sexta-feira, 14 de abril de 2023

Fuga de documentos secretos: FBI detém militar Jack Teixeira

 


Jack Teixeira, de 21 anos, é o principal suspeito de ter divulgado documentos confidenciais do Pentágono. É membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts e era o administrador de um grupo nas redes sociais onde os documentos começaram a ser divulgados.

O FBI deteve esta quinta-feira o militar Jack Teixeira, de 21 anos, membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts, suspeito de ter divulgado documentos confidenciais do Pentágono, avança a CNN Internacional.

Os investigadores do FBI acreditam que este militar, especialista em informações, era o administrador de um grupo nas redes sociais onde os documentos começaram a ser divulgados, na passada semana.

Jack Teixeira, de 21 anos, natural de Swansea, estado de Massachusetts, deverá prestar declarações por suspeita de divulgação de documentos confidenciais.

O Departamento de Justiça norte-americano e o FBI estão há vários dias a investigar a origem da fuga de informações confidenciais do Pentágono, que foi relatada pela primeira vez na passada semana.

No início desta semana, um porta-voz do Pentágono reconheceu que as revelações feitas por esses documentos representam um "risco muito sério para a segurança nacional", e o Departamento de Justiça abriu uma investigação para identificar a pessoa responsável.

"Estamos cada vez mais perto (de descobrir a origem da fuga)", admitira já esta quinta-feira o Presidente Joe Biden, acrescentando que, embora estivesse preocupado com a divulgação de documentos confidenciais, não há nada neles que considere "de grande importância".
Discord, a plataforma que terá estado na origem da fuga de informação

As autoridades norte-americanas admitem que a fuga tenha começado na Internet, na Discord, uma plataforma de redes sociais popular entre pessoas que jogam online.

A Discord acolhe chats de voz, vídeo e texto em tempo real para grupos e descreve-se como um site "onde se pode pertencer a um clube escolar, um grupo de jogos ou uma comunidade artística mundial".

Num desses fóruns - originalmente criado para tratar de diversos assuntos - os membros debatiam a guerra na Ucrânia, quando um membro não identificado compartilhou documentos que alegou serem classificados.

Esses documentos acabariam por ser reconhecidos como contendo informações confidenciais do Pentágono.

A pista digital deixada na Discord está a ajudar os investigadores a descobrir quem revelou os documentos, tendo levado até ao administrador do grupo, Jack Teixeira.
Folhas dobradas: mais uma pista na investigação

Na maioria das fotografias de documentos divulgados, as fotos são de cópias em papel que parecem ter sido dobradas em quatro - como se tivessem sido enfiadas no bolso e depois digitalizadas, o que poderá servir de pista para a investigação.

Nos dias a seguir à revelação dos documentos, o Pentágono remeteu para o Departamento de Justiça a investigação sobre a origem da fuga, alegando que se tratava de uma questão criminal

Mesmo que a pessoa que procedeu à divulgação dos arquivos seja um membro ativo das Forças Armadas dos EUA - como parece ser o caso, com o nome deste membro da Guarda Aérea Nacional - o Departamento de Justiça manterá a condução das investigações, até que, perante essa hipótese, a situação seja comunicada ao Departamento de Defesa.


domingo, 12 de junho de 2022

OVNIS: Nasceu Novo Projecto de Divulgação em Portugal

 


CIFA

QUEM SOMOS

O CIFA – CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE FENÓMENOS AEROESPACIAIS – é uma entidade civil, sem lucrativos, que se propõe ao estudo, análise e investigação de fenómenos aeroespaciais (vulgo OVNIs), bem como a divulgação dos seus trabalhos possam contribuir na sociedade portuguesa, para um melhor esclarecimento global sobre a temática inclusa no seu âmbito de atividades nacionais.

OBJECTIVOS E MISSÃO

Após muitos anos de divulgação pelos média e alguns grupos civis sempre presentes num passado no quotidiano do cidadão comum, emerge a necessidade de quantificar e analisar dados do fenómeno, que em muitas épocas distantes das atuais, fizeram-se prevalecer sem qualquer explicação racional.

Embora os relatos destes fenómenos habitualmente descritos no âmbito civil e pelos média, nunca tenha sido consagrado numa avaliação por profissionais em Ciências, a nossa convicção passa por reverter este quadro e reformular “as mentes abertas” no que concerne ao apoio e referenciado tema de estudo.

No trajeto realizado mesmo antes da sua fundação oficial da entidade, a preocupação máxima estabelecida no seu quadro de Membros voluntários foi desenvolver aprendizagens, técnicas de estudo e de intervenção, que sejam capazes em Ciência na obtenção resultados práticos sempre na máxima exigência no seu percurso de trabalho no investigador.

Os estudiosos civis na máxima e total transparência e determinados na procura de respostas face ao desconhecido destas fenomenologias, estão unidos na procura de novos dados nacionais que permitam estabelecer um padrão de conhecimento global, na sua melhor compreensão destas manifestações e de forma pedagógica promover a sua melhor divulgação na sociedade portuguesa.

Nesta realidade para a identificação destes fenómenos aeroespaciais (OVNIs) que ultrapassam diariamente as nossas fronteiras, é confrontado um enorme fosso e resiliência entre o apuramento de tecnologias Físicas, provocando padrões sociológicos e culturais muito adversos, naquela que é conhecida como a História da Humanidade.

O NOSSO COMPROMISSO

Incentivar a sociedade civil, comunicação social e demais entidades oficiais (estabelecendo protocolos institucionais) num planeamento e modelo de estudo que possam contribuir num juízo mais fundamentado face às ocorrências nacionais sendo a diretriz prioritária a que nos propomos.

Formar equipas de trabalho em Gabinete e de intervenção no Terreno, são diretrizes a que nos propomos realizar por etapas e localizadas estrategicamente em território nacional.

Para saber mais consulte CIFA.PT

Ciclistas encontram “maior bruxedo de sempre” no monte em Barcelos

 

Não será, certamente, o “maior bruxedo de sempre”, mas a verdade é que a quantidade de objetos utilizados para esta invocação sobrenatural deixa qualquer um impressiona
do.
Gaspar Pinheiro, presidente do Clube de Cicloturismo de Lousada, participava, esta manhã, em mais uma etapa do circuito nacional de eventos BTT com navegação GPS e autonomia total NGPS, organizado pela Cabreira Solutions, com sede em Barcelos, quando se deparou com um cenário não pouco habitual para ele, mas que impressionou pela quantidade.

Conforme Gaspar e os colegas vindos de Lousada – cerca de dez – iam descendo o Monte do Facho, em Barcelos, depois de um visita à capela de São Lourenço, entraram por um caminho, que deu numa encruzilhada, e nem queriam acreditar no que estavam a ver.

“Olhe, tinha ali mais de 500 euros de material. Era postas de vitela, atum, carne, uns 50 euros em maços de tabaco, charutos, cachaça, whisky, licores, enfim, tanta coisa que, com certeza, teria um custo de largas centenas de euros”, considerou.

Referia-se, pois, a uma das muitas feitiçarias pagãs que assolam os montes (sobretudo nas encruzilhadas) pelo país fora, mas desta vez era uma “em grande”, conforme comparou: “Eu ando por muitos lados, conheço os trilhos de Barcelos de ‘ginja’, ainda ontem estive em Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto) e na próxima vou estar em Vieira do Minho, e olhe que farto-me de ver estes ‘rosmaninhos’ – sim, porque é assim que eu chamo aos bruxedos – e nunca tinha vista nada como isto”.

Com cerca de 150 elementos, Gaspar Pinheiro lidera o Clube de Cicloturismo de Lousada desde o início do ano, e há mais de uma década que percorre os trilhos de Portugal em BTT. “Nós, em Lousada, temos trilhos mais agressivos, em maior quantidade e, até posso dizer, com mais qualidade. Mas nunca vi lá nada como isto”, conclui, entre risos. Quanto ao ‘rosmaninho’, Gaspar garante que “ficou lá tudo na mesma”, para alívio dos autores.

fonte: O Minho

domingo, 11 de julho de 2021

Maior dinossauro descoberto na Austrália identificado como uma nova espécie

 

Estima-se que o Australotitan cooperensis tenha tido 5 a 6,5 metros de altura e 25 a 30 metros de comprimento.

Um enorme dinossauro cujos fósseis foram descobertos na Austrália em 2006 foi positivamente identificado como um espécime de uma nova espécie, chamado Australotitan cooperensis, sendo um dos maiores animais conhecidos a ter vivido na terra.

Este dinossauro pertence ao grupo titanosaur, que viveu há quase 100 milhões de anos. Foram encontrados espécimes deste grupo de dinossauros de pescoço longo e herbívoros em todos os continentes.

Estima-se que tenha tido 5 a 6,5 metros de altura e 25 a 30 metros de comprimento.

"Se as comparações do tamanho dos membros são alguma coisa, este novo titanossauro está entre os cinco maiores do mundo", disse Robyn Mackenzie do Museu de História Natural de Eromanga no estado de Queensland (nordeste).

Os ossos fossilizados foram descobertos em 2006 numa quinta de uma família, a cerca de 1.000 quilómetros a oeste de Brisbane na Bacia de Eromanga, e o esqueleto recebeu o nome de "Cooper" em homenagem a um rio daquele estado.

A descoberta foi inicialmente mantida em segredo, pois os investigadores trabalharam pacientemente na escavação. O esqueleto foi exposto pela primeira vez ao público em 2007.

Scott Hocknull, paleontólogo do Museu de Queensland, explicou que confirmar que Cooper era uma nova espécie era o resultado de um "processo muito longo e enfadonho".

A investigação, que envolveu comparações em 3D dos ossos de "Cooper" com os dos seus primos mais próximos, foi publicada na segunda-feira na revista científica PeerJ.

Muitos outros ossos de dinossauro foram encontrados na mesma área, disse Hocknull, acrescentando que era necessária mais escavação. "Descobertas como estas são apenas a ponta do iceberg", disse.

O maior dinossauro conhecido até à data é o Patagotitan mayorum, o "Titã Patagónico", descoberto na Argentina em 2017.

Os paleontólogos estimaram que poderia pesar cerca de 70 toneladas, o equivalente a cerca de 10 elefantes africanos, e medir cerca de 37 metros de comprimento e oito metros de altura.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Ratazanas comem abacates, roem cabos e atacam funcionários de restaurante em Nova Iorque

 

Um restaurante da cadeia de comida mexicana Chipotle, em Manhattan, Nova Iorque, foi sitiado por ratazanas que por ali adquiriram o gosto caro de muitos nova-iorquinos. Gostam de comer abacates e burritos, atacam funcionários e obrigaram ao encerramento por tempo indeterminado do estabelecimento.

O local só foi recentemente fechado ao público, depois das ratazanas roerem os cabos do sistema de computadores, levando a que os pedidos dos clientes não pudessem ser processados.

A infestação já tinha sido descoberta no verão, segundo o "New York Post", quando foram encontrados abacates parcialmente comidos e sacos de arroz mordidos. Gostavam tanto daquele fruto, que o restaurante teve que o guardar no frigorífico, para manter os roedores afastados.

"É o caos sempre que uma ratazana aparece", diz um funcionário, Melvin Paulino, àquele jornal. "Estamos todos com medo. É muito comum alguns dos meus colegas começarem a gritar do nada, sem sabermos o que está a acontecer", conta o funcionário, que foi mordido por uma ratazana na última sexta-feira, enquanto limpava.

Embora fechado, os funcionários ainda aparecem regularmente no estabelecimento para limpar, num esforço para combater a infestação. Queixam-se de estarem numa batalha perdida contra as hordas de ratazanas famintas e da equipa gestora a casa que deixou a infestação chegar àquele ponto.

Já quatro funcionários foram mordidos pelos roedores. Contam ainda ter morto dezenas deles usando métodos "medievais", como pisá-los e bater-lhes com cabos de vassoura.

"A saúde e a segurança dos nossos funcionários e clientes são a nossa principal prioridade", diz a diretora de segurança alimentar da Chipotle, citada pelo "New York Post". Segundo Laurie Schalow, a infestação afeta aquela zona do restaurante.

A empresa diz ter contratado um serviço de emergência contra pragas, estar a realizar uma limpeza profunda ao estabelecimento e estar a trabalhar diretamente com o proprietário do local para garantir uma reabertura em segurança.

Não é a primeira vez que um restaurante desta cadeia se vê em problemas com este tipo de roedores.


Descoberto peixe com 81 anos. "Sobreviveu à II Guerra Mundial e viu os Beatles crescerem"

 


Este pargo capturado em 2016 na Austrália foi alvo de vários estudos para apurar a sua idade. É o mais velho alguma vez encontrado num coral.

Alguns peixes marinhos vivem em média 20 anos, mas existem espécies, caso das garoupas, que podem chegar ao meio século de vida, ou até mesmo outros que em águas tropicais atingem os 60 anos. Mas agora, investigadores do Instituto Australiano de Ciências Marinhas (AIMS) descobriram um peixe que bateu todos os recordes de sobrevivência em coral: 81 anos.

O pargo meia-noite foi encontrado em Rowley Shoals, na Austrália, e foi capturado em 2016 no âmbito de uma investigação que procura saber quanto tempo os peixes tropicais podem viver e como as mudanças climáticas os afetam. Mas só agora foram conhecidos os resultados do estudo.

O estudo, publicado na revista Coral Reefs, revela que além deste pargo com 81 anos, foram identificados 11 peixes com mais de 60, incluindo um robalo vermelho de 79 também capturado na mesma área.

"Este peixe sobreviveu à Grande Depressão, à II Guerra Mundial e viu os Beatles crescerem e tomarem mundialmente conta do panorama musical", disse o biólogo Brett Taylor, um dos responsáveis pela investigação. "É incrível que um peixe tenha vivido num recife de coral durante 81 anos", acrescentou.

Dados anteriores indicaram que esta espécie de pargo poderia viver no máximo 70 anos. Aliás, era este o limite de idade para os peixes mais velhos encontrados nas últimas décadas.

Para conseguirem determinar a idade certa dos peixes, os investigadores recorreram ao estudo dos otólitos, um osso interno localizado na orelha dos peixes cujo crescimento anual se reflete da mesma forma que ocorre com os anéis em troncos de árvores.

"Com esta nova investigação conseguimos identificar algumas espécies que estão a conseguir chegar aos 80 anos de vida. Provavelmente poderão existir alguns mais velhos. Ao observarmos estes animais em diferentes temperaturas da água, conseguimos compreender melhor como reagem estas espécies ao aumento das temperaturas devido ao aquecimento global que se faz sentir em todo o lado", referiu o biólogo.

Este pargo é peixe de coral mais velho alguma vez encontrado, mas está muito longe de bater o recorde do peixe mais velho. Esse recorde pertence ao tubarão da da Groenlândia. Uma investigação feita aos olhos deste animal permitiu concluir que estes habitantes do Ártico chegavam a viver 400 anos.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

 



O misterioso monólito de metal que tinha sido encontrado no meio do deserto no Utah, nos EUA, desapareceu tão misteriosamente como apareceu.

O Gabinete de Gestão de Terras do Utah disse no sábado que tinha recebido "notícias credíveis" de que o objeto tinha sido removido por "desconhecidos" na sexta-feira ao final da tarde.

"O gabinete não removeu a estrutura que é considerada propriedade privada. Não investigamos crimes que envolvem propriedade privada, que são entregues ao gabinete do xerife local", acrescentaram.

Nas redes sociais, já há quem tenha publicado fotos do local, dizendo que foi deixado para trás o prisma que estava no topo do monólito.

O monólito triangular, brilhante, que saía quase quatro metros das rochas no sul do Utah, foi visto pela primeira vez a 18 de novembro e surpreendeu os responsáveis que estavam a contar ovelhas desde o ar.

Depois de pousarem o helicóptero para investigarem, a equipa encontrou "um monólito metálico instalado no chão", mas "nenhuma indicação óbvia de quem poderia tê-lo colocado lá".

As notícias da descoberta tornaram-se virais, com muitos a apontar as semelhanças do objeto com os estranhos monólitos extraterrestres que desencadeiam enormes saltos no progresso humano no clássico de ficção científica de Stanley Kubrick, "2001: Odisseia no Espaço".

Outros assinalaram a sua descoberta num ano complicado, de combate à pandemia da covid-19, e especularam de forma otimista que pudesse ter outra função. "Este é o botão para fazer reset a 2020. Será que alguém pode carregar nele rapidamente", escreveu um utilizador do Instagram.

"Alguém levou tempo a usar algum tipo de ferramenta que corte cimento ou algo para escavar, quase na mesma forma do objeto, e embuti-lo bem", disse um porta voz do Departamento de Segurança Pública, Nick Street, ao The New York Times.

"É estranho", acrescentou. "Há estradas perto, mas levar os materiais para cortar a pedra e carregar o metal, que é mais alto do que 3,6 metros em partes -- fazer tudo isso nesse local remoto é definitivamente interessante", referiu.

Alguns referiram as semelhanças do objeto ao trabalho avant-garde de John McCracken, um artista norte-americano que viveu próximo, no Novo México, e morreu em 2011.

Outros lembraram que a série de ficção científica, Westworld, esteve a ser gravada na zona.


Misterioso objeto no meio do deserto de Utah. "A coisa mais estranha que encontrei"

 


Foi esta estrutura metálica que permanece misteriosa que foi encontrada no meio do deserto de Utah


Um biólogo tinha como objetivo contabilizar a população de carneiros selvagens na região, mas foi uma estranha estrutura metálica que encontrou que se tornou notícia. Há já várias teorias sobre o que estará na origem deste 'monólito'. Uma instalação artística, extraterrestres ou será que foi um fã do filme "2001: Odisseia no Espaço", de Stanley Kubrick, o responsável por este mistério?

"Foi a coisa mais estranha que os meus olhos encontraram em tantos anos de voo". As palavras ilustram bem como a descoberta de uma estrutura metálica retangular no meio do deserto de Utah, nos Estados Unidos, deixou o piloto de um helicóptero surpreendido.

Mas Bret Hutchings não foi o primeiro a 'dar de caras' com a misteriosa estrutura metálica. Foi um biólogo que seguia no helicóptero o primeiro a ver o 'monólito'. Fazia parte de uma equipa de funcionários públicos do departamento de segurança pública que tentava calcular a dimensão da população de carneiros selvagens numa área remota da região.

O estranho objeto de metal brilhante foi colocada no solo entre as rochas avermelhadas em pleno deserto e tem cerca de 3,6 metros de altura.

"Ei, ei, ei vira", exclamou o biólogo ao piloto quando se deparou com o estranho objeto, ali mesmo naquela região árida. Hutchings perguntou o que se passava e o especialista alertou para o que tinha acabado de ver. "Ele disse: 'Há uma coisa lá atrás. Temos que lá ir ver'".

E assim foi. O helicóptero voltou a sobrevoar aquela zona do deserto, posou o aparelho e a tripulação foi ver de perto o que tinham visto do céu. Nem queriam acreditar no que estavam a ver.

A equipa não resistiu a brincar com a situação e com o mistério em torno deste metal. "Se um de nós desaparece de repente, os restantes fogem", disseram na altura, recordou o piloto em declarações à estação de televisão local KSLTV.

Ainda não há informações sobre a sua origem ou quem terá sido o responsável por este 'monólito' metálico e as teorias sobre este mistério não tardaram a surgir.

O piloto do helicóptero acha que um fã de 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, foi o responsável por este mistério, filme onde surgem imponentes 'monólitos' criados por uma espécie alienígena na história de Arthur C. Clarke, que foi adaptada ao cinema.

"Calculo que seja algum artista new wave ou alguém que era um grande fã" do filme" de Kubrick disse Hutchings.

Mas há mais teorias sobre a origem deste metal brilhante no meio do deserto.

"Pensámos se não era algo que a NASA colocou ou algo parecido. Eles estão a lançar satélites?, questionou"

O departamento de segurança pública de Utah divulgou as imagens do objeto e questionou nas redes sociais o que poderia estar por detrás deste monólitometálico.

"Durante as contagens [de carneiros selvagens], encontramos isto, no meio do nada, enterrado bem fundo na rocha. Mentes que questionam, o que é isto? Alguém?", escreveu o organismo público.

E as respostas à questão deixada no ar começaram a surgir e houve quem, em jeito de brincadeira, sugerisse que este estranho objeto é um sinal da presença de extraterrestres.

Muitos foram os consideraram que se trata de uma instalação artística e alguns atribuíram mesmo a 'obra' a John McCracken, um artista minimalista já falecido.

As autoridades não revelaram a exata localização do monólito para evitar que aventureiros se deslocassem àquela região, uma vez que é montanhosa e pode representar muitos perigos.