sábado, 30 de junho de 2018

Escândalo da Igreja foi revelado! A irmã Lúcia afinal era uma actriz! Comprovam os documentos revelados!

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Este escândalo tem vindo a revoltar muitas pessoas pelo mundo inteiro! Afinal a Irmã Lúcia que a maioria de nós conhece não era a verdadeira Irmã Lúcia, a verdadeira já tinha falecido há décadas!

Este é mais um dos escândalos da igreja a somar a tantos outros que temos vindo a ter conhecimento. Como é do conhecimento geral e da cultura popular portuguesa, a Nossa Senhora do Rosário terá aparecido a três pastorinhos na Cova da Iria, nos anos de 1916 e 1917.

Lúcia dos Santos tinha na altura 10 anos, Francisco e Jacinta Marto tinham 9 e 7 anos respectivamente. Segundo relatos da Irmã Lúcia escritos em 1935 num manuscrito, a imagem que lhes apareceu pairava acima de uma oliveira a pouco mais de um metro e era mais brilhante que o sol. A menina Lúcia conseguia ver, ouvir e falar com a aparição, a menina Jacinta só conseguia vê-la e ouvi-la, já o Francisco apenas conseguia vê-la.

A igreja rapidamente tratou de “abafar” as crianças, fechando-as em conventos – passando cá para fora a informação que estariam lá fechadas por vontade própria – onde duas das crianças viriam a falecer pouco tempo depois, vítimas de pneumonia. Alguns teóricos afirmam até que as duas crianças não terão resistido à pressão psicológica de que foram alvo por parte de membros da igreja, e isso aliado à débil alimentação é que os levou a um estado de pneumonia irreversível para as suas idades.

Quanto ao que terá causado a morte das crianças, é um mistério ainda por resolver e do qual apenas a igreja tem conhecimento, pelo que como é de calcular, talvez nunca venhamos a saber. Já no que toca à Irmã Lúcia o caso muda bastante de figura…

É mais que natural que quem não tenha acompanhado o caso de início não recorde determinados detalhes, como por exemplo feições na cara da verdadeira irmã Lúcia que jamais poderiam ter mudado da forma que “mudaram”, mas a igreja esqueceu o pormenor que já naquele tempo existiam câmaras fotográficas, e pessoas atentas.

Veja por si mesmo, e diga de sua justiça:


fonte: Muito Fixe

Um dos maiores asteróides no espaço pode ser visto a olho nu da Terra


Até o dia 17 de julho, os habitantes dos hemisférios sul e norte terão a oportunidade de ver o asteróide 4 Vesta, que é 50 vezes maior que o que matou os dinossauros.

O asteróide 4 Vesta, que é quatro vezes maior que o território do Reino Unido, está agora tão perto da Terra que pode ser visto sem um telescópio no céu nocturno, relata a Newsweek. 

Conforme descrito pela NASA, o 4 Vesta é o segundo asteróide mais massivo no cinturão principal de asteróides entre Marte e Júpiter, que mede 800.000 quilómetros quadrados. 

Isto significa que é 50 vezes maior do que aquele que apagou dinossauros da face da Terra há milhões de anos. 

No entanto, a NASA diz que o corpo celeste não representa qualquer ameaça ao nosso planeta. Apesar de ser visível, está localizado a uma distância de 170 milhões de quilómetros da Terra. 

Segundo o director executivo adjunto da Royal Astronomical Society (Reino Unido), Robert Massey, o asteróide pode ser visto tanto no sul como no hemisfério norte, mas apenas como um " ponto de luz " e apenas num " céu escuro " .

O 4 Vesta está localizado perto da constelação de Sagitário até 28 de Junho, depois ele se move para a vizinhança dos constelação Ophiuchus. 

O asteróide será visível até 17 de julho .

fonte: RT

Teoria da gravidade de Einstein é válida em outras galáxias





Grupo de cientistas comprovou esta possibilidade.

Astrónomos comprovaram que a teoria da gravidade de Einstein é válida também em galáxias "vizinhas" da Via Láctea, ao realizarem pela primeira vez um teste preciso sobre a gravidade fora do Sistema Solar, divulgou esta quinta-feira a revista científica Science. 

Para fazer este teste, a uma grande escala astronómica, uma equipa de investigadores da universidade britânica de Portsmouth usou uma galáxia próxima da Terra como lente gravitacional. 

Previstas na Teoria da Relatividade Geral do físico Albert Einstein (1879-1955) antes de serem observadas com telescópios, as lentes gravitacionais formam-se devido a uma distorção no espaço-tempo causada por um corpo de grande massa (como uma galáxia) entre um outro corpo e o observador. 

Em 1915, Einstein propôs a Teoria da Relatividade Geral para explicar como a gravidade funciona. Desde então, a teoria foi comprovada numa série de testes de alta precisão, mas apenas no Sistema Solar. 

A galáxia estudada pelos astrónomos, a ESO325-G004, está entre as lentes gravitacionais mais próximas, a 500 milhões de anos-luz da Terra. 

No seu trabalho, o grupo de investigadores utilizou dados fornecidos por observações realizadas com o telescópio espacial Hubble e o telescópio terrestre VLT, no Chile. 

A partir dos dados do VLT (Very Large Telescope, Telescópio Muito Grande) foi medida a rapidez com que as estrelas se moviam na galáxia, para depois ser inferida a quantidade de massa na galáxia para manter as estrelas em órbita. 

Posteriormente, os astrónomos compararam a massa da ESO325-G004 com as imagens de lente gravitacional observadas com o Hubble, comprovando a Teoria da Relatividade Geral com nove por cento de precisão, refere em comunicado a Universidade de Portsmouth. 

Apesar da pouca percentagem de precisão, para o coordenador do estudo, Thomas Collett, trata-se do "teste extrassolar mais preciso até hoje da relatividade geral, a partir de uma só galáxia". 

A Teoria da Relatividade Geral prevê que corpos de grande massa como galáxias deformam o espaço-tempo, o que significa, segundo Thomas Collett, que quando a luz passa próxima de outra galáxia a sua trajetória é desviada. 

Se duas galáxias estão alinhadas no campo de visão do observador, tal pode dar origem ao fenómeno conhecido como lente gravitacional forte, em que se veem múltiplas imagens de fundo de uma galáxia, adiantou o astrónomo. 

"Se soubermos a massa da galáxia em primeiro plano, então o que separa as várias imagens diz-nos se a relatividade geral é a teoria correta da gravidade em escalas galácticas", afirmou. 


domingo, 24 de junho de 2018

Descoberta arqueológica em Minas Gerais revela práticas funerárias pré-históricas no Brasil


Direito de imagem ANDRÉ STRAUSS Image caption Os esqueletos encontrados na Lapa do Santo indicam que os povos que viviam ali eram muito mais complexos do que se imaginava

A descoberta de 39 esqueletos humanos, com idades entre 8 mil e 11 mil anos na região metropolitana de Belo Horizonte, está ajudando a redefinir o que se sabia sobre os primeiros brasileiros. O achado ocorreu na Lapa do Santo, uma pequena caverna no município de Lagoa Santa.

São os ossos mais antigos do Brasil e revelam que, ao contrário do que se pensava até agora, os povos que viviam no local naquela época eram complexos e tinham práticas funerárias altamente elaboradas.

A novidade é resultado do projeto Morte e vida na Lapa do Santo: uma biografia arqueológica dos povos de Luzia, coordenado pelos pesquisadores André Strauss, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), e Rodrigo de Oliveira, do Instituto de Biociências (IB), ambos da Universidade de São Paulo (USP).

É um trabalho de pesquisa interdisciplinar, que tem como objetivo caracterizar como viviam as populações que estavam no Brasil central durante o Holoceno Inicial (Holoceno é o período geológico que começou há 11.500 anos e se estende até o presente).

De acordo com Strauss, os esqueletos descobertos eram de idosos, crianças, homens e mulheres. "Todos tinham sinais de rituais mortuários", revela.

"Alguns estavam queimados, outros pintados de vermelho e alguns combinavam crânios de crianças com corpos de adultos, ou dentes de uma pessoa com a arcada de outra. O que chamou a atenção também é que esses sinais variavam dependendo da idade arqueológica dos ossos. Isso pode significar que os povos que habitavam a região alteraram sua forma de tratar os corpos dos mortos ao longo do tempo. Essa descoberta é inédita na arqueologia brasileira."

Os primeiros americanos


Direito de imagem ANDRÉ STRAUSS Image caption A região tem dezenas de sítios arqueológicos que vêm sendo escavados e pesquisados desde 1843

A região onde trabalham os arqueólogos, Lagoa Santa, está entre as mais ricas em restos de culturas pré-históricas do Brasil. Ali, dezenas de sítios arqueológicos vêm sendo escavados e pesquisados desde 1843, quando o naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da paleontologia brasileira, descobriu ossadas humanas misturadas com as de animais já extintos. Desde então, centenas de crânios e outros ossos humanos foram desenterrados do local.

Entre eles, o mais antigo de que se tem registro no Brasil, com 11.300 anos, descoberto em 1974, pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, no sítio chamado Lapa Vermelha 4.

Como era de um indivíduo do sexo feminino, o esqueleto foi batizado de Luzia pelo bioantropólogo Walter Alves Neves, também da USP, que foi orientador de Strauss e Oliveira, que agora dão continuidade ao seu trabalho.

Em 1995, ele fez medidas antropométricas do crânio, que mostraram que Luzia tinha mais a ver com os africanos do que com os índios atuais.

Com base nisso e em outras descobertas, ele elaborou sua hipótese para a ocupação das Américas, apresentada no livro O povo de Luzia - em busca dos primeiros americanos, em coautoria com o geógrafo Luís Beethoven Piló.

A hipótese propõe que os primeiros americanos chegaram ao continente em duas levas migratórias, uma há 14 mil anos e a segunda há 11 mil, vindas da Ásia pelo estreito de Bering. A primeira seria composta por uma população com traços semelhante aos dos africanos e aborígenes australianos. A segunda era de indivíduos parecidos com asiáticos e índios americanos atuais.

Ao longo do tempo, os dois povos se miscigenaram no novo mundo.

Para outros estudiosos, no entanto, os indígenas atuais ou ameríndios e os primeiros que chegaram à região de Lagoa Santa fazem parte de um mesmo tipo, cujas diferenças morfológicas podem ser explicadas pela variabilidade natural que existe dentro de qualquer população. A pesquisas de Strauss e Oliveira poderão ajudar a elucidar a questão.

Segundo Strauss, o projeto segue em pleno andamento com a escavação da Lapa do Santo e a análise do material encontrado. "Isso inclui estudos morfológicos, de microvestígios, isótopos, datação, antropologia virtual, micromorfologia e DNA", conta.

"Até o momento, nossos estudos não dialogam diretamente com o tema dos primeiros americanos. Quando sair o resultado do DNA poderemos determinar se o modelo dos dois componentes está correto ou não."


Direito de imagem ANDRÉ STRAUSS Image caption As escavações realizadas até agora já revelaram vários aspectos dos grupos, d esconhecidos até agora

Práticas funerárias surpreendentes

As escavações realizadas até agora já revelaram, no entanto, vários aspectos dos grupos que eram desconhecidos até agora. "Apesar das centenas de esqueletos exumados em Lagoa Santa em quase dois séculos de pesquisa, muito pouco foi discutido em relação às práticas funerárias na região", diz Strauss.

"De acordo com as poucas descrições disponíveis na literatura, elas sempre foram caracterizadas como simples e homogêneas, incluindo apenas enterros primários de um único indivíduo e sem nenhum tipo de acompanhamento funerário."

As descobertas de Strauss e Oliveira mudam radicalmente esse quadro. De acordo com eles, os sepultamentos da Lapa do Santo tinham uma alta variabilidade, o que contradiz a visão tradicional sobre as práticas mortuárias na região.

"Além dessa retificação histórica, a diversidade delas no local ganha relevância, porque contraria a homogeneidade de outros componentes do sítio, tais como os artefatos de pedra, os remanescentes faunísticos, a morfologia craniana e a própria composição da matriz sedimentar."

Segundo Strauss, os sepultamentos também permitem inferir que ao longo do Holoceno Inicial grupos distintos que, possivelmente, não se reconheciam como parte de um mesmo povo habitaram a região. "Na ausência de mais datações diretas para os esqueletos, não é possível descartar a hipótese de que, em um mesmo momento, diferentes povos tenham ocupado a região", acrescenta.

Simplificando, ele diz que é possível que, durante o Holoceno Inicial, não tenha existido "um único 'povo de Luzia'", expressão cunhada por Walter Neves para se referir aos grupos humanos que habitaram a região de Lagoa Santa na época, "mas sim muitos 'povos' e muitas 'Luzias', cada um único em suas idiossincrasias simbólicas, culturais e, por que não, linguísticas".

"Assim, o registro funerário da Lapa do Santo contribui para retratar uma pré-história plural e dinâmica, onde a diversidade é a regra e elemento interpretativo fundamental", diz.


O misterioso caso do 'fantasma de Enfield', o fenómeno paranormal mais bem documentado do Reino Unido


Direito de imagem GETTY IMAGESImage caption Até hoje, muitos acreditam que o fenômeno ocorrido com a família Hodgson se tratava realmente de um fantasma, ou poltergeist

O endereço 284 Green Street, em Enfield, no norte de Londres se tornou conhecido por uma razão macabra: é o local de atividade do poltergeistmelhor documentado do Reino Unido.

A palavra poltergeist - utilizada em inglês e conhecida em todo o mundo por causa do filme de terror Poltergeist - O Fenômeno, de 1982 - vem do alemão. Poltern é um verbo que significa fazer barulho e Geist, um substantivo que significa fantasma.

Durante 18 meses, começando no verão de 1977, Peggy Hodgson, seus quatro filhos e mais de 30 testemunhas presenciais (incluindo vizinhos, detetives de fenômenos paranormais e jornalistas) viram e ouviram, dentro da casa da família, incidentes em que havia móveis em movimento e objetos voando sem razão aparente, ruídos inexplicáveis e até levitação.

A história atraiu o casal americano Ed e Lorraine Warren, investigadores de fenômenos paranormais retratados na série de filmes A Invocação do Mal. O enigma de Enfield é mostrado no segundo filme da série.

Na época, os fenômenos se concentraram nas filhas de Peggy, Janet e Margaret Hodgson. Em alguns momentos, Janet, que tinha apenas 11 anos, falava inexplicavelmente com uma voz misteriosa e rouca.

A BBC reuniu três das testemunhas de primeira mão do mistério, que ficou conhecido como "O poltergeist de Enfield". Com a ajuda deles e de outros depoimentos da época, nossa reportagem reconta os fatos.

A penteadeira que se movia

Na noite de 31 de agosto de 1977, Peggy Hodgson entrou no quarto de seus filhos e viu uma penteadeira movendo-se sozinha.

"Eu não conseguia acreditar. Cheguei a empurrar (a penteadeira) duas vezes, mas na terceira vez não consegui movê-la", relembra, em uma entrevista gravada na época.

O estranho episódio foi acompanhado de repetidos barulhos de batidas.

Com medo, Hodgson pediu que um de seus filhos fosse chamar seu vizinho, Vic Nottingham.

"Escutei as batidas quando entrava pela porta principal. Andei por toda a casa e não consegui entender o que estava acontecendo. Por isso, imaginei que só havia uma coisa a fazer: chamar a polícia", disse, também em depoimento na época.


Image captionA jornalista Rosalind Morris, da BBC, Graham Morris, o primeiro a fotografar as crianças levitando, e o advogado Richard Grosse, que interrogou o "fantasma", foram reunidos pela apresentadora da BBC Sue MacGregor

A policial Carolyn Heeps foi a primeira a chegar ao local, e viu uma cadeira deslizar, sem explicação, pelo quarto.

"A cadeira se levantou cerca de 1,5 cm do chão, e deslizou aproximadamente 1 a 1,2 metros para a direita, antes de parar", descreveu.

No entanto, assim como Peggy Hodgson e Vic Nottingham, Heeps não sabia o que fazer.

As primeiras fotos

O fotojornalista Graham Morris, que na época trabalhava para o jornal Daily Mirror, ainda se lembra do que aconteceu quando ele recebeu um telefonema de seu editor e foi enviado à casa dos Hodgson para um trabalho que, segundo ele, "mudou sua vida".

Para ele, era claro que os acontecimentos estranhos ocorriam quando as crianças estavam em casa - especialmente Janet.

Ao chegar na casa, ele parou na penumbra da cozinha enquanto adultos levavam, uma a uma, as crianças, que estavam dormindo.

"A última a entrar foi Janet. De repente, os objetos simplesmente começaram a voar... um pedaço de Lego, inclusive, me atingiu no olho direito".

Até hoje, Morris se diz convencido de que os objetos da cozinha não foram atirados nem levantados por ninguém. Ele diz ter se posicionado na esquina do cômodo para ter uma visão clara de todas as pessoas que estavam ali. "Nenhuma delas estava fazendo nada", afirma.


Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption Mais de 30 testemunhas presenciais descreveram barulhos e objetos voando sem explicação aparente

Em uma das sequências de fotos que fez na casa, ele mostra um momento em que Janet "levitava" em seu quarto.

"Na imagem principal, ela estava no ar, no momento em que voava. E havia subido deitada com a boca para baixo", descreve.

Os investigadores de fenómenos paranormais

Maurice Grosse, membro da Sociedade para a Investigação Psíquica, coordenou a investigação do que estava ocorrendo na casa dos Hodgson.

"Eu mesmo vi bolas de gude se movendo de um lado para outro. Vi a porta se mover sem ajuda. E senti uma diminuição na temperatura sem explicação", disse, em entrevista na época.

No início de novembro de 1977, ele confrontou a suposta presença na sala de estar.

"Quando perguntei: 'Você está brincando comigo?', me atirou uma caixa de papelão e uma almofada na cara."

No ano seguinte, o casal de americanos Ed e Lorraine Warren, que se consideravam demonologistas, também visitaram a casa e gravaram entrevistas com os Hodgson e outras imagens dos fenômenos aparentemente sobrenaturais.

Richard Grosse, o filho de Maurice Grosse, era um advogado recém-formado quando começou o caso do poltergeist de Enfield. Como tal, ele é provavelmente o único membro da Sociedade de Direito inglesa que pode dizer que interrogou um fantasma.

"Todos os dias, no café da manhã, meu pai me mostrava uma ou duas das fitas cassete que ele tinha gravado (na casa)", diz à BBC News.

"Elas começavam com barulhos e batidas. Em seguida, as batidas respondiam ao interrogatório."

Quando o suposto fantasma começou a falar, Richard se tornou seu interlocutor.


Image caption A jornalista da BBC Rosalind Morris foi uma das primeira a cobrir o caso; ela visitou a família diversas vezes e fez um documentário sobre os Hodgson em 1978

A repórter de rádio da BBC

Durante a investigação de Maurice Grosse, a repórter da BBC Rosalind Morris cobriu o caso para programas de rádio.

Uma noite, ela e Grosse fizeram uma vigília noturna na casa enquanto a família dormia.

"Depois que as meninas foram dormir, ouvimos um barulho enorme vindo de seu quarto, no andar de cima", relembra.

Morris subiu as escadas e parecia que alguma coisa tinha empurrado uma cadeira para o outro lado do quarto - a uma distância de 2,7 metros de onde o móvel estava.

Para ela, era impossível que as duas crianças, que estavam dormindo na cama, tivessem feito isso. Na época, Morris declarou que "estava convencida" de que "algo" tinha sido responsável.

A voz do 'fantasma'

Uma voz rouca e masculina começou a ser ouvida quando as crianças estavam em algum cômodo. Ela parecia emanar de trás de Janet Hodgson, que dizia que a voz vinha da parte posterior de seu pescoço.

A voz se identificou como um antigo morador da casa, Bill Wilkins, que morreu aos 72 anos de idade.

Interrogado por Richard Grosse, ele disse que morreu de uma hemorragia. "Morri em uma cadeira que ficava em um canto do andar de baixo", afirmou.

Quando lhe perguntaram por que Janet não podia vê-lo, a voz respondeu: "Sou invisível... porque sou um G.H.O.S.T. (a palavra fantasma, em inglês, soletrada)".

A história de sua morte foi corroborada mais tarde por Terry, o filho do ex-morador da casa que, de fato, se chamava Wilkins.


Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption Muitos acreditam que o "poltergeist" foi invenção das duas filhas adolescentes de Peggy Hodgson

Janet e Margaret Hodgson, as duas crianças no centro do caso, foram entrevistadas recentemente sobre suas experiências.

De acordo com Margaret, "todos estávamos em um estado terrível, muito assustados e cansados, e isso piorou na medida em que passava o tempo".

Já Janet diz que foi "usada e abusada, houve levitação, vozes e depois... a cortina que se enrolou no meu pescoço. Isso foi muito perigoso e me fez perceber que aquilo podia me matar".

Era realmente um poltergeist?

Muitos acreditam que a família inventou tudo, usando truques básicos de magia, para conseguir uma casa nova e maior.

Maurice Grosse chegou a ser criticado, depois de dizer que acreditava que parte dos fenômenos era brincadeira das meninas - Janet chegou a ser "pega na mentira" em alguns vídeos - mas que havia elementos genuínos que indicavam uma presença sobrenatural.

Peggy Hodgson era uma mãe solteira com quatro filhos pequenos, mas Rosalind Morris não acredita que uma casa melhor tenha sido sua motivação.

"Ela achava que sua casa era boa, e ficou nela: foi o local onde ela morreu, em 2003", afirma.

A jornalista admite que, no início, ela mesma era extremamente cética em relação ao fenômeno e buscava diversas maneiras de explicar o "truque". No entanto, Hodgson lhe pareceu sincera e "muito assustada".

Richard Grosse também não acredita que o motivo da família pudesse ter sido financeiro: "Eles nunca ganharam dinheiro com isso".

Ele também rejeita as afirmações de que Janet Hodgson sofria de Síndrome de Tourette - transtorno neuropsiquiátrico que pode se caracterizar por tiques vocais esporádicos.

"Quando a voz (que parecia vir da garota) começava, ela falava sem parar por duas, três horas", afirma.

Seu pai, Maurice Grosse, também não acreditava na possibilidade de que a menina estivesse fazendo um truque de ventriloquismo. "Manter esse tipo particular de voz por um período de tempo sem machucar as cordas vocais é absolutamente impossível", diz.

Janet, por sua vez, mantém uma atitude firme diante dos céticos. "Não me importa o que pensem. Eu sei o que aconteceu e sei que foi real."


Direito de imagem GETTY IMAGES Image caption Até hoje não há uma explicação científica universalmente aceita para o caso de Enfield - que foi tema de diversos filmes e livros

A atividade do "poltergeist de Enfield", que começou em agosto de 1977, chegou ao fim em 1979.

Em um balanço do caso, Rosalind Morris explica que "há um ponto de vista espiritual sobre o que aconteceu - que tem a ver com fantasmas e forças externas - e uma teoria sobre forças interiores, baseada na psicologia junguiana".

"Esta última diz que o que gera esta energia é uma pessoa jovem que está com problemas, muitas vezes relacionados à puberdade. Janet estava exatamente nesta fase da vida."

"Não sei o que causou isso. Só sei que algo muito estranho estava acontecendo", diz, em entrevista à BBC News.

Até hoje, não se sabe qual a explicação científica para o que ocorreu no endereço 284 Green Street, em Enfield, durante o verão de 1977.


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Espécie desconhecida de macaco encontrada em antigo túmulo chinês




Uma espécie de macaco, que é nova para a ciência, foi descoberta enterrada ao lado de um antigo membro da família real chinesa, num túmulo com mais de dois mil anos.

Os ossos da extinta espécie de gibão foram desenterrados de um túmulo com cerca de 2300 anos em Chang'an, antiga capital de mais de dez dinastias na China.

Na época, os gibões eram considerados animais "nobres" e frequentemente mantidos como animais de estimação de luxo. A antiga sepultura continha ainda esqueletos de leopardos, linces, ursos e grous, de acordo com o jornal britânico "The Independent". Acredita-se que as criaturas enterradas no túmulo possam ter pertencido a Lady Xia, avó do primeiro imperador da China unificada, Qin Shi Huang.

Os cientistas chamaram à espécie encontrada "Junzi imperialis". Segundo Samuel Turvey, biólogo de conservação da Sociedade de Zoologia de Londres, que fez a descoberta, os restos daquela espécie foram encontrados pela primeira vez em 2004, quando visitavam o Instituto Provincial de Arqueologia de Shaanxi, em Xian.

Contudo, o grupo de investigadores não obteve permissão das autoridades chinesas para extrair ADN dos ossos, tendo, então, conduzido outras pesquisas, como é o caso da análise das dimensões do crânio, para compará-lo com as espécies existentes.

O crânio e os maxilares eram tão diferentes das 20 espécies existentes de gibões que os cientistas deduziram que pertencia a um grupo inteiramente novo e extinto. Thomas Geissmann, especialista em gibões da Universidade de Zurique, disse que o crânio é uma "descoberta fantástica" e pode ser a primeira evidência de muitas outras espécies de gibões que costumavam viver nessa parte da China.

Testemunhos históricos e obras de arte da China têm diversas referências a gibões. Apesar da importância que os antigos chineses lhes deram, é provável que a expansão humana nas florestas da região tenha provocado a extinção da espécie. O habitat dos gibões foi provavelmente destruído e o início do clima mais frio e seco na China central poderá ter aumentado a pressão sobre os macacos.

Os gibões são encontrados nas florestas tropicais da Ásia e são conhecidos pela capacidade de balançar nas copas das árvores com os seus braços longos. De acordo com alguns cientistas cerca de 60% das espécies está ameaçada pela destruição de florestas, caça e comércio ilegal.

Duas espécies de gibão desapareceram recentemente na China e todas as espécies chinesas sobreviventes são classificadas como "criticamente ameaçadas" pela União Internacional para a Conservação da Natureza.

Uma espécie chinesa, o gibão de Hainan, é dos mamíferos mais raros do mundo, com apenas 26 indivíduos restantes.


Lançada moeda comemorativa de um dos principais casos ocorridos no Canadá


A moeda homenageia uma das principais ocorrências ufológicas de todos os tempos Créditos: Mint.ca

O Caso Michalak, também conhecido como Incidente do Lago Falcon, é um dos principais ocorridos no Canadá. E, pela quantidade de evidências físicas, também se encontra entre os mais importantes do mundo. Em 20 de maio de 1967 o geólogo amador Stephen Michalak se encontrava no Whiteshell Provincial Park, nas proximidades do Lago Falcon, província de Manitoba, quando um UFO pousou a não mais de 50 m de sua posição. Michalak passou alguns minutos fazendo desenhos e croquis antes de se aproximar da nave, que julgava fazer parte de algum projeto secreto norte-americano. O objeto em forma de disco parecia feito de metal e quando tocou as luvas de Stephen, elas derreteram. Ele ainda olhou dentro de uma espécie de portinhola da nave, que começou a fazer um ruído como um zumbido. Subitamente o UFO decolou e por uma abertura em forma de grade um jato de ar muito quente derrubou Michalak.

Sua jaqueta e camisa pegaram fogo e a muito custo ele conseguiu retornar ao hotel onde se hospedara. Pelos meses seguintes Stephen Michalak sofreu várias enfermidades, que os médicos não sabiam explicar, e em seu peito ficaram as marcas semelhantes às da grade do UFO. Ele nunca entrou em contradição ao narrar sua impressionante história e entre os boatos que circundam o caso está o de que uma substância estranha teria sido encontrada em seu sangue. O governo canadense sempre negou pesquisar o caso, porém documentos recentemente liberados comprovaram essa investigação, inclusive com o achado de elementos radioativos no local da ocorrência. Stephen Michalak faleceu em 1999 e seu filho Stan, em parceria com Chris Rutkowski, escreveu o livro When They Appeared (Quando Eles Apareceram, McNally Robinson P.O.D. 2017). Uma merecida homenagem à ocorrência foi anunciada há pouco, por parte da Royal Canadian Mint, órgão oficial de produção de moedas do Canadá.

A instituição produziu uma moeda comemorativa do Incidente do Lago Falcon, trazendo uma imagem de Stephen Michalak caído diante do disco voador, o Lago Falcon e as florestas ao fundo. A moeda tem formato oval e uma ideia inicial era ter um efeito no qual surgisse o rosto de um alienígena, daí o formato (utilizado, entretanto, em outras moedas especiais produzidas pele órgão). Contudo, o efeito especial foi mantido e, caso a moeda fosse iluminada por uma luz negra, se tornaria também escura, com o disco voador iluminado e lançando um cone de luz sobre a pessoa. Stan Michalak afirmou que seu pai teria gostado muito da homenagem e Erica Maga, gerente de produção, afirma que 4.000 exemplares serão produzidos ao preço de US$ 129,95. "Pensamos que é uma história interessante, que merecia ser compartilhada com os canadenses. Todos são fascinados por esse assunto e conseguimos um design interessante para a moeda", relatou. Matrizes especiais foram criadas para a produção da moeda oval e mais tempo é necessário para sua confecção, sendo feitas poucas centenas a cada turno dos funcionários da instituição.


Banhada com luz negra, a moeda adquire este aspeto CRÉDITO: MINT.CA

fonte: Revista UFO

O Que Sabemos Após 60 Anos de Buscas de OVNIS nos Estados Unidos


Luis Elizondo, que chefiou até outubro passado a iniciativa do Pentágono para investigar a existência de OVNIS, ter-se-á demitido em protesto contra aquilo que caracteriza como secretismo excessivo e oposição interna.

O programa do Pentágono, agora revelado, não é o primeiro projeto com financiamento federal de busca de sinais de vida inteligente na galáxia.

Um antigo programa governamental norte-americano secreto, agora revelado, que estudava fenómenos aéreos inexplicados — comummente designados por OVNI — apanhou muita gente de surpresa, quando dois artigos que o descreviam foram publicados praticamente em simultâneo, no New York Times e no Politico.

O projeto do Pentágono, denominado Advanced Aviation Threat Identification Program, foi, alegadamente, iniciado em 2007, com o objetivo de investigar fenómenos aéreos inexplicados, que aparentavam recorrer a novos métodos de propulsão, aeroplanagem ou quaisquer outras tecnologias de ponta. Alegadamente também, existe um relatório de 490 páginas, que descreve as conclusões do programa, apesar de este não ter sido ainda publicado.

Poder-se-á argumentar que a própria existência deste projeto prova que somos visitados por extraterrestres, mas essa não é uma conclusão lógica. A verdade inquestionável é que certas observações de natureza mais misteriosa merecem uma investigação mais aprofundada, desde que esta seja feita com rigor científico. E este projeto nem sequer é a primeira busca financiada pelo governo norte-americano por provas da existência de uma inteligência avançada — até agora, sem grandes resultados.

Vários projetos, iniciados há mais de cinco décadas e que prosseguem até aos dias de hoje, incluem iniciativas para avaliar avistamentos bizarros e objetos exóticos, perscrutar os céus em busca de sinais de transmissões feitas por formas de vida alienígena inteligentes, e desenvolver instrumentos capazes de detetar sinais de vida em mundos distantes.

O facto de que o governo tenha decidido investir algum dinheiro para analisar os OVNI — em especial, por estes poderem representar uma ameaça em termos de segurança nacional — sob uma perspetiva aparentemente científica não deveria surpreender ninguém, diz Seth Shostak, um dos caçadores de extraterrestres mais experientes do Instituto SETI.

“Desde sempre que os agentes federais se interessam por OVNI, já desde o tempo dos célebres casos de finais da década de 40 — alguém se recorda de Roswell?” afirma Shostak. “Boa parte deste interesse é motivado pela preocupação de que os estranhos objetos que são avistados nos céus possam ser novas aeronaves soviéticas — ou, atualmente, russas ou chinesas.”

“Mesmo que se acredite que este interesse possa ter um âmbito mais vasto, que o governo queira saber, na verdade, se o nosso pequeno planeta é visitado por outros seres, não há grande surpresa no facto de a quantia investida nessa possibilidade ser bastante modesta.” Em boa verdade, cerca de um terço da população norte-americana acredita que alguns destes fenómenos bizarros são da responsabilidade de visitantes extraterrestres, acrescenta Shostak.

Segundo Shostak, o grande problema é que boa parte do dinheiro destinado ao programa do Pentágono era entregue a um empresa fundada por Robert Bigelow, um magnata bilionário da engenharia aeroespacial, cuja companhia constrói módulos espaciais insufláveis e que acredita que somos visitados por extraterrestres, há já muito tempo. O programa, iniciado após conversações entre Bigelow e Harry Reid, senador do Nevada à época, recolheu, pelo menos, $22 milhões (mais de €18 milhões) de financiamento ao longo de cinco anos (ainda não se sabe ao certo se o programa teve continuidade sob uma designação diferente, após a sua pretensa conclusão em 2012).

Nos dois artigos agora publicados, há algumas informações curiosas, que incluem a alegada existência de ligas metálicas de origem extraterrestre nas instalações de Bigelow, bem como um vídeo que, supostamente, mostra um objeto avistado por dois pilotos da Marinha norte-americana.

Contudo, boa parte daquilo que foi revelado publicamente acerca das descobertas deste programa é, na melhor das hipóteses, informação obtida indiretamente, através de informadores que transmitiam as suas opiniões aos jornalistas. Algumas pessoas, como é o caso de Reid, afirmam que há provas contundentes, que deveriam ser investigadas de forma mais extensa — mas os pormenores são tão esquivos quanto os próprios extraterrestres.

“A descrição objetiva de qualquer fenómeno deverá ser fundamentada por provas contundentes. Não obstante décadas de relatos de diversos fenómenos OVNI e de raptos, a verdade é que não estamos na posse de tais confirmações”, diz Andrew Siemion, diretor do centro de investigação SETI de Berkeley. “Além disso, os astrónomos passam as suas carreiras a observar os céus, com recurso a um sem-número de telescópios e de técnicas, e nunca tiraram nenhuma fotografia a uma nave espacial [não identificada].”

Eis então algumas das tentativas, passadas e atuais, para descobrir se, de facto, os extraterrestres andam aí e se já fomos visitados, começando pelo seu apogeu, em meados do século passado.

1947: Roswell (Projeto Mogul)

Muito provavelmente, a avó de todas as teorias da conspiração OVNI, o incidente de Roswell é descrito por muitos como a queda catastrófica de uma nave espacial alienígena, no deserto do Novo México, após a qual o governo dos Estados Unidos terá, alegadamente, resgatado a aeronave (e vários extraterrestres). Em 1994, a Força Aérea divulgou um relatório que identificava os destroços como pertencendo “a um balão de uma antiga operação secreta, denominada Projeto MOGUL, que se destinava a monitorizar na atmosfera vestígios de testes nucleares soviéticos.”

1948-1952: Projetos Sign e Grudge

Estes projetos financiados pela Força Aérea, primeiro o Sign e depois o Grudge, visavam analisar discos voadores e outros fenómenos alegadamente inexplicados, e inspiravam-se tanto na Guerra Fria, como no avistamento de nove “objetos discoides” sobre o estado de Washington, em 1947. Segundo a CIA, “os agentes do GRUDGE não encontraram provas da existência ou do desenvolvimento de armamento alienígena avançado nos avistamentos de OVNI, e concluíram que os OVNI não representavam uma ameaça à segurança dos Estados Unidos. Os agentes recomendaram que o âmbito do projeto fosse reduzido, uma vez que o próprio interesse da Força Aérea encorajava a população a acreditar na existência de OVNI, e contribuía para uma atmosfera de ‘histeria de guerra’.”

1952-1969: Projeto Blue Book

No seguimento dos dois projetos anteriores, o Blue Book foi a mais longa e extensa investigação conhecida de fenómenos aéreos inexplicados. Dos 12 618 avistamentos registados que foram investigados, determinou-se que a maioria se tratava de fenómenos naturais ou aeronaves (incluindo testes de voo dos primeiros aviões de espionagem U-2) erroneamente identificadas; e apenas 701 permaneceram por identificar. O relatório concluiu que “nenhum OVNI registado, investigado e avaliado pela Força Aérea representava qualquer ameaça à nossa segurança nacional; não houve qualquer prova fornecida, ou descoberta pela Força Aérea de que os avistamentos classificados como ‘não identificados’ configurassem desenvolvimentos tecnológicos ou princípios para além do conhecimento científico atual; não houve qualquer indício que apontasse para que os avistamentos classificados como ‘não identificados’ fossem veículos extraterrestres.”

1960: Projeto Ozma

Financiado pela National Science Foundation (Fundação Nacional para a Ciência), uma agência federal criada em 1950, este projeto de $2000 (cerca de €1600) foi a primeira busca científica de radiotransmissões inteligentes, transmitidas a partir de outros planetas. Recorrendo ao telescópio do Observatório de Green Bank, o astrónomo Frank Drake (sim, o pai desta jornalista) procurou radiotransmissões provenientes de planetas orbitando em torno das estrelas Tau Ceti e Epsilon Eridani, mas as suas pesquisas não obtiveram quaisquer resultados.


Vista aérea do Pentágono FOTOGRAFIA POR BILL CLARK, CQ ROLL CALL, GETTY IMAGES

1966-1968: Projeto OVNI da Universidade do Colorado/ Comité Condon

Financiado pela Força Aérea, este projeto resultou no Relatório Condon, que concluiu não existirem provas contundentes do envolvimento de extraterrestres nos OVNI, e que recomendava a descontinuação do Projeto Blue Book, bem como de quaisquer outras investigações a OVNI. O relatório levou a Associação Americana para o Avanço da Ciência a convocar uma reunião para debater o tema, que Carl Sagan e Thornton Page, posteriormente, converteram num livro, intitulado UFOs: A Scientific Debate (OVNI: Um Debate Científico).

Anos 70 e 80: investigações da CIA de fenómenos paranormais e psíquicos

Nos anos 70 e 80, assistiu-se a uma série de investigações conduzidas pela CIA de fenómenos associados aos avistamentos de OVNI, como é o caso de diversos fenómenos parapsicológicos e psíquicos. Segundo o relatório da CIA “Role in the Study of UFOs, 1947-90 (A Die-Hard Issue)”, “os agentes da CIA também investigaram a problemática dos OVNI com vista a determinar quais dos avistamentos poderiam ser uma fonte de informação acerca dos progressos soviéticos no que diz respeito a foguetões e mísseis, e a rever diversos aspetos da sua estratégia de contraespionagem.”

1976-1993: SETI/HRMS

A única ocasião em que a busca de inteligência extraterrestre, ou SETI (search for extraterrestrial intelligence), foi inscrita num orçamento da NASA, canalizou cerca de $12 milhões (aproximadamente, €10 milhões) por ano, para pesquisas usando as antenas de Arecibo e Goldstone. Por volta de 1990, o programa governamental SETI — sediado no Centro de Investigação Ames da NASA — foi rebatizado como High Resolution Microwave Survey, numa tentativa de evitar o seu cancelamento. Richard Bryan, senador do Nevada, acabou por cancelar o programa em 1993, logo após as observações terem sido efetivamente iniciadas.

Anos 90 até hoje: Instituto de Astrobiologia da NASA

Fundado em 1998, o NASA Astrobiology Institute é um dos muitos projetos da agência espacial que visam investigar a existência de vida em outro lugar do cosmos. Ao seu abrigo, os cientistas encontram-se atualmente a refletir sobre a possibilidade da existência de vida em Marte, se haverão organismos escondidos sob os mantos gelados que envolvem as luas Europa e Encélado, e se seremos sequer capazes de reconhecer as formas de vida extraterrestre quando as encontrarmos.

Hoje, e mais além

A decorrer estão também outros projetos que dependem de financiamento federal, que visam o desenvolvimento de instrumentação que permita detetar não apenas exoplanetas, como também biosferas alienígenas, assim como fazer experiências usando organismos e ambientes terrestres como análogos extraterrestres.


Cientistas afirmam ter encontrado uma parte perdida do Universo


Um grupo internacional de cientistas afirma ter encontrado uma parte perdida da matéria comum do Universo. Trata-se dos bárions, partículas subatómicas que formam todos os corpos físicos existentes. No entanto, até agora, os cientistas só conseguiram localizar cerca de dois terços dessa matéria, que teria sido criada pelo Big Bang.

De acordo com o novo estudo, publicado na revista Nature, cientistas afirmam ter identificado a terceira parte que faltava, no espaço entre as galáxias. A matéria perdida existe como filamentos de oxigénio em temperaturas de aproximadamente 1 bilião ºC, segundo explicou um dos co-autores, Michael Shull, da Universidade do Colorado em Boulder.

Para encontrar os bárions perdidos, os cientistas observaram a luz proveniente de uma fonte localizada a biliões de anos-luz: um quasar chamado 1ES 1553, um buraco negro no centro de uma galáxia que consome e emite enormes quantidades de gás.

Como resultado, os investigadores descobriram vestígios de oxigénio altamente ionizado, que se encontra entre o quasar e o nosso Sistema Solar, tendo uma densidade suficiente para representar 30% da matéria comum, se for extrapolado para todo o universo. "Concluímos que os bárions perdidos foram encontrados", se lê no estudo, liderado por Fabrizio Nicastro do Instituto Nacional de Astrofísica da Itália. 

Ao mesmo tempo, outros cientistas advertem que tirar conclusões definitivas pode ser prematuro. De acordo com Jessica Rosenberg, professora adjunta da Universidade George Mason, embora se trate de um "resultado promissor", extrapolar uma única fonte de luz para explicar toda a matéria desaparecida não é muito adequado.

Por sua vez, Nicastro contou a Gizmodo que missões existentes e futuras vão continuar efectuando observações e que já outras fontes de luz foram seleccionadas para buscar o gás.

fonte: Sputnik News

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Satélite da NASA captou fenómeno raro de dunas azuis em Marte


A NASA publicou no seu site uma foto de dunas azuis descobertas em Marte. De acordo com a agência, a foto foi tirada por meio do satélite de reconhecimento de Marte MRO (na sigla em inglês).

O satélite captou uma parte da superfície azul do planeta na área da cratera Liot. De acordo com a NASA, este fenómeno ocorre frequentemente na superfície de crateras, contudo, as dunas geralmente são de cor cinzenta.


Dunas azuis em Marte, captadas por um satélite da NASA

Segundo os investigadores, a cor das dunas descobertas é tão brilhante devido a uma estrutura mais complexa e a sua composição química especial.

fonte: Sputnik News