que brilha no canto superior direito em uma das fotos do Sol.

"Encontrei o que aparenta ser um OVNI saindo do canto superior direito do nosso Sol. Se ampliar a imagem, parece que mostra um disco vindo direto do nosso Sol", explicou ele.

Waring sublinhou que o objeto não tem nada a ver com o magma solar, porque, se fosse magna, então se movimentaria em trajetória diferente devido à gravidade.

Trata-se de uma foto tirada pela sonda SOHO no dia 8 de junho de 2019. Ele usou softwares de edição de fotos para iluminar o suposto vestígio da nave espacial.

Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que Waring anuncia ter encontrado vestígios de extraterrestres em fotos da NASA. Por exemplo, ele declarou anteriormente ter encontrado um "satélite alienígena" em uma foto da NASA tirada perto da órbita da Terra. Em maio, ele escreveu no seu blog que encontrou provas de existência de uma "base alienígena" na Lua.

fonte: Sputnik News

Início do fim? Presságio apocalíptico afirma que arrebatamento de fiéis começa hoje

Armagedom, imagem referencial

Uma chocante teoria bíblica alega que o solstício de inverno, que começa hoje (21) no Hemisfério Sul, marcará a segunda vinda de Jesus, ou seja, o "fim dos tempos" da Terra.

Colleen Minter, especialista em monitoramento de eventos que sinalizam o fim da humanidade, afirma que o chamado arrebatamento dos fiéis começa nesta sexta-feira em pleno solstício de inverno de 2019.

A profecia bíblica explica que o arrebatamento é o evento em que muitos cristãos acreditam que marca o retorno do filho de Deus, e que todos os crentes desaparecerão da face da Terra em um "piscar de olhos", escreve o tabloide britânico Daily Star.

No entanto, a humanidade passará primeiro por um período de tribulação - sete anos de paz e união em todo o mundo e depois três anos e meio de guerra e pandemias globais.

Data marcada?

Minter explica que "qualquer data depois da Lua Cheia em junho seria depois da Festa dos Tabernáculos", uma festa judaica de grande significado histórico, que celebra as colheitas.

"Os sobreviventes de todas as nações que atacaram Jerusalém subirão ano após ano para adorar o Rei, o Senhor Todo-Poderoso, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos [...] Se o povo egípcio não subir e participar, não haverá chuva", complementa.

"O Senhor fará recair sobre eles a praga que inflige às nações que não sobem para celebrar a Festa dos Tabernáculos […] Este será o castigo do Egito e o castigo de todas as nações que não subirem para celebrá-la."

"Há 2.300 dias entre o arrebatamento e a data em que Jesus reconsagra o santuário, o que deve acontecer depois do Armagedom [talvez no mesmo dia], mas antes de eles celebrarem a Festa dos Tabernáculos", ressalta.

Ele acredita que os "sobreviventes de todas as nações" são os que continuam a viver durante o reinado de mil anos de Jesus, a seguir ao Armagedom, que acontece ao redor de Jerusalém.

Na opinião de Roger Ricketts, o solstício de inverno é a data marcada para o início do fim dos tempos.

"Aqui está outro achado interessante [...] 6x6x6 = 216, que pode ser visto como referência para o 21º dia do 6º mês", diz ele.

Essas previsões entram em conflito com outras profecias pelo mundo, incluindo a de Steve Fletcher, que previu o fim da humanidade no Pentecostes.

Na astronomia, o solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano, em junho e dezembro, sendo que as datas e horários variam de um ano para outro.

fonte: Sputnik News

Grandes olhos e madeira de tília: os mistérios dos retratos das múmias egípcias


Foram pintados antes ou depois da morte dos homens e mulheres que representam? Investigadores andam à procura das respostas desde o início do século XIX.

São pinturas de rostos de homens e mulheres - a maioria jovens - de olhos exageradamente grandes e com muitos pormenores. Foram encontrados colados na face das múmias descobertas por arqueólogos perto da cidade egípcia de Fayum, no final de 1800. Pouco se sabia sobre as pessoas que representavam, mas recentemente alguns dos mistérios que os retratos encerram foram desvendados.

Em 2003, a conservadora Marie Svoboda assumiu como missão desvendar esses segredos depois de ter começado a colaborar com o Museu Getty, em Los Angeles, conta a CNN. Na vasta e rica coleção da instituição descobriu um pequeno grupo de 16 obras que lhe despertaram a atenção. Eram as pinturas, conhecidas como os retratos de múmias e datadas de 100 a 250 dC.

Svoboda percebeu que a missão deveria ser alargada aos cerca de 1.000 retratos de múmias que existem espalhados pelo mundo. Decidiu, por isso, criar um projeto de investigação internacional, a APPEAR ( Ancient Panel Paintings: Examination, Analysis, and Research) que desde que foi criada - em 2013 - já reúne 41 instituições que têm recolhido informações sobre cerca de 285 pinturas, quase um terço de todos os retratos de múmias conhecidos.

Foram realizados testes que exploram a composição material dos retratos e que foram responsáveis pela revelação de alguns dos mistérios das obras. Caroline Cartwright, da APPEAR, descobriu que 75% das pinturas que estudou foram feitas em madeira de tília, uma árvore que não é originária do Egito. Os pintores dos retratos das múmias terão importado todo o material do norte da Europa.

Um pigmento vermelho identificado nas obras foi rastreado até ao sul de Espanha - o que representa mais um sinal do vasto comércio que sustentou o império egípcio.

Da mesma forma, o uso de índigo nas pinturas indica que o pigmento azul foi produzido em massa e alguns conservadores descobriram pequenas fibras embutidas no corante, o que sugere que este foi reciclado da indústria têxtil egípcia.


Retrato de uma jovem mulher. 90-120 d.C. © The Metropolitan Museum of Art, New York

Obras foram pintadas antes ou depois da morte?

Uma comparação detalhada dos materiais usados ​​nos retratos também revelou detalhes sobre a estrutura social egípcia. Usar folha de ouro nas pinturas estava destinado apenas às classes mais altas, por exemplo.

No entanto, uma das grandes questões que pairava na mente dos investigadores era se os retratos tinham sido pintados durante a vida das mulheres e homens que representam ou após a sua morte.

A maior parte das pinturas representa jovens na faixa dos vinte, trinta e quarenta anos. Foram pintados com olhos exageradamente grandes e podem sugerir que os artistas quiseram dar vivacidade a alguém que morrera recentemente.

No entanto, as tomografias computadorizadas usadas para estudar os interiores das múmias revelaram que as idades dos mortos coincidem em grande parte com as idades dos retratos que lhes correspondem.

Essas descobertas corroboram a tese de que a maioria das pessoas dessa época morria jovem, devido a infeções ou em consequência do parto, explicaram os investigadores.

À medida que o projeto entra no seu seu sexto ano, os investigadores percebem que ainda há muito a descobrir. Como Svoboda disse à CNN, "quanto mais olhamos, mais queremos saber".


sábado, 22 de junho de 2019

Estão a crescer novos ossos nos crânios dos jovens. A culpa é dos telemóveis


Investigadores australianos apontam que posição da cabeça está a alterar o esqueleto dos jovens adultos.

Já se sabe que as novas tecnologias como os telemóveis mudaram a nossa forma de vida - seja no trabalho, na comunicação, nas relações. Mas ainda não sabemos o suficiente sobre o modo como as pequenas máquinas que usamos constantemente estão a remodelar os nossos esqueletos, possivelmente alterando mais do que comportamentos e também o próprio corpo humano.

Novas investigações científicas apontam que os jovens estão a desenvolver espinhos semelhantes a chifres na parte de trás do crânio - são esporões ósseos causados pela inclinação frontal da cabeça, que desloca o peso da coluna para os músculos da cabeça, causando crescimento ósseo nas ligações de tendões e ligamentos. A transferência de peso que causa o acumulado pode ser comparada à maneira como a pele engrossa com um calo. O resultado é um gancho ou uma ponta semelhante a um chifre que sai do crânio, logo acima do pescoço.

Numa série de trabalhos académicos, um grupo de investigadores da Universidade de Queensland, na Austrália, argumenta que a prevalência do crescimento ósseo em jovens adultos aponta para uma mudança corporal provocada pelo uso da tecnologia moderna. Dizem os cientistas que os smartphones e outros dispositivos estão a contorcer a forma do esqueleto humano, ao exigir que os utilizadores inclinem a cabeça para entender o que acontece nos minúsculos ecrãs.


© Nature Research

Os autores dos estudos afirmam que a sua descoberta marca a primeira documentação de uma adaptação fisiológica ou esquelética à penetração de tecnologia avançada na vida quotidiana.

"Uma questão importante é o que o futuro reserva para as populações de jovens adultos quando o desenvolvimento de um processo degenerativo é evidente num estágio tão inicial de suas vidas", referem os autores no artigo publicado na Nature Research. O estudo foi publicado no ano passado, mas recebeu nova atenção após a divulgação, na semana passada, de uma reportagem da BBC que analisa "Como a vida moderna está a transformar o esqueleto humano".

Desde então, as formações incomuns capturaram a atenção da imprensa australiana e têm sido apelidadas de "chifres de cabeça", "ossos do telefone" ou "inchaços estranhos". Cada uma delas é uma descrição apropriada, diz David Shahar, o primeiro autor do artigo, ao The Washignton Post. "Isso depende da imaginação de cada um. Pode dizer-se que parece com o bico de um pássaro, um chifre, um anzol." Para Shahar, a formação é um sinal de uma grave deformidade na postura que pode causar dores de cabeça crónicas e dor na parte superior das costas e no pescoço.

O perigo não é a própria cabeça de chifre, disse Mark Sayers, professor associado de biomecânica na Sunshine Coast, que atuou como supervisor e co-autor no estudo de Shahar. A sua formação é um "presságio de que alguma coisa desagradável acontece, um sinal de que a cabeça e o pescoço não estão na configuração correta", disse.

A resposta não é necessariamente desligar a tecnologia, disse Sayers. Pelo menos, há intervenções menos drásticas. "O que precisamos é de mecanismos que reflitam como a tecnologia se tornou importante nas nossas vidas."

Shahar está a pressionar as pessoas para que se tornem tão conscientes sobre a postura do corpo quanto se tornaram sobre a higiene dental nos anos 70, quando os cuidados pessoais passaram a envolver lavar os dentes todos os dias. As escolas devem ensinar estratégias de postura simples, sugere.


quinta-feira, 20 de junho de 2019

Cientistas descobrem minhoca que come pedras


Investigadores da Universidade de Northeastern, nos Estados Unidos, encontraram o verme em 2016, mas só agora está a ser estudado

Cientistas descobriram uma nova espécie de minhocas no fundo do rio Abatan, a leste de Bohol, nas Filipinas. Comem pedras e libertam areia, segundo a Sky News.

O molusco lithoredo abatanica ficou ainda conhecido por comer madeira. Destrói estruturas costeiras e é um problema para os marinheiros, que na zona começaram a dar por buracos nas suas embarcações. Alimentam-se também de pedras: fazem buracos nas rochas possivelmente para atingirem presas ou para extraírem nutrientes.

Os exemplares encontrados têm entre 5,5 mm e 105,4 mm. São criaturas translúcidas e não têm as conchas tão afiadas como as espécies que costumam alimentar-se de madeira. Têm guelras - como os peixes - ao longo do corpo todo e um intestino mais longo que os vermes tradicionais (o que faz com que esta nova espécie apresente características muito singulares).

Os investigadores da Universidade de Northeastern, nos Estados Unidos, Reuben Shipway e Daniel Distel, encontraram esta espécie de minhocas pela primeira vez em 2016. Encontravam-se de viagem quando lhes foi pedido para olharem para o fundo do rio porque começavam a aparecer pedaços de arenito com buracos.


O último viking foi o primeiro homem a cruzar ambos os polos


Roald Amundsen fez da exploração dos polos o seu projeto de vida. O do Sul deu-lhe fama global, o do Norte a morte © Getty Images

O fascínio dos noruegueses pelo mundo do gelo levou-os a ter na viragem do século XIX para o XX uma série de brilhantes exploradores do Ártico e da Antártida, com o mais mítico de todos a ser Roald Amundsen. A comparação com a bravura dos antigos vikings, muitos deles oriundos da moderna Noruega, foi inevitável e o descobridor do Polo Sul ganhou mesmo o epíteto de O Último Viking.

Como me tornei um explorador? 

Isso simplesmente não aconteceu por acaso, pois toda a minha carreira tem sido um progresso constante em direção a um objetivo definido desde que eu tinha 15 anos. Tudo o que realizei na exploração tem sido o resultado do planeamento de toda uma vida, de uma preparação meticulosa e do tipo mais difícil de trabalho consciencioso", escreveu Roald Amundsen na autobiografia A Minha Vida como Um Explorador, publicada na versão em inglês alguns meses antes da sua morte, no Ártico, em junho de 1928, com 55 anos, numa ação de resgate a um outro explorador da vastidão gelada.

"A tragédia do Polo Norte. Ainda não há notícias de Amundsen e dos seus companheiros", podia ler-se na primeira página do Diário de Notícias de 27 de junho de 1928. Jornais do mundo inteiro tentavam saber o destino do conquistador do Polo Sul, referindo-se sempre à façanha de 1911. Mas o Polo Norte merece também estar no currículo do norueguês desaparecido: mesmo que um dia a reivindicação do americano Robert Peary datada de 1909 venha a ser 100% comprovada, Amundsen sobrevoou em 1925 num dirigível o extremo setentrional do planeta, o que fez dele o primeiro homem a cruzar os dois polos. Extraordinário.

Nascido em Borge, perto de Cristiânia (atual Oslo), em julho de 1872, Amundsen sentiu desde pequeno o apelo da natureza, que para um norueguês é essa mistura de mar e de montanhas que dá forma alongada ao país, tudo num ambiente de gelo, sobretudo à medida que o território se aproxima do Ártico. Estava na época a Noruega numa união com a Suécia, sendo governada a partir de Estocolmo pela dinastia dos Bernadotte, descendentes de um general de Napoleão convidado a reinar naquela parte da Escandinávia. Mas a identidade norueguesa vinha do tempo dos vikings e não faltavam figuras de destaque entre o pequeno povo, ainda hoje de pouco mais de cinco milhões. Para um jovem como Amundsen, a inspiração viria muito do compatriota Fridtjof Nansen, que em 1888 foi o primeiro a atravessar a calota de gelo da Gronelândia, de costa a costa. Antes, já os relatos da (malfadada) travessia da rota do noroeste pelo britânico John Franklin tinham entusiasmado o miúdo de Borge.

Na tal autobiografia, Amundsen falava de como se exercitou desde muito cedo para ganhar resistência, jogando até futebol apesar de não gostar. De todos os desportos, o esqui era aquele em que se sentia mais à vontade, dando-lhe um físico que, contava o próprio, surpreendeu o médico que o inspecionou para o serviço militar. Espantado com os músculos do recruta, a ponto de chamar vários oficiais para observar, não ligou muito aos olhos de Amundsen, que foi dado como apto, o que lhe agradou pois o tempo de tropa serviu para prosseguir o seu treino físico.


Expedição norueguesa bateu a britânica na corrida ao Polo Sul porque estava mais bem planeada. Cães esquimós foram essenciais para Amundsen. © Getty Images

A fortuna familiar, feita como armadores, facilitou os projetos de Amundsen, com o único compromisso a ser o curso de Medicina que os pais tanto queriam que fizesse. Do contacto permanente com o gelo norueguês passou um dia à descoberta do maciço branco da Antártida, viajando com uma expedição belga em 1897, a qual, depois de o navio Belgicaficar preso no gelo, teve de passar o inverno nos mares austrais, fornecendo algumas dicas de sobrevivência ao norueguês, que lhe seriam mais tarde úteis.

A fama de Amundsen chegou com a sua travessia bem-sucedida da rota do noroeste, entre 1903 e 1906. À medida que avançam, os exploradores noruegueses a bordo do Gjoa vão aprendendo com os esquimós, ou inuit, como lidar com o frio extremo. Descobrem, por exemplo, que as peles de animais dão agasalho muito mais eficaz do que as roupas de lã. Não ensopam com a chuva.

Já cumprida a missão, Amundsen descobriu que a Noruega se tornara em 1905 um país independente, numa separação pacífica da Suécia. Escreveu então ao novo rei eleito, Haakon VII, a destacar o feito que tanto honrava a nação e saudando o monarca como seu fiel súbdito. Mais tarde, na Antártida, batizará com o nome Haakon VII uma vasta região, sinal de patriotismo mas também de reconhecimento da popularidade de um rei que já bem mais velho se distinguirá pela coragem em resistir aos invasores nazis durante a Segunda Guerra Mundial.

Os olhos de Amundsen estavam no Polo Norte, afinal o grande desafio quase ali às portas de casa. Tinha adquirido para as suas incursões no mundo branco o Fram, o navio de Nansen, de madeiras robustas e construído no estaleiro de Larvik para suportar as ofensivas do gelo marítimo. Mas a notícia de que Peary já andava no Polo Norte fê-lo refazer secretamente os planos e, em vez de rumar para o Ártico, apontou a proa ao Sul. Só na escala na Madeira o novo objetivo foi revelado à tripulação. Ao mesmo tempo, o britânico Robert F. Scott estava também a caminho do Polo Sul, pelo que um duelo de exploradores rapidamente emergiu, apesar de toda a admiração mútua e de um cavalheirismo excecional.

O norueguês venceu o duelo, ao atingir o Polo Sul a 14 de dezembro de 1911 (e contou tudo no livro O Polo Sul). Ficou famoso o destino trágico de Scott, que não só perdeu a corrida como morreu no regresso do Polo Sul. O grupo de Amundsen, esse, voltara são e salvo ao Fram, graças em grande parte à experiência acumulada no norte. Mantimentos deixados ao longo do caminho, e colocados em várias fases, facilitaram o regresso. Também as peles de animais mostraram ser melhores do que as roupas de lá da expedição britânica. E os cães esquimós trazidos da Gronelândia muito mais fiáveis do que os póneis da Sibéria escolhidos por Scott. De regresso à Europa, e admirado mundo fora, o norueguês decidiu aprender a pilotar aviões a fim de prosseguir as suas explorações agora pelo ar.

Em 1925, quase atingia assim o Polo Norte. Finalmente, em 1926, no dirigível Norge, do italiano Umberto Nobile, sobrevoou o Polo Norte. Foi a primeira vez de forma comprovada, e a bordo do dirigível estava também Oscar Wisting, um dos cinco homens que em 1911 chegaram ao Polo Sul. Assim, no mínimo, foram dois noruegueses os primeiros a cruzar ambos os extremos do planeta.

Sobre esta genialidade norueguesa na exploração dos territórios mais gelados do planeta, um pouco como séculos antes os navegadores fizeram noutras latitudes, comenta o embaixador norueguês em Lisboa, Anders Erdal: "Noruega e Portugal são nações de descobridores. Os noruegueses fizeram grande parte das suas expedições às áreas dos polos, onde atualmente as alterações climáticas são um grande desafio, com um sério impacto climático, dado que o gelo está a derreter rapidamente. Temos de unir esforços de forma a impedir este degelo para evitar graves consequências negativas em todo o mundo. Isto é absolutamente necessário para manter as sociedades sustentáveis, onde o crescimento e o desenvolvimento possam ocorrer dentro dos limites de tolerância da natureza."

A Noruega está hoje entre os países líderes nas preocupações ambientais e é natural que olhe com assombro para o degelo dos polos. Amundsen não acreditaria no que está a acontecer, ele que ganhou tal paixão pelo mundo gelado que chegou a ter uma companheira esquimó, e a arriscar tanto que sofreu ataques de ursos-polares e desapareceu ao comando de um hidroavião junto da ilha do Urso. Chamaram-lhe de O Último Viking, uma alusão à esses guerreiros dos mares que, como Leif Erikson, se aventuraram tão longe que terão sido pioneiros a chegar à América do Norte.


Thor Heyerdahl cruzou o Pacífico num barco construído com as regras mais antigas da América Latina e chegou à Polinésia. © Getty Images

Mas não se pense que os vikings só navegavam em mares frios, pois há relatos de terem chegado à Península Ibérica e até de terem entrado no Mediterrâneo. Isso explicará porque depois de Amundsen, o mais célebre dos exploradores noruegueses, foi Thor Heyerdahl, que em 1947, a bordo do Kon-Tiki, fez a travessia entre a América do Sul e a Polinésia para tentar provar a hipótese de povoamento dessas ilhas do Pacífico por indígenas do Peru alguns séculos antes da chegada dos colonizadores espanhóis.

Hoje o Kon-Tiki está num museu em Oslo, tal como o Gjoa, o Fram e os restos de alguns barcos vikings.


Cientistas: “Nós vamos gerar bebés em ventres artificiais ‘em uma década”


A ciência já percorreu um longo caminho. Estima-se agora que, em menos de 10 anos, os cientistas desenvolverão embriões humanos em laboratório usando úteros artificiais de alta tecnologia.

Esta pesquisa irá mudar indefinidamente a maneira como vemos a gravidez, o parto e nossa evolução como a raça humana.

Os médicos do Hospital Infantil da Filadélfia estão trabalhando com a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) em relação ao teste de úteros artificiais e sua capacidade de cultivar um embrião humano, nos próximos dois anos.

Se esta pesquisa for bem sucedida, pode haver outra opção para casais e indivíduos que estão procurando trazer vida nova a este mundo.

Um plano de dez anos para esses ensaios clínicos determinaria se os úteros artificiais são seguros e eficazes, com o potencial de prevenir muitas das complicações médicas que podem surgir durante a gravidez e o parto.

Pesquisadores da Fundação de Pesquisa Mulheres e Bebés, da Universidade da Austrália Ocidental e do Hospital Universitário Tohoku, Japão, desenvolveram o que eles chamam de terapia EVE, um dispositivo e método que já incubou cordeiros saudáveis ​​num ambiente uterino ex-vivo. (EVE) por um período de uma semana.

Essa tecnologia é essencialmente um “banho de líquido amniótico de alta tecnologia combinado com uma placenta artificial. Coloque tudo junto e, com cuidadosa manutenção, o que você tem é um útero artificial ”, diz o pesquisador Matt Kemp, da UWE .

A implementação de um útero artificial num embrião nos permitiria controlar o ambiente sem restringir a autonomia das mulheres, e, como afirma a filósofa Anna Smajdor , “existem maneiras de realmente beneficiar o próprio feto”.

Este é um avanço importante para nossa tecnologia pioneira e, conforme a pesquisa se desenrola, pode pertencer a um avanço biotecnológico.


As penas surgiram milhões de anos antes dos pássaros


(dr) University of Bristol Reconstrução do pterossauro estudado, com quatro tipos diferentes 
de penas na cabeça, pescoço, corpo e asas

A velha questão do ovo e da galinha estende-se agora aos pássaros e às penas. Quem surgiu primeiro? As penas, sugere uma recente investigação.

Os pássaros são famosos pela sua imensa variedade de penas que usam para voar e para se aquecerem. Um estudo recente descobriu que as penas surgiram cerca de 100 milhõesde anos antes das aves, mudando a perceção que tínhamos até agora das penas, das suas funções e do seu papel em alguns dos eventos mais significativos da evolução destes animais.

Combinando informações sobre paleontologia e biologia molecular do desenvolvimento, a nova investigação, levada a cabo por uma equipa da Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriu que as penas não se originaram nos pássaros. Aliás, podem ter surgido até mesmo antes dos próprios dinossauros.

Na árvore evolucionária, os dinossauros com penas estavam muito mais relacionados com a origem das aves. A descoberta-chave desta investigação surgiu quando as penas foram relatadas em pterossauros, um réptil antigo. Se os pterossauros tinham, de facto, penas, isto significa que estas estruturas surgiram no fundo da árvore evolutiva – ou seja, são muito anteriores ao surgimento das aves.

(dr) Univer


“O pássaro mais velho é o Archaeopteryx, encontrado pela primeira vez no Jurássico Superior no sul da Alemanha, em 1861, embora algumas espécies da China sejam um pouco mais velhas”, explicou o professor e principal autor do estudo Mike Benton, citado pelo Tech Explorist.

“Todos estes fósseis mostram uma grande diversidade de plumas – penas no corpo e longas penas nas asas. Mas, desde 1994, os paleontologistas têm lutado com a descoberta perturbadora, baseada em centenas de espécimes incríveis da China, de que muitos dinossauros também tinham penas“, acrescentou.

“A verdade é que não foi assim tão difícil acreditar nisto. A origem das penas foi assim empurrada, pelo menos, para a altura em que surgiram estes dinossauros, talvez há 200 milhões de anos”, disse Baoyu Jiang, da Universidade de Nanjing e co-autor do estudo, recentemente publicado na Trends in Ecology & Evolution.

“Este dinossauro apresentava uma pele incrivelmente bem preservada, coberta de penas em todo o corpo. O que surpreendeu as pessoas foi o facto de se tratar de um dinossauro tão distante dos pássaros na árvore evolucionária. Talvez as penas estivessem mesmo presentes nos primeiros dinossauros“, comentou Maria McNamara, da University College Cork, e também uma das autoras do estudo.

Danielle Dhouailly, da Universidade de Grenoble e outra das autoras do artigo científico, explicou que as aves modernas, como as galinhas, costumam ter intervalos nas pernas e nos pescoços “e mostramos que essas eram as inversões”, ou seja, “o que outrora havia sido penas, inverteu-se em escala”.

“Mostramos que a mesma rede reguladora do genoma impulsiona o desenvolvimento de escamas em répteis, penas em aves e pêlos em mamíferos. As penas poderiam ter evoluído muito cedo”, rematou a investigadora.

Os autores da investigação chegaram a esta conclusão depois de terem analisado dois novos pterossauros encontrados na China. Outrora considerados escamosos e reptilianos, estes répteis voadores pré-históricos tinham penas notavelmente semelhantes aos seus parentes de dinossauros.

“Isto empurra a origem das penas para 250 milhões de anos atrás, pelo menos, o que coincide com o ponto de origem dos pterossauros, dinossauros e seus parentes”, acrescentou Benton.

Os cientistas defendem que as penas surgiram, muito provavelmente, para proteger o conteúdo de sangue quente, fornecendo uma espécie de isolamento. As outras funções das penas apreciadas atualmente – como a exebição ou o voo – surgiram muito mais tarde.

fonte: ZAP

terça-feira, 18 de junho de 2019

Metade gato, metade raposa. Na pista do felino que vive nas florestas da Córsega


Dois guardas florestais de Asco, na Córsega, descobriram um felino que não conseguiram identificar. E chamaram-lhe "gato-raposa".

Tem pelo cinzento avermelhado, cauda com anéis escuros e rosna quando está na gaiola. Esta é a descrição do ghjattu-volpe", o "gato-raposa" que há muito se sabia existir nas florestas da Córsega e cuja existência como espécie à parte ainda não foi ofialmente reconhecida. "Para nós, é uma espécie selvagem natural, conhecida, mas não registada, porque é um animal extremamente discreto, com costumes noturnos. Esta é uma descoberta extraordinária ", disse à AFP Pierre Benedetti, guarda-chefe ambiental do Gabinete Nacional de Caça e Vida Selvagem (ONCFS).

Para chegar à zona de floresta onde foi encontrado o espécime, é preciso caminhar durante 45 minutos na paisagem rochosa e florestal do Vale Asco. Quem por ali andar vai cruzar-se com vacas e, raramente, com outros caminhantes. É um território "íngreme e montanhoso" com 25 mil hectares, onde até agora foram identificados 16 gatos-raposa. "Longe da presença do homem", vivem onde há "água e uma cobertura vegetal para protegê-lo do seu principal predador", a águia-real . Os guardas florestais capturaram 12 destes animais, incluindo uma fêmea, para observação.

"Todos foram libertados após uma rápida avaliação. É um felino de pelo sedoso, muito semelhante ao gato doméstico, com 90 cm da cabeça até o final da cauda, orelhas muito largas, bigodes curtos, caninos muito desenvolvidos. As patas traseiras são pretas, cor vermelho-ferrugem na barriga, pelo denso e uma cauda com dois a quatro anéis e pernas dianteiras com listas", explica à AFP Carlu-Antone Cecchini, chefe de missão que investiga a espécie.

Comprimento e cauda deram nome

Foi o comprimento e a cauda que lhes valeram o nome de "gato-raposa", observa Benedetti, acrescentando que o felino tem sido visto em várias regiões da Córsega.

Um dos animais capturado por diversas vezes é um macho com quatro a seis anos, com um olho verde e um olho castanho, a quem foi colocado um GPS, o que permitiu registar dados sobre a sua vida ao longo de 80 dias. Para nós, a história começa em 2008 com a captura inesperada de um gato num galinheiro em Olcani, em Cap Corse", diz Pierre Benedetti", que dedicou mais de dez anos de sua vida a perceber que espécie de felino se tratava.

"Este animal pertence à mitologia dos nossos pastores, que nos disseram que esses gatos da floresta atacaram as suas ovelhas e cabras. Dessas histórias, passadas de geração em geração, começámos a investigar ", acrescenta Carlu-Antone Cecchini.

Lançaram um programa de investigação em 2008. Em 2012, armadilhas escondidas tornaram possível estabelecer um genoma e, pelo seu ADN, foi enquadrado na categoria de gato selvagem europeu, mas precisa de ser determinada a sua identidade", observa Pierre Benedetti.

Uma das coisas que também está por saber é a sua dieta alimentar. Há a possibilidade deste gato "ter chegado durante a segunda colonização humana que remonta a 6.500 a.C. Se esta hipótese for confirmada, a sua origem estará no Oriente Médio.

Pierre Benedetti espera que no máximo dentro de quatro anos, "este gato seja reconhecido e protegido", mostrando-se muito contente com essa perspetiva.

É também o sentimento de Carlu-Antoine Cecchini, que sublinha: "No começo, pensaram que éramos loucos, mas hoje, quando mostramos os dados temos, as pessoas ficam sem palavras. Foi um mito e hoje é uma realidade".


fonte: Diário de Noticias

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Astrónomos alertam sobre 'impacto catastrófico' de chuva de meteoros que se aproxima


Uma chuva de meteoros está rumo à Terra, e isso pode ter consequências catastróficas para o nosso planeta e seus habitantes, revelaram cientistas.

Trata-se do Enxame Beta Tauridas, que acontece anualmente entre 5 de junho e 18 de julho, quando a Terra passa por um amplo fluxo de destroços deixados pelo cometa Encke.

Esse fenómeno não é tão conhecido como outras chuvas de meteoros, porque chega ao seu auge depois do amanhecer, fazendo com que as "estrelas cadentes" sejam mais difíceis de serem observadas.

No entanto, astrónomos acreditam que esta chuva de destroços possa conter grandes rochas espaciais e seja capaz de representar ameaça significativa à vida na Terra.

Alguns cientistas pensam que uma destas rochas espaciais poderia ter sido a causa de um dos impactos mais destruidores nos últimos tempos.

Trata-se do assim chamado Evento de Tunguska – queda de um corpo celeste que aconteceu na região da Sibéria a 30 de junho de 1908. O impacto provocou uma grande explosão, devastando uma área maior do que a cidade de Londres, e derrubando 80 milhões de árvores. Na sequência do impacto, a onda de choque arremessou pessoas a 64 quilómetros.

Acredita-se que este tipo de acontecimento acontece uma vez a cada 1.000 anos, mas alguns cientistas não excluem que tais fenómenos demorem menos para acontecer.

A Terra irá se aproximar a uma distância de 30 milhões de quilómetros do centro da chuva de meteoros Beta Tauridas a 28 de junho, sendo este o encontro mais próximo desde 1975.

Pesquisadores da Universidade do Novo México e da Universidade do Ontário Ocidental advertem que um encontro catastrófico parecido poderá acontecer, escreve The Mirror

"Se o objecto de Tunguska [que caiu na Sibéria] tiver sido um membro do Enxame Beta Tauridas, então a última semana de junho de 2019 poderá ser a próxima ocasião com uma grande probabilidade de colisões parecidas com a de Tunguska", apontam cientistas num artigo publicado recentemente.

Entretanto, pesquisadores da Universidade do Ontário Ocidental afirmam que a proximidade com que a chuva de meteoros passará pela Terra nos dá uma oportunidade única de investigar os potenciais riscos.


fonte: Sputnik News

Nova descoberta da NASA apontaria indícios de vida em Vénus


Vénus poderia ter hospedado formas de vida no passado, indica nova descoberta da NASA, mostrando que o planeta já foi semelhante à Terra, afirma Brian Cox.

Por inúmeras vezes, Vénus foi referido como o "planeta irmão" da Terra, devido a tamanho, massa e composição semelhantes ao do nosso planeta. Entretanto, a pressão atmosférica do planeta é 92 vezes maior do que a da Terra, segundo o jornal britânico Express.

Além disso, ele é o planeta mais quente do Sistema Solar, com uma temperatura média de 500 °C, embora Mercúrio esteja mais próximo do Sol.

"As temperaturas da superfície em Vénus são mais quentes do que as de Mercúrio", afirmou Brian Cox numa nova série da BBC, adicionando que "em alguns milhões de anos após formação, a superfície de Vénus esfriou e o planeta se encontrava a uma distância certa do Sol jovem para que Vénus experimentasse uma vista familiar para nós na Terra".

"Os céus se abriram e grandes torrentes inundaram a superfície, rios de água correram e Vénus passou a ser um mundo oceânico", destacou o pesquisador, que ainda disse que "a atmosfera do planeta permitiu que ele fosse sustentado pelos oceanos como um cobertor, mantendo a temperatura da superfície graças ao efeito estufa".

"À medida que o Sol envelhece, a estrela queima cada vez mais e mais quente [...], isso significa que no passado, quando o Sol era mais jovem, o planeta era mais frio e isso tem um grande impacto nos planetas", ressaltou.

Ele também revelou que Vénus possuía todas as propriedades necessárias para abrigar vida, pois o planeta era frio e húmido.

fonte: Sputnik News

Novo laser ataca e mata células cancerígenas da corrente sanguínea em tempo real


Uma equipa de cientistas da Universidade de Arkansas testou com sucesso um laser que encontra e mata células cancerígenas – tudo do lado de fora da pele.

A ideia é matar as células cancerígenas antes que sejam capazes de metastatizar ou disseminar através do corpo – a principal causa de mortes relacionadas com o cancro. O cancro espalha-se quando as células dos tumores primários se rompem e viajam através da corrente sanguínea e do sistema linfático, instalando-se em novas áreas do corpo e formando tumores secundários.

Ao apontar um laser nas células tumorais, acabam por absorver muito mais energia de calor do que as células normais. O calor faz com que se expandam e colapsem.

O processo é completamente não-invasivo. “Esta tecnologia tem o potencial de inibir significativamente a progressão da metástase”, disse Vladimir Zharov, autor do artigo publicado na Science Translational Medicine, ao IEEE Spectrum.

“O uso de lasers revolucionou o diagnóstico e o tratamento de doenças. No entanto, o grande tamanho dos lasers impediu o seu uso em muitas aplicações médicas no nível celular”, disse Zharo em comunicado em 2017.

Zharov e a sua equipa testaram o seu sistema em pessoas com melanoma ou cancro de pele. Mesmo com o laser em modo de diagnóstico de baixa energia, conseguiram eliminar um número significativo de células em seis pacientes. De acordo com a Futurism, os resultados são promissores. “Num paciente, destruímos 96% das células tumorais“, disse Zharov. E o laser ainda não estava no máximo da sua energia.

Não é a primeira vez que um dispositivo deste género é apresentado, mas Zharov afirma que é o primeiro a ser demonstrado em humanos. Dezenas de dispositivos tentaram algo semelhante, incluindo um dispositivo usado no pulso, montado por investigadores da Universidade de Michigan.

Mas o novo dispositivo tem outra grande vantagem: consegue monitorizar um litro de sangue numa hora – muito mais rápido do que os dispositivos concorrentes.

fonte: ZAP

Alerta sobre rochas espaciais: 12 asteroides passarão perto da Terra até fim do mês


Neste mês de junho está previsto que vários asteroides passarão próximos da Terra, alertam os rastreadores da NASA.

Na realidade, o número de aproximações permanece o mesmo, o que mudou foi a melhoria no método de detecção de asteroides pela agência espacial norte-americana, que anunciou uma sucessão de rochas espaciais que passarão perto da Terra durante as próximas duas semanas.

O Centro para Estudos de Objectos Próximo à Terra (NEO), da NASA, calculou a trajectória de todos os asteroides classificados como corpos próximos ao nosso planeta para o ano de 2200, escreve o jornal britânico Express.

Nesta sexta-feira (14), será um dia "astronomicamente cheio" de passagens de asteroides, que verá três desses astros nas proximidades do nosso planeta.

Somente neste mês de junho, um total de 12 asteroides "deslizarão" pelo Planeta Azul, todos categorizados como encontros "próximos", tais como: 2019 LL1, 2013 YA14, 2019 KJ, 2019 LU, 2019 LR, 2019 LC1, 2019 LB2, 2019 LM1, 2010 NY65, 2008 KV2, 2016 NN15 e 2019 LV1.

Provavelmente, o encontro mais emocionante ocorrerá quando o asteroide com 350 metros de diâmetro, chamado KV2 2008, virá a 41 mil km/h na direcção da Terra no dia 27 de junho.

Estima-se que ele seja capaz de criar uma cratera de 660 m de profundidade e causar um terramoto de magnitude 7.

De facto, ele passará a 6,8 milhões de km de nós – uma distância astronomicamente muito curta quando considerado o tamanho infinito do Universo e do nosso Sistema Solar.

Se a trajectória de um asteroide não o leva além do Cinturão de Asteroides, entre Júpiter e Marte, a NASA o classifica como um NEO.

"À medida que orbitam o Sol, os Objectos Próximos à Terra podem ocasionalmente se aproximar da Terra […] Note que uma passagem 'próxima' astronomicamente pode ser muito distante em termos humanos: milhões ou mesmo dezenas de milhões de quilómetros", explica a NASA.

fonte: Sputnik News

As luas fora do Sistema Solar podem esconder vida extraterrestre


As luas que orbitam planetas fora do Sistema Solar (exoluas) podem abrigar vida extraterrestre, segundo sustentam astrofísicos numa nova investigação.

Os planetas para lá do Sistema Solar são já mais de 4000, mas apenas uma pequena fatia destes mundos está na chamada zona habitável, isto é, tem condições para abrigar vida.

No entanto, e contrariando as baixas possibilidades de habitabilidade, alguns exoplanetas podem ter os seus próprios satélites (exoluas) com água no estado líquido. Partindo deste pressuposto, os cientistas defendem que as exoluas devem ser tidas em conta quando se procura por vida extraterrestre.

“Estas luas podem ser aquecidas no seu interior pela atração gravitacional do planeta que orbitam. Por isso, podem conter água líquida mesmo estando fora da zona habitável, onde encontramos planetas semelhantes à Terra”, explicou Phil Sutton, cientista da Universidade de Lincoln, no Reino Unido.

Caso os cientistas consigam detetar as exoluas, estes satélites podem ser a chave para a tão procurada vida extraterrestre. “Acredito que, se pudermos encontrá-las, as luas oferecem um caminho mais promissor para encontrar vida extraterrestre”, frisou.

Devido ao seu tamanho e à distância a que se encontram da Terra, as exoluas são extremamente difíceis de encontrar. Por isso, explicou Sutton, os cientistas terão que debruçar o seu trabalho de localização através do efeito que produzem nos objetos à sua volta, como é o caso dos anéis planetários.

Para a nova investigação foram utilizadas simulações computorizadas para modelar os anéis em torno do exoplaneta J1407b, que são 200 vezes maiores do que os de Saturno. Sutton quis perceber se o espaço entre as luas era o resultado da ação das luas.

O estudo apontou que, apesar de as luas influenciarem a dispersão de partículas ao longo da borda do anel neste exoplaneta, é improvável que as lacunas tenham sido causadas por forças gravitacionais de uma lua desconhecida.

Apesar dos resultados inconclusivos, pesquisas publicadas anteriormente sugerem que existem muitas lacunas no maciço “disco formador da lua” do exoplaneta J1407b, que podem ser explicadas pelas exoluas.

A investigação, que será publicado na revista científica Monthly Notices da Astronomical Society, está disponível para visualização no arquivo de pré-publicação arXiv.

fonte: ZAP

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Humor


ETs, Rússia ou China: de onde seriam OVNIs que tanto incomodam EUA?

OVNI (imagem ilustrativa)

O jornalista Jeff Schogol decidiu esclarecer a situação em torno dos relatórios dos pilotos da Marinha norte-americana sobre objetos voadores não identificados (OVNIs).

Nos últimos anos, pilotos da Marinha dos EUA vêm relatando com frequência encontros com objetos misteriosos na zona de atividade de navios norte-americanos na costa oriental dos EUA, o que impulsionou publicação de diversas matérias sobre os avistamentos incomuns.

Embora muitos analistas tenham certeza absoluta de que a Rússia e a China não sejam capazes de criar tais drones, em resposta às perguntas sobre teorias alternativas da origem extraterreste dos objetos, militares pretendem manter o silêncio, escreveu o analista da Task and Purpose, Jeff Schogol.

"Vamos falar sobre OVNIs. Primeiramente, vamos deixar claro que seu amigo e narrador humilde não usa um chapéu de papel-alumínio e, também, não acredita que o governo dos EUA tenha bastante competência para manter as provas de existência de alienígenas em segredo da sociedade americana."

Porém, a Marinha dos EUA não revela ideias sobre a origem dos objetos misteriosos.

De acordo com Joseph Gradisher, porta-voz do subchefe da Marinha norte-americana, responsável pelos assuntos da guerra de informação, o aumento dos "contatos" com OVNIs, a partir de 2014, coincide com a época em que diversos drones baratos e outros veículos aéreos não tripulados se tornaram mais populares e disponíveis.

Entretanto, a Força Aérea dos EUA duvida de que se trate de drones de reconhecimento de longo alcance fabricados pela Rússia ou China.

"Se bem que as tecnologias de controle remoto de aeronave se tornaram mais populares em todo o mundo, não temos preocupação que a China ou Rússia sejam capazes de elaborar qualquer drone de longo alcance que não sejam de nosso conhecimento", disse o major Bryan Lewis da Força Aérea norte-americana.

O aposentado major-general James Poss destacou que qualquer drone capaz de percorrer uma rota da Rússia ou China até o litoral leste dos EUA deveria ter características comparáveis ao drone norte-americano MQ-9 Reaper. Além disso, a comunicação entre a aeronave e o posto de controle pode ser detectada facilmente.

"Ficaria muito surpreso se fossem aeronaves russas ou chinesas sendo operadas da Rússia ou da China", disse James Poss.

Por sua vez, o analista Jeff Schogol perguntou a oficiais do Departamento de Defesa dos EUA sobre a possibilidade de serem alienígenas que estão espionando militares americanos.

Ele destacou ser importantíssimo manter um tom apropriado ao conversar com militares sobre OVNIs. Mas, na maioria dos casos, militares mantiveram "silencio cortês" e, só em uma das vezes, "uma longa olhada fixa".

De 2008 a 2012, a Agência de Inteligência de Defesa do Departamento de Defesa dos EUA efetuou uma investigação dos contatos com OVNIs no âmbito do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Espaciais (AATIP, na sigla em inglês). Na época, especialistas analisaram 38 mensagens sobre os contatos com objetos voadores não identificados, chegando à conclusão da irrelevância do programa e o encerrando, recordou o analista.

Mas o ex-senador Harry Reid acha que o Pentágono deveria mais uma vez verificar dados esquecidos.

"Por que não? Em minha opinião, é um absurdo não fazer nada [nesses circunstâncias]”, afirmou o senador.

Vale ressaltar que Harry Reid promoveu o financiamento do programa de pesquisa sobre OVNIs.

Entretanto, agora não é fácil estabelecer o que os militares enfrentam nessa vez, constatou o político.

Os objetos voadores desconhecidos seriam capazes de mover em direção vertical e horizontal, manobrando perfeitamente. Ao mesmo tempo, caças norte-americanos podem alcançar uma velocidade de cerca de 1.100 km/h. Segundo uma recente estimativa, OVNIs conseguiam voar a 4.800 km/h, o que exclui a possibilidade de se tratar de caças.

fonte: Sputnik News

Avistamento de OVNI? Ufólogo diz que FOTO tirada pela NASA mostra satélite alienígena

Dark-Knight-satellite

O ufólogo Scott Waring afirmou ter encontrado um satélite de origem extraterrestre em uma foto tirada pela NASA que poderia ter ligação à famosa teoria da conspiração denominada Cavaleiro Negro.

De acordo com teoria da conspiração Cavaleiro Negro (Black Knight), existe ao menos um satélite artificial de origem extraterrestre orbitando a Terra em uma órbita quase polar, o que seria ocultado pela NASA.

Recentemente, o famoso caçador de extraterrestres Scott Waring reviveu essa teoria bizarra, examinando uma foto tirada pela missão Apollo 10 da NASA.

Em seu blog etdatabase.com, Waring revelou ter encontrado na foto um objeto único orbitando a Terra. Trata-se de um objeto que voa perto do nosso planeta, mas a uma grande distância da câmera.


O ufólogo usou software de edição de fotos sofisticado para manipular digitalmente a imagem no intuito de estudar mais precisamente o objeto misterioso.

"Ele [o objeto] é alongado. Astronautas já disseram ter visto alongamentos em forma de 'L' voando em vaivém pela nave deles. O veículo tem grandes apêndices e parece quase biomecânico ou a uma nave viva. Esta foto se encaixa com descrições de satélite do Cavaleiro Negro na órbita ao redor da Terra", disse Waring, citado pelo portal Express.

A foto mais famosa de suposto Cavaleiro Negro foi tirada pela NASA em 1998.

A agência, por sua vez, declarou que se tratava de detritos espaciais e que o objeto não tinha nada a ver com alienígenas.

fonte: Sputnik News

Dobby de Harry Potter? Criatura bizarra é flagrada por câmera de vigilância nos EUA

Toby as Dobby the elf

Câmera de vigilância de uma residência nos EUA filmou uma criatura bizarra que parece ser um dos personagens mais populares do filme de Harry Potter.

A americana Vivian Gomez compartilhou o vídeo do lado de fora de sua casa, onde aparece uma figura estranha muito parecida com o personagem Dobby da saga do famoso bruxo, relata o tabloide britânico The Mirror.

Nas imagens, a criatura pode ser vista andando longe da propriedade, antes de movimentar seus braços como uma galinha.

A gravação controversa, postada no dia 6 de junho, já viralizou na web com muitos internautas acreditando no que viram.


Então eu acordei no domingo de manhã e vi isto na minha câmera e estou tentando entender... o que foi isso?? Primeiro eu vi a sombra caminhando da minha porta da frente e então eu vi essa coisa... alguém mais viu isso nas câmeras? As outras duas câmeras não captaram isso por alguma razão.

fonte: Sputnik News

Cientistas perto de encontrar uma Atlântida três vezes maior que Portugal


A existência de Doggerland já era conhecida, mas apenas como uma opção para empresas petrolíferas à procura de combustíveis fósseis. Contudo, cientistas encontraram agora vestígios da presença de humanos no Mar do Norte.

Atlântida é uma lendária ilha ou continente, cuja primeira menção foi em algumas obras de Platão. Nestes contos, o filósofo grego explica que após uma tentativa falhada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano. Alguns historiadores acreditam que Platão se inspirou em acontecimentos verídicos para escrever a sua história e que, de facto, Atlântida existiu mesmo.

Não foi a Atlântida que os cientistas descobriram, mas foram encontrados vestígios de uma civilização antiga presentes no Mar do Norte, situado entre o Reino Unido, a Dinamarca e a Noruega. Nesse espaço foi encontrada uma floresta fossilizada que pode provar a presença de humanos mesolíticos de há 10 mil anos.

“Estamos absolutamente certo de que estamos muito perto de encontrar vestígio de presença humana”, disse Vincent Gaffney, da Universidade de Bradford, no Reino Unido.

Segundo o All That’s Interesting, a expedição que encontrou os vestígios no Mar do Norte não é única, mas foi a primeira que priorizou a descoberta da presença humana no centro do Mar do Norte.


Doggerland, no Mar do Norte

Os arqueólogos calculam que Doggerland teria praticamente três vezes o tamanho de Portugal. A teoria é que os humanos caçadores-coletores se mudaram para lá devido às mudanças de estações. Com a subida do nível da água do mar, que acabou por inundar a região, estes humanos foram obrigados a vir para terrenos mais altos.

“As melhores áreas são as zonas húmidas, onde há água, pássaros, peixes e crustáceos”, disse Gaffney. Os vestígios de turfa encontrados pelos cientistas provam que estas era zonas bastante húmidas.

fonte: ZAP

Arte rupestre de 5000 anos retrata vida 'extraterrestre' em cidade siberiana


Arte rupestre com retratos de "extraterrestres" com chifres arredondados e penas pintadas há 5.000 anos teria sido feita com alto conhecimento científico.

A arte foi retratada durante a Idade do Bronze utilizando um alto grau de conhecimento científico, que surpreendeu os especialistas, segundo o jornal britânico Daily Mail.

As imagens descobertas nas proximidades de uma aldeia de Karakol, na região russa de Altai, retratam figuras extraterrestres com chifres arredondados e penas na cabeça.


Sepultura encontrada em Altai


Pinturas criadas por antigo povo siberiano


Pinturas criadas por antigo povo siberiano


Arte rupestre de 5000 anos em cidade siberiana


Pinturas criadas por antigo povo siberiano


Arte rupestre utilizada em ritual funerário do povo siberiano

Retratadas em branco, preto e vermelho, as representações foram encontradas em 1985 numa sepultura localizada num remoto vilarejo da Sibéria.

Após análise, especialistas descobriram que as tonalidades vermelhas encontradas nos desenhos foram feitas com ocre termicamente modificado e argila, enquanto que as tonalidades brancas foram feitas com cristais reflectores de luz, além da fuligem que foi utilizada para a tonalidade preta.

Especialistas do Instituto Kurchatov, de Moscovo, afirmam que a arte deixa claro que os pintores sabiam como realizar uma reacção química para criar os tons precisos, realizando a variação de temperatura do aquecimento.

"Nós determinamos a composição faseada de pigmentos, ou seja, a estrutura da malha de cristal de grãos individuais do corante", afirmou Roman Senin, chefe do Departamento de Pesquisa do Instituto Kurchatov, ressaltando que algumas estruturas não são típicas de amostras naturais, mas são resultantes de um tratamento térmico.

Isso significa que o pintor teria aquecido o mineral a uma determinada temperatura para obter a cor de que precisava.

"Os resultados da análise da composição das tintas utilizadas no ritual funerário de Karakol mostram a capacidade dos antigos habitantes de Altai de distinguir os pigmentos em função da cor e suas propriedades", disse Alexander Pakhunov, do Instituto de Arqueologia da Rússia.

Um novo estudo também mostra os restos mortais de pessoas enterradas em sepulturas de pedra que também foram pintados com as mesmas cores, com manchas de ocre vermelhas encontradas abaixo das órbitas e vestígios de um mineral preto e prateado, chamado de Specularite, segundo o jornal The Siberian Times.


Os rituais de sepultamento dos antigos habitantes das montanhas ainda não foram compreendidos pelos especialistas, entretanto, suas técnicas de pinturas foram esclarecidas, afirmam os cientistas.

fonte: Sputnik News