terça-feira, 31 de julho de 2018

Dia 1 de agosto esgotam-se os recursos naturais do Planeta


Não, não é propriamente um artigo sobre tecnologia mas a notícia que damos hoje, tal como fizemos há um ano, pode influenciar e condicionar em muito o mundo da tecnologia e outras áreas da sociedade no futuro.

Esta quarta-feira, 1 de agosto, a humanidade terá consumido todos os recursos que a natureza pode dar num ano. Nos próximos cinco meses vamos viver “a crédito” e um dia mais cedo que em 2017.

Todos os anos é apresentada uma estimativa sobre o dia em que a Humanidade atinge o limite do uso sustentável de recursos naturais disponíveis para esse ano, ou seja, o orçamento natural, habitualmente designado como Overshoot Day.

Este ano o limite será atingido já na próxima quarta feira, 1 de agosto (menos um dia comparativamente ao ano passado).

Segundo a porta-voz da WWF, Valérie Gramond, organização que pertence à rede Global Footprint Network…

O dia 1 de agosto é a data em que terão sido utilizadas todas as árvores, água, solos férteis e peixes que a Terra consegue fornecer em um ano para alimentar e abrigar os seres humanos e terá sido emitido mais carbono do que os oceanos e florestas conseguem absorver

De acordo com a GFN, seriam precisas 1,7 Terras para sustentar o atual nível estimado de recursos necessários às atividades humanas.

Enquanto a biodiversidade global continua a diminuir de forma acentuada e os impactos das alterações climáticas estão a tornar-se definitivos, o Earth Overshoot Day é um aviso para indivíduos, países e comunidade global, para repensar as suas ações, de forma urgente, para proteger as florestas, oceanos, vida selvagem e recursos de água doce, ajudando a alcançar o desenvolvimento sustentável. 

O total dos recursos renováveis consumidos nunca tinha sido atingido tão cedo desde que a data começou a ser assinalada, nos anos 1970, quando o total só era consumido a 29 de dezembro. Um terço dos alimentos acumulados pelos seres humanos acaba no lixo.

A distribuição do consumo é desigual no mundo, com países pequenos e com poucos habitantes como o Qatar e o Luxemburgo com uma pegada ecológica muito forte.Se todos os países consumissem assim, a data seria atingida logo no mês de fevereiro, alerta a organização.

fonte: Pplware

Há um híbrido baleia-golfinho nas águas do Havai

Híbrido baleia-golfinho avistado nas águas do Havai

Este é o primeiro híbrido conhecido do cruzamento destas espécies

O que ao início parecia ser uma espécie estranha de mamífero, acabou por ser confirmado por uma equipa de cientistas. Um híbrido de baleia com golfinho foi avistado nas águas do Havai, nos Estados Unidos.

Os investigadores do Cascadia Research Collective depararam-se com o animal em agosto do ano passado, mas só recentemente o classificaram como um híbrido de baleia Peponocephala electra e de golfinho Steno bredanensis.

De acordo com as análises genéticas, este híbrido resultou do cruzamento de um golfinho de dentes duros com uma baleia cabeça de melão – este é o primeiro híbrido conhecido do cruzamento destas espécies.

Na altura em que foi avistado, os investigadores estranharam a aparência do animal. Embora tivesse a forma típica da barbatana dorsal de uma baleia com cabeça de melão e a capa dorsal, também tinha manchas na pigmentação e uma testa inclinada, mais parecida com um golfinho de dentes duros.

A hibridação das baleias-golfinho é especialmente surpreendente nesta região, uma vez que as baleias com cabeça de melão também nunca foram vistas nesta zona. 

De acordo com a CNN, o híbrido viajava apenas na companhia de outra baleia cabeça de melão. Isso também é incomum, já que as estas baleias viajam em grupos de 200 a 300 animais. O casal solitário foi "encontrado em associação com golfinhos de dentes duros", diz o relatório.

Esta junção de espécies pode parecer estranha, mas os biólogos explicaram como é que isto aconteceu. Na verdade, estas baleias pertencem à família dos golfinhos, onde também se incluem animais como as orcas e baleias-piloto, o que facilitou a mistura das espécies.

Segundo os cientistas, esta não é a primeira descoberta de hibridação na família - também houve casos de híbridos de golfinhos-nariz-de-garrafa com baleia assassina falsa e híbridos de golfinhos comuns com nariz-de-garrafa.

Este é o primeiro híbrido confirmado entre golfinhos com dentes ásperos e baleias com cabeça de melão. No entanto, embora seja uma descoberta emocionante, os investigadores explicaram que não pode ser considerada uma nova espécie. 

A hibridação, às vezes, pode levar a novas espécies, mas na maioria das vezes isso não acontece", disse Robin Baird, da Cascadia, à CNN. 

O grupo de cientistas disse ainda que o mais provável é que a mãe do casal avistado deva ser baleia.

Se tivéssemos a sorte de encontrar o par outra vez, tentávamos colher uma amostra da baleia com cabeça de melão, para ver se ela poderia ser a mãe do híbrido, bem como obter imagens subaquáticas do híbrido para conseguirmos perceber melhor as diferenças morfológicas da espécie progenitora ", explicou Baird.

A Marinha dos Estados Unidos é obrigada a acompanhar estas espécies como parte do Marine Mammal Protection Act e da Lei de Espécies Ameaçadas, que fazem a partir do Instituto Cascadia Research Collective, realizando identificação com fotografia e análises genéticas. 

A equipa de cientistas vai voltar à costa da Ilha de Kauai na próxima semana, para continuar a investigação.

fonte: TVI 24

Mais de 100 pinguins são achados mortos em Florianópolis.

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Chamados de pinguins-de-magalhães, animais vivem na Argentina e migram para o Brasil durante o inverno. Apenas um foi resgatado com vida

Já na praia dos Ingleses, foram achados outros 10 pinguins-de-magalhães mortos.

fonte: Noticias R7

Estranhos vulcões estão em erupção em todo o Sistema Solar


A sonda Juno, da NASA, detetou recentemente um possível novo vulcão no pólo sul da lua mais vulgar de Júpiter, a Io. Mas esta lua vulcanicamente ativa não está sozinha no Sistema Solar.

A lua Io é famosa pelos seus inúmeros vulcões e pelo facto de estes soltarem lava dezenas de quilómetros acima da superfície. Esta lua de Júpiter está constantemente a reformar a sua superfície através de erupções vulcânicas. O vulcanismo de Io resulta de fortes encontros gravitacionais entre Júpiter e duas das suas grandes luas, Europa e Ganimedes, que “sacodem” as entranhas de Io.

Rosaly Lopes, investigadora do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA, na Califórnia, levou a cabo observações desta lua vulcanicamente ativa entre 1996 e 2001, durante a missão espacial Galileo.

“Em Io existem muitos fluxos de lava e muitos lagos. Os lagos de lava são bastante raros na Terra, temos meia dúzia deles. Achamos que ocorreram no passado, em Vénus e Marte. Mas na Io, na verdade, vemos lagos de lava ainda hoje”, disse a cientista. O Kilauea, no Havai, é um desses locais na Terra repletos de lagos de lava, por exemplo.

Agora, os cientistas pediram ajuda de Lopes para identificar o hotspot recém-encontrado de Io (um novo vulcão no pólo sul da lua mais vulgar de Júpiter), gesto que a cientista agradeceu dizendo que novas observações desta lua de Júpiter são bem vindas, dado que a sonda Galileo estava numa órbita equatorial e raramente conseguia observar os pólos.

Pelo contrário, a sonda Juno está numa órbita polar e tem uma visão favorecida dos pólos. Embora haja alguns indícios de que Io possa ter erupções maiores, mas menos frequentes, nos pólos, são precisas mais observações para os cientistas terem a certeza.

Ao contrário do que seria de esperar, Io não está sozinha. Vénus também parece ter fluxos de lava ativos na sua superfície, onde as temperaturas atingem os 425 graus Celsius. Lopes afirmou, contudo, que não está claro se Vénus tem vulcões ativos atualmente, embora várias observações da missão anterior da Europa Venus Expressa tenha sugerido que sim.

Vénus tem cúpulas de vulcões e vulcões com muitos picos, embora não se saiba se estão ativos ou inativos. Este tipo de vulcão é também muito comum na Terra. É um vulcão emforma de cúpula que é formado por erupções de lava viscosa, com apenas uma pequena percentagem de gás.

No entanto, Vénus tem também outros tipos de vulcões e características vulcânicas: cúpulas de panquecas (que se parecem com panquecas), aracnóides (caldeiras que se parecem com aranhas), fluxos de lava e planícies vulcânicas.

Vénus e Marte têm também vulcões de escudo, um tipo de vulcão composto quase inteiramente por fluxos de lava fluída. Este tipo de vulcões são muito vulgares na Terra, em particular no Havai.

Mas Marte leva a taça: além de possuir o vulcão mais alto do Sistema Solar – o Monte Olimpo – tem também vários vulcões monstruosos, e a explicação pode estar na gravidade, que, por ser mais leve, pode fazer com que os vulcões cresçam mais altos do que o que acontece na Terra.

Em Marte, os vulcões parecem estar dormentes, já que não há fluxos de lava recentes visíveis na superfície. Há, no entanto, evidências extensas de vulcanismo no passado: planícies de inundação de basaltos, bem como outros tipos de vulcões que “foram formados por vulcanismo explosivo”, disse Lopes.

Além de Io, Vénus e Marte, também a lua da Terra, Mercúrio e Ceres tiveram vulcanismo de lava no passado, afirmou a cientista, acrescentando que há mundos com possíveisvulcões gelados (criovulcanismo) nos quais o material em erupção é água ou água misturada com nitrogénio ou metano.

Há também evidências de plumas ativas na lua de Júpiter, Europa, e na lua de Saturno, Encelado. A lua de Saturno, Titan, também pode ter características criovulcânicas na superfície, assim como Tritão (a maior lua de Netuno), Plutão e Caronte (a maior lua de Plutão).

fonte: ZAP

Os lagartos das Caraíbas podem estar a evoluir para sobreviver a furacões


Os lagartos da Caraíbas que sobreviveram à temporada de furacões de 2017 têm agora mais capacidade para se agarrar. Os animais parecem estar a evoluir para resistir às tempestades tropicais que assolam os seus habitats.

O estudo, publicado na revista Nature na quarta-feira, é o primeiro a demonstrar os efeitos da seleção natural induzida por furacões.

Os cientistas descobriram que os animais que sobreviveram ao furação não tinham os dedos das patas muito grandes. Além disso, tinham membros dianteiros maiores e as pernas traseiras mais pequenas, comparativamente à espécie “pré-furacão”.

O ano de 2017 foi um dois piores que a região do Oceano Atlântico já vivenciou. O furacão Harvey assolou a região em meados de agosto de 2017, seguindo-se poucas semanas depois o furacão Irma e o furação Maria. Cada uma das tempestades tinha ventos a soprar entre 113 e 201 quilómetros por hora.

Com os desastres, alguns dos lagartos tropicais que viviam nos ilhéus mais remotos de Turks e Caicos sobreviveram e outros acabaram por morrer.

“Os furacões estão em todos os e parece que se estão a tornar mais destrutivos”, disse Jonathan Losos, professor de biologia da Universidade de Washington em St. Louis, EUA. “Algo como isto nunca foi documentado antes, porque é muito difícil.

“O momento tinha que ser apenas o certo”, explicou o professor.

Em setembro de 2017, Colin Donihue, investigador da Universidade de Harvard, estava a concluir medições sobre anémonas endémicas de Turks e Caicos – a Anolis scriptus. O cientista estava a recolher dados que seriam a base de um projeto sobre a erradicação de várias espécies invasoras a longo prazo, quando o Irma começou a ameaçar a zona.

O furacão atingiu o país a de setembro de 2017. Donihue recebeu a notícia da enorme devastação que o furacão tinha provocado e percebeu que os seus dados sobre lagartos poderiam ter um maior valor além do seu objetivo original. O cientista tinha estado recentemente na região e tinha estudado a espécie.

As tempestades poderiam ser “evento seletivo” – um acontecimento com o poder de mudar não só o decorrer da vida dos lagarto da região, mas também as gerações futuras da espécie. Por isso, Donihue voltou à região afetada pelo desastre.

Procedimento experimental

De volta às ilhas, Donihue encontrou tudo numa enorme confusão. Havia árvores caídas e galhos espalhados que dificultavam o acesso a alguns lugares – mas havia sinais de vida.

“Ao voltar a Pine Cay, não tínhamos certeza do que iríamos encontrar, mas quando chegamos lá e vimos alguns lagartos a correr. Estávamos ansiosos para os apnhar e começar a medir”, contou o cientista.

“Nós percorremos exatamente os mesmos caminhos que fizemos da última vez, havia definitivamente menos lagartos e tivemos que trabalhar mais para recolher o número necessário para completar a amostra.”

A equipa passou dois dia a recolher 100 lagartos em duas ilhas separadas. Depois, foram comparados com os membros recolhidos da primeira vez. Foram medidos os membros posteriores e anteriores, bem como a zona protetoras que cobrem os dedos.

“A previsão era de que, se encontrássemos quaisquer mudanças, seriam alterações relacionadas com as características que ajudam os lagartos a agarrar-se. Seria algo relacionado à capacidade de se agarrar”, explicou Donihu

“Por exemplo, os dedos pegajosos nos dedos das mãos e dos pés, talvez fossem maiores“, exemplificou.

Segundo os cientistas, os animais que sobreviveram ao furação tinham proporcionalmente as pernas da frente mais longas do que a amostra recolhida “pré-furação”. Já os ossos entre os quadris e os joelhos das patas traseiras – os fémures – eram mais curtos.

A população sobrevivente tinha ainda corpos menores e que havia poucos lagartos com grandes dedos nos pés. As observações realizadas foram estatisticamente significativas e consistentes em ambos os locais da ilha.

Seleção natural induzida

“No que respeita à evolução, a questão é se os furacões causam mortalidade seletiva: ou seja, indivíduos com certas características sobrevivem mais que indivíduos com características diferentes?”, apontou o investigador,

De acordo com Losos, “a possibilidade alternativa é que houve uma devastação tão grande que a mortalidade foi indiscriminada, não favorecendo alguns indivíduos em detrimento de outros. É certamente possível”.

Os resultados deste estudo – que mostram que ambas as populações insulares de lagartos mudaram significativamente e da mesma forma, após o furação -, até sugerem que a seleção natural favoreceu indivíduos com determinadas características.

No entanto, os investigadores não descartam outras possibilidades. “Talvez o furacão tenha exterminado os em lagartos com maiores dedos e patas traseiras mais curtas. Ou talvez o próprio ato de se agarrar aos galhos face aos ventos fortes tenha feito com que as patas aumentassem de comprimento”.

“Não podemos descartar essas possibilidades.Ainda assim, a seleção natural induzidapor furacões parece ser a melhor explicação para esta descobertas”, reiterou Losos.

O que fala perceber nesta história é a parte comportamental. Os investigadores não sabem como é que os lagartos se comportam e reagem face a um furacão.

Tendo em conta que os furacões se estão a tornar mais frequentes, os cientistas pretendem agora investigar como o seu impacto nestas pequenas ilhas está a impulsionar a evolução das suas espécies.

fonte: ZAP

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Google Maps revela imagem de objecto misterioso submerso na Grécia


O Google Earth permite-nos ter uma visão privilegiada do nosso planeta, captando imagens por vezes inacessíveis ao olho humano. É esse o caso de um objecto misterioso agora encontrado na costa marítima da Grécia.

O objecto é semelhante a um círculo perfeito, contendo um círculo menor no interior, e a sua cor pálida contrasta com as águas escuras à sua volta.

Um utilizador do Google Earth, Underbelly, citado pelo The Mirror, calculou a dimensão do objecto usando a régua do próprio aplicativo e chegou à medida de quase 70 metros de comprimento.

“O objecto foi encontrado no mar Egeu, ao largo da costa da Grécia e aqui estão as suas coordenadas, para que possam ver por si próprios: 40°27’4,62″, 22° 51′ 39,78″, escreveu Underbelly. “Fiz algumas medições e o objecto parece ter 67 metros“.

Alguns utilizadores dizem no entanto que o objecto, cujo círculo interior o faz parecer-se com um mamilo gigantesco, pode mesmo ser maior. Alguns defendem que a estranha formação pode ser uma cratera vulcânica, um farol ou antigas fundações gregas.

O objecto é provavelmente uma formação natural, mas alguns utilizadores não demoraram a apresentar hipóteses mais bizarras. “A forma do objecto permite imaginar que se trata de um disco voador submerso, escondido na profundidade do oceano”, diz Nigel Watson, editor do UFO Investigations Manual.

Uma coisa é certa, a misteriosa formação é um objecto Submerso Não Identificado.

fonte: ZAP

Idosas encontram OVNI bizarro e ficam com feridas incuráveis










Caso Cash-Landrum ainda é um dos mais misteriosos da história. Testemunhas morreram com problemas de saúde assustadores.

Até hoje, o caso Cash-Landrum é um dos mais arrepiantes avistamentos e possíveis contatos com OVNIs dos Estados Unidos. o caso também é um dos mais recheados de provas, ao ponto das testemunhas terem marcas inexplicáveis no corpo e com a saúde prejudicada.

fonte: Noticias R7

domingo, 29 de julho de 2018

Estudo mostra que a espécie humana está a mudar as estações da Terra




Os efeitos das alterações climáticas podem ser bastante mais radicais do que o que a ciência pensava. Depois de quase quatro décadas a recolher dados de um satélite, cientistas climáticos concluíram que, pela primeira vez, a espécie humana está a "desequilibrar" as temperaturas das estações, fazendo-as trocar entre elas.

A investigação publicada na revista Science mostra "pegadas" causadas por humanos em locais pouco prováveis - a atmosfera acima de nós mas abaixo do espaço, a troposfera. E não é apenas isso: foram encontradas mudanças brutais ao longo dos anos no clima estacional – como varia uma temperatura do verão para o inverno e desse inverno para o verão seguinte.

O estudo, liderado por alguns dos melhores especialistas em clima a estudar a atmosfera terrestre, foi possível graças à medição contínua da temperatura atmosférica através de satélites. Foi então contabilizado o histórico de 38 anos do aparelho e captados os picos mensais de temperatura – os altos e os baixos.

Conscientes da incerteza dos cálculos e da existência de todo o tipo de cépticos sobre alterações climáticas, os autores do estudo atribuíram uma probabilidade de "cinco em cada milhão" de cenários destas mudanças ocorrerem naturalmente, sem a interferência do Homem.

Durante a fase inicial da investigação, as "ondas" - diferenças entre picos de temperaturas máximos e mínimos - foram suaves. Mas, no último ano em estudo, 2016, as diferenças atingiram os maiores picos máximos – e muito maiores picos mínimos. As mudanças nestes padrões de temperaturas sazonais apenas puderam ser explicadas pela impressão digital deixada pela influência humana – e não pela variabilidade natural do clima.

Benjamin Santer, o líder da investigação e investigador no Laboratório Lawrence Livermore, alertou ainda para a persistente desconexão entre as descobertas que atribuem o aquecimento da Terra à humanidade e como as mesmas são caracterizadas pela política internacional.

De acordo com o estudo, cinco dos seis satélites mostram dados concretos de que o aquecimento subiu a níveis acima das previsões. "Este é o tipo de coisa que não se quer estar certo", afirmou Santer à Bloomberg, descrevendo o seu trabalho como uma lembrança desconfortável das previsões climáticas que se avizinham.

fonte: Sábado

Encontrado túmulo de Neko, a aristocrata enterrada com jóias em ouro há 1800 anos


Um grupo de arqueólogos gregos descobriu um túmulo completamente intacto de uma nobre anciã enterrada há mais de 1800 anos. A aristocrata foi sepultada com as suas jóias de ouro numa sepultura romana na ilha de Sikinos, na Grécia.

O nome da anciã, de acordo com as gravações da seputura, era Neko – Νεικώ segundo o alfabeto grego. A mulher foi enterrada com um enorme colar em ouro e com vários anéis e pulseiras em metais preciosos. Foram também encontrados vasos de vidro e metal, bem como vestígios da roupa da mulher, aponta a Reuters.

O túmulo em forma de caixa foi encontrado pelos investigadores intacto na abóbada do monumento Episkopi – um raro edifício funerário da época romana – e, ao longo dos tempos, foi transformado numa igreja Bizantina e, posteriormente, num mosteiro.

Os investigadores acreditam que o mausoléu da pequena ilha, que faz parte das Cíclades, um grupo de ilhas do mar Egeu a sudeste de Atenas, terá sido construído para abrigar o túmulo da aristocrata.

(h) Greek Culture Ministry / Thanos Kartsoglou


Vários anéis e pulseiras foram encontradas no túmulo

“Fomos inesperadamente sortudos”, disse o diretor do Ephorate of Antiquities of Cyclades, Dimitris Athanassoulis em declarações à agência noticiosa. “Este é o túmulo de Neko”.

“É muito raro. Um monumento, um dos mais impressionantes do mar Egeu, tem agora uma identidade. Sabemos para quem foi construído, temos os restos dos seus bens e o seu nome”, enfatizou.

Pilhagens a túmulos foram bastante comuns no passado no entanto, a sepultura de Neko nunca foi alvo de roubo, conseguindo sobreviver intacta ao passar dos séculos. Na verdade, o túmulo estava escondido num ponto cego do monumento, entre duas das principais paredes, dificultando assim quaisquer tentativas de roubo, explicou Athanassoulis.

(h) Greek Culture Ministry / Thanos Kartsoglou


Monumento romano onde foi descoberto o túmulo

O responsável pelas escavações acredita que a mulher tinha ligações com a ilha, mas ainda não foi determinado se era natural de Sikinos. A equipa de investigação está agora a tentar descobrir quem era Neko e a razão pela qual foi sepultada na ilha grega.

“Estamos a tentar descobrir mais sobre ela. Ainda estamos no começo”, concluiu.

fonte: ZAP

Cientistas dizem ter ressuscitado vermes congelados com 42 mil anos


Um grupo de cientistas russos conseguiu ressuscitar um par de minhocas congeladas que têm agora entre 30 mil e 42 mil anos de idade. Os investigadores afirmam que isto irá ajudar a compreender a forma como várias espécies são capazes de sobreviver em ambientes extremos.

Está curioso? Venha descobrir mais.

Após tanto tempo ainda vivem… e comem…

Estas minhocas são, obviamente, muito velhas e vêm do período geológico Pleistoceno que começou à 2.6 milhões de anos atrás e terminou há apenas 12 mil anos. Assim, estas pequenas criaturas partilharam o planeta Terra com os primeiros seres humanos.

Uma das minhocas foi descoberta numa amostra de solo recolhida pelos cientistas a cerca de 30 metros de profundidade e o segundo organismo da espécie foi encontrado no meio de um composto de terra, que se mantém permanentemente congelado, a 3 metros da superfície.

Após recolhidos, os vermes foram conservados a uma temperatura de -20 graus Celsius. Posteriormente, após isoladas, as minhocas foram colocadas num ambiente a 20 graus Celsius e foi colocada comida à sua volta. Após algumas semanas de observação começaram a mostrar sinais de vida. Segundo foi reportado pela equipa de cientistas as minhocas começaram a mexer-se e a comer.

Deste modo, os cientistas conseguiram mostrar que organismos pluricelulares conseguem sobreviver grandes períodos de tempo num estado de crioconservação (congelamento) natural.

Proteger dos organismos contemporâneos…

Teoricamente, é possível que, estando protegidos de danos físicos durante o período em que estiveram congelados, os organismos sejam capazes de ultrapassar o descongelamento e viver durante longos períodos de tempo.

No entanto, neste momento, um dos grandes perigos é a potencial contaminação das minhocas com organismos contemporâneos. Os investigadores afirmam que estão a utilizar todos os procedimentos indicados e estão entusiasmados com esta oportunidade que lhes foi dada para perceber como é que os vermes evoluíram até aos nossos dias.

fonte: Pplware

sexta-feira, 27 de julho de 2018

“Cavalo de batalha” de Hitler encontrado no fundo do mar Egeu



A Nazi warplane has been discovered off Rhodes in an 'extremely good state of preservation' that is beyond experts' wildest expectations. Dramatic footage has emerged showing it lying on the sea bed to the east of the Greek holiday island

There was a Nazi presence in Greece from 1943, but it is not yet known how the Luftwaffe plane met its fate or how many were on board when it went down. The plane appears to be in a relatively good condition, missing only the front engine, which has not yet been found, and the glass cover of the cockpit

The wreck was found at a depth of about 245ft and to the east of the holiday island by specialist divers from 'Aegean Tec' who used GPS technology to track it down

“Iron Annie”, avião nazi encontrado no fundo do mar Egeu

Afundado há mais de sete décadas, o Junkers JU-52, o principal avião de transporte alemão da época nazi, foi encontrado no fundo do mar Egeu, perto da ilha grega de Rodes, em excelente estado de conservação.

Não se sabe o que o avião alemão fazia na região quando caiu, podia estar a participar numa missão de fornecimento de combustível ou podia também transportar tropasdurante o ocupação alemã em Rodes, na Grécia, iniciada em 1943, aponta o Daily Mail.

Em igual sentido, também não são conhecidos os motivos que levaram à queda do avião, nem quantos tripulantes estariam a bordo.

A aeronave, que se encontra a cerca de 74 metros de profundidade a leste da ilha, foi detetada por mergulhadores da empresa Aegean Tec que recorreram a GPS para encontrá-la. As imagens recolhidas pelos especialistas mostram o avião no fundo do mar.


O avião parece estar em excelente estado de conservação, faltando apenas um dos três motores, que ainda não foi encontrado, e o vidro da cabine de pilotagem.

Iron Annie, o “cavalo de batalha” de Hitler

Durante a II Guerra Mundial, a maioria das empresas de aviação foram direcionadas para uso militar, direcionando a produção para esse mesmo fim. Os JU-52, apelidados de Iron Annie, tinham quase 19 metros de comprimento, pesavam mais de seis toneladas e eram capazes de transportar 18 soldados armados.

Estes aviões eram componentes principais na frota militar alemã, tendo mesmo sido usados para transportar o próprio Fuhrer. Por este motivo, este modelo tornou-se o“cavalo de batalha” de Hitler. A aeronave foi fabricada entre 1931 e 1952 e serviu o serviço militar e civil.

fonte: ZAP aeiou

Falso profeta detido após tentar ressuscitar cadáver já enterrado




Falso profeta detido após tentar ressuscitar cadáver já enterrado

Algumas pessoas presentes desmaiaram no local.

Um homem foi detido na Etiópia depois de ter tentado ressuscitar um cadáver, deitando-se em cima dele e gritando repetidamente "acorda, acorda". 

Getayawkal Ayele, um falso profeta, tentou acordar o corpo de Belay Biftu, mas não foi bem sucedido, acabando por ser atacado por membros da família de Biftu, segundo avança a BBC. 

Algumas pessoas presentes não resistiram ao momento e desmaiaram no local. 

O homem acabou detido pela polícia, que inicialmente começou por protegê-lo antes de o levar para detenção. 

O incidente foi filmado e o vídeo tornou-se viral nas redes sociais. 


quinta-feira, 26 de julho de 2018

Um drone e seca prolongada revelam um monumento com milhares de anos



A descoberta ocorreu no vale de Boyne, na Irlanda. Uma região onde são conhecidas algumas construções pré-históricas e há mesmo um monumento património da humanidade.

Um especialista em monumentos megalíticos na região do Boyne, fotógrafo e autor de livros, pôs o drone no ar para obter mais umas imagens aéreas de Newgrange, uma das mais famosas atrações de Irlanda. Mas depois, viu algo que em que ninguém tinha reparado. Um círculo perfeito, um sombreado entre as colheitas.

Anthony Murphy é o gestor do website Mythical Ireland e conhece a região como poucos. Há meses que anda a fotografar todos os túmulos, todas as escavações arqueológicas e todas as construções antigas, mas até aquele momento ninguém sabia o que ali estava.

"Quando vimos isto, soubemos logo, isto era algo que nunca tinha sido visto ou registado antes", contou numa entrevista à NPR norte-americana.

Um olhar mais atento revelou dois círculos concêntricos, o interior com segmentos iguais. As fotografias seguiram de imediato para vários arqueólogos e as suspeitas confirmaram-se. Estão ali os vestígios de um "henge" ou uma construção similar que pode ter 4500 anos.

A rádio pública norte-americana recorda que a Irlanda é muito verde e chove com muita frequência, mas não tem sido assim nos últimos tempos. Terá sido isso (e a tecnologia dos drones) que permitiu a descoberta.

"No neolítico, este henge teria sido feito em madeira" explica Anthony Murphy à NPR. "Imagine grandes postes - talvez o tronco de árvores inteiras - parcialmente enterrados". Mas "com o tempo, este local deixou de ser usado e a madeira apodreceu, deixando os buracos cheios de matéria orgânica". Os arqueólogos conseguem comprovar isso quando retiram amostras do solo, mas em caso de seca isso visível até a olho nu porque tem impacto nas colheitas.

"As plantas que nascem sobre as zonas com mais matéria orgânica têm uma pequena vantagem sobre as outras ao lado, têm acesso a mais água e são ligeiramente mais viçosas". Na Irlanda, com o tempo habitual, a diferença não seria detetável, mas com a seca, pode ser vista a partir do ar.

À NPR, Anthony Murphy diz que a descoberta vai agora entreter os arqueólogos. Há muitos "henges" no vale de Boyne, mas o padrão do círculo interior, com espaços regulares, "não é só altamente incomum" diz Murphy, "é mesmo único".

fonte: TSF

Maior eclipse total da Lua do século XXI ocorre esta sexta-feira. Em Portugal vai dar para ver


Em Portugal, a Lua nasce às 20h47 (hora de Lisboa) e o meio do eclipse acontece às 21h22. O pôr-do-sol ocorre às 20h52. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço promove uma sessão de observação no terraço do Teatro Romano, em Lisboa

A Lua vai estar na sexta-feira mergulhada na sombra da Terra, mas Portugal apenas vai apanhar o fenómeno a meio porque a Lua nasce numa altura em que já está a decorrer a totalidade do eclipse. Durante o eclipse, a Lua terá uma tonalidade vermelha nalguns pontos em resultado da luz projetada pelo Sol.

O eclipse lunar total, que terá uma duração de cerca de uma hora e 45 minutos, será visível a partir da Austrália, Antártida, Ásia, África, Médio Oriente, Europa, América do Sul, sul do Oceano Pacífico, oceano Índico e oceano Atlântico. América do Norte e Gronelândia são duas regiões desaconselhadas para quem não queira perder o fenómeno. As hipóteses de se avistar a Lua a partir de algum local daquelas duas áreas geográficas são praticamente nulas.

Em Portugal, a Lua nasce às 20h47 (hora de Lisboa) e o meio do eclipse acontece às 21h22. O pôr-do-sol ocorre às 20h52.

Para o eclipse ser observável, o céu tem de estar limpo e a linha de horizonte, a nascente, desimpedida, sem árvores ou prédios, disse à Lusa o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho. Os melhores locais para ver o fenómeno são aqueles onde existe menor poluição luminosa, ou seja, situados longe de cidades ou de outros aglomerados populacionais onde a iluminação artificial reduz o contraste e prejudica a observação da abóbada celeste.

Por definição, o eclipse total da Lua é um fenómeno que ocorre quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua, "de forma a projetar a sua sombra na Lua, e a Lua atravessa completamente a sombra da Terra". O eclipse lunar acontece quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem da Lua pelo seu nodo orbital.

Em regra, ocorrem dois eclipses do Sol e da Lua por ano. Em 2018, houve um primeiro eclipse total da Lua em 31 de janeiro, mas não foi visível na Europa Ocidental. O de sexta-feira será o maior até 2100 em termos de duração, segundo Rui Agostinho.

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço promove uma sessão de observação no terraço do Teatro Romano, em Lisboa. E nesta página do site timeanddate pode confirmar as melhores horas para avistar o eclipse desta sexta-feira, bem como aqueles que se seguirão.

fonte: Expresso

Cemitério medieval encontrado em Lisboa










Pelo menos 20 corpos da época medieval foram encontrados por uma equipa de arqueólogos na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, mas o grupo acredita que "irão aparecer mais", referiu a coordenadora do projeto.

"Até ao momento já temos 20 [corpos identificados], mas, possivelmente, ainda irão aparecer mais, porque só temos o primeiro nível de sepulturas a descoberto", referiu a arqueóloga e coordenadora do projeto de instalação de ecopontos da Câmara Municipal de Lisboa, Vanessa Filipe.

O cemitério foi encontrado na zona que liga a rua Martim Moniz à rua da Madalena, na freguesia de Santa Maria Maior, e a arqueóloga explicou que foi descoberta em 26 de junho, no âmbito de um trabalho no qual a equipa de arqueólogos faz "o registo e diagnóstico arqueológico" das áreas "antes da instalação dos ecopontos".

"Por baixo, temos quase a certeza de que temos mais cinco [corpos]", vincou, acrescentando que os trabalhos arqueológicos deverão demorar "pelo menos mais duas semanas".

Há sete pessoas a trabalhar no achado e Vanessa Filipe esclareceu que se trata de "uma necrópole da época medieval", datada entre "o século XIV, inícios do XV".

As escavações feitas levam a equipa a acreditar que o cemitério está associado a uma ermida "que pertenceria aos marqueses de Cascais" e que "o adro da igreja estaria virado" para o lado onde estão sepultados os corpos, explicou a coordenadora do projeto.

A necrópole é "totalmente cristã", uma vez que "todos os corpos" foram enterrados com "a cabeça para oeste e os pés para este, para quando se levantarem irem em direção a nascente", sublinhou Vanessa Filipe, acrescentando que há outros cemitérios semelhantes em Lisboa.

Os corpos vão permanecer com a equipa de arqueólogos "durante os próximos três anos" e a perícia vai ser realizada em parceria com o Centro de Arqueologia de Lisboa (CAL), para onde os corpos vão depois de estudados. Vanessa Filipe explicou que os arqueólogos não podem retirar os corpos da sepultura depois de encontrados e, por isso, existe uma antropóloga para o fazer e para registar "todas as patologias associadas" aos corpos.

A antropóloga Sónia Ferro disse à Lusa que o cemitério "estende-se para o exterior da vedação", mas a equipa apenas pode escavar na "parte afetada" para a construção dos ecopontos.

"Dos enterramentos levantados, metade são homens, metade são mulheres, todos adultos, exceto uma criança", afirmou, acrescentando que o corpo da criança "é o único enterramento com evidência de alguma patologia mais grave".

Sónia Ferro referiu que o corpo da criança "tinha um infeção nos ossos todos", o que "poderá ser compatível com uma tuberculose", e os restantes corpos apresentam "marcas normais de envelhecimento".

A investigadora explicou que "à partida [os corpos] serão de gente do povo, com menos meios, porque estavam enterrados só em terra", acrescentando que "só um indivíduo é que tinha uma moeda na mão, que era normal em termos medievais, às vezes para pagar a viagem para o outro lado".

Em consonância com a explicação de Sónia Ferro, o arqueólogo Vasco Vieira disse que é possível perceber que "é um cemitério para o bairro" e que a descoberta mais curiosa se prendeu com um corpo que tinha "pedras encaixadas dentro da boca", acreditando a equipa que "foram enfiadas" na altura do enterro.

fonte: SIC Noticas

Descoberto um grande lago de água líquida em Marte


Ilustração artistica da sonda europeia Mars Express, com imagens de radar dos depósitos no subsolo do pólo sul de Marte 

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Imagem de mosaico do pólo sul marciano, com a área estudada em destaque, onde os ecos do radar mais fortes (a azul) são interpretados como água CENTRO DE CIÊNCIAS ASTROGEOLÓGICAS DOS SERVIÇOS GEOLÓGICOS DOS EUA / UNIVERSIDADE ESTADUAL DO ARIZONA / INAF

Radar MARSIS a bordo da sonda Mars Express detectou um lago com 20 quilómetros de diâmetro no planeta vermelho debaixo de uma camada de gelo.

Depois de uma dúzia de anos de investigação com recurso a um radar, um grupo de cientistas italianos relatou a existência de fortes indícios da presença de água líquida e salgada aprisionada debaixo de uma camada de gelo, com quilómetro e meio, na calota do pólo Sul de Marte. O estudo foi publicado esta quarta-feira na revista Science e apresenta os resultados da missão Mars Express, da Agência Espacial Europeia. As investigações feitas graças aos dados do radar MARSIS (Radar Avançado de Marte para Ressonância da Subsuperfície e da Ionosfera), obtidos entre Maio de 2012 e Dezembro de 2015, vieram confirmar o que há muito se suspeitava: há, de facto, água em quantidades relevantes no estado líquido no planeta vermelho.

Ao PÚBLICO, Pedro Mota Machado, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, garante que esta “é uma grande descoberta”, e que a sua relevância “está nas quantidades” agora detectadas.

Marte tem condições que não favorecem a existência actualmente de água líquida (no entanto, pensa-se que no passado que já teve muita água). O planeta é mais frio do que a Terra e a água pura tem o seu ponto de solidificação aos zero graus Celsius – Marte tem uma temperatura média que fica abaixo dos 60 graus Celsius negativos. Também a pressão atmosférica do planeta é muito baixa, o que faz com que, naturalmente, o gelo passe instantaneamente para o estado gasoso, num processo a que se dá o nome de sublimação.

Vários estudos apresentados nos últimos anos apontavam para a existência de água salgada em pequenas quantidades no planeta vermelho, isto porque o próprio sal altera o ponto de fusão (temperatura a que se dá a passagem do estado sólido para o líquido) da água. Mas esta acaba por ser a primeira vez que se encontra uma reserva “estável”.

As condições de existência desta água agora detectada em Marte assemelham-se aos lagos subglaciais da Terra. Pedro Mota Machado diz que este “pode ser um primeiro passo para a confirmação da existência de formas básicas de vida como nós a conhecemos”, apesar de “não ficar descartada a existência de outras formas que não dependem directamente da existência de água”.

O cientista italiano que liderou esta investigação, Roberto Orosei, do Instituto de Radioastronomia (em Bolonha), afirma que “este tipo de ambiente não é o ideal” para a existência de vida, mas, ainda assim “há na Terra microrganismos capazes de viver em ambientes semelhantes”, o que permite alimentar a curiosidade científica. Certo é que estas investigações são longas e “pode levar anos” até se perceber se existe algo a viver nesta camada de água, que se deve encontrar a uma temperatura entre os dez graus negativos e os 70 graus Celsius negativos, e que conta com altas concentrações de magnésio, cálcio e sódio. É, em grande parte, por causa desta elevada concentração de sais que a água se mantém líquida naquele local.

Apesar de se conhecer o diâmetro do lago – 20 quilómetros – ainda não foi possível determinar a sua profundidade. Só quando se conhecer esse dado é que os cientistas vão perceber a quantidade exacta desta reserva de água líquida. Nesta altura apenas se sabe que este lago tem mais de um quilómetro de profundidade, mas a tecnologia do radar a bordo da sonda europeia Mars Express, lançada no espaço em 2003, acaba por não conseguir determinar com detalhe a quantidade de água.

O radar MARSIS envia para a superfície de Marte ondas de rádio de baixa frequência que permitem perceber a composição dos materiais em que incidem essas ondas. Desta forma, os cientistas acabaram por identificar um local em que existia uma mudança na propagação do sinal comparável ao perfil dos lagos subglaciais da Terra.


Os próximos passos da investigação passam por descobrir se esta localização é um achado único ou se existe uma rede maior de reservatórios de água subterrânea no planeta vermelho.

Marte é, de todos os planetas do sistema solar, aquele que tem um perfil mais parecido com a Terra. Já em 2015, um grupo de cientistas da NASA tinha anunciado a descoberta de água salgada a correr em Marte de forma sazonal, num estudo publicado na revista Nature Geoscience.

Esta descoberta pode também ser importante para futuras missões tripuladas a Marte, que, apesar de estarem a ser planeadas, não têm data certa para acontecer. Pedro Mota Machado revela-se optimista e diz que num período de 20 a 30 anos os humanos “hão-de lá chegar” e que “haveremos de ver isso a acontecer certamente”.

fonte: Público

Cometa Verde imprevisível comporta-se como Oumuamua


Oumuamua na verdade é um cometa ou, eventualmente, uma nave espacial ”que chegou de fora do nosso sistema solar, então agora podemos estar olhando para o segundo objecto desta classe.

O Cometa C / 2017 S3 possui uma excentricidade de 1.0000787, o que torna sua órbita hiperbólica. Sua inclinação é de cerca de 99 graus em relação ao plano do sistema solar. Isso torna muito improvável que seja um cometa de nosso sistema solar, lançado numa órbita hiperbólica, escapando ao sol, por um contacto próximo com Júpiter. 

Este cometa estranho de repente brilhou a 2 de julho de 2018.

Michael Jäger tirou a foto acima da atmosfera verde expansiva do cometa logo após o avistamento. 

A nuvem de gás ao redor do núcleo do cometa tem cerca de 4 arc de largura, "diz Jäger. Isso significa que a atmosfera do cometa tem 260.000 km de diâmetro, quase o dobro do planeta Júpiter. 

Apenas uma semana depois, o cometa fracassou. Depois explodiu de novo, sua atmosfera verde inchou de tamanho, grande o suficiente para engolir Júpiter duas vezes.

John Jaeger captou a cauda recém-formada do cometa a 20 de julho de 2018, veja a animação GIF abaixo.


Por que o Comet PanSTARRS é tão imprevisível? É realmente um cometa ou é algo como Oumuamua? 

Sugerem que provavelmente nunca sentiu o calor do sol antes. O cometa está chegando da nuvem de Oort, um vasto reservatório de cometas frescos no sistema solar mais externo. 

E esta é a primeira vez entre os planetas internos. Um calor desconhecido está fazendo com que as veias de gelo fresco estourem e façam quando o cometa se aproxima. 

Espera-se que brilhe várias vezes à medida que se aproxima do sol dentro da órbita de Mercúrio, em agosto, um caminho estreito e aberto que, por fim, o lançará de volta ao sistema solar externo, relata o espaço

No entanto, fique atento ao inesperado.


Veja helicóptero policial norte americano cercando 'OVNI'


Um residente da Califórnia não deixou de reagir a um barulho estranho vindo da rua perto de sua casa, mas o que viu lhe pareceu bastante bizarro.

Um morador da Califórnia publicou um vídeo de um helicóptero da polícia de Los Angeles estava dando várias voltas em redor do que parecia ser um OVNI. A cena durou cerca de 12 minutos.

Ele ouviu um barulho forte e saiu à rua para verificar o que se estava acontecer lá fora. De imediato viu um helicóptero da policia movendo-se ao redor de um veículo aéreo imóvel no ar, com duas janelas, embora "parecesse ridículo", cita o diário Daily Star as palavras de Tom, a testemunha. Ele até tirou o seu telemóvel para gravar a cena e depois postou o vídeo no YouTube que já recebeu mais de 20 mil visualizações.

Muitos usuários ficaram perplexos, duvidando da autenticidade do material nos comentários. Um dos internautas até apontou que o piloto do helicóptero estaria aparentemente assustado de se aproximar mais perto do objecto desconhecido.


fonte: Sputnik News