segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O português que falava com ETs


Eram anos em que havia quem acreditasse que através da telefonia sem fios, recentemente inventada por Marconi, era possível estabelecer contacto com Marte. Os mesmos em que se urdiam planos para cobrir parte do deserto do Saara com espelhos e assim enviar mensagens de luz em código morse para lá da Terra, e em que o fascínio por extraterrestres (ETs) era tão grande que multidões de leigos se juntavam na rua para observar planetas através de palhinhas.

Em 1914, no Algarve, Joaquim Reis Varela, então com 22 anos (nasceu em 1892), lia tudo o que saía na imprensa sobre o assunto e corria as bibliotecas da zona em busca dos poucos livros até então publicados acerca do tema. "Alfabetizado era, mas calculo que não tivesse mais do que a 4ª classe. Era um autodidacta, publicou vários artigos, sobretudo no jornal da Voz do Operário, e dá para perceber que não se informava só pelos jornais. Estou convencido de que leu todas as obras de Camille Flammarion, enquanto astrónomo e doutrinário do espiritismo – nota-se a influência", diz à SÁBADO Joaquim Fernandes, do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência, na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que nos últimos anos tem investigado a vida daquele que descreve como o "primeiro português a tentar estabelecer contactos telepáticos com outros mundos".

Ridicularizado e ignorado

Às 22h de dia 20, sábado, passarão exactamente 100 anos desde que este homem misterioso (terá vivido algum tempo em Lourenço Marques, Moçambique, de onde regressou sozinho, aos 19 anos, com 1$18 no bolso, hoje cerca de 25 euros) subiu pela primeira vez com um grupo de amigos a São Bartolomeu de Messines, entre as serras de Monchique e do Caldeirão, para comunicar com seres de outros planetas. "Supostamente obtém sinais luminosos, uns azuis, outros verdes, que remete para planetas diferentes – Urano e Mercúrio. Dizia que eram expedidos no espaço pelos aviadores de outros mundos", explica Joaquim Fernandes, que publicará, em Abril de 2015, História Prodigiosa de Portugal. Magias & Mistérios, com um capítulo dedicado a Reis Varela.

Nos anos que se seguiram, o homem continuou a avistar estrelas, a ter visões e a comunicar com seres que considerava de inteligência superior – os marcianos seriam os mais evoluídos, escreveu na Voz do Operário e n’A Luz do Progresso, jornal que fundou em 1930 como "órgão oficial do serviço de comunicações interplanetárias". Publicou dois livros.

Pediu a várias academias de ciências europeias que o acompanhassem à serra para testemunhar os seus contactos. Nunca apareceu ninguém. Na imprensa, sobretudo no republicano O Século, era castigado sempre que anunciava nova chamada para o sistema solar: "Está em Lisboa o homem que fala com os astros e vamos ter, em breve, outra revolução!" Depois desapareceu. "O último sinal de vida que tenho dele é de Outubro de 1931, teria 39 anos. Não sei se sobreviveu mais algum tempo…"

Astrónomo e espírita

Surgiu em África o interesse por seres de outros planetas. O biógrafo Joaquim Fernandes não apurou o que levou Reis Varela a Moçambique, mas sabe que foi lá que surgiu o interesse pela comunicação interplanetária. No regresso a Lisboa, sozinho e sem dinheiro, dormiu em bancos de jardim e passou fome. Depois foi ajudante na Farmácia Lopes, em Paço de Arcos.

fonte: Sábado

Estudo analisa veracidade de cartas psicografadas por Chico Xavier


Pesquisa cientifica realizada por núcleo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) concluiu que informações contidas em lote de cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier (1910-2002) eram verídicas.

Ao todo, foram analisadas treze cartas atribuídas a Jair Presente, morto por afogamento em 1974, na cidade de Americana (SP). As correspondências começaram a ser psicografadas pelo médium Chico Xavier ainda no ano da morte de Presente e prosseguiram até 1979.

Conforme o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (NUPES-UFJF), o estudo teve início em 2011 e foi feito em parceria com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), a partir do pós-doutorado dos pesquisadores Denise Paraná e Alexandre Rocha.

O resultado, de acordo com o pesquisador, foi publicado em setembro deste ano pela revista científica Explore, editada na Holanda.

O interesse para desenvolver a pesquisa, explica Almeida, foi a relevância dada no país às cartas psicografadas.

"A motivação foi a importância que as chamadas cartas psicografadas têm no Brasil e a falta de estudos acadêmicos a respeito delas. Sabe-se que pessoas enlutadas podem aceitar, como sendo reais e precisas, cartas que contêm apenas informações genéricas", afirmou o pesquisador.

Segundo ele, o estudo comprovou que os dados colhidos nas cartas atribuídas a Presente eram críveis.
"As informações comunicadas nas cartas eram precisas (nomes, datas e descrições de fatos acontecidos na vida da família) e verídicas (nenhuma informação comunicada nas cartas estava incorreta ou era falsa)", afirmou Almeida em entrevista ao UOL por e-mail.

O pesquisador informou que a análise foi feita nas cartas originais, das quais foram extraídas 99 informações objetivas e passíveis de verificação.

"Familiares e amigos de Jair Presente foram entrevistados, documentos como jornais de época foram checados, além de escritos do Jair Presente e registros em cartórios", disse.

Conforme Moreira, o intuito era comprovar se Chico Xavier poderia ter tido acesso a essas informações por meios convencionais e se as cartas continham dados verídicos e específicos em relação ao falecido.

"A probabilidade de Chico Xavier ter tido acesso a grande parte destas informações por vias convencionais era extremamente remota. Em vários casos, eram informações muito privativas da família e, em algumas delas, até desconhecidas dos familiares que visitaram Chico Xavier para obter as cartas psicografadas", afirmou.

O pesquisador citou como exemplo o falecimento da madrinha da mãe de Presente, "fato que ainda não era do conhecimento da família", descreveu Almeida.

Médiuns em atividade

O psiquiatra Alexander Moreira-Almeida informou que o resultado de outro lote de cartas psicografadas por Chico Xavier, também investigado por Denise Paraná e Alexandre Rocha, será publicado em breve. Ele adiantou que o núcleo dará início a pesquisas com médiuns em atividade.

"Assim teremos maior possibilidade de um controle experimental do vazamento das informações para o médium. Seu desenho metodológico nos permitirá investigar um número bastante significativo de médiuns em atividade", disse.

fonte: UOL

Americana flagra carcaça de criatura estranha em praia na Nova Jérsei



'Parecia algo pré-histórico', disse Denise Wirth. Para professor, carcaça poderia ser de um 'golfinho'.

Uma carcaça de uma criatura misteriosa foi encontrada em uma praia de Toms River, no estado da Nova Jérsei (EUA). A carcaça desconhecida foi fotografada pela americana Denise Wirth, de Lavallette, e gerou dúvidas sobre que tipo de animal seria.

"Parecia algo pré-histórico", disse ela, em entrevista à imprensa local. Denise Wirth fotografou a carcaça no dia 10 de dezembro e, logo, as fotos geraram especulações após serem postadas nas redes sociais.

Especialistas acreditam que a aparência misteriosa do animal se deve ao fato de ele estar em decomposição. Para Gregg Sakowicz, professor e pesquisador da Universidade Rutgers, o animal parece ser um "golfinho".

fonte: G1

Macaca salva a vida de amigo


Primata herói faz tudo para ajudar companheiro.

Um vídeo surpreendente mostra um macaco a ajudar um companheiro que ficou inconsciente após tocar em cabos de alta tensão, numa estação ferroviária da Índia. Durante mais de vinte minutos, o macaco tentou tudo para acordar o amigo: bateu-lhe, mordeu-lhe e até o atirou à água! Os esforços foram recompensados e o segundo macaco recuperou a consciência. A multidão que assistia à cena aplaudiu.



sábado, 27 de dezembro de 2014

Metal no abdómen durante 13 anos


Instrumento cirúrgico encontrado através de raio-X. Médicos do Cazaquistão encontraram dentro de um homem um instrumento cirúrgico, 13 anos após uma operação. Só depois de mais de uma década o homem começou a sentir dores abdominais e perdeu o apetite. Nessa altura decidiu ir ao médico. 

Depois de dezenas de análises e raios-X, os profissionais de saúde descobriram que dentro do seu abdómen estava um instrumento cirúrgico de metal, com 20 centímetros de comprimento, que ficou esquecido após uma cirurgia que o homem tinha feito há 13 anos.