sábado, 30 de junho de 2012

UNESCO classifica fortificações de Elvas



O castelo de Elvas

A maior fortificação abaluartada do mundo, em Elvas, foi hoje classificada como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), revelou à Agência Lusa fonte do município.

As fortificações de Elvas foram classificadas, na categoria de bens culturais, ao início da tarde de hoje na 36.ª sessão do Comité do Património Mundial, que está reunido até 06 de julho, em São Petersburgo, na Rússia.

O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares.

As fortificações de Elvas constituíam o único monumento português entre os 33 candidatos que fazem parte da lista de Património Mundial, elaborada pela Unesco.

A fonte do município explicou à Lusa que foram classificadas todas as fortificações da cidade, os dois fortes, o de Santa Luzia, do século XVII, e o da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a mudalha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira.

Classificado como Património Nacional em 1910, o Forte da Graça, monumento militar do século XVIII situado a dois quilómetros a norte da cidade de Elvas, constitui um dos símbolos máximos das fortalezas abaluartadas em zonas fronteiriças.

O Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) já tinha dado parecer "decisivo e favorável", tendo sido provado que as fortificações da cidade alentejana "reúnem o valor universal excecional, que é o principal para que uma candidatura seja aprovada", segundo a vereadora da Cultura do município de Elvas, Elsa Grilo.


"Canibal de Miami" não estava sob efeito de droga nova


O exame toxicológico realizado ao "Canibal de Miami" revela que o homem, Rudy Eugene, não estava sob o efeito de uma droga nova quando atacou e arrancou parte da cara a um sem-abrigo. 

Um composto de cristais multicolor, conhecido como "sais de banho", foi apontado como responsável pelo ataque do "Canibal de Miami" a um sem-abrigo, mas o exame toxicológico feito ao corpo do agressor, Rudy Eugene, revela que este não estava sob o efeito daquela nova droga no momento em que foi morto pela polícia quando devorava a cara de Ronald Poppo.

No relatório da autópsia tornado público, o laboratório que realizou o exame toxicológico explica que apenas foram detetados os "componentes ativos de marijuana", sendo que nenhum outro tipo de droga foi encontrado no corpo de Rudy Eugene.

Ainda assim, a controvérsia sobre o que poderá ter causado este ataque mantem-se. Embora a marijuana seja apontada como a única droga consumida antes do ataque, Bruce Goldberger, professor de toxicologia na Universidade da Florida, não acredita que só o consumo de marijuana seja capaz de causar um ataque deste tipo.

Ainda que o professor confesse que "ainda não há forma de detectar cada substância existente", a polícia de Miami também acredita que Rudy Eugene estava, no momento do ataque, num estado psicótico resultado do consumo de um "cocktail" de anfetaminas conhecido como "sais de banho".

A possibilidade de Rudy Eugene ser esquizofrénico e recentes casos de ataques semelhantes ao do "Canibal de Miami" em que o mesmo cocktail foi utilizado, também contribuem para que muitos continuem a acreditar na força sobre-humana que os "sais de banho" dão aos consumidores.

A verdade é que ainda se desconhecem todas as consequências do consumo de marijuana. Patricia Junquera, professora de psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Miami, avisa que, para além dos resultados dos exames toxicologicos, o consumo de marijuana aliado ao facto de Rudy Eugene ser esquizofrénico pode verdadeiramenter ter suscitado um ataque deste tipo.


A caça ao tesouro prossegue no fundo do Báltico


Muitas são as dificuldades que está encontrando a equipa de pesquisa independente Ocean Team X para reexaminar o objecto estranho que está submerso nas águas do Báltico.

Alguns são muito claros: "Seja o que for, é único em sua configuração de ambos e sua localização." Nas palavras de Stefan Hogeborn, um dos mergulhadores responsáveis pela missão a bordo do navio Ancylus. Não se esqueça que o Ancylus está equipado com as mais avançadas tecnologias disponíveis actualmente de pesquisa subaquática.

A temperatura da água no em torno do objecto é menor que -1 grau Celsius, algo que o torna extremamente difícil o alinhamento. Imagino que este segmento não está congelado devido a temperaturas mais baixas.

Os membros da equipa subaquática foram completamente ofuscados pelo objecto enorme, os mergulhadores tentaram-lhe tirar uma fotografia, que foi obtida com alguma dificuldade. Estranhas anomalias ocorreram com os equipamentos electrónicos quando estavam em estreita proximidade com o objecto. Um computador de mergulho a bordo registou inicialmente a temperatura da água ao nível do objecto em um grau negativo, que não seria possível, pois a água seria congelada.

O mais estranho ocorreu quando uma equipa subaquática composta por onze mergulhadores se aproximou do objecto, a câmara parou de funcionar quando eles se aproximaram do objecto.

O objecto emitia uma estranha energia que está causando interferência com todos os equipamentos electrónicos que se aproximam.

Um satélite ligado ao navio parou de funcionar quando eles pararam sobre o objecto, a equipa de trabalho conseguiu aproximar-se a 200 metros de distância, tendo os equipamentos parado de funcionar novamente assim que eles estavam situados por cima dele novamente. Esta misteriosa interferência com o equipamento pode indicar algum tipo de emissor de energia a partir do objecto submerso.

Teremos que esperar duas semanas para outro mergulho muito mais especializado, com um geólogo especialista nela. As amostras do objecto, foram submetidos para análise.

Da mesma forma, o fundador da missão Peter Lindberg, pergunta-se como um objecto deste tipo pode emitir interferências electromagnéticas na ausência de actividade vulcânica na região. Literalmente afirma que: “ - Esta é a coisa mais estranha que eu já experimentei como um mergulhador profissional. “


“Uma coisa é muito certa: Seja qual for o assunto, é o único até agora inexplicável e emite campos electromagnéticos gerando interferência séria com nossos aparelhos electrónicos.”

fonte: Kafe Kultura

Cientista diz ter identificado vulcão que provocou arrefecimento da Terra


O cientista francês Franck Lavigne afirma ter identificado o vulcão que entrou em erupção no século XIII e que libertou uma enorme quantidade de enxofre, responsável pelo arrefecimento do planeta. 

O fenómeno foi comprovado pelos vestígios de enxofre encontrados em amostras de gelo na Antártica e na Gronelândia.

O posterior arrefecimneto global foi deduzido a partir das informações encontradas nos anéis das árvores em diferentes partes do mundo. 

De acordo com Lavigne, a actividade vulcânica ocorreu entre a primavera e o verão de 1257. Esta teria sido a erupção mais poderosa dos últimos 7000 anos, com uma intensidade de 7 a 8 graus.

Apesar de todas as informações recolhidas, Lavigne só deverá anunciar oficialmente suas conclusões quando seu estudo for publicado no meio científico. Contudo, rumores indicam que este vulcão estaria na Indonésia.


Proteína infecciosa da doença de Alzheimer foi vista a passar de neurónio para neurónio

Têm surgido novos olhares sobre os mecanismos da doença de Alzheimer

Têm surgido novos olhares sobre os mecanismos da doença de Alzheimer 

Cientistas da Suécia conseguiram ver, usando neurónios coloridos, que uma proteína se transmite no cérebro como se fosse uma infecção, desencadeando a doença de Alzheimer. É o segundo artigo científico numa semana que aponta para o mesmo sentido: esta doença é causada por proteínas que se tornam "infecciosas" e se acumulam no cérebro.

O primeiro trabalho era da equipa de Stanley Prusiner, o cientista que descobriu as proteínas infecciosas, ou priões, e ganhou por isso o Prémio Nobel da Medicina em 1997. Agora, a equipa de Martin Hallbeck, da Universidade de Linköping, na Suécia, conseguiu observar, nas suas experiências, como é que essas proteínas se transmitem entre neurónios.

A doença de Alzheimer provoca a deterioração progressiva e irreversível das funções cognitivas, como a memória, a linguagem e o pensamento. Embora nalgumas famílias seja hereditária, 90% dos casos não têm causas identificadas. Atinge mais de 90 mil portugueses, segundo a associação Alzheimer Portugal. 

A doença caracteriza-se sobretudo pela formação de placas no cérebro, compostas pela proteína beta-amilóide, que cria agregados tóxicos à volta dos neurónios. Debate-se há anos se a beta-amilóide é a causa ou a consequência da doença.

Mas na semana passada a equipa de Prusiner avançou na compreensão da Alzheimer: propôs, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), que os depósitos de beta-amilóide são priões.

A história dos priões está ligada às encefalopatias espongiformes, como a doença das vacas loucas e a Creuzfeldt-Jakob, a sua equivalente humana. Prusiner, da Universidade da Califórnia, propôs que estas doenças tinham uma causa infecciosa - mas que não se deviam nem a bactérias nem a vírus. Eram proteínas capazes de se replicarem, mesmo sem terem material genético, a que chamou priões. Nas encefalopatias espongiformes, Prusiner mostrou que os priões de uma certa proteína no cérebro (a PrP) conseguiam converter a sua congénere normal e originar as encefalopatias espongiformes. Durante anos, viu a proposta recusada pela comunidade científica, mas valeu-lhe o Nobel. 

No artigo na PNAS, a equipa de Prusiner quis saber se na doença de Alzheimer, na qual também está envolvida uma proteína, ocorria o mesmo. Os cientistas injectaram acumulações de beta-amilóide no cérebro de ratinhos geneticamente predispostos para a Alzheimer. Ao fim de uns meses não só verificaram que os depósitos tinham aumentado como se tinham propagado a todo o cérebro dos animais. Essa disseminação é dos primeiros passos da doença. Com esta mudança de paradigma face à Alzheimer, dizia a equipa, talvez se desvendem os seus mecanismos, para a propagação dos priões.

Agora, a equipa de Martin Hallbeck relata na última edição da revista The Journal of Neuroscience como conseguiu provar que pequenos agregados (oligómeros) de beta-amilóide se propagam de neurónio para neurónio - "algo que muitos investigadores tentaram fazer antes, mas não conseguiram", diz Hallbeck, num comunicado da sua universidade. 

Células às cores

Nas suas experiências, esta equipa injectou pequenos agregados de beta-amilóide em neurónios de rato cultivados em laboratório. Como os agregados estavam tingidos por uma tinta vermelha fluorescente, no dia seguinte os cientistas viram que os neurónios na vizinhança também já tinham ficado da mesma cor. 

Para testarem se os neurónios doentes seriam capazes de infectar outros, fizeram experiências com neurónios humanos: desta vez, tingiram-nos com uma tinta verde e misturaram-nos com outros, que já estavam vermelhos depois de terem recebido a beta-amilóide. Ao fim de um dia, quase metade das células verdes tinham estado em contacto com as vermelhas e, nos dois dias seguintes, a equipa viu cada vez mais neurónios verdes doentes. Por exemplo, os seus axónios, os prolongamentos que transmitem os impulsos nervosos a outros neurónios, perderam a forma. Mas os que não apanharam os agregados não foram afectados. 

"Pela primeira vez, mostrámos que a beta-amilóide oligomérica é transferida entre neurónios. A transferência ocorre através dos processos neuronais que ligam os neurónios. Isto consegue explicar como é que a doença se propaga de uma área do cérebro para a próxima e assim sucessivamente", diz Martin Hallbeck ao PÚBLICO. "Também mostrámos que as únicas células que ficaram doentes são as que receberam a beta-amilóide, o que explica por que é que apenas certas áreas do cérebro ficam doentes. Porém, não há qualquer indicação de que a doença de Alzheimer é contagiosa entre pessoas."Ao dizer-se que a beta-amilóide é infecciosa, Hallbeck receia que se pense que se transmite entre pessoas. "Não há qualquer prova disso. Mas, no cérebro, ela tem propriedades infecciosas, como os priões." 

A beta-amilóide é então a causa directa da Alzheimer? "Sim, penso que causa a Alzheimer. Na forma comum e esporádica da doença, será preciso um processo adicional para promover a agregação da beta-amilóide, que talvez esteja relacionado com a idade", diz-nos o cientista, que explica ainda as diferenças entre os seus resultados e os de Prusiner. "Ao injectar beta-amilóide numa área do cérebro, Prusiner mostrou que a patologia surgirá noutras áreas. Mas não provou se isto é um mecanismo indirecto [da doença] ou se é de facto causado directamente pela beta-amilóide. Nós demonstrámos isso."

Hallbeck espera que o seu trabalho permita ir ainda mais além: "Como os nossos resultados explicam como progride a Alzheimer, esperamos que permitam travar a progressão da doença. Se a impedirmos de se espalhar a outras áreas do cérebro, o doente poderia ficar com o nível cognitivo da altura do diagnóstico."

fonte: Público

Verme é retirado do olho de idoso na Índia


Na foto, o paciente Krishnamurthy e o oftalmologista Seetharaman / HO / FORTIS HOSPITAL MULUND / AFP

Um verme de 13 centímetros foi removido cirurgicamente do olho de um paciente em Mumbai.

O paciente, um idoso de 75 anos, estava com dor nos olhos e quando o cirurgião foi examiná-lo, encontrou o verme se contorcendo no olho dele.

Ele foi operado antes que maiores danos pudessem ser causados.

fonte: Band

Mulher diz que foi violada por padre durante exorcismo


Ela pede agora uma indenização de  US$ 5,3 milhões à igreja católica.

Uma mulher do estado norte-americano da Virgínia alega que foi violada várias vezes durante exorcismos. Agora, como indemização, ela quer US$ 5,3 milhões de uma diocese católica e de um grupo antiaborto. 

Segundo ela, o reverendo Thomas Euteneuer abusou sexualmente dela durante abril de 2008 e setembro de 2010, segundo o processo registado no tribunal local. 

Euteneuer foi transferido para Virgínia da diocese de Palm Beach, na Flórida, para servir como presidente do grupo antiaborto em questão, mas saiu em 2010, de acordo com a agência Reuters. 

A mulher disse, no processo, que assinou um "acordo para ajuda espiritual", porque achava que estava "com necessidade desesperadora do rito do exorcismo". 

Ela diz, então, que ele a mandou tirar a roupa por seis vezes, tocou e beijou o corpo dela e colocou seus dedos dentro de seu órgão sexual, dizendo que estava "inserindo o Espírito Santo dentro dela". 

A diocese, em sua defesa, diz que o reverendo não estava autorizado a fazer exorcismos. Euteneuer foi removido do cargo e não está administrando cultos por enquanto.

fonte: R7

Nigéria: Moradores apreensivos com fantasmas


Alguns moradores de IJU-Ishaga, um subúrbio de Lagos, onde um avião da companhia aérea Dana chocou contra prédios em 3 de junho de 2012, reagiram negativamente a proposta do governo para o sepultamento coletivo de vítimas não identificadas na área.

Sua apreensão é baseada na crença da existência de fantasmas, informou a Agência de Notícias da Nigéria (NAN).

Idayatu Ali, uma desempregada de 24 anos, que vive perto do local do acidente, disse que era supersticiosa e não gostaria que as vítimas fossem enterradas no local, "por medo de fantasmas".

Segundo ela, os seres humanos não são cabras, e quando morrem prematuramente, especialmente de morte violenta, os seus fantasmas assombram a cena por um tempo.

"Isso não é superstição; testemunhei a morte de um jovem num acidente e seu fantasma continuou a chorar na cena por dias até que um sacrifício fosse realizado".

"Por favor, diga-lhes para não enterrar as vítimas aqui, ou então muitos moradores serão forçados a se mudar para outra área", implorou ela. 

Há uma forte suspeita de que um dos motivos da oposição à ideia de sepultamento coletivo é a crença tradicional de que, se os mortos não são devidamente enterrados com todos os rituais e ritos, seus espíritos podem ficar vagando e procurando vingança contra os vivos.

No entanto, Jude Agwu, um motoboy, disse que ele e alguns colegas poderiam facilmente oferecer sacrifícios para Ogum (o deus iorubá do ferro) numa tentativa de se livrar de qualquer ameaça fantasma.

Iyiola Akande, Coordenador da Zonal Sul-Oeste, da Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA), disse que nenhuma decisão havia sido tomada sobre onde enterrar as vítimas.

Ele, no entanto acredita, que os corpos identificáveis ​​devem ser libertados para o enterro, enquanto os gravemente queimados terão um enterro coletivo, provavelmente longe da cena.

"Esta é uma área densamente povoada e erigir um memorial aqui pode não ser interessante para a psique dos moradores".

"Isso não tem nada a ver com o mito sobre fantasmas", disse Akande no local do acidente.

fonte: The Nation

Resolvido o mistério histórico de Palmira


Palmira tornou-se parte da província romana da Síria durante o reinado de Tibério (14 d.C - 37 d.C.). A cidade continuou a desenvolver-se e a ganhar importância até que se tornou uma cidade livre, sob o império de Adriano, em 129. 

Nesta altura Palmira era o ponto mais importante da rota do comércio que ligava o leste e o oeste, situando-se aproximadamente a meio da distância que vai do Mar Mediterrâneo até ao rio Eufrates. 

Por esse motivo tornou-a num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que seguiam esta rota comercial, chegando a atingir uma população de 100.000 habitantes.

Contudo, a sua história sempre esteve envolta em algum mistério: o que estava uma cidade deste tamanho a fazer no meio do deserto? 

Como podia tanta gente viver num lugar tão inóspito há cerca de 2000 anos? De onde vinha o alimento para toda aquela gente? E porque passava uma importante rota comercial pelo coração do deserto?

Investigadores noruegueses estabeleceram um protocolo de colaboração com os seus colegas arqueólogos sírios e durante quatro anos trabalharam para dar respostas a estas questões. 

"Os nossos resultados vieram enriquecer o conhecimento da história da cidade antiga de Palmira", refere o gestor de projeto Jørgen Christian Meyer, professor da Universidade de Bergen.

O projeto recebeu um financiamento superior a 9 milhões de coroas norueguesas do Conselho de Investigação da Noruega, uma entidade que financia projetos independentes de investigação arqueológica.

Investigação utilizou métodos arqueológicos modernos 

Os arqueólogos coordenados por Bergen abordaram o problema a partir de um novo ângulo. Em vez de examinarem a própria cidade, estudaram o território situado a norte. 

Juntamente com os seus colegas sírios do Museu de Palmira e auxiliados por fotos de satélite, realizaram a catalogação de um grande número de antigos vestígios ainda presentes e visíveis na superfície da terra.

"Dessa forma", explica o professor Meyer, "fomos capazes de formar uma imagem mais abrangente do que ocorreu dentro de um território maior onde se situava a antiga urbe." 

A equipa detectou um grande número de assentamentos romanos que polarizavam todo aquele território. Mas o que contribuiu de forma inequívoca para resolver o enigma de Palmira foi a descoberta dos reservatórios de água que estas aldeias haviam utilizado.

Afinal Palmira não estava no meio do deserto 

O professor Meyer e os seus colegas logo se aperceberam que o que eles estavam a estudar não era um deserto, mas sim uma estepe árida, com cisternas de acumulação de água subterrâneas que aproveitavam a chuva e a guardavam debaixo do solo.

A água da chuva era assim acumulada em riachos e rios a que os árabes chamavam “Wadi”. Os arqueólogos recolheram evidências de que os moradores de Palmira e das aldeias vizinhas faziam uma rigorosa gestão da água da chuva a partir do uso de barragens e cisternas.

Isto permitiu que as aldeias estruturassem toda a sua economia à volta da água, que permitia o regadio dos produtos agrícolas que abasteciam a cidade.

Rota de comércio seguro

Por outro lado a localização de Palmira, com o rio Eufrates a correr a norte, em muito contribuiu para gerar um espaço crucial nas rotas do comércio que existiam na altura. Os comerciantes encontraram na cidade o local ideal para construir uma rede global de comércio seguro", diz o professor Jørgen Christian Meyer. "Isso explica a sua grande prosperidade na época", sublinha o investigador.

Terras aráveis são fundamentais em tempo de necessidade

A solução para o mistério de Palmira também nos pode ensinar alguma coisa sobre os problemas que hoje se vivem. Enquanto o mundo procura terra arável para alimentar os seus milhões de habitantes, podemos aprender a partir da experiência dos homens e das mulheres de Palmira.

Se eles foram capazes de cultivar o solo do deserto há quase 2000 anos atrás, certamente nós podemos fazer o mesmo com todas as ajudas disponíveis e com a tecnologia existente. 

“Às vezes uma enorme quantidade de chuva cai no deserto e qualquer pessoa pode ver como esse deserto fica verde depois dessa chuva. 

Os habitantes da região de Palmira devem-se ter apercebido do potencial deste tipo de terra que, como se sabe, cobre grandes áreas do nosso planeta. ", diz o professor Christian Meyer.


Enquete no Panamá mostra que avistamento de OVNIs pode despertar o apetite sexual


De acordo com uma reportagem publicada na Internet no site actualidad.rt.com, dos 6% dos panamenhos que alegaram já ter avistado um objeto voador não identificado, 37% disseram ter tido um aumento em seu apetite sexual. 

Os participantes da enquete, que foi realizada pela empresa Cid Gallup, e publicado no diário local El Siglo, culpam o aumento de sua libido ao ocorrido.

Os resultados da enquete também mostram que enquanto 38% das experiências não causaram "nada especial", para 17% significou sentir “terror”. Contudo, o “desejo sexual” foi o sentimento que mais se destacou entre aqueles que disseram ter avistado um OVNI, disse Diana Santanch, da agência de notícias AFP.

Na publicação também aparecem outros dados relacionados aos objetos voadores não identificados, como por exemplo seus formatos. Trinta e nove por cento dos entrevistados asseguram que os objetos tinham a forma de um prato, ou disco; 4% disseram que tinha a forma de vespa, e 3% que tinha a forma de um pião.

Quanto ao aspecto dos seres extraterrestres, 12% disseram que, se eles existirem, teriam a forma de lagartos gigantes; 11% disseram que seriam como nós humanos e 2% que se pareceriam como anjos.

Mais de 70% dos entrevistados não puderam imaginar como os ETs seriam fisicamente, e a julgar pelos resultados, tampouco gostariam de se ver em tal situação, pois somente 12% responderam positivamente à pergunta se gostariam de conhecer um extraterrestre em pessoa.

A pesquisa foi realizada no Panamá entre 7 e 20 de junho, com uma margem de erro de 2,8%. Participaram 1.200 pessoas desta enquete.

fonte: Ovni Hoje

ADN de humano moderno mais antigo da pré-História está a ser decifrado



Investigadores espanhóis analisam material genético de dois indivíduos com 7 mil anos.

Uma equipa de cientistas dirigida por Carles Lalueza-Fox, do Conselho Superior de Investigações Científicas espanhol (CSIC), acaba de obter os primeiros dados de genoma humano do Mesolítico. Os investigadores recuperaram parte do genoma e do ADN mitocondrial de dois indivíduos que viveram há 7 mil anos.

Os vestígios foram encontrados no sítio de La Braña-Arintero (León, Espanha). Os resultados estão publicados na revista «Current Biology». Este é o mais antigo material genético humano alguma vez encontrado, superando o famoso Ötzi, o 'Homem do Gelo', em 1700 anos. 

O objetivo dos investigadores é agora recuperar o genoma completo dos dois indivíduos. Até agora, só se conseguiu recuperar 1,34 por cento do ADN de um deles e 0,53 por cento do outro. No entanto, já é possível tirar algumas conclusões interessantes. Entre elas é que as actuais populações ibéricas não procedem geneticamente desses grupos mesolíticos. 

“Tem sentido de pensarmos que durante o Mesolítico a Europa era composta por uma grande população estável”, explica Carles Lalueza-Fox, citado pelo jornal espanhol El Mundo. “Quando chega o Neolítico as mudanças acontecem primeiro no sul da Europa, incluindo a Península Ibérica, e demoram mais tempo a chegar ao norte da Europa. Estes indivíduos têm, assim, mais semelhanças com as populações do norte da Europa”, defende. 

Interessa estudar “como se modificaram os genomas europeus com o advento do Neolítico. Por exemplo, a convivência com animais pode ter alterado genes relacionados com determinadas doenças infecciosas transmitidas por eles. Também podem ter acontecido modificações nos genes cognitivos”. 

Para investigar isso é necessário dispor de material genético nuclear. Apesar da equipa já dispor de ADN mitocondrial completo, em 1 por cento do genoma decifrado até agora há informação muito mais útil para a análise comparativa do que em todo o mitocondrial. 

Em 1,34 por cento do genoma encontramos 50 mil variantes genéticas de um só nucleótido (uma só letra do código genético), o que permitiu saber que estes indivíduos não estão relacionados com as populações actuais do sul da Europa. 

A equipa vai continuar a tentar obter o genoma completo dos dois indivíduos. A dificuldade é grande devido à deterioração do material genético, mas como o sítio onde os restos foram encontrados é bastante frio e tem características que permitiram uma conservação aceitável, os cientistas acreditam que vão conseguir. 


Escadaria Maia com maior hieróglifo do país é encontrada na Guatemala



Arqueólogos americanos e guatemaltecos anunciaram na quinta-feira que encontraram uma escadaria Maia que contém os escritos hieróglifos da civilização pré-colombiana mais longos encontrados até agora na Guatemala e que fazem referência ao 13 B'aktun, calendário maia de longa contagem.

A descoberta aconteceu em abril, no projeto arqueológico La Corona, no departamento de Petén, que faz fronteira com o México e o Belize, informou o americano coordenador do projeto, Marcelo Canuto, em entrevista coletiva. 

Ele explicou que a escadaria, que contém retratos de reis e textos hieróglifos que seriam os mais longos, foi encontrada durante uma pesquisa realizada por estudantes das universidades Del Vale (Guatemala), Tulane e Texas (Estados Unidos).

Canuto disse que essa é uma das descobertas epigráficas mais significativas das últimas décadas na Guatemala, já que data do ano de 696 d.C. O arqueólogo comentou que os últimos três blocos da escadaria fazem referência ao 13 B'aktun, que termina em 21 de dezembro. 

Canuto disse que La Corona, no município de San Andrés, foi um dos sítios arqueológicos "mais saqueados", e muitos painéis de hieróglifos foram vendidos nos EUA e na Áustria, entre outros países.

Segundo o especialista, a descoberta da escadaria deixa claro mais uma vez que os antigos Maias usavam seus calendários para promover mensagens positivas. 

Canuto, que também é diretor do Middle American Research Institute da Universidade de Tulane, explicou que o local foi encontrado em meados de 1990, mas foi apenas em 2005 que os arqueólogos começaram a trabalhar e, em 2008, foi estabelecido o projeto.

O arqueólogo Tomás Barrientos, da Universidade del Vale, apontou que os textos falam do final do 13 B'aktun, que erroneamente foi associada com o fim do mundo. 

"Este texto fala da história política de La Corona e não de profecias", esclareceu. Segundo Barrientos, a data aparece num dos painéis que se referem à visita do governante Maia mais poderoso da época, Yuknoon Yich'aak K'ahk, de Calakmul, no ano 696 d.C. à La Corona.

"Este foi um período de caos político na região Maia, onde este rei teria sentido a necessidade de se referir ao grande ciclo do tempo que termina em 2012", disse, por sua vez, o arqueólogo David Stuart, da Universidade do Texas, que está há 15 anos estudando a região. 

Canuto encerrou a entrevista com um anúncio: "estamos fazendo um mapa do local para entender a vida social, política e económica da região".

fonte: Terra

Terapia genética mata vício da nicotina em ratinhos


A terapia genética pode funcionar como uma vacina e fazer com que o sistema imunitário inutilize as moléculas de nicotina. Esta nova técnica permitiu que os ratinhos deixassem de sentir os efeitos da substância responsável pelo vício do tabaco, mostra um artigo publicado na revista Science Translational Medicine.

A ideia de vacina está associada a doenças causadas por agentes patogénicos como as bactérias ou os vírus. O corpo recebe pedacinho de uma dada bactéria, insuficiente para causar a doença, mas que provoca uma reacção do sistema imunitário que passa a reconhecer aquele agente patogénico e produz anticorpos para o combater. Quando o corpo volta a ser infectado pela bactéria, o sistema imunitária reconhece imediatamente a bactéria, mata-a e não adoece.

Este sistema de reconhecimento e inutilização de agentes estranhos também pode ser aplicado a outras substâncias. Durante muito tempo, tentou-se fabricar um tipo de vacina contra a nicotina – um método potencialmente eficaz para o combate do tabagismo, que faria com que as pessoas deixassem de fumar mais facilmente porque não sentiriam o efeito da nicotina.

Esta leva entre dez a 19 segundos a chegar dos pulmões ao cérebro. Em teoria, os anticorpos contra a nicotina agarrar-se-iam às moléculas de nicotina e impedi-las-iam de passar a barreira que protege o cérebro do sangue, evitando os efeitos deste aditivo. 

A nicotina é uma molécula muito pequena e o corpo tem dificuldade em reconhecer esta droga e produzir anticorpos. Por isso, os métodos de vacinação passavam por injectar directamente anticorpos contra a nicotina. Mas estes anticorpos mantinham-se pouco tempo no corpo, e o tratamento tornar-se-ia caro.

Um novo tipo de vacina

A equipa de Ronald Crystal, do Weill Cornell Medical College, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, resolveu experimentar um novo processo recorrendo à terapia genética. Para isso, utilizaram o gene responsável pela produção de um anticorpo especialmente potente contra a nicotina e incorporaram o anticorpo no ADN de um adenovírus, muito utilizado em terapia genética.

Depois, injectaram este adenovírus em ratinhos. O vírus estava programado para infectar as células do fígado e injectar no ADN destas células o segmento genético com a informação do anticorpo contra a nicotina. Isto fez com que o fígado começasse a produzir o anticorpo em grandes quantidades.

Quando injectaram nos roedores doses regulares de nicotina, estes anticorpos retiveram 83% das moléculas e a concentração de nicotina que chegava ao cérebro era 15% da normal. Os testes foram feitos ao longo de 18 meses e os resultados mantiveram-se. Os ratinhos não sentiam os efeitos fisiológicos da nicotina: não ficavam mais calmos, nem o batimento cardíaco desacelerava, nem a pressão arterial baixava.

“A nossa vacina permite ao corpo produzir os seus próprios anticorpos contra a nicotina e, dessa forma, desenvolver uma imunidade funcional”, refere Ronald Crystal, em comunicado. “Apesar de só termos testado [esta técnica] em ratinhos, estamos muito esperançosos que a estratégia ajude finalmente milhões de fumadores que tentaram parar de fumar e não conseguiram”, defende.

Outra ideia lançada pelo cientista é este tipo de vacina ser aplicado logo na infância. “Assim como os pais decidem dar às crianças a vacina contra o HPV [o vírus do papiloma humano], podem decidir utilizar a vacina contra a nicotina. Mas para já, isto é só uma opção teórica”, ressalva o cientista. “É necessário pesar os benefícios e os riscos [deste método], e vai levar anos até os estudos estabelecerem este balanço.”

fonte: Público

Cerâmica de 20 mil anos é encontrada no Sul da China



Fragmentos da cerâmica encontrada no Sul da China /AP 

Fragmentos de cerâmica encontrados numa caverna no Sul da China teriam 20 mil anos, sendo os mais antigos conhecidos no mundo, segundo arqueólogos envolvidos na descoberta. O trabalho, divulgado na "Science", integra um esforço recente para datar pilhas de cerâmica do Leste Asiático.

O material teria mais de 15 mil anos e refuta teorias de que sua invenção teria apenas 10 mil anos, mesma época em que o homem deixou de ser caçador/recoletor para se tornar agricultor. O recipiente achado seria usado como panela, para cozinhar alimentos ou para fazer bebidas alcoólicas.

Segundo os investigadores chineses e americanos, o aparecimento da cerâmica ocorreu em plena Idade do Gelo, o que pode prover novas explicações sobre aquele período.

- As novas pesquisas são fundamentais para um melhor entendimento das mudanças socioeconómicas ocorridas entre 25 mil e 19 mil anos atrás - explica Gideon Shelach, professor de Estudos do Leste Asiático da Universidade Hebraica, em Israel. - Também poderemos saber mais sobre o desenvolvimento que levou ao surgimento de sociedades agrícolas sedentárias.

Segundo Shelach, a falta de conexão entre cerâmica e agricultura no Leste Asiático pode corresponder a uma especificidade do desenvolvimento humano na região.

Professora de arqueologia da Universidade de Pequim e autora principal do artigo publicado esta semana, Wu Xiaohong detalha os esforços para datação por radiocarbono da cerâmica. Os fragmentos foram descobertos na caverna de Xianrendong, que recebera anteriormente duas escavações: nas décadas de 1960 e 1990.

Wu revela que, segundo alguns investigadores, aqueles fragmentos teriam 20 mil anos, mas ainda havia dúvidas sobre este cálculo.

- Acreditávamos que seria impossível, porque, segundo a teoria convencional, a cerâmica foi inventada após a transição para a agricultura, um fenómeno que permitiu a fixação do homem. Aí, em 2009, uma equipea conseguiu calcular a idade daquele material.

fonte: Yahoo!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cargueiro espacial chinês regressou à Terra

Tripulação fora da nave após a aterragem

Tripulação fora da nave após a aterragem 

O cargueiro tripulado chinês Shenzhou-9, com três astronautas a bordo – incluindo a primeira astronauta chinesa –, regressou à Terra após uma missão de 13 dias. 

O cargueiro aterrou na Mongólia às 10h05 locais (3h05 em Portugal continental) e as imagens foram mostradas em directo pela televisão chinesa.

Durante a missão, os astronautas conseguiram acoplar manualmente, com sucesso, o cargueiro em que viajavam ao laboratório espacial Tiangong-1. Esta é uma operação delicada que envolve ligar duas naves em órbita que percorrem milhares de quilómetros por hora.

Esta missão foi um passo fundamental para o objectivo chinês de construir uma estação espacial até 2020. A estrutura pesará 60 toneladas e será mais pequena do que a Estação Espacial Internacional, com 400 toneladas. Mas fará da China a terceira nação a construir sozinha uma base no espaço, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética.

O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao saudou a missão e apelidou-a de “sucesso completo”. “Esta é mais uma ilustre contribuição do povo chinês para os esforços da Humanidade na exploração e uso do espaço”, disse Wen Jiabao a partir de Pequim.

Por seu lado, após pousar os pés na terra, astronauta Liu Wang disse que é bom estar de regresso a casa. “O Tiangong-1, a nossa casa no espaço, era confortável e agradável. Estamos muito orgulhosos da nossa nação”, disse.

Todos os três astronautas regressaram à Terra de boa saúde, indicou a agência noticiosa estatal Xinhua. Para além de Liu Wang - de 43 anos e major da Força Aérea chinesa -, a missão contou com a participação de Jing Haipeng, 45 anos (comandante) e Liu Yang, 33 anos.

Esta foi a quarta missão espacial tripulada da China. A primeira foi em 2003.

fonte: Público

Japão descobre grande reserva de terras raras


O Japão encontrou nas suas águas territoriais um grande depósito de terras raras, minerais essenciais para a indústria de alta tecnologia, anunciou, esta sexta-feira, um cientista nipónico, afirmando que a descoberta pode abastecer o país por duzentos anos.

De acordo com Yasuhiro Kato, professor na Universidade de Tóquio, no subsolo ao largo de uma ilha do Oceano Pacífico, no extremo Noroeste do Japão, estão cerca de 6,8 mil milhões de toneladas de terras raras, minerais usados na produção, entre outros, de carros elétricos, de Iphones e Ipods, e essencial na tecnologia laser, nos mísseis e nas turbinas eólicas.

Kato, citado pela agência noticiosa France Presse, disse ter amostras de lama retiradas a 5.600 metros de profundidade de uma área perto da ilha de Minamitorishima e que indicam que os depósitos contêm níveis de terras raras 220 vezes superiores às necessidades anuais da indústria japonesa.

"Podemos começar a explorar essas lamas, utilizando a tecnologia da extração petrolífera, dentro de três anos, e começar a produzir metais raros dentro de cinco anos", disse o professor.

A China assegura, atualmente, mais de 90% da oferta de terras raras em todo o mundo, mas começou a reduzir as suas exportações, numa medida contestada pela comunidade internacional, que acusa o Governo chinês de protecionismo.

Pequim justifica a redução nas exportações com legislação de proteção ambiental e com a necessidade de assegurar a sustentabilidade da produção das terras raras.


Google apresenta óculos com câmera e Net integradas

Google apresenta óculos com câmera e Net integradas

Sergey Brin, co-fundador da Google, fez uma demonstração dos óculos 

A Google apresentou, em São Francisco, a primeira geração de um par de óculos futuristas com câmera e Internet integradas, estando a sua comercialização prevista para 2013. Paraquedistas fizeram uma demonstração. Veja o vídeo. 

O cofundador da Google, Sergey Brin, apresentou o plano de lançamento dos óculos numa conferência anual em São Francisco com os criadores de aplicações para os aparelhos informáticos. 


Pára-quedistas fizeram uma demonstração do novo produto da Google, ao filmarem com os óculos e transmitirem em direto o seu voo e aterragem no telhado do Centro de Convenções de São Francisco.

Os "Google Glass Explorer" estão equipados com uma câmera, um microfone, mini-ecrãs nas lentes para ler mensagens de texto ou correio eletrónico e poderão ligar-se à Internet sem fios ou por Bluetooth.

Os óculos custarão cerca de 1500 dólares norte-americanos (1200 euros) e estarão à venda a partir de 2013. A intenção da Google é conhecer primeiro a opinião dos técnicos do setor sobre este dispositivo para depois avançar com uma versão comercial para o consumidor final.


Cientistas prestes a mostrar resultados da procura pela "partícula de Deus"


Após "vislumbres" encorajadores em dezembro, os cientistas que procuram o "bosão de Higgs" vão mostrar resultados a 4 de julho. Espera-se um anúncio importante sobre a partícula que pode ajudar a explicar as origens do universo.

O Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN) vai revelar os mais recentes resultados, na próxima semana, sobre a busca pelo bosão de Higgs. Trata-se de uma partícula subatómica que, para os investigadores, encerra muitos segredos, entre os quais a formação do Universo. Também conhecida por "partícula de Deus", a sua existência é puramente teórica, embora seja usada para explicar como é que se formaram as estrelas e os planetas após o "big bang".

No ano passado, os "vislumbres" do bosão de Higgs foram conseguidos com o poderoso acelerador de partículas do CERN. As colisões de partículas provocadas pelo aparelho recriam as condições existentes imediatamente após o "big bang". É através da análise dos dados gerados por essas colisões que se procura a "partícula de Deus", mas são precisas milhares de explosões para se encontrar algum vestígio. Mas um aumento na velocidade do acelerador fez com que a quantidade de dados entre abril e junho fosse maior que o total do ano passado.

Em declarações à Reuters, o porta voz do CERN, James Gillies, afirma ser ainda prematuro fazer afirmações definitivas, pois as equipas envolvidas continuam a analisar dados, só havendo respostas concretas quando os resultados forem comparados.

No entanto, os planos para uma conferência de imprensa à escala mundial, que coincidirá com uma importante conferência sobre partículas na Austrália, levam a que as expectativas sejam muito altas. Afinal de contas, está em causa a compreensão da natureza fundamental do universo, o que inclui questões como a energia e a força da gravidade.


Garry Kasparov vence algoritmo de Alan Turing


Aspeto parcial da estátua de Alan Turing no parque de Sackville, em Manchester

Alan Turing concebeu o algoritmo há cerca de 60 anos. O teste foi realizado na conferência que assinalou o centenário do nascimento do matemático, esta semana em Manchester.

Alan Turing (1912-1954) concebeu o algoritmo que ficou conhecido Turochamp há 58 anos com o objetivo de ser utilizado num jogo de computador, só que na sua época não existia computador capaz de executá-lo. Mas, para todos os efeitos, o seu algoritmo é o primeiro programa de xadrez alguma vez concebido e que funciona, apesar de naturais limitações.

Turing usou-se a si próprio como computador, recorrendo a papel e lápis para testar o algoritmo, demorou 15 a 30 minutos para proceder a cada movimento. O matemático britânico criou o algoritmo a partir de certas "regras de ouro" com o objetivo de escolher o melhor movimento possível numa partida, antecipando dois movimentos do adversário. Atualmente, programas de xadrez antecipam até cinco jogadas e um mestre como Kasparov pode antecipar muito mais.

Assim, bastaram 16 movimentos de Kasparov para obter a vitória sobre o programa de Turing. Veja aqui o vídeo:


Mas o fundamental numa conferência dedicada ao génio matemático que ajudou a decifrar o código do Enigma, a máquina de cifra alemã durante a II Guerra Mundial, era homenagear a criatividade de Turing que, devido à sua orientação sexual, acabou por discriminado numa época em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Turing suicidou-se em 1954, pouco antes de completar 42 anos. 


Ilha del Hierro elevou-se 5 centímetros em 4 dias


A pressão do magma detetado na ilha das Canárias El Hierro provocou, nos últimos quatro dias, uma deformação na ilha de quatro a cinco centímetros na vertical e de três a quatro na horizontal, segundo o jornal espanhol 'El Mundo' que cita a Direção-Geral de Segurança do Governo das Canárias.

A Direção-Geral de Segurança do Governo das Canárias, que coordena a Proteção Civil, explicou que desde o início da erupção de magma, no último domingo, já ocorreram em Hierro mais de 750 terramotos.

O sismo com maior magnitude foi de 4.0 na escala de Richter, ocorrido ontem às 18:55 (hora local) no Mar de las Calmas, a dois quilómetros da costa e a 20 quilómetros de profundidade.

A atividade sísmica começou no Mar de El Golfo - a norte de El Hierro - e depois passou para o centro da ilha para depois se deslocar para oeste.


Nova espécie de morcego é descoberta em Linhares, no ES


O Dryadonycteris capixaba é a nova espécie de morcego descoberta em Linhares, no Espírito Santo (Foto: Divulgação/ Reserva Natural da Vale)

Essa é a 51ª espécie do animal encontrada na reserva de Mata Atlântica. Investigadores acreditam que a diversidade na área pode ser ainda maior.

Uma nova espécie de morcego foi descoberta numa área de Mata Atlântica protegida pela Reserva Natural da Vale, no município de Linhares, na região do Rio Doce do Espírito Santo. 

Os recentes registos foram feitos por investigadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Museu Americano de História Natural, de Nova York. 

A nova espécie, batizada de Dryadonycteris capixaba, alimenta-se de néctar, ou seja, é um nectarívoro. Para os investigadores, a nova descoberta representa também o registo de um novo género para a ciência.

Essa é a 51ª nova espécie de morcego encontrada na reserva, que é considerada a área protegida de Mata Atlântica do país com maior riqueza desse tipo de animal. O número corresponde a cerca de 70% das espécies de morcego conhecidas no Espírito Santo.

Os estudiosos acreditam que a diversidade de morcegos existentes na reserva pode ser ainda maior, apesar do grande número de espécies já registadas. O trabalho de pesquisa ainda está em execução.

Morcegos

Apesar de os morcegos estarem ligados à fama da figura fictícia dos vampiros, como sendo animais que bebem sangue, das mais de 160 espécies registadas no Brasil, apenas três são hematófagas e, entre essas, apenas uma se alimenta do sangue de mamíferos.

As outras espécies se distribuem em grupos alimentares variados, tendo como fonte de alimento: frutos, néctar, insetos e pequenos vertebrados, entre outros recursos.

Eles podem actuar ainda como agentes polinizadores e dispersores de frutos e sementes, e, assim, contribuir com os processos de dinâmica florestal e de regeneração da vegetação - nesse último, ao actuarem na deposição de frutos e sementes em áreas que sofreram alteração.

fonte: G1

Misteriosos “círculos de fada” são documentados na Namíbia


Esse mistério do sudeste africano não é como os círculos “alienígenas” que aparecem em campos de cultura e que geralmente foram feitos por humanos com a intenção de aprontar uma partida.

Esse fenómeno das “culturas-círculos”, que surgiu na década de 1970, foi finalmente derrubado como hipótese sobrenatural quando em 1991 dois homens confessaram que haviam criado os padrões – apenas alguns – como uma brincadeira.

Já os círculos que aparecem na Namíbia, e que ficaram conhecidos como “círculos de fada”, parecem ser acção da natureza, mas os cientistas ainda não conseguiram desvendá-los.

Eles são círculos que aparecem no deserto africano, em áreas remotas, a cerca de 180 quilómetros do vilarejo mais próximo. Depois de alguns anos, eles simplesmente desaparecem.

O estudo

Em 2005, o biólogo Walter Tschinkel, da Universidade Estadual da Flórida (EUA), notou pela primeira vez as clareiras estranhas na Namíbia. 

Dezenas de milhares de círculos expunham o solo arenoso vermelho da área isolada (onde apenas avestruzes, leopardos e outros animais de grande porte vagueiam), com um anel grande de relva à volta.

Curioso, Tschinkel resolveu pesquisar porque isso acontecia. Para tanto, contou com a ajuda do pessoal da reserva natural Namib Rand, imagens de satélite, dados de GPS e fotos aéreas.


Ele descobriu que os círculos são estáveis – surgem rapidamente, quase em seu tamanho total, crescem rapidamente ao seu tamanho total, permanecem assim por alguns anos e desaparecem tão rapidamente quanto surgem.

As imagens de satélite de 2004 e 2008 mostram que os menores têm cerca de 2 metros de diâmetro, enquanto os maiores podem chegar a quase 12 metros de diâmetro. 

Os pequenos duram à volta de 24 anos, e os maiores podem existir por 75 anos. A maioria dura entre 30 e 60 anos. No fim, plantas recolonizam os círculos e suas formas desaparecem.

Porque eles se formam?

“A questão do por que é muito difícil”, disse Walter Tschinkel. “Há uma série de hipóteses sobre a mesa, e as provas para nenhum delas é convincente”.

Anteriormente, Tschinkel achava que os círculos marcavam ninhos subterrâneos de cupins. Mas escavações não mostraram nenhuma evidência disso. 

Diferenças de nutrientes do solo ou morte de plantas por vapores tóxicos no solo são mais duas teorias que não possuem evidências.

Tschinkel determinou que os círculos se formam apenas em solo arenoso com pedregosidade mínima, e não aparecem em dunas ou leques aluviais, onde as areias são depositadas pela água. Isso não ajuda a explicar muita coisa.


Por enquanto, a principal suspeita é de que os círculos sejam produto de alguma forma natural de auto-organização das plantas.

“Há alguns modelos matemáticos que são baseados na ideia de que as plantas podem retirar recursos à sua volta para utilizá-los. 

Isso tem um feedback positivo sobre o crescimento da planta onde elas estão localizadas, mas tem um efeito negativo sobre as plantas a uma distância maior”, conta o investigador.

Os modelos de computador baseados nesta matemática geram paisagens um pouco parecidas com os círculos de fadas da Namíbia. 

Ainda assim, não explica porque as plantas estão criando esse padrão, já que a ideia de que elas estão “absorvendo” nutrientes do solo foi descartada.

Infelizmente, os círculos devem continuar um mistério da paisagem africana por muito tempo: com o isolamento e a falta de financiamento para estudá-los, a ciência vai demorar para saber porque isso acontece.

fonte: Hypescience

Encouraçado afundado por nazis em 1943 é descoberto no Mediterrâneo


Canhão do encouraçado italiano Roma em foto divulgada nesta quinta-feira (28) pela marinha italiana (Foto: AFP)

Navio atacado na Segunda Guerra estava a 30 km da costa da Sardenha. Incidente provocou a morte de 1352 marinheiros, e 622 sobreviveram.

A Itália encontrou no Mar Mediterrâneo, perto da ilha da Sardenha, o encouraçado "Roma", que foi afundado por um avião alemão durante a Segunda Guerra Mundial, informou nesta quinta-feira (28) a marinha italiana.

O navio de guerra italiano foi localizado a 16 milhas marinhas, cerca de 30 km a costa norte da Sardenha, a mil metros de profundidade, graças a um robô submarino, o Pluto Palla.

 

 O encouraçado "Roma"

A embarcação foi afundada em 9 de setembro de 1943 por duas bombas teleguiadas lançadas por um avião alemão Dornier Do-217K, causando a morte de 1352 marinheiros, entre eles o comandante das forças navais, o almirante Carlo Bergamini. Apenas 622 pessoas sobreviveram ao ataque, ocorrido após a rendição italiana.

O barco, orgulho da marinha de guerra italiana por ser um dos mais modernos em seu tempo, transportava vários canhões com um alcance 42,8 km, além dos 42 km de alcance dos japoneses.

O encouraçado teve uma vida curta, já que foi entregue à marinha em junho de 1942, ou seja, 15 meses antes de afundar.

fonte: G1