terça-feira, 29 de janeiro de 2019

"UM LOBO COM PELE DE CORDEIRO". FALSO MÉDICO INJETAVA VÍRUS DA SIDA NA POPULAÇÃO NEGRA DURANTE O APARTHEID


Uma unidade paramilitar sul-africana que operou durante o “apartheid” foi concebida para infetar com Sida a população negra do país e em Moçambique, segundo um documentário cujo teor foi divulgado pelo jornal britânico Independent.

Antigos elementos do grupo terão atuado a mando de Keith Maxwell, o excêntrico líder do sombrio Instituto Sul-Africano de Investigação Marítima, que defendia um país de maioria branca, onde “os excessos dos anos 60,70 e 80 não teriam lugar no mundo pós-sida”.

O líder do grupo é acusado de se ter apresentado como um médico filantropo para dar falsas injeções aos cidadãos sul-africanos negros. “Uma sombria unidade paramilitar da era 'apartheid' foi planeada para infetar a população negra”, escreve hoje o jornal, a propósito do documentário intitulado “Cold Case Hammarskjold”.

Um ex-elemento do instituto (SAIMR, na sigla em inglês) disse que o grupo “espalhou o vírus” a mando de Maxwell. Falando aos autores daquele documentário, o ex-oficial dos serviços secretos do instituto Alexandre Jones disse que Maxwell, que tinha poucas qualificações médicas, se estabeleceu como médico tratando negros pobres sul-africanos.

fonte: Lifestyle

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Astronautas trouxeram da Lua a rocha mais antiga da Terra


Um estudo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters revela que a rocha trazida pela tripulação da Apollo 14, em 1971, teve origem no nosso planeta e terá colidido com a Lua há quatro mil milhões de anos.

Tripulação da Apollo 14 recolheu 43 quilos de material rochoso na lua.


Fragmento da rocha encontrada pela Apolo 14 na Lua. / lpi.usra.edu

Aquela que pode ser uma das mais antigas rochas com origem na Terra foi agora descoberta no material que os astronautas da Apollo 14 trouxeram da Lua há quase 50 anos.

Os cientistas acreditam que a rocha, composta de quartzo e zircão, ficou cristalizada abaixo da superfície da Terra há quatro mil milhões de anos e que terá sido lançada em direção à Lua numa colisão com um asteroide ou cometa logo em seguida.

"É uma descoberta extraordinária que ajuda a ter uma imagem melhor da Terra primitiva e a colisão que modificou o nosso planeta durante a aurora da vida", disse David Kring, cientista do Instituto Lunar e Planetário em Houston, Texas.

A análise química do fragmento sugere que ele se formou a mais de 12 milhas abaixo do solo num ambiente oxidante, que pode ser encontrado na Terra, mas não na Lua. Um grande impacto terá escavado a rocha, lançando-a no espaço, avança o estudo da Earth and Planetary Science Letters.

A revista revela ainda que o impacto que atingiu a rocha aconteceu há 26 milhões de anos, quando um asteróide bateu na lua e fez a cratera Cone, medindo 340 metros de largura e 75 metros de profundidade, perto do local em que a Apollo 14 terá pousado.

Esse impacto fez emergir a rocha, que foi então recolhida pelos astronautas da NASA. A tripulação da Apollo 14 passou mais de 33 horas na superfície lunar em fevereiro de 1971 e trouxe para casa quase 43 quilos de rochas lunares.

Os investigadores, liderados por Jeremy Bellucci e Alexander Nemchin no Museu Sueco de História Natural e na Universidade de Curtin, na Austrália, admitem, por seu lado, que a rocha pode ter-se formado na Lua, mas argumentam que isso teria exigido condições não vistas anteriormente em amostras lunares.

Para ter uma origem lunar, a rocha teria que cristalizar numa profundidade tremenda, onde as rochas tendem a ter composições muito diferentes, explicam eles.

A Terra formou-se no início do sistema solar há 4,5 mil milhões de anos. O mais antigo fragmento conhecido de rocha terrestre é um cristal de zircão da Austrália Ocidental. A tira de material, a mesma largura de dois cabelos humanos, foi datada de 4,4 mil milhões de anos.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Captados gritos finais de uma estrela dilacerada por um buraco negro


Através do observatório espacial XMM-Newton da ESA, os astrónomos estudaram um buraco negro que devorava uma estrela e descobriram um sinal estável excecionalmente brilhante que lhes permitiu determinar a velocidade de rotação do buraco negro.

Pensa-se que os buracos negros se escondam no centro de todas as galáxias massivas espalhadas pelo Universo, e estão inextricavelmente ligados às propriedades das suas galáxias hospedeiras. Como tal, quanto mais soubermos sobre estes gigantes mais podemos compreender como as galáxias evoluem com o tempo.

A gravidade de um buraco negro é extrema e pode dilacerar estrelas que se aproximem demais. Os detritos destas estrelas rasgadas espiralam na direção do buraco negro, aquecem e emitem intensos raios-X.

Apesar do grande número de buracos negros que se pensa existir no cosmos, muitos estão inativos e, portanto, são difíceis de estudar. No entanto, a cada poucas centenas de milhares de anos, prevê-se que uma estrela passe perto o suficiente de um determinado buraco negro para ser destruída.

Isto fornece uma breve janela de oportunidade para medir algumas propriedades fundamentais do buraco negro, como a sua massa e a velocidade de rotação.

“É muito difícil restringir a rotação de um buraco negro, já que os efeitos de rotação só emergem muito perto do próprio buraco negro, onde a gravidade é intensamente forte e difícil de ver claramente,” afirma Dheeraj Pasham do Instituto Kavli para Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT em Massachusetts, e autor principal do novo estudo, publicado recentemente na Science.

“No entanto, os modelos mostram que a massa de uma estrela despedaçada se instala numa espécie de disco interno que liberta raios-X. Nós teorizámos que a descoberta de instâncias de discos especialmente brilhantes seria uma boa maneira de restringir a rotação de um buraco negro, mas as observações de tais eventos não foram suficientemente sensíveis para explorar em detalhe essa região de forte gravidade”, até agora.

Dheeraj e colegas estudaram um evento chamado ASASSN-14li.

ASASSN-14li foi descoberto pelo levantamento terrestre ASASSN (All-Sky Automated Survey for SuperNovae) no dia 22 de novembro de 2014. O buraco negro ligado ao evento é pelo menos um milhão de vezes mais massivo que o Sol.

“ASASSN-14li é apelidado de ‘Pedra de Roseta’ destes eventos,” acrescenta Dheeraj. “Todas as suas propriedades são características deste tipo de evento, e já foi estudado por todos os principais telescópios de raios-X atualmente em operação.”

Usando observações de ASASSN-14li pelo XMM-Newton da ESA e pelos observatórios Chandra e Swift da NASA, os cientistas procuraram um sinal que fosse estável e mostrasse um padrão de ondas característico que geralmente ocorre quando um buraco negro recebe um influxo súbito de massa – como quando devora uma estrela passageira.

Eles detetaram um sinal surpreendentemente intenso de raios-X que oscilou durante um período de 131 segundos e durante muito tempo: 450 dias.

Combinando este sinal com informação sobre a massa e tamanho do buraco negro, os astrónomos descobriram que o buraco negro deve estar a girar rapidamente – a mais de 50% da velocidade da luz – e que o sinal vinha das suas regiões mais internas.

“É uma descoberta excecional: nunca tinha sido observado um sinal tão brilhante, tão estável, por tanto tempo, na vizinhança de qualquer buraco negro,” realça Alessia Franchini da Universidade de Milão, na Itália.

“Além disso, o sinal vem de muito perto do horizonte de eventos do buraco negro – para lá deste ponto, não conseguimos observar nada, pois a gravidade é tão forte que nem a luz pode escapar.”

O estudo demonstra uma nova maneira de medir a rotação de buracos negrossupermassivos: observando a sua atividade quando interrompem a passagem de estrelas com a sua gravidade.

Tais eventos também nos podem ajudar a compreender aspetos da teoria da relatividade geral; embora já tenha sido explorada extensivamente na gravidade “normal”, ainda não é totalmente compreendida em regiões onde a gravidade é excecionalmente forte.

“O XMM-Newton é incrivelmente sensível a estes sinais, mais do que qualquer outro telescópio de raios-X,” comenta Norbert Schartel, cientista do projeto XMM-Newton da ESA. “O satélite fornece as exposições longas, ininterruptas e detalhadas que são cruciais para detetar sinais como este.

“Estamos apenas a começar a entender a física complexa aqui em ação. Ao descobrirmos casos em que a massa de uma estrela dilacerada brilha intensamente, podemos construir um censo dos buracos negros no Universo e investigar como a matéria se comporta em algumas das áreas e condições mais extremas do cosmos.”


fonte: ZAP

FOTO revela misteriosas manchas e 'buracos' no Ultima Thule


A sonda New Horizons enviou imagens novas e mais detalhadas do asteróide Ultima Thule, onde se podem ver misteriosas manchas brancas e "buracos" gigantes de origem desconhecida que teriam surgido nos primeiros dias de vida do Sistema Solar, informa o serviço de imprensa da missão.

"Esta foto é uma fonte de novos mistérios e a primeira evidência de que as duas "metades" de Ultima Thule têm características geológicas diferentes. No próximo mês, receberemos fotos de maior qualidade a preto-e-branco e coloridas que nos ajudarão a descobrir esses segredos", disse o chefe da missão, Alan Stern.


© FOTO : NASA/JHUAPL/SWRI Foto mais detalhada do Ultima Thule tirada pela sonda New Horizons

No início de janeiro de 2019, a sonda espacial New Horizons foi a primeira desde os tempos da Voyager a visitar mundos distantes do Sistema Solar. Seu primeiro objectivo foi Plutão, cujas fotos surpreendentes foram enviadas em julho de 2015, e o segundo, o asteróide 2014 MU69, chamado não oficialmente de "Ultima Thule" e que é o corpo celeste mais distante de sempre visitado por uma nave terrestre.

Os cientistas não tinham absolutamente nenhuma ideia de como esse mundo era antes de a New Horizons ter transmitido as primeiras fotos claras para a Terra. Antes disso, eles achavam que o 2014 MU69 poderia ser um par de asteróides girando em torno um do outro, um conjunto de detritos ou um objecto alongado, semelhante na forma a uma batata.

Mas a realidade foi completamente diferente, porque Ultima Thule é um corpo semelhante a um gigante "boneco de neve", composto por dois corpos ligados, um maior (Ultima) que o outro (Thule). Estas imagens não só revelaram o possível cenário de como ocorreu a formação do Sistema Solar, mas também forçaram os cientistas a pensar sobre como o próprio corpo celeste teria nascido.

Apenas recentemente Stern e seus colegas receberam as primeiras respostas a essa pergunta, já que a New Horizons durante algum tempo não pôde manter contacto com a Terra devido a um "eclipse solar". Portanto, as primeiras fotos detalhadas de Ultima Thule, obtidas sete minutos antes da máxima aproximação ao corpo celeste, foram transmitidas à Terra só no último final de semana.

Nessas imagens, como observa Stern, pode-se ver sérias diferenças da estrutura e características geológicas de Ultima e Thule. Além disso, os cientistas descobriram em sua superfície muitas "amolgadelas gigantes" difíceis de explicar, cujos diâmetros variam de 700 metros a 7 quilómetros.

Segundo Stern essas estruturas parecem "suaves" demais para serem consideradas como crateras formadas na superfície do asteróide como resultado de uma colisão com pequenos asteróides. É possível que tenham surgido nos primeiros momentos de vida do Sistema Solar na sequência do derretimento do gelo de Ultima Thule e da emissão de gases.

Além disso, na superfície das duas metades do corpo celeste, os astrofísicos descobriram muitos pontos brilhantes, cuja composição química e origem continuam sendo um mistério. Stern espera que a sua natureza seja descoberta em breve.

fonte: Sputnik News

Esqueleto humano com crânio 'alienígena' é descoberto na Rússia


Os restos de uma mulher com crânio alongado, parecido com o de um alienígena, foi encontrado durante escavações num antigo local de sepulturas no sul da Rússia.

Desde 2017, os ossos pertencentes a humanos e animais selvagens e domésticos, assim como um grande número de peças cerâmicas, ornamentos e pontas de flechas de bronze foram descobertos na cidade de Nazran, na república russa de Inguchétia.


© FOTO: INSTAGRAM/ARHEOLOGIYA_RI Esqueleto de uma mulher, com crânio deformado, é descoberto durante escavações na Rússia

No entanto, a descoberta do esqueleto de uma mulher nesta semana, que remonta aos séculos IV e VI, é particularmente única devido à fascinante deformação intencional de seu crânio e pescoço.

A prática de mudar a forma da cabeça, cientificamente conhecida como deformação craniana artificial, é uma tradição conhecida entre vários povos do mundo.

Crânios eram tradicionalmente alongados desde a infância com o uso de anéis e faixas nos primeiros anos de vida como sinal de um status especial para usufruir de certos privilégios na sociedade. 

Segundo os cientistas, o crânio alongado encontrado é uma indicação de que a mulher pertencia a uma classe nobre da sociedade.


fonte: Sputnik News

Estas nove partes do corpo eram essenciais (mas já não precisamos delas)


Algumas partes do corpo humano não têm nenhum propósito, apesar de já terem tido uma função específica nos nossos antepassados. Essas partes eram essenciais para a sobrevivência, mas, atualmente, são inúteis.

Dorsa Amir, uma antropóloga evolucionária do Boston College disse que, se uma característica não for útil, mas permanecer inofensiva para os seres humanos, acompanhará o progresso da evolução. Segundo o Business Insider, há pelo menos nove partes que o ser humano já não precisa.

O apêndice, por exemplo, não é um parte essencial – ainda que alguns estudos sugiram que armazena boas bactérias.

Há muitos anos, o apêndice pode ter ajudado as pessoas a digerir plantas ricas em celulose. Embora os vertebrados devoradores de plantas ainda dependam do seu apêndice para processar as plantas, o órgão não faz parte do sistema digestivo humano.

No entanto, há evidências crescentes de que o apêndice armazena algumas bactérias intestinais úteis, mas não é claro se “sempre foi a sua função, ou se é um cão velho a aprender novos truques”, disse ela. Em alguns casos, o apêndice fica inflamado ou rompe, o que requer a remoção cirúrgica do órgão.

Uma segunda parte do corpo é o músculo palmar longo, que se estende do punho até ao cotovelo. Cerca de 10% dos humanos não o possuem.

Se pousar a parte de trás do pulso numa mesa e ligar o polegar ao dedo mindinho, poderá ver uma faixa de músculo a surgir no pulso. Esse é músculo palmar longo. Amir disse que este músculo ajudou os nossos ancestrais a subir às árvores. O músculo provavelmente também ajudou os primeiros humanos com a sua aderência. Quando começámos a andar em dois pés há cerca de 3,2 milhões de anos, o músculo tornou-se inútil.

“Já passou algum tempo desde que foi útil”, disse Amir. Agora, no entanto, a força no punho de alguém é a mesma, independentemente de terem ou não o músculo.

Os seres humanos também já não precisam de mandíbulas poderosas porque as nossas dietas mudaram para alimentos suaves e grãos cozidos. As mandíbulas também são menores, por isso, não conseguimos encaixar corretamente os nossos dentes do siso.

“Já que comemos alimentos moles agora, e os molares costumavam ser usados para moer, já não precisamos deles”, disse Amir

Em quarto lugar, vem o eretor do pelo, um músculo diminuto, cujas fibras produzem arrepios quando se contraem. Os nossos ancestrais, que tinham muito mais pelos no corpo, usavam as fibras a seu favor, mas, para nós, são inúteis.

Para animais com pelo espesso, o eretor de pelo pode ajudar ao isolamento. As fibras também podem fazer com que os animais pareçam maiores – um porco-espinho beneficia deste fenómeno.

A cientista menciona os embriões humanos, que desenvolvem uma cauda entre cinco e oito semanas após a conceção. A cauda desaparece quando os humanos nascem e as vértebras restantes fundem-se para formar o cóccix.

Os ossos da cauda ajudaram os nossos ancestrais com mobilidade e equilíbrio, mas a cauda encolheu quando os humanos aprenderam a andar de pé. O cóccix, agora, não tem utilidade nos humanos.

Os bebés humanos raramente nascem com uma cauda, embora isso possa acontecer. Os médicos podem remover a cauda através de cirurgia sem grandes problemas.

Os músculos auriculares controlam a parte visível da orelha, mas os humanos perderam a capacidade de usá-los. Outros mamíferos usam-nos para detetar presas e predadores.

Os músculos auriculares do ouvido ajudam outros mamíferos a localizar sons e expressar emoções. Ao contrário dos humanos, animais como gatos precisam de mover os ouvidos para ouvir bem. Mas Amir disse que, como temos pescoço flexível, já não temos a necessidade de fazer o mesmo. Alguns humanos podem mexer as orelhas, mas é o melhor que conseguem fazer.

O músculo piramidal, que está localizado no baixo ventre, tem a forma de um triângulo. As pessoas têm de zero a dois desses músculos, mas não ajudam em nada. O músculo piramidal pode ajudar a contrair a linha alba, mas isso não é relevante para a função dos músculos abdominais. Cerca de 20% dos humanos não possuem músculos piramidais.

Os fetos masculinos e femininos desenvolvem-se inicialmente da mesma forma e a testosterona desencadeia a formação de órgãos sexuais masculinos mais tarde. Antes destas hormonas aparecerem, no entanto, os mamilos já começaram a desenvolver-se.

Os homens não conseguem amamentar em circunstâncias naturais, mas um alto nível de prolactina, a hormona que ajuda a produzir leite, pode criar esse efeito. Enquanto muitos mamíferos machos podem lactar em cenários extremos, apenas o morcego Dayak, encontrado no sudeste da Ásia, o faz espontaneamente.

Por fim, a plica semilunar, ou terceira pálpebra, é uma dobra de tecido encontrada no canto interno do olho. Assemelha-se às membranas que alguns animais usam para proteger os olhos.

Aves, répteis e alguns mamíferos podem puxar essas membranas através dos olhos para mantê-las húmidas e livres de detritos. A nossa plica semilunar é um remanescente dessas membranas, embora os seres humanos sejam incapazes de controlar o tecido.

fonte: ZAP

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Quem trouxe vida para Terra? Pesquisadores oferecem cenário detalhado


Uma recente pesquisa científica concluiu que a vida na Terra surgiu graças à colisão de um corpo celeste contra nosso planeta há biliões de anos, oferecendo um cenário detalhado dos eventos antigos com uma vasta gama de provas.

De acordo com um novo estudo, a Lua emergiu de detritos deixados para trás quando a Terra e um corpo celeste do tamanho de Marte se colidiram há 4,4 biliões de anos.

A "hipótese do impacto gigante" detalha ainda que foi assim que nosso planeta recebeu grande parte dos elementos voláteis essenciais para o surgimento de vida.

Experiências laboratoriais e simulações de computador sugerem que os destroços do corpo celeste destruído depositaram os elementos de vida na Terra, inclusive grande parte do nitrogénio e carbono presentes nos seres vivos.

Um dos autores do estudo, Rajdeep Dasgupta, afirmou que os cientistas sabem há muito tempo que a Terra e outros planetas rochosos no Sistema Solar estavam originalmente esgotados de compostos orgânicos voláteis, ou seja, perderam elementos químicos que contêm carbono e eles são encontrados em todos os elementos vivos.

"Mas o tempo e o mecanismo de entrega desses voláteis sempre foram muito debatidos, e nosso cenário é o primeiro que pode explicar o momento e a entrega [dessas substâncias à Terra] de maneira consistente com todos os testes geoquímicos", reforçou Dasgupta.

Ao mesmo tempo, a nova pesquisa sugere que um planeta rochoso semelhante à Terra possui mais oportunidades de adquirir elementos essenciais para a vida, quando é formado e cresce a partir de impactos gigantescos com planetas que possuem outros elementos básicos.

fonte: Sputnik News

A Tabela Periódica mais antiga do mundo foi encontrada num armazém escocês


Cientistas da Universidade de St. Andrews acreditam ter encontrado o primeiro exemplo sobrevivente de uma tabela periódica de sala de aula.

O químico Dmitri Mendeleev fez a sua famosa revelação sobre a periodicidade em 1869 e a tabela de St Andrews é bastante semelhante, mas não idêntica à segunda tabela de Mendeleev de 1871.

A tabela, impressa em alemão sobre papel de linho, foi descoberto em 2014, enquanto funcionários da Escola de Química estavam a limpar o seu armazém, de acordo com um comunicado da Universidade.

Entre a desordem de equipamentos de laboratório e frascos químicos, os funcionários encontraram um antigo depósito de cartas de ensino enormes e enroladas. Um dos pergaminhos continha a tabela periódica – com tinta em papel tão velho que começou a destruir-se quando foi tocada.

Uma inscrição no canto inferior esquerdo – Verlag v. Lenoir & Forster, Wien – identifica um impressor científico que operou em Viena entre 1875 e 1888. Outra inscrição – Lith. von Ant. Hartinger & Sohn, Wien – identifica o litógrafo do gráfico, que morreu em 1890.

O professor Eric Scerri, da Universidade da Califórnia, datou a tabela entre 1879 e 1886com base nos elementos representados. Por exemplo, tanto o gálio quanto o escândio, descobertos em 1875 e 1879, respetivamente, estão presentes, enquanto o germânio, descoberto em 1886, não está.

A investigadora da Universidade de St. Andrews, M Pilar Gil, encontrou uma entrada nos registos da transação financeira nos arquivos de St Andrews que registava a compra de uma tabela de 1885 pelo professor Thomas Purdie do catálogo alemão de C Gerhardt (Bonn) por três marcos (equivalente a 1,53 euros) em outubro de 1888.

Esta entrada e evidência de compra por correspondência parece definir a origem da Tabela Periódica de St Andrews. Foi produzido em Viena em 1885 e foi comprado pelo professor Purdie em 1888. Segundo a Universidade, esta tabela parece ser a única da sua altura a sobreviver em toda a Europa.

“A descoberta da Tabela Periódica mais antiga do mundo na Universidade de St Andrews é notável”, disse David O’Hagan, professor de química da Universidade de St Andrews. “A tabela estará disponível para estudo e exibição na Universidade e temos uma série de eventos planeados em 2019, designado ano internacional da tabela periódica pelas Nações Unidas, para coincidir com o 150º aniversário da criação da tabela por Mendeleev.”

“Estamos muito satisfeitos por agora saber quando é que a mais antiga Tabela Periódica conhecida chegou a St Andrews para ser usada no ensino“, disse Gabriel Sewell, Chefe de Coleções Especiais da Universidade de St. Andrews.

“Graças à generosidade do National Manuscripts Conservation Trust, a tabela foi preservada para as gerações atuais e futuras e estamos ansiosos para torná-la acessível a todos.”

fonte: ZAP

Três cenários de encontro com alienígenas e suas consequências catastróficas para humanidade


O que aconteceria se encontrássemos alienígenas? Que consequências esse encontro teria para a humanidade e como poderíamos nos preparar para ele? Sociólogos alemães revelaram à Sputnik Alemanha três possíveis cenários desse encontro.

Será que há vida fora da Terra? Muitos se perguntam sobre isso, mas há diferentes opiniões no que se refere à probabilidade de haver tal vida. Mas outra questão importante é se existir vida lá fora e tiver lugar um contacto entre terráqueos e alienígenas – como seria esse encontro? Os sociólogos Michael Schetsche e Andreas Anton dedicam a essas perguntas no seu livro "Sociedade dos Alienígenas. Introdução à Exosociologia". A Sputnik Alemanha falou com Michael Schetsche, um dos autores do estudo.

A exosociologia é uma invenção russa, sublinhou o autor. "Nos anos 60, o astrónomo soviético Samuil Aronovich Kaplan publicou o livro "Civilizações Extraterrestres. Problemas da Comunicação Interestelar". Ele e seus colegas analisaram todas essas questões e foram os primeiros a dar o nome de exosociologia a esse programa. A exosociologia estuda alienígenas do ponto de vista terrestre. Assim, a sociologia se estende para além da humanidade e obtém uma escala universal.

Segundo Schetsche, a questão das civilizações extraterrestres se tornou mais importante nas últimas décadas por duas razões. Por um lado, a humanidade soube mais sobre planetas habitáveis: "Sabemos há cerca de 20 anos que os planetas no Universo estão incrivelmente disseminados. Segundo estimativas actuais, temos de 200 a 300 biliões de planetas na nossa galáxia."

Cerca de 1% desses planetas orbitam uma estrela numa zona onde a vida é possível (zona habitável). Como resultado, de um a três biliões de planetas poderiam ser habitados.

Por outro lado, as pesquisas mostraram que a vida é um fenómeno "extremamente robusto". "Por todo o mundo, onde existem condições adequadas, se desenvolvem diferentes formas de vida." Por isso, a vida poderia existir mesmo em condições bastante severas. "Actualmente, nossas concepções científicas do Universo dizem: é muito provável existirem outras inteligências além da humana, e isso significa que poderíamos encontrá-las um dia", revelou Schetsche.

Sinais, artefactos, contacto directo – os possíveis encontros

Os sociólogos usaram determinados métodos de futurologia e criaram uma série de cenários, ou seja, determinaram alguns parâmetros básicos e diferentes cenários de um encontro entre seres humanos e alienígenas. Segundo os cientistas, há três cenários possíveis.

Primeiro, o cenário de contacto remoto: trata-se de mensagens de civilizações extraterrestres recebidas na Terra ou decifradas com sucesso pela humanidade. Actualmente é o único cenário de pesquisa da organização norte-americana SETI, que busca inteligência extraterrestre. Schetsche considerou que essa pesquisa tem defeitos, porque o contacto também pode ser feito de outras maneiras.

Segundo, o cenário dos artefactos: esse cenário prevê a existência de indícios de inteligência extraterrestre sob forma de alguma antiga sonda ou lixo espacial encontrado perto da Terra. Esses artefactos poderiam evidenciar a existência de uma inteligência extraterrestre que já tenha visitado o Sistema Solar.

Terceiro, o cenário de contacto directo: esse cenário prevê um encontro directo com um objecto espacial que poderia ter alienígenas a bordo. Entretanto, a nave espacial poderia ser dirigida por inteligência artificial ou outras máquinas. O que é mais importante é que através disso poderia haver comunicação com uma civilização alienígena.

O encontro provavelmente seria perigoso

Embora os cientistas não tenham nenhum representante de extraterrestres disponível para sua pesquisa, analogias históricas que ocorreram na Terra podem ser usadas para analisar a situação, por exemplo, as "civilizações terrenas da época das conquistas", sublinhou Schetsche. Os conquistadores eram uma "civilização tecnologicamente superior" e reprimiram as civilizações mais fracas.

Tais encontros sempre resultaram em destruição económica, política e religiosa para as civilizações mais fracas. Isso levava sempre à desagregação das sociedades locais. Com base nesses exemplos, Schetsche expressou sua previsão que um contacto com extraterrestres tecnologicamente superiores também poderia ter "graves consequências" para a humanidade.

fonte: Sputnik News

Um meteorito caiu na Lua durante o eclipse e ficou tudo documentado em vídeo


Durante o eclipse da Super Lua na madrugada de segunda feira todos os olhos estavam colocados no satélite natural da Terra e isso permitiu gravar o primeiro impacto de um meteorito durante um fenómeno deste género.

O eclipse da Super Lua vermelha já era um fenómeno suficientemente interessante para quem se interessa por astronomia, mas desta vez os astrónomos tiveram um "bónus" e conseguiram filmar o impacto de um meteorito na Lua.

O meteorito atingiu o satélite natural da Terra quando a Lua ainda estava vermelha e a confirmação foi feita em Espanha, pelo astrónomo Jose M. Madiedo, da Universidade de Huelva. Há mais de 10 anos que este cientista tentava filmar um evento como este.

O momento é breve mas foi registado à 5:41:38 hora local de Espanha (4:41:38 de Portugal) através dos telescópios que operam no projeto MIDAS (Moon Impacts Detection and Analysis System), da Universidade de Huelva e da IAA-CSIC

Com o impacto a rocha desintegrou-se, produzindo a luz intensa que se pode ver na imagem.

O vídeo foi partilhado na conta do investigador mas um vídeo do laboratório de Griffith explica melhor o fenómeno.

O impacto de meteoritos na Lua é comum e todos os anos são registadas cerca de 140 novas crateras com mais de 10 metros de diâmetro que resultam destes choques.


fonte: TekSapo

Descoberto novo ancestral humano graças à inteligência artificial


Uma equipa de cientistas espanhóis identificou a pegada de uma nova espécie de hominídeos até agora desconhecida no genoma do povo asiático. Segundo uma recente investigação, este ancestral humano é fruto do cruzamentos entre neandertais e denisovanos. 

O estudo, esta semana publicada na revista Nature Communications, recorreu à inteligência artificial e, utilizando a algoritmos e métodos estatísticos, conseguiu consolidar a hipótese de uma terceira espécie extinta que coexistiu com humanos após uma parte da população de homens modernos ter abandonado África.

De acordo com Jaume Bertranpetit, professor de Biologia da Universidade Pompeu Fabra (Barcelona) e do Instituto de Biologia Evolutiva, e um dos investigadores principais deste estudo, a ideia passava “simplesmente por tentar investigar o genoma das diferentes populações humanas atuais”.

A presença de genes neandertais e denisovanos em humanos até agora encontrada, não justificava a atual composição do genoma: “Precisávamos de um terceiro grupo, o que seria fundamental para explicar o genoma das populações asiáticas”, explicou Bertranpetit.

A comunidade científica concorda que todos os humanos modernos são geneticamente relacionados entre si numa profundidade de tempo de 300 mil anos e que compartilham uma raiz africana comum. Apesar de haver consenso nestes dois pontos, ainda se discutem os encontros entre os humanos modernos e os diferentes hominídeos já extintos, que conviveram na Eurásia. O novo estudo vem “elucidar” alguns aspetos desta convivência.

Composição das populações terá de ser reconstruida

Se há dez anos se descobriu com surpresa a falange do dedo de uma menina cujo genoma provou a existência de um hominídeo até então desconhecido – o Denisovan -, nos últimos anos descobriu-se que tanto o homem moderno como o de Neandertal se cruzaram com esta espécie recém-descoberta.

E, a nova descoberta aponta nesse sentido, mostrando que o cruzamento de neandertais e denisovanos era generalizado e, muito provavelmente, originou um novo hominídeoque, por sua vez, se terá cruzado mais tarde com os seres humanos atuais.

“[Os dados] encaixam com o híbrido que foi descoberto neste verão. Acreditamos que não foi apenas um indivíduo, mas antes uma população híbrida inteira”, sustentou o biólogo. Os resultados agora alcançados significam que “toda a composição das populações anteriores à chegada dos humanos modernos terá de ser complemente reconstruida”, rematou.

Além disto, e de acordo com o especialista, a nova investigação deixa a porta abertapara a descoberta de outras espécies de hominídeos: “Não está descartado que não houvesse mais [espécies]”, alertou Para Bertranpetit, o uso do deep learning (algoritmos de aprendizagem automática) trará “grandes surpresas no futuro”.

Claro é que com apenas dois grupos de hominídeos – neandertais e denisovanos – não é possível explicar a atual composição do genoma humano. Com três grupos, “possibilidades explicativas máximas” foram alcançadas, acrescenta o investigador.

fonte: ZAP

Estudo: Algo mais do que o Planeta Nove poderá se esconder nos confins do Sistema Solar


Uma equipe de pesquisadores propôs uma explicação alternativa sobre as órbitas estranhas que manifestam alguns dos chamados objetos trans-neptunianos.

Para explicar as órbitas incomuns de dois grupos de objectos que estão localizados além de Neptuno, os astrónomos sugeriram a existência do hipotético Nono Planeta nos confins do Sistema Solar. No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e da Universidade Americana de Beirute (Líbano) levantou outra explicação para esse fenómeno, relata o portal EurekAlert!

Segundo a mídia, os cientistas propuseram a existência de um enorme disco formado por pequenos corpos congelados, cuja massa combinada excede dez vezes a da Terra. Combinando-se com um modelo simplificado do Sistema Solar, as forças gravitacionais desse disco poderiam explicar a incomum arquitectura orbital exibida por alguns dos chamados objectos trans-neptunianos nos seus limites.

É quase impossível ver esse disco de dentro do Sistema Solar

O portal afirma que este estudo não foi o primeiro a explicar as órbitas incomuns com a existência de um enorme disco feito de pequenos objectos. No entanto, ele foi capaz de explicar as particularidades dessas órbitas, levando em conta a massa e a gravidade dos oito planetas do nosso Sistema Solar.

Segundo o pesquisador Antranik Sefilian, "a hipótese do Nono Planeta é fascinante, mas se existiu, até agora não foi detectado".

"Queríamos ver se poderia haver outra causa menos dramática e talvez mais natural para as órbitas incomuns que vemos em alguns objectos trans-neptunianos [...] Se eliminarmos o planeta nove do modelo e permitirmos a presença de muitos objectos pequenos espalhados por uma área ampla, as atracções colectivas entre esses objectos poderiam explicar as órbitas excêntricas que vemos em alguns dos objectos trans-neptunianos ”, acrescentou.

O autor do estudo explicou que o problema é que é quase impossível ver esse disco se o observarmos dentro do Sistema Solar. "Embora não haja evidência de observação directa do disco, não o temos no Nono Planeta, estamos investigando outras possibilidades", resumiu o cientista.

fonte: RT

Encontram em Israel um mineral extraterrestre desconhecido


A chamada safira Carmel ou Carmeltazita foi encontrada em pedras preciosas e será comercializada por uma empresa local.

A Associação Mineralógica Internacional incluiu na sua lista oficial um mineral que, até agora, acreditava-se que existisse apenas em outros lugares do universo, mas não no planeta Terra. É o carmeltazita ou safira do Carmelo.

Este novo vidro deve seu nome ao que foi encontrado no cume do Monte Carmelo em Israel, como ele é feito de titânio (Ti), alumínio (Al) e zircônio (Zr), cuja inicial da tabela periódica até a sílaba 'Taz' na palavra 'carmeltazita'

Esta valiosa raridade química foi encontrada na rocha vulcânica que é abundante na região de Haifa por pesquisadores da empresa israelita de jóias Shefa Yamin, que desde 2014 vem inspecionando a terra e extraindo safiras na parte norte do país. A empresa já registou a marca 'Zafiros del Carmel' para sua comercialização no futuro.


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A maior pedra preciosa de carmeltazita encontrada até agora é 33,3 quilates. Sua coloração se estende por uma ampla gama de azuis e tem veios brancos, castanhos ou alaranjados, devido aos vestígios de magnésio, cálcio e escândio que também contém.

O carmeltazita foi encontrado embebido num cristal de coríndon, outro mineral composto principalmente de óxido de alumínio, normalmente encontrado na natureza sob a forma de rubi ou safira .


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A peculiaridade essencial destas safiras exóticas Carmel encontra-se na sua estrutura cristalina, a composição e as propriedades que são muito semelhantes ao ' allendeite ', outro mineral descoberto a partir de análise de um meteorito que caiu no México, em 1969, precisamente no Valle de Allende, e o impacto quebrou em milhares de fragmentos espalhados por todo o estado de Chihuahua.

fonte: RT

Há vida no lago mais profundo alguma vez explorado. Centenas de metros debaixo do gelo


Uma equipa de investigadores conseguiu pela primeira vez filmar e recolher amostras nas águas turvas do lago Mercer.

Chegar ao fundo do lago Mercer, o mais profundo alguma vez explorado na Antártida, "é como aterrar noutro planeta".

Pela primeira vez, depois de dez anos de preparação, uma expedição conseguiu perfurar 1.068 metros de gelo e chegar às águas do Mercer, um lago maior do que a cidade de Barcelona e com 15 metros de profundidade.

"Acreditamos que este lago e todos os organismos que o habitam tenham estado completamente isolados do exterior durante mais de cem mil anos", disse John Priscu, líder da expedição "Acesso Científico aos Lagos Subglaciais da Antártida (Salsa)", citado pelo El País .

Nos primeiros dias deste ano, investigadores retiraram do fundo do lago 60 litros de água. As primeiras análises mostram que em cada mililitro de água doce há cerca de dez mil micróbios, um número menor do que no oceano, mas considerável para um lugar onde não chega qualquer raio de luz.

Falta descobrir como conseguem sobreviver. É possível que em vez de fazerem fotossíntese para extrair energia os micróbios consigam comer os minerais das rochas no fundo do lago. O certo é que o metabolismo destes organismos não é idêntico ao dos encontrados no fundo dos oceanos.

Os cientistas vão analisar as amostras em mais detalhe para tentar descobrir se há mais micróbios ou até animais dentro do Mercer.

Debaixo do gelo antártico há mais de 300 lagos, um mundo mais desconhecido do que a superfície de Marte. São também o mais parecido que podemos encontrar no planeta Terra com os oceanos subglaciais de Marte ou Plutão, locais onde a existência de vida noutros locais do Sistema Solar é mais provável.

fonte: TSF

Documentos recém-divulgados expõem programa secreto dos EUA sobre OVNIs


A Agência de Inteligência de Defesa dos EUA (DIA) divulgou recentemente documentos com detalhes sobre o secreto Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), que é uma pesquisa sobre a chamada "ciência marginal", como portais estelares e outras dimensões.

Na quarta-feira (16), o pesquisador britânico Nike Pope, que anteriormente investigou relatos de avistamentos de OVNIs, compartilhou detalhes do programa, que funcionou oficialmente de 2007 a 2012 graças ao orçamento anual de Defesa dos EUA.

A carta do Congresso, obtida por Pope, inclui uma lista de 38 itens que a AATIP investigou para o DIA. "O propósito da AATIP era investigar as ameaças avançadas de armas aeroespaciais estrangeiras do presente para os próximos 40 anos", explica o documento.

As três últimas páginas da carta revelam vários projectos sobre os temas de camuflagem da invisibilidade; túneis transponíveis, portais estelares e energia negativa; efeitos de campo em tecidos biológicos; dobras espaciais, energia escura, manipulação de dimensões extras, entre outros.

Apesar de listar os índices do projecto e funcionários associados, o documento não fornece mais informações sobre os resultados dessas pesquisas.

"Qual é a melhor maneira de esconder um programa de OVNIs do que incorporá-lo a um programa aeroespacial, olhando para os 'desconhecidos' em paralelo com as ameaças mais convencionais representadas pela próxima geração de aviões, mísseis e drones?", indagou Pope à Sputnik via e-mail.

"Embora essa seja outra peça intrigante do quebra-cabeça, isso ainda não nos dá uma resposta definitiva para a questão de saber se a AATIP era um programa voltado para as ameaças aeroespaciais da próxima geração, ou, como foi dito, se 'ameaças avançadas de armas aeroespaciais estrangeiras' é uma linguagem codificada para OVNIs", escreveu.

O pesquisador alega que embora cépticos continuem a duvidar da existência de extraterrestres, o estudo referente ao assunto deve continuar.

"Algumas pessoas podem chamar isso de ciência marginal, mas eu considero isso como baixa probabilidade/alto impacto de trabalho, onde as imensas recompensas em potencial mais do que justificam a despesa inicial", disse ele à Sputnik Internacional.

Em dezembro de 2017, um artigo do The New York Times sobre a AATIP revelou que o programa ainda estava investigando avistamentos de OVNIs, apesar de ter sido oficialmente fechado em 2012, enquanto que o Pentágono alegou que o programa foi encerrado. Nesse mesmo ano, o vídeo publicado pelo programa ganhou fama na internet ao mostrar a tentativa de dois Super Hornets F/A 18 da Marinha dos EUA de interceptar um objecto não identificado, descrito como "sem asas ou caudas óbvias".

fonte: Sputnik News

Asteroide Apophis poderá colidir com a Terra em 2068


Em 2068 o asteroide Apophis pode vir a cair na Terra, enquanto em 2029, ele se aproximará do nosso planeta a uma distância dez vezes menor que a existente entre a Terra e a Lua, informaram especialistas da Universidade Estatal de São Petersburgo.

Segundo os cientistas, já foi estimada com exactidão a distância de aproximação do asteroide à Terra a 13 abril de 2029: será de 38 mil quilómetros (a distância entre a Lua e a Terra é de 384 mil quilómetros).

"Essa aproximação causa um aumento significativo de trajectórias possíveis, entre elas existem trajectórias que prevêem uma aproximação em 2051". Os dados científicos referentes ao asteroide referem muitas (cerca de 100) "possíveis colisões do Apophis com a Terra, a mais perigosa em 2068", lê-se no relatório, preparado pelos cientistas.

Antes da aproximação em 2068, o asteroide se aproximará da Terra em 2044 a uma distância de 16 milhões de quilómetros e, em 2051 e 2060, a uma distância de 760 mil quilómetros e de 5 milhões de quilómetros respectivamente. 

Anteriormente, os cientistas da NASA avisaram sobre a possível colisão entre o Apophis e a Terra, mas informaram que a probabilidade de colisão seria extremamente pequena. 

O asteroide Apophis, que tem um diâmetro de 325 metros, foi descoberto em 2004. Os cientistas estimaram que há uma probabilidade de 2,7% de este corpo celeste vir a cair na Terra em 2029. 

Posteriormente, os analistas excluíram essa ameaça, estimando que, a13 de abril de 2029, o Apophis se aproximará do nosso planeta a uma distância de 37,8 mil quilómetros do centro da Terra.

fonte: Sputnik News

A primeira exolua alguma vez descoberta vai ficar escondida durante a próxima década


Uma boa exolua é difícil de encontrar e provar que a primeira lua em torno de um exoplaneta realmente existe pode levar até uma década.

“Estamos a enfrentar alguns problemas difíceis em termos da confirmação da presença dessa coisa”, disse o astrónomo Alex Teachey, da Universidade de Columbia, numa reunião da American Astronomical Society a 10 de janeiro.

Do tamanho de Neptuno e a orbitar um planeta semelhante a Júpiter, os telescópios da NASA, Kepler e Hubble, encontraram evidências do primeiro satélite natural fora do Sistema Solar – a primeira exolua. Apesar de os dados recolhidos não serem definitivos em outubro, os investigadores esperavam voltar a observar o corpo para verificar ou rejeitar a hipótese da existência da primeira exolua.

Publicado a 3 de outubro na revista Science Advances, a investigação conta que durante uma pesquisa a 300 exoplanetas, surgiu um gigante gasoso – Kepler-1625d – que mostrou características peculiares que apontaram para a presença de um objeto a oito mil anos-luz de distância, que o orbitava.

Caso se confirme as observações, a descoberta poderia fornecer importantes pistas sobre o desenvolvimento de sistemas planetários e poderia fazer com que os especialistas revejam as teorias de formação de luas em torno de planetas. Para verificar a hipótese formulada, a equipa pretendia voltar a utilizar o telescópio Hubble em maio, altura da passagem da exolua.

Porém, a equipa não usará o Hubble para estudar a lua novamente, depois de o comité que aloca o tempo de observação do Hubble ter negado tempo de pesquisa adicional durante a próxima janela de oportunidade em maio.

Apesar de dececionante, Teachey diz que a decisão faz sentido. Sem saber precisamente quando e onde a lua aparecerá, a probabilidade de o telescópio produzir evidências mais conclusivas da existência da lua não é alta o suficiente.

Os investigadores não podem descartar que a evidência da lua não possa ser evidência de um segundo planeta. “Estamos a tentar ter muito cuidado em não chamar isto de descoberta”, disse Teachey.

Telescópios baseados em terra tentam confirmar se o objeto é uma lua ou um segundo planeta baseado nos rebocadores gravitacionais do objeto no planeta conhecido. Este é um processo muito mais lento do que procurar luz de exoplanetas e exoluas que passam na frente das suas estrelas, que é o que os dados do Hubble e do Kepler revelam, e podem levar de cinco a dez anos, diz Teachey.

“Tudo está a sugerir que precisaremos de ser pacientes”, disse. “Se realmente está lá, está realmente lá.” Entretanto, os investigadores ainda estão à procura de outras exoluas nos dados do Kepler.

fonte: ZAP

DARPA quer construir robôs conscientes usando cérebros de insetos


A DARPA quer construir robôs conscientes usando cérebros de insetos, uma forma de criar novos modelos de inteligência artificial eficientes, que poderiam ser usados para explorar a própria consciência.

Ao contrário dos humanos, os insetos operam quase inteiramente baseados em estímulos simples. A DARPA, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, pediu, na semana passada, recomendações para a construção de computadores do tamanho de cérebros de insetos – alguns dos quais com menos de mil neurónios.

Os insetos têm “apenas algumas centenas de neurónios num formato compacto, enquanto mantêm a funcionalidade básica”, diz a solicitação da DARPA. “Compreender sistemas sensoriais e nervosos altamente integrados em insetos em miniatura e desenvolver protótipos de modelos computacionais” poderia ajudar na construção de um software adequado para simular as suas funções.

A DARPA utilizará o seu programa Micro BRAIN (Microscale Robom Biomimetic Robust Artificial Intelligence Networks) para determinar se é possível construir sistemas de inteligência artificial tão pequenos que requerem muito menos energia e dados para operar do que o normal. Ao mesmo tempo, a agência quer que os sistemas sejam eficazes.

Na prática, os investigadores querem aproveitar a evolução dos insetos voadores para melhorar a inteligência artificial, com uma eficiência computacional melhorada e, ao mesmo tempo, um baixo consumo de energia.

A natureza tem forçado os minúsculos insetos voadores a reduzir a sua escala, tamanho e consumo de energia sem, no entanto, qualquer perda de desempenho. A DARPA quer fazer uso destas valências para desenvolver novas estruturas e estratégias computacionais.

Além disso, os insetos são capazes de exibir uma maior subjetividade durante uma experiência, adianta o comunicado da DARPA. Se há indícios de que “até os pequenos insetos têm experiências subjetivas, este pode ser o primeiro passo para definir o conceito de ‘consciência‘”.

Apesar de na última década termos observado um grande crescimento no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial, a quantidade de computação necessária para treinar os maiores sistemas de IA tem aumentado dez vezes a cada ano, à medida que a IA assume problemas progressivamente mais complexos, avança a agência Azertag.

Por este motivo, a DARPA está a pedir novas formas de entender sistemas sensoriais e nervosos integrados em insetos com o fim de desenvolver protótipos eficazes. Esta é a prova de que a DARPA está cada vez mais interessada nos mistérios da cognição e da consciência.

fonte: ZAP

domingo, 20 de janeiro de 2019

Esta noite há eclipse total da superlua. E pode ser visto em Portugal


Primeiro a lua vai nascer no céu grande e vermelha, depois vai desaparecer por completo. Saiba como não perder o eclipse total da superlua - o próximo é só em 2021.

Esta noite, antes de se deitar, olhe para o céu. Uma grande lua vermelha vai minguar até desaparecer completamente do céu, e depois engordar até voltar ao pleno.

É o primeiro eclipse lunar do ano e pode ser visto em Portugal a olho nu. Além disso será o eclipse de uma superlua, ainda mais raro, uma vez que a lua está no perigeu da sua órbita, o ponto mais próximo da terra em fase cheia.

A lua entra na penumbra às 02h35 (da madrugada de 20 para 21 de janeiro) e a partir deste instante a lua escurece progressivamente. Às 03h34 entra na umbra, começando a adquiri um tom mais avermelhado.

O ponto máximo do eclipse ocorre às 05h14, com a lua cheia completamente oculta até às 5h44. A sombra da terra só deixa de tapar a lua às 07h50.


Normalmente a superlua parece ser 30% mais brilhante do que uma lua cheia habitual, mas com o eclipse haverá uma diminuição de luminosidade.

Diz o Observatório Astronómico de Lisboa que "a melhor altura para observar a superlua em todo o seu esplendor" - grande e vermelha - é no seu nascimento, às 17h06 de domingo.


Foto: Edgard Garrido/Reuters

O tom vermelho característico das superluas deve-se ao facto de a luz solar ser filtrada pela atmosfera da terra, de modo a que sejam absorvidas as tonalidades azuis, prevalecendo as vermelhas. Quanto mais próxima estiver a lua da terra, maior é a refração dos raios vermelhos.

O fenómeno vai poder ser visto em Portugal continental e insular, na Europa, bem como na África, América do Sul, América do Norte, extremo leste da Ásia, Oceano Atlântico e Oceano Pacífico.

Já na segunda-feira, às 19h59, a lua estará no seu ponto mais próximo da terra, a uma distância de 357.342 quilómetros. Parece por isso 14% maior no céu do que a habitual lua cheia.

O eclipse total da superlua só vai voltar a acontecer no dia 26 de maio de 2021.

fonte: TSF

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Há uma nova ferramenta (online) para manter a vida alienígena debaixo de olho


Pela primeira vez, uma nova ferramenta na Internet permite acompanhar e atualizar todas as pesquisas de inteligência artificial não terrestre (SETI) realizadas pela comunidade científica desde 1960. 

Um pouco por todo o mundo, correm investigações que procuram vida alienígena e, por vezes, torna-se difícil acompanhar todos os avanços alcançados.

Foi com isto em mente que Jill Tarter, pioneira neste campo de investigação e co-fundadora do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), lançou o Technosearch, uma nova ferramenta disponível na Internet que compila todas as pesquisas do SETI publicadas nas últimas seis décadas. A plataforma permite ainda que os utilizadores enviem as suas próprias investigações, mantendo o banco de dados atualizado.

“Comecei a guardar este arquivo de pesquisa quando era ainda estudante”, explica Tarter citada em comunicado. “Alguns dos artigos originais foram apresentados em conferências, ou aparecem em revistas obscuras que são de difícil acesso para os recém-chegados ao campo do SETI. Estou muito contente por termos agora uma ferramenta que pode ser utilizada por toda a comunidade e com uma metodologia para mantê-la atualizada”.

Tarter desenvolveu a Technosearch em colaboração com estagiários da Research Experience for Undergraduates (REU), estudantes de pós-graduação que trabalham com o professor Jason Wright da Universidade Estadual da Pensivânia, nos Estados Unidos, e Andrew Garcia, estudante da REU em 2018 no Instituto SETI.

A Technosearch rastreia informações, incluindo dados básicos de cada observação e os seus autores, data e objetos observados e a instalação a partir da qual foi realizada. As características do telescópio utilizado são definidas, o tempo dedicado a cada objeto e o respetivo link para o artigo de investigação publicado originalmente.

Atualmente, a Technosearch conta com mais de 100 pesquisas de rádio e 38 pesquisas óticas, totalizado cerca de 140 investigações científicas diferenciadas. No futuro, a comunidade SETI deverá colaborar para manter a Technosearch atualizada e precisa.

Desde a primeira pesquisa SETI levada a cabo por Frank Drake em 1960, astrónomos e amadores em todo o mundo têm procurado e esperam encontrar evidências de vida, especialmente vida inteligente, além do planeta Terra. Um desafio constante para os apaixonados por este tipo de investigação tem sido acompanhar as dezenas de pesquisas que já foram realizadas – a Technosearch visa colmatar esse mesmo problema.

fonte: ZAP

Misteriosa explosão cósmica pode revelar uma nova forma de morte estelar


Os astrónomos podem ter descoberto uma nova forma de morte das estrelas. Uma explosão misteriosamente breve e brilhante, chamada de “Vaca”, revela um tipo inteiramente novo de morte estelar.

Os detalhes desta morte estelar, no entanto, permanecem nebulosos. Os cientistas ainda estão a debater se o surto, descoberto em 16 de junho de 2018, foi de um tipo incomum de estrela devorada por um buraco negro, ou de uma estrela velha e massiva que explodiu num tipo estranho de supernova.

O telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System no Hawai detetou a explosão pela primeira vez e deu ao evento o nome aleatório AT2018cow. “Foi imediatamente apelidado a Vaca”, disse o astrónomo Daniel Perley numa conferência de imprensa a 10 de janeiro na reunião da American Astronomical Society.

De imediato, a Vaca era estranha. As primeiras observações mostraram que veio de uma galáxia anã formadora de estrelas a cerca de 200 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules.

Mas a Vaca era particularmente brilhante, sugerindo que era cerca de dez vezes a luminosidade de uma supernova típica e 100 mil milhões de vezes a luminosidade do sol. A Vaca também apareceu de repente, passando de invisível para brilho máximo em apenas dois dias, muito mais rápido que as supernovas comuns.

“Esta combinação de ser muito rápido e muito luminoso é muito incomum”, disse Perley, da Universidade John Moores, de Liverpool, na Inglaterra.

Nos meses seguintes, uma série de telescópios avançou para acompanhar a Vaca em comprimentos de onda de luz que abrangem o espetro eletromagnético, desde longas ondas de rádio até raios gama curtos. “A Vaca tornou-se um dos eventos cósmicos mais intensamente observados da história”, disse a astrónoma Anna Ho durante a reunião.

Estas observações de acompanhamento revelaram que a Vaca estava cercada por material denso que se movia a um décimo da velocidade da luz. A explosão de luz também durou vários meses, diminuindo gradualmente em vários comprimentos de onda. Embora tenha escurecido em geral, às vezes fica mais claro em pequenos saltos irregulares, sugerindo que há algo continuamente alimentando a energia a partir da parte interna.

Uma possível explicação para a explosão é uma estrela a ser despedaçada por um buraco negro, chamado de evento de rutura das marés. Astrónomos já viram estas estrelas sucumbirem a buracos negros noutras galáxias.

A maneira como o brilho da Vaca desapareceu com o tempo foi consistente com as observações anteriores, disse a astrónoma Amy Lien, do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA, em Greenbelt, Maryland.

Mas não poderia ser uma estrela comum a ser devorada por um buraco negro comum. A chama era tão curta e aumentava tão rapidamente que a estrela devia ser muito pequena, pesando apenas 0,1 a 0,4 vezes a massa do sol. Isto significa que poderia ter sido uma densa anã branca, o estágio final de estrelas como o sol – e os astrónomos nunca viram uma anã branca a ser devorada por um buraco negro.

O buraco negro poderia ter sido entre cem mil e um milhão de vezes a massa do Sol, que é quase tanto quanto o buraco negro no centro da galáxia hospedeira da Vaca. O surpreendente sobre este buraco negro é que não está localizado no centro da galáxia, por isso os astrónomos ainda têm que explicar como um enorme buraco negro acabou nos arredores da galáxia.

A outra melhor opção é um novo tipo de explosão de supernova. A luz rápida e de alta energia que a Vaca emitiu ao longo dos meses após a descoberta pode ser explicada pela rápida movimentação de detritos que escapam da explosão e por outros materiais densos.

Se a supernova ocorresse, poderia ter produzido um buraco negro que rodaria muito rápido. Se este buraco negro reunisse material dos destroços da explosão, isso libertaria o tipo de energia que a equipe de Ho observou.

Astrónomos já viram estrelas a morrerem em supernovas e detetaram os buracos negros que tais explosões podem deixar para trás. “Mas a conexão entre as mortes e a formação do corpo não foi realmente feita”, diz Ho.

Pode haver muitas manifestações de morte estelar, e as poucas versões que os astrónomos conhecem, como supernovas comuns e outras explosões chamadas explosões de raios gama, podem ser pequenas partes de uma paisagem mais ampla. “Há todo um zoológico de coisas que só estamos a começar a descobrir agora”, disse. “Vincular todos os que estão juntos e dizer como estão relacionados ainda é uma questão muito aberta”.

Os astrónomos vão continuar a observar a Vaca enquanto se desvanece, observações que poderiam ajudar a resolver o mistério estelar.


fonte: ZAP