domingo, 28 de outubro de 2018

Cientistas descobrem 2 novos 'satélites' naturais da Terra


Cientistas húngaros confirmaram a existência de duas gigantescas nuvens de poeira circulando ao redor da Terra a uma distância de cerca de 400 mil quilómetros – a descoberta foi apresentada na revista MNRAS.

Segundo Judit Sliz Balogh, da Universidade de Budapeste, na Hungria, "as nuvens de Kordylewski são os dois objectos mais impercetíveis na vizinhança imediata da Terra". 

"Elas estão aproximadamente na mesma distância que a Lua, e é por isso que os astrónomos nunca as notam. Por isso, estamos muito satisfeitos por podermos confirmar a existência destes dois pseudo-satélites do nosso planeta", disse

Já no século XVIII, os cientistas haviam estabelecido que pequenos corpos celestes podem se mover na mesma órbita que um planeta se estiverem perto de pontos na frente ou atrás dele onde a gravidade do Sol e do planeta está equilibrada.

Actualmente, são conhecidos seis quase-satélites da Terra: 2016 HO3, 2010 TK7, 2003 YN107, 2004 GU9, 2001 GO2 e 2002 AA29. À excepção do 2016 HO3, todos os demais giram em trajectórias instáveis, inclusive alguns deles já saíram da órbita do nosso planeta alguns anos ou décadas depois de serem descobertos.

O nome dado às nuvens é uma homenagem ao astrónomo da Polónia Kazimierz Kordylewski, que, observando dois pontos de Troia na órbita da Terra em 1961, notou que em um deles havia um grande acumulo de poeira que eclipsava a luz do Sol e das estrelas.

Essa descoberta, como notou Sliz Balogh, foi recebida com cepticismo pela comunidade científica, já que os astrónomos não acreditavam que objectos com essa magnitude pudessem manter a estabilidade nesses pontos. Posteriormente os cientistas verificaram repetidamente os cálculos de Kordylewski, mas não puderam confirmar ou refutar a descoberta.

Para encontrar vestígios da existência dessas nuvens, os astrónomos húngaros começaram a observar não o calor e a luz que suas partículas de poeira emitem, mas como as colisões das partículas alteram a polarização dos raios solares passando pelos pontos de Troia.

Depois de vários meses de observações, Sliz Balogh e seus colegas conseguiram encontrar vestígios de que a luz solar foi linearmente polarizada em quase 20% na região L5, o ponto de Troia localizado directamente atrás da Lua.

Analisando suas propriedades, os cientistas chegaram à conclusão de que o objecto foi gerado não por uma, mas por duas nuvens de poeira, cada uma delas é cerca de três vezes maior do que a Lua, principal satélite da Terra. Ainda não está claro o quanto estáveis são essas nuvens e há quanto tempo a Lua é "perseguida", girando com elas em torno do nosso planeta.

Em conjunto com seus colegas cientistas, Sliz Balogh planeja encontrar respostas para essas questões observando as nuvens de Kordylewski com a ajuda de telescópios orbitais mais poderosos, cujo funcionamento não será afectado pela poluição luminosa e pela poeira na atmosfera.

fonte: Sputnik News

Cientistas confirmam câmara secreta na Pirâmide da Lua


Complexo arqueológico de Teotihuacán que testemunha o esplendor da civilização Asteca.

Uma equipa de arqueólogos confirmou a existência de uma câmara e de um túnel secreto em baixo da Pirâmide da Lua, localizada no complexo arqueológico de Teotihuacán, a 50 quilómetros da Cidade do México. 

A descoberta, anunciada nesta quarta-feira pelo Instituto Mexicano de Antropologia e História (INAH), sugere que o espaço terá sido usado para rituais. De acordo com os cientistas, a câmara subterrânea está localizada a oito metros abaixo da pirâmide e tem 15 metros de diâmetro, sendo ainda ligada a um túnel que termina no sul da Praça da Lua.

Segundo a diretora do projeto de conservação da Praça da Lua, Verónica Ortega, a equipa que localizou a câmara está agora a investigar se o espaço ritual estaria ligado ao “submundo”, dando sacralidade à antiga cidade.

“Estes grandes complexos de oferendas constituem o núcleo sagrado de Teotihuacan”.

Ortega explicou que o material que será encontrado nesta câmara poderá a ajudar a desvendar as relações desta antiga metrópole com outras da Mesoamérica – região cultural que se estendeu desde de o centro do México até a Costa Rica.

Além do túnel na Praça da Lua, os arqueólogos acreditam que haja uma outra entrada para a câmara localizada no lado leste. Esta descoberta confirmaria que a civilização de Teotihuacan reproduziu os mesmos padrões de túneis nos seus grandes monumentos.

Estudos e investigações anteriores já davam conta da existência desta câmara contudo, a sua confirmação só foi possível depois desta pesquisa que foi levada a cabo pelo INAH em colaboração com o Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autónoma do México.



Asombrosos resultados. Hallan cámara secreta debajo de la Pirámide de la Luna en Teotihuacán 

A civilização de Teotihuacan surgiu mil anos antes dos astecas e viveu entre 100 a.C. e 650 d.C. Esta cidade é considerada a sede da civilização clássica no Vale do México. Na primeira metade do milénio d.C., chegou a ter 160 mil habitantes, tornando-a maior metrópole da América pré-hispânica.

Os costumes e tradições da cidade, que contavam, por exemplo, já com sistemas de canalização de água, influenciaram outros povos da região, como os maias, que habitavam montanhas situadas a mil quilómetros de Teotihuacan.

fonte: ZAP

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Mulher deixa de falar inglês após queda aparatosa


Num passeio de bicicleta, Hannah Jenkins, nascida na Alemanha mas a viver no Reino Unido, caiu e acabou por perder os sentidos. 

Foi levada ao hospital e quando acordou não percebia o que os médicos lhe diziam. Só quando chegou a irmã é que conseguiu falar, mas... em alemão. 

A pancada retirou o inglês do cérebro de Hannah e manteve apenas a língua materna.


“Monstro-Galinha sem cabeça” filmado pela primeira vez no Oceano Antárctico


Sem cabeça, com aparência de galinha, tentáculos para se mover e corpo transparente, esta criatura estranha foi filmada no fundo do mar do Oceano Antárctico, pela primeira vez. Um momento raro que ajuda a dar ainda mais fama ao “Monstro-Galinha sem cabeça”, como é conhecido este pepino do mar.

Cientificamente baptizado como Enypniastes eximia, este pepino do mar peculiar é mais familiarmente apelidado de “Monstro-Galinha sem cabeça”, dada a sua estranha aparência.

A criatura, que só tinha sido filmada antes no Golfo do México, em 2017, foi agora descoberta numa zona do Oceano Antárctico, graças a uma câmara subaquática desenvolvida pela Divisão Antárctica Australiana que faz parte do Departamento de Ambiente e Energia deste país.

Esta câmara foi criada para monitorizar a pesca comercial de linha longa e permitiu captar o estranho animal que tem de comprimento entre 6 a 25 centímetros, segundo um estudo divulgado em 1990.

Estas câmaras subaquáticas são lançadas à água anexadas a equipamentos de pesca, podendo alcançar profundidades de até três quilómetros abaixo do nível do mar, segundo refere o Mashable.com.

“Precisávamos de alvo que pudesse ser atirado do lado de um barco e continuar a operar de forma confiável sob pressão extrema, na completa escuridão, durante longos períodos de tempo”, explica Dirk Welsford, da Divisão Antárctica Australiana, num comunicado.

“Algumas das filmagens que estamos a receber das câmaras são de tirar o fôlego, incluindo espécies que nunca vimos nesta parte do mundo”, destaca Welsford.

Este elemento frisa que as câmaras estão a facultar “informação importante” sobre o fundo do mar, que pode contribuir para “melhorar práticas sustentáveis de pesca”.

As autoridades australianas esperam, agora, criar uma nova área protegida do Oceano Antárctico Oriental para proteger o “Monstro-Galinha sem cabeça”, bem como “a incrível abundância e variedade de vida marinha”, como aponta a responsável da Comissão para a Conservação dos Recursos da Vida Marinha Antárctida, Gillian Slocum.


fonte: ZAP

Descoberta nova espécie da ave mais antiga da Terra


A nova espécie foi batizada de "Arqueoptérix albersdoerferi"

Uma nova espécie da famosa primeira ave da terra, o arqueoptérix, que fez a transição entre répteis e aves, foi descoberta na Alemanha, segundo um estudo hoje publicado na revista "Historical Biology".

Depois de mais se sete anos de investigação foi estabelecida a existência da nova espécie, batizada "Arqueoptérix albersdoerferi".

Ao contrário de estudos anteriores, o arqueoptérix é agora mostrado de forma conclusiva como um antecedente primitivo das aves e um intermediário evolutivo entre dinossauros e aves, possuindo dentes e dedos com garras.

O estudo divulgado hoje recorreu a análises usando novas técnicas para dissecar virtualmente o fóssil e identificar adaptações esqueléticas que teriam levado o arqueoptérix a voar.

"É uma das espécies mais importantes do arqueoptérix porque é cerca de 400 mil anos mais jovem do que qualquer outro encontrado agora", disse o principal autor do estudo, Martin Kundrat, da universidade Pavol Jozef Safarik, na Eslováquia.

O responsável acrescentou que foi a primeira vez que muitos ossos e dentes de arqueoptérix "foram vistos sob todos os aspetos, incluindo a sua estrutura interna", e salientou o uso da chamada "microtomografia sincrotron", uma técnica que é usada há poucos anos para revelar aspetos de fósseis que não seriam visíveis de outra forma.

Os especialistas fizeram a análise geoquímica da rocha que envolve os ossos para encontrar a idade da ave e dizem que a nova espécie partilha mais características com as modernas aves do que com os seus antepassados dinossauros.

As características sugerem que o "Arqueoptérix albersdoerferi" teria possuído maior capacidade de voo do que as espécies mais antigas, nomeadamente por ter ossos finos cheios de ar e maior área de fixação dos músculos de voo.

Os fósseis de 150 milhões de anos do arqueoptérix são conhecidos desde 1861, com 12 espécies recuperadas até hoje. O fóssil do presente estudo é um dos mais misteriosos. Foi descoberto numa pedreira no sul da Alemanha em 1990 mas foi mantido em propriedade privada até 2009.


Tromba de água junto à costa causa susto na Madeira


Fenómeno no mar foi filmado e fotografado por várias pessoas, em Santa Cruz.

Uma enorme tromba de água, a sair de uma nuvem cinzenta foi esta quinta-feira avistada no mar junto à costa da Madeira, na zona de Santa Cruz. 


Várias pessoas publicaram nas redes sociais fotos e vídeos que mostram a dimensão do fenómeno, que chegou a assustar os moradores. 


Os bombeiros de Santa Cruz dizem ao CM ter tido conhecimento do caso, que aconteceu ao final da tarde, mas não há registo de danos ou de pedidos de ajuda.



fonte: Correio da Manhã

Relatório da NASA recomenda que se procure vida extraterrestre nos subsolos


O relatório de um estudo pedido pela NASA recomenda que se procure vida extraterrestre no subsolo e se dê um maior ênfase à astrobiologia nos projetos espaciais.

Com a recente descoberta de um lago subterrâneo em Marte e as suspeitas da existência de oceanos subterrâneos nas luas de Júpiter e Saturno a adensarem-se, vários investigadores acreditam que poderá existir vida nestes lugares inesperados, e que se devia estudar todos os tipos de ambientes, não apenas aqueles que imitam a Terra.

Segundo a revista Discover, devido às recentes descobertas astronómicas e aos avanços na astrobiologia, a NASA pediu à Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina (NASEM) para conduzir uma análise independente e objetiva sobre a sua atual estratégia de exploração espacial.

A comissão criada pela NASEM contou com 17 pessoas, desde investigadores experientes a professores de biologia, astronomia e ciências da terra, e analisou a estratégia da NASA durante um ano. O seu relatório final foi agora divulgado.

No documento, publicado a 10 de outubro na The National Academies Press, é feita uma sugestão específica: a NASA devia procurar vida extraterrestre em todas as missõesespaciais e começar a investigar planetas e luas que, à primeira vista, não são propícias à vida tal como a conhecemos.

“Quanto mais integrarmos a astrobiologia e o pensamento astrobiológico nas missões, mais poderemos aproveitar as descobertas fantásticas que estão a acontecer com as missões atuais”, disse Barbara Sherwood Lollar, cientista da Terra, professora na Universidade de Toronto e presidente da NASEM.

“Incorporando o pensamento astrobiológico no início dos processos, poderemos ser capazes de fazer ainda mais”, acrescentou.

A astrobiologia é o estudo e compreensão da vida em todo o Universo e só sabemos como os organismos se formam e evoluem na Terra – ao usar apenas essa noção para encontrar vida, a maioria das missões espaciais fica apenas atenta aos mundos com água líquida na superfície.

Na astrobiologia também se procuram por bioassinaturas – vestígios, substâncias, objetos ou padrões que foram deixados por seres vivos. As missões típicas da NASA procuram por bioassinaturas semelhantes às da Terra, como gases e moléculas atmosféricas específicas e padrões de superfícies criadas pelos ecossistemas.

Agora, os cientistas que elaboraram este relatório acreditam que ambos os fatores precisam de uma séria reformulação – a abordagem atual pressupõe que toda a vida nasce em ambientes similares aos da Terra, e que essa existência deixará bioasssinaturas semelhantes aos encontrados na Terra.

Contudo, ao aderir a essa estratégia, a NASA pode estar a negligenciar uma enorme quantidade de comunidades desconhecidas.

“Precisamos de ter a certeza de que a nossa caixa de ferramentas de bioassinaturas é universal o suficiente para abranger tanto a nossa capacidade de reconhecer a vida como a conhecemos como aquela que não conhecemos“, explicou Lollar.

Procurar no Subsolo

Se os organismos existem em ambientes novos e inesperados, eles provavelmente emitirão bioassinaturas “agnósticas” – que vão contra a nossa compreensão da vida na Terra.

Para encontrar esses marcadores únicos, a NASEM recomendou a pesquisa de bioassinaturas numa escala mais ampla, como a detenção de pares moleculares que não ocorrem naturalmente ou substâncias químicas peculiares que não correspondem ao ambiente físico.

E, enquanto acredita que a astrobiologia deveria fazer parte de todas as missões espaciais, a NASEM sustenta também que a NASA deveria investigar uma zona em particular – o subsolo de planetas e de luas.

Com a recente descoberta do lago subterrâneo de Marte e os potenciais oceanos dentro das luas de Júpiter e Saturno, a comissão acha que estes ambientes subterrâneos podem ser habitáveis – apontando ainda que cada vez mais ecossistemas são descobertosabaixo da superfície terrestre, suportando esta teoria.

Para lugares mais próximos do planeta Terra, como Marte e as luas no nosso sistema solar, a comissão acredita que se deveria sondar o subsolo para procurar vida. E, ao contrário do que se possa pensar, a opção não é através de perfurações.

“As tecnologias de perfuração têm muito interesse, absolutamente”, contou Loller. “Mas não são os únicos meios de pesquisar em subsolos – radares sísmicos, penetrantes no solos, varredura orbital, todas estas opções nos dão informações sobre o subsolo”.

Para investigar exoplanetas e exoluas distantes, a comissão recomenda o uso de instrumentos telescópios que possam suprimir a luz do sol das estrelas – que geralmente abafa objetos fracos e em órbita.

Essa supressão daria aos pesquisadores uma visão mais brilhante e inédita dos exoplanetas e exoluas e ainda permitiria pesquisar por bioassinaturas.

A NASEM realça ainda que este grande projeto precisa de um esforço colaborativo e que a NASA deveria convocar organizações internacionais, privadas e filantrópicas para a realizar com sucesso. Ao combinar esforços e colocar o ênfase na astrobiologia, a comunidade científica poderia aumentar as hipóteses de encontrar vida extraterrestre.

fonte: ZAP

Asteróide ou cometa? Novos dados sobre a estranha rocha espacial 3200 Phaethon


Seu azul é raro, faz uma órbita "excêntrica", é extremamente quente e tem uma superfície mais homogénea do que se pensava anteriormente.

Uma nova pesquisa do corpo celeste 3200 Phaethon, que em dezembro 2017 esteve a uma distância extremamente perto da Terra, disse que é "um estranho asteróide azul que criou [chuva de meteoros] Geminids e aquecida enquanto os metais se fundem na sua superfície ", disse Teddy Kareta, o principal investigador do trabalho e membro da Universidade do Arizona (Estados Unidos).

Esta e outras informações sobre este objecto espacial enigmático foram apresentados na 50ª reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronómica Americana, realizada a 23 de outubro em Knoxville (Tennessee, EUA), relatórios Cnet.

3200 Phaethon é uma rocha espacial com 6 quilómetros de diâmetro, tem uma cor incomum e é um dos poucos asteróides que produzem chuva de meteoros. Além disso, faz "caminhadas" extremamente próximas do Sol, de modo que sua superfície atinge temperaturas de 800 graus Celsius.

Embora este estranho objecto tenha sido descoberto em 1983 e tem "uma órbita altamente excêntrica ", que é "difícil de dizer se Phaethon é um asteróide ou um cometa morto, " disse Karet, observou nas suas investigações permitido perceber que ele é mais escuro e tem uma superfície mais homogénea do que se pensava anteriormente.

Estes especialistas esperam que seus novos dados sejam úteis para a missão Destiny Plus da Agência Espacial Japonesa (JAXA), que espera abordar este asteróide enigmático na próxima década.

fonte: RT

O que esconde Antárctida? Google Earth revela OVNI 'emergindo' da neve


O aplicativo Google Earth revelou um possível projecto secreto sob a neve da Antárctida, relata o jornal britânico Daily Star.

Um usuário localizou o que parece ser uma base ao vasculhar a região de Queen Maud no continente gelado do planeta. O vídeo mostra a silhueta de suposta aeronave rodeada por neve.

Medindo 107 metros de comprimento e 74 metros de largura, o objecto não está camuflado muito bem na paisagem ao seu redor.

O canal UFOmania do YouTube especula que a "estrutura" esteja há milhares de anos coberta por neve.

O vídeo suscitou comentários como: "Definitivamente, há algo. As bordas rectas não são naturais." Ou: "Provavelmente havia uma antiga civilização que vivia na Antárctida antes de ser coberta pela neve."

Enquanto outros sustentam a teoria do chamado Projecto Negro — um suposto avião espião TR-3 da Força Aérea dos EUA de tecnologia stealh com um design triangular.

Por enquanto, a "estrutura" permanece sendo um mistério.


fonte: Sputnik News

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Homem de 21 anos põe anúncios a pedir cadáver de rapariga para fazer sexo e comer



Homem de 21 anos põe anúncios a pedir cadáver de rapariga para fazer e comer

Alexander Nathan Bather, um jovem de 21 anos, publicou váiros anúncios na "Dark Web" ("Internet Obscura", em português) onde pedia um cadáver de uma rapariga com o qual pudesse fazer sexo e depois comer. 

As autoridades descobriram o caso e rapidamente começaram a investigar o suspeito, que sem saber que estava a trocar mensagens com um agente da polícia disfarçado, explicou de forma muito explicita o que procurava. 

O agente, que fingiu estar a oferecer a filha a Alexander, disse a este que estava disponível para o ajudar a matar a jovem num hotel. Foi o isco necessário para conseguir prender o jovem que foi detido quando saia da sua casa, no Texas, para se ir encontrar com o homem e a vítima, na posse de uma faca. Confrontado pelas autoridades, admitiu tudo. 

De acordo com a imprensa norte-americana, as mensagens enviadas através do e-mail pelo jovem de 21 anos eram despidas de remorsos ou arrependimentos. "Quantos anos tem a tua filha? Podemos matá-la?", questionou diretamente. 

Alexander chegou mesmo a dizer ao polícia para comprar um telemóvel novo depois de cometer o crime da morte da filha. O caso vai agora ser julgado em tribunal. 


Biblioteca romana com mais de 1800 anos descoberta na Alemanha

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A 2nd century library discovered in Cologne, Germany.

Os arqueólogos acreditam que esta será a biblioteca mais antiga da Alemanha. Construída no século II e aberta a todos os cidadãos, tinha capacidade para albergar 20 mil pergaminhos.

Uma antiga biblioteca romana construída há mais de 1800 anos foi descoberta na cidade alemã de Colónia, sendo indicada pelos arqueólogos como a biblioteca mais antiga do país. As paredes do edifício começaram a ser reveladas em 2017, durante escavações para a construção de uma nova igreja protestante no centro da cidade. Agora, os investigadores estão certos de que se trata de uma biblioteca. Para Dirk Schmitz, arqueólogo do Museu Romano-Germânico da cidade, trata-se de “um achado surpreendente”: o edifício é “enorme” e tinha espaço para albergar cerca de 20 mil pergaminhos.

Os arqueólogos tinham percebido logo no início dos trabalhos que estavam perante uma estrutura romana, mas a finalidade do edifício não foi compreendida de imediato. Nas grossas paredes, havia pequenas reentrâncias que começaram por intrigar os especialistas. “Conseguíamos ver que eram demasiado pequenas para albergarem estátuas. Na verdade, eram estantes para pergaminhos”, conta o arqueólogo Dirk Schmitz ao jornal britânicoThe Guardian. São características típicas de bibliotecas da época, semelhantes às que podem ser vistas na famosa Biblioteca de Celso, na Turquia, construída no ano 117. A localização central na cidade, o seu tamanho e o uso de materiais resistentes indicia que seria uma biblioteca pública.


Foto HI-FLYFOTO / ROMAN-GERMANIC MUSEUM OF COLOGNE

“[A estrutura] data de meados do século II e é, no mínimo, a biblioteca mais antiga da Alemanha e, quem sabe, das províncias romanas do Noroeste”, observa Schmitz. “Talvez haja até muitas cidades romanas com bibliotecas, mas que não chegaram a ser descobertas. Se só tivéssemos encontrado os alicerces, não saberíamos que era uma biblioteca. Só conseguimos sabê-lo porque a estrutura tinha paredes com estantes”. 

A descoberta arqueológica não impedirá a construção da igreja protestante — a estrutura romana será mantida e poderá ser visitada pelo público no piso térreo do novo templo.

Colónia, nas margens do Reno, foi fundada pelos romanos no ano 50, conquistando o estatuto de colónia, concedido pelo Imperador Cláudio, décadas depois de ter começado por ser um pequeno posto avançado militar. Foi inicialmente baptizada como Colonia Claudia Ara Agrippinensium, em homenagem à mulher do imperador, Agripina, ali nascida. A biblioteca agora descoberta terá sido construída na mesma altura.

A presença romana em Colónia deixou um legado considerável: só no Museu Romano-Germânico da cidade há mais de dez milhões de objectos ali encontrados pelos arqueólogos.


Arqueólogos revelam “guardiões” pré-hispânicos no Peru


Os “guardiões” de Chan Chan foram encontrados com máscaras de argila

No complexo arqueológico de Chan Chan, no departamento peruano de La Libertad, um grupo de arqueólogos descobriu um mural decorado, trazendo a descoberto 19 figuras esculpidas em madeira datadas de há 750 anos. 

A descoberta, anunciada pelo Ministério da Cultura do Peru em comunicado, ocorreu no passado mês de julho, mas só nesta segunda-feira é que foi anunciada.

As esculturas de madeira, com cerca de 70 centímetros de altura, estavam cobertas com máscaras de argila. Os arqueólogos encontraram-nas alinhadas em espaços escavados no interior de uma parede do corredor cerimonial – durante séculos, estas figuras estiveram “escondidas” na cidadela pré-hispânica de Chan Chan.

O corredor está localizado em Utzh An ou Gran Chimú, um dos dez palácios murados que formam a cidadela, que é visitada por milhares de turistas de todo o mundo.

Segundo os especialistas, as figuras representam personagens antropomórficos que têm um cetro – uma espécie de pequeno bastão – nas suas mãos e um objeto circular nas costas que pode representar um escudo.

“Supomos que sejam guardiões”, disse o arqueólogo Henry Gayoso, responsável pela equipa de arqueólogos que está a trabalhar no local, acrescentando ainda que as esculturas serão de uma época entre 1100 e 1300 d.C, o que faz destas as mais antigas figuras já encontradas neste complexo.

(h) Culture Ministry / EPA


O mural tem mais de 30 metros de comprimento

Relativamente ao mural, o Ministério da Cultura indicou que é a primeira vez que um corredor cerimonial completamente decorado com relevos em barro é encontrado em Chan Chan. A área decorada tem 33 metros de comprimento, onde predominam figuras de ondas e pergaminhos, destacando-se, especialmente, uma ornamentação zoomórfica, conhecida como “felino” ou “animal lunar.

Chan Chan, que significa “sol resplandecente” no idioma nativo, foi construída pela cultura pré-hispânica chimu entre os anos 900-1450 d.C. na costa norte do Peru, sendo a principal cidadela pré-hispânica de barro da América.

Este é um dos complexos arqueológicos mais importantes do mundo. Em 1986, a UNESCO reconheceu a área como Património Cultural da Humanidade.

fonte: ZAP

Astrónomos detetam sinais do dramático espetáculo de buracos negros massivos a fundirem-se


A descoberta apoia uma teoria sobre a forma como o universo se desenvolverá no futuro, com as galáxias e os seus buracos negros a unirem-se uns aos outros, criando galáxias e buracos negros cada vez maiores.

Uma investigação publicada esta quarta-feira no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society dá conta da descoberta de provas da existência de um grande número de buracos negros supermassivos duplos, prováveis precursores de gigantescos eventos de fusão de buracos negros. A descoberta confirma a convicção atual de que as galáxias e os seus buracos negros se fundem com o tempo, formando galáxias e buracos negros cada vez maiores.

Antes de se fundirem, os buracos negros formam um buraco negro binário, isto é, dois buracos negros que se orbitam mutuamente. Desde 2015 que telescópios capazes de captar ondas gravitacionais permitiram confirmar a fusão de buracos negros mais pequenos, mas até aqui ainda não tinha sido possível demonstrar a existência destes pares de buracos negros supermassivos.

O que astrónomos da Universidade de Hertfordshire, Inglaterra, em conjunto com uma equipa internacional de cientistas, conseguiram descobrir foram sinais que estariam normalmente presentes quando dois buracos negros se orbitam com grande proximidade - a alteração da direção das poderosas correntes que os buracos negros supermassivos, autênticos gigantes do espaço, emitem.

Os astrónomos estudaram a direção destas correntes e a sua variação e concluiram estar na presença deste processo que antecede a fusão de buracos negros supermassivos.

"Estudámos as correntes em diferentes condições durante muito tempo com simulações de computador", explica Martin Krause,, principal autor do estudo. "Na primeira comparação sistemática com mapas de rádio de alta resolução das fontes de rádio mais potentes, ficámos estupefactos ao descobrir estas assinaturas que são compatíveis com a precessão [alteração do eixo de rotação) da emissão de correntes em três quartos das fontes."


Vida extraterrestre pode ser de cor púrpura


De acordo com um novo estudo, a vida alienígena poderá ser de cor púrpura, tal como os primeiros organismos vivos na Terra.

Publicado a 11 de outubro na Revista Internacional de Astrobiologia, a investigação afirma que antes das plantas começarem a aproveitar a energia solar para gerar energia, pequenos organismos púrpura arranjaram uma maneira de fazer o mesmo.

Segundo Shiladitya DasSarma, microbiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland e autor principal do estudo, a vida extraterrestre poderá ter evoluído e prosperado tal como estes organismos de cor púrpura.

“Astrónomos descobriram recentemente milhares de novos planetas extra-solares e estão a desenvolver a capacidade de detetar bioassinaturas de superfície” na luz refletida por esses planetas, disse o microbiologista.

DasSarma disse ainda já existirem várias maneiras de detetar “vida verde” nesses planetas, mas que é preciso começar a procurar pelo roxo.

Terra púrpura

A ideia de uma terra primitiva de cor púrpura não é recente, tendo sido desenvolvida em 2007 por DasSarma e os seus companheiros de investigação.

De acordo com a teoria da Terra Púrpura, as plantas e algas fotossintéticas usam clorofila para absorver energia do sol, mas não absorvem a luz verde (daí a sua cor).

Este facto mostra-se estranho para os cientistas porque a luz verde é bastante rica em energia. Este facto levou DasSarma e os seus colegas a questionarem a existência de algum organismo que estivesse a absorver essa parte do espectro de cores enquanto os fotossintetizadores de clorofila das plantas evoluíam.

Na teoria, esse organismo seria simples e capturaria a energia solar através de uma molécula chamada retinal. Os pigmentos desta molécula seriam mais simples que a clorofila e absorveriam mais eficazmente a luz verde apesar de serem menos eficazes na captação da energia solar.

A captação de luz através da molécula retinal é ainda comum entre bactérias e organismos unicelulares chamados Archae – estes organismos de cor púrpura foram descobertas em toda a parte, desde os oceanos até ao Antártico passando pelas superfícies das folhas, contou Edward Schwieterman, investigador da Universidade da Califórnia.

Os pigmentos desta molécula são também encontrados nos sistemas visuais de animais complexos. Segundo os investigadores, o aparecimento dos pigmentos em muitos dos organismos vivos sugere que estes podem ter evoluído muito cedo a partir do mesmo ancestral comum.

Há ainda evidências de que os modernos organismos consumidores de sal e de cor púrpura, os halófilos, podem estar relacionados com algumas das primeiras formas de vida na Terra que se desenvolveram através das fontes de metano dos oceanos.

Aliens púrpura

Independentemente da primeira vida na Terra ser ou não púrpura, DasSarman e Schwieterman argumentam que a vida em tons de púrpura serviu os propósitos de alguns organismos, o que poderá indicar que a vida alienígena usou a mesma estratégia.

De acordo com os investigadores, no caso de a vida extraterrestre estar, de facto, a usar estes pigmentos púrpura para captar energia, os astrobiólogos só os irão encontrar procurando por assinaturas de luz específicas.

Segundo Schwieterman, a clorofila absorve principalmente a luz vermelha e azul mas o espetro refletido por um planeta coberto por plantas exibe aquilo que os astrobiólogos chamam de “borda vermelha da vegetação“.

Essa “borda vermelha” é uma mudança repentina no reflexo da luz na parte dos infravermelhos próximos do espectro onde as plantas param de absorver comprimentos de onda vermelhos e começam a refleti-los.

Por outro lado, os fotossintetizadores baseados na retina tem uma “vantagem verde”, explica Schwieterman – absorvem a luz até à porção verde do espectro e, em seguida, começam a refletir comprimentos de onda mais longos.

De acordo com o investigador, os astrobiólogos há muito que tentam detetar vida extraterrestre através da “borda vermelha” mas agora, precisam de considerar a procura pela “borda verde”.

“Se esses organismos estiverem presentes em densidades suficientes num exoplaneta, essas propriedades de reflexão seriam imprimidas no espectro de luz refletida pelo planeta”, explicou Schwieterman.

fonte: ZAP

Tubarão de 400 anos encontrado no Ártico é o mais velho vertebrado vivo


Alguns anos atrás, foi confirmado que um incrível tubarão da Gronelândia de 400 anos é o mais antigo animal vertebrado do planeta que conhecemos.

Este tubarão nasceu durante um período de tempo marcado pelo reinado do Rei James I, era um jovem tubarão quando a era do colonialismo atingiu um pico de intensidade nos anos 1600, e foi considerado um tubarão adolescente quando o Rei George II se tornou um governante. .

Na época em que a Revolução Americana ocorreu na década de 1770, esse tubarão em particular teria sido um adulto, e continuou a viver durante as duas guerras mundiais.


Alcançando uma idade incompreensível de quase 400 anos, esta fêmea do tubarão da Gronelândia estabeleceu um novo recorde para a longevidade, relataram cientistas.

Este incrível tempo de vida supera o elefante mais velho já observado, Lin Wang, que faleceu aos 86 anos. O registo oficial estabelecido por humanos é mantido por Jeanne Louise Calment, uma mulher francesa de 122 anos, e ela faleceu em 1997.

"A baleia-do-mato começa a vida como o animal vertebrado mais velho", disse o principal autor da pesquisa da Universidade de Copenhaga, Julius Nielsen, continuando a explicar que as baleias-anãs também vivem há 211 anos.


O tubarão da Gronelândia pode ter o título de certa forma, mas o recorde oficial do animal com mais longevidade do mundo é Ming, um molusco islandês que recebeu o termo “quahog oceânico”. Ele conseguiu viver 507 anos antes que os cientistas tirassem sua vida. .

O tubarão da Gronelândia é um dos maiores carnívoros do mundo, sem dúvida. É cinza e gordo, com uma taxa de crescimento relatada de apenas menos de um centímetro por ano. Eles sempre foram pensados ​​para viver por um longo tempo, mas as pessoas não tinham ideia de que era assim por muito tempo.

"Biólogos de peixes tentaram determinar a idade e a longevidade dos tubarões da Gronelândia por décadas, mas sem sucesso", disse o especialista em tubarões da Universidade da Islândia, Steven Campana. "Dado que este tubarão é o ápice predador (rei da cadeia alimentar) nas águas do Ártico, é quase inacreditável que não soubéssemos se o tubarão vive por 20 anos, ou por 1000 anos."

Ele diz que esta pesquisa é a primeira evidência genuinamente sólida de quanto tempo os tubarões podem viver. "Definitivamente nos diz que esta criatura é extraordinária e deve ser considerada entre os animais mais antigos do mundo", disse Neilsen.


Escrevendo na revista académica Science, Nielson e seus colegas, uma equipa internacional de pesquisadores descreveu como eles determinaram a idade de 28 diferentes fêmeas de tubarões da Gronelândia, que foram capturados durante pesquisas científicas entre 2010 e 2013.

Enquanto dizem que muitos peixes podem ser avaliados em idade, contando as camadas de crescimento de carbonatos de cálcio em seus ouvidos, como contar os anéis de árvores, os tubarões não têm essas pedras.

Em vez disso, esses pesquisadores decidiram examinar as lentes em seus olhos. De acordo com o The Guardian, “a lente do olho é feita de proteínas que se acumulam ao longo do tempo, com as proteínas no centro da lente depositadas enquanto o tubarão se desenvolve no útero da mãe. Calcule a data dessas proteínas, dizem os cientistas, e é possível obter uma estimativa da idade do tubarão.

Para determinar quando as proteínas foram depositadas, os cientistas recorreram à datação por radiocarbono - um método que depende da determinação dentro de um material dos níveis de um tipo de carbono, conhecido como carbono-14, que sofre decomposição radioativa ao longo do tempo ”.


Então, aplicaram a técnica às proteínas que ficam no centro de cada lente e descobriram que os tubarões tinham idades muito, muito diferentes.

Agora esta parte é incrível. Nos anos 50, testes com bombas atómicas aumentaram os níveis de carbono-14 na atmosfera. Isso não é bom de forma alguma e não deve ser excitante ou legal de aprender, mas permitiu que essa medição ocorresse.

Este pico de carbono-14 entrou na cadeia alimentar marinha em todo o Atlântico Norte no início dos anos 60.

Assim, a equipa descobriu que as proteínas das lentes dos dois menores tubarões da Gronelândia tinham mais carbono-14, indicando fortemente que elas nasceram depois do início dos anos 60.

Notou-se que a técnica não era precisa o suficiente para garantir datas exatas e precisas de nascimento, mas este tubarão da Gronelândia, um deles no estudo, certamente tinha 4 séculos de idade.

fonte: Ano News