quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Ratazanas comem abacates, roem cabos e atacam funcionários de restaurante em Nova Iorque

 

Um restaurante da cadeia de comida mexicana Chipotle, em Manhattan, Nova Iorque, foi sitiado por ratazanas que por ali adquiriram o gosto caro de muitos nova-iorquinos. Gostam de comer abacates e burritos, atacam funcionários e obrigaram ao encerramento por tempo indeterminado do estabelecimento.

O local só foi recentemente fechado ao público, depois das ratazanas roerem os cabos do sistema de computadores, levando a que os pedidos dos clientes não pudessem ser processados.

A infestação já tinha sido descoberta no verão, segundo o "New York Post", quando foram encontrados abacates parcialmente comidos e sacos de arroz mordidos. Gostavam tanto daquele fruto, que o restaurante teve que o guardar no frigorífico, para manter os roedores afastados.

"É o caos sempre que uma ratazana aparece", diz um funcionário, Melvin Paulino, àquele jornal. "Estamos todos com medo. É muito comum alguns dos meus colegas começarem a gritar do nada, sem sabermos o que está a acontecer", conta o funcionário, que foi mordido por uma ratazana na última sexta-feira, enquanto limpava.

Embora fechado, os funcionários ainda aparecem regularmente no estabelecimento para limpar, num esforço para combater a infestação. Queixam-se de estarem numa batalha perdida contra as hordas de ratazanas famintas e da equipa gestora a casa que deixou a infestação chegar àquele ponto.

Já quatro funcionários foram mordidos pelos roedores. Contam ainda ter morto dezenas deles usando métodos "medievais", como pisá-los e bater-lhes com cabos de vassoura.

"A saúde e a segurança dos nossos funcionários e clientes são a nossa principal prioridade", diz a diretora de segurança alimentar da Chipotle, citada pelo "New York Post". Segundo Laurie Schalow, a infestação afeta aquela zona do restaurante.

A empresa diz ter contratado um serviço de emergência contra pragas, estar a realizar uma limpeza profunda ao estabelecimento e estar a trabalhar diretamente com o proprietário do local para garantir uma reabertura em segurança.

Não é a primeira vez que um restaurante desta cadeia se vê em problemas com este tipo de roedores.


Descoberto peixe com 81 anos. "Sobreviveu à II Guerra Mundial e viu os Beatles crescerem"

 


Este pargo capturado em 2016 na Austrália foi alvo de vários estudos para apurar a sua idade. É o mais velho alguma vez encontrado num coral.

Alguns peixes marinhos vivem em média 20 anos, mas existem espécies, caso das garoupas, que podem chegar ao meio século de vida, ou até mesmo outros que em águas tropicais atingem os 60 anos. Mas agora, investigadores do Instituto Australiano de Ciências Marinhas (AIMS) descobriram um peixe que bateu todos os recordes de sobrevivência em coral: 81 anos.

O pargo meia-noite foi encontrado em Rowley Shoals, na Austrália, e foi capturado em 2016 no âmbito de uma investigação que procura saber quanto tempo os peixes tropicais podem viver e como as mudanças climáticas os afetam. Mas só agora foram conhecidos os resultados do estudo.

O estudo, publicado na revista Coral Reefs, revela que além deste pargo com 81 anos, foram identificados 11 peixes com mais de 60, incluindo um robalo vermelho de 79 também capturado na mesma área.

"Este peixe sobreviveu à Grande Depressão, à II Guerra Mundial e viu os Beatles crescerem e tomarem mundialmente conta do panorama musical", disse o biólogo Brett Taylor, um dos responsáveis pela investigação. "É incrível que um peixe tenha vivido num recife de coral durante 81 anos", acrescentou.

Dados anteriores indicaram que esta espécie de pargo poderia viver no máximo 70 anos. Aliás, era este o limite de idade para os peixes mais velhos encontrados nas últimas décadas.

Para conseguirem determinar a idade certa dos peixes, os investigadores recorreram ao estudo dos otólitos, um osso interno localizado na orelha dos peixes cujo crescimento anual se reflete da mesma forma que ocorre com os anéis em troncos de árvores.

"Com esta nova investigação conseguimos identificar algumas espécies que estão a conseguir chegar aos 80 anos de vida. Provavelmente poderão existir alguns mais velhos. Ao observarmos estes animais em diferentes temperaturas da água, conseguimos compreender melhor como reagem estas espécies ao aumento das temperaturas devido ao aquecimento global que se faz sentir em todo o lado", referiu o biólogo.

Este pargo é peixe de coral mais velho alguma vez encontrado, mas está muito longe de bater o recorde do peixe mais velho. Esse recorde pertence ao tubarão da da Groenlândia. Uma investigação feita aos olhos deste animal permitiu concluir que estes habitantes do Ártico chegavam a viver 400 anos.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

 



O misterioso monólito de metal que tinha sido encontrado no meio do deserto no Utah, nos EUA, desapareceu tão misteriosamente como apareceu.

O Gabinete de Gestão de Terras do Utah disse no sábado que tinha recebido "notícias credíveis" de que o objeto tinha sido removido por "desconhecidos" na sexta-feira ao final da tarde.

"O gabinete não removeu a estrutura que é considerada propriedade privada. Não investigamos crimes que envolvem propriedade privada, que são entregues ao gabinete do xerife local", acrescentaram.

Nas redes sociais, já há quem tenha publicado fotos do local, dizendo que foi deixado para trás o prisma que estava no topo do monólito.

O monólito triangular, brilhante, que saía quase quatro metros das rochas no sul do Utah, foi visto pela primeira vez a 18 de novembro e surpreendeu os responsáveis que estavam a contar ovelhas desde o ar.

Depois de pousarem o helicóptero para investigarem, a equipa encontrou "um monólito metálico instalado no chão", mas "nenhuma indicação óbvia de quem poderia tê-lo colocado lá".

As notícias da descoberta tornaram-se virais, com muitos a apontar as semelhanças do objeto com os estranhos monólitos extraterrestres que desencadeiam enormes saltos no progresso humano no clássico de ficção científica de Stanley Kubrick, "2001: Odisseia no Espaço".

Outros assinalaram a sua descoberta num ano complicado, de combate à pandemia da covid-19, e especularam de forma otimista que pudesse ter outra função. "Este é o botão para fazer reset a 2020. Será que alguém pode carregar nele rapidamente", escreveu um utilizador do Instagram.

"Alguém levou tempo a usar algum tipo de ferramenta que corte cimento ou algo para escavar, quase na mesma forma do objeto, e embuti-lo bem", disse um porta voz do Departamento de Segurança Pública, Nick Street, ao The New York Times.

"É estranho", acrescentou. "Há estradas perto, mas levar os materiais para cortar a pedra e carregar o metal, que é mais alto do que 3,6 metros em partes -- fazer tudo isso nesse local remoto é definitivamente interessante", referiu.

Alguns referiram as semelhanças do objeto ao trabalho avant-garde de John McCracken, um artista norte-americano que viveu próximo, no Novo México, e morreu em 2011.

Outros lembraram que a série de ficção científica, Westworld, esteve a ser gravada na zona.


Misterioso objeto no meio do deserto de Utah. "A coisa mais estranha que encontrei"

 


Foi esta estrutura metálica que permanece misteriosa que foi encontrada no meio do deserto de Utah


Um biólogo tinha como objetivo contabilizar a população de carneiros selvagens na região, mas foi uma estranha estrutura metálica que encontrou que se tornou notícia. Há já várias teorias sobre o que estará na origem deste 'monólito'. Uma instalação artística, extraterrestres ou será que foi um fã do filme "2001: Odisseia no Espaço", de Stanley Kubrick, o responsável por este mistério?

"Foi a coisa mais estranha que os meus olhos encontraram em tantos anos de voo". As palavras ilustram bem como a descoberta de uma estrutura metálica retangular no meio do deserto de Utah, nos Estados Unidos, deixou o piloto de um helicóptero surpreendido.

Mas Bret Hutchings não foi o primeiro a 'dar de caras' com a misteriosa estrutura metálica. Foi um biólogo que seguia no helicóptero o primeiro a ver o 'monólito'. Fazia parte de uma equipa de funcionários públicos do departamento de segurança pública que tentava calcular a dimensão da população de carneiros selvagens numa área remota da região.

O estranho objeto de metal brilhante foi colocada no solo entre as rochas avermelhadas em pleno deserto e tem cerca de 3,6 metros de altura.

"Ei, ei, ei vira", exclamou o biólogo ao piloto quando se deparou com o estranho objeto, ali mesmo naquela região árida. Hutchings perguntou o que se passava e o especialista alertou para o que tinha acabado de ver. "Ele disse: 'Há uma coisa lá atrás. Temos que lá ir ver'".

E assim foi. O helicóptero voltou a sobrevoar aquela zona do deserto, posou o aparelho e a tripulação foi ver de perto o que tinham visto do céu. Nem queriam acreditar no que estavam a ver.

A equipa não resistiu a brincar com a situação e com o mistério em torno deste metal. "Se um de nós desaparece de repente, os restantes fogem", disseram na altura, recordou o piloto em declarações à estação de televisão local KSLTV.

Ainda não há informações sobre a sua origem ou quem terá sido o responsável por este 'monólito' metálico e as teorias sobre este mistério não tardaram a surgir.

O piloto do helicóptero acha que um fã de 2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, foi o responsável por este mistério, filme onde surgem imponentes 'monólitos' criados por uma espécie alienígena na história de Arthur C. Clarke, que foi adaptada ao cinema.

"Calculo que seja algum artista new wave ou alguém que era um grande fã" do filme" de Kubrick disse Hutchings.

Mas há mais teorias sobre a origem deste metal brilhante no meio do deserto.

"Pensámos se não era algo que a NASA colocou ou algo parecido. Eles estão a lançar satélites?, questionou"

O departamento de segurança pública de Utah divulgou as imagens do objeto e questionou nas redes sociais o que poderia estar por detrás deste monólitometálico.

"Durante as contagens [de carneiros selvagens], encontramos isto, no meio do nada, enterrado bem fundo na rocha. Mentes que questionam, o que é isto? Alguém?", escreveu o organismo público.

E as respostas à questão deixada no ar começaram a surgir e houve quem, em jeito de brincadeira, sugerisse que este estranho objeto é um sinal da presença de extraterrestres.

Muitos foram os consideraram que se trata de uma instalação artística e alguns atribuíram mesmo a 'obra' a John McCracken, um artista minimalista já falecido.

As autoridades não revelaram a exata localização do monólito para evitar que aventureiros se deslocassem àquela região, uma vez que é montanhosa e pode representar muitos perigos.


domingo, 8 de novembro de 2020

Tubarão de duas cabeças e dois corações encontrado no Brasil

 

Animal não só possui duas cabeças, mas também apresenta dois corações e duas colunas vertebrais independentes, além de outros órgãos internos duplos.

Cientistas brasileiros descobriram o primeiro tubarão de duas cabeças alguma vez visto. O animal foi encontrado por pescadores junto ao litoral de São Paulo, entre Itanhaém e Peruíbe, avança a Globo.

De acordo com especialistas, a causa da anomalia pode estar ligada, entre outros fatores, à poluição dos oceanos.

De acordo com o professor e biólogo Ederis Queiroz, do Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente (Ibimm) de Peruíbe, este é "o primeiro caso do mundo, registado e documentado na literatura, de um tubarão galhudo gémeo siamês encontrado na natureza".

O biólogo marinho explica que o animal foi doado para estudo. A partir das análises, os investigadores descobriram que o tubarão não só possui duas cabeças, mas que também apresenta dois corações e duas colunas vertebrais independentes, além de outros órgãos internos duplos.

O cientista diz que não é possível determinar a causa da anomalia, mas que a poluição dos oceanos é uma das causas possíveis. "Os tubarões acumulam metais pesados na sua alimentação, e isso pode gerar o que chamamos de uma mutação, uma anomalia", explicou.

O fenómeno, segundo Edris, também pode estar ligado a alterações genéticas e problemas no útero da mãe: "A compressão do útero pode fazer um ovo fundir-se com outro. Não temos como ter a certeza pois são fenómenos raríssimos. Não sabemos se a raridade acontece porque simplesmente não encontramos este tipo de tubarões ou se são fenómenos realmente diferenciados".

"Com estas novidades, talvez seja possível chamar atenção para os problemas sérios que têm ocorrido nos ambientes marinhos. Este estudo vai ajudar a procurarmos medidas que ajudem na preservação e conservação das espécies", rematou.


domingo, 26 de julho de 2020

Força Espacial norte-americana acaba de lançar quatro satélites secretos


A recém-formada Força Espacial dos Estados Unidos lançou nesta quarta-feira para órbita quatro satélites sob a alçada do National Reconnaissance Office (NRO) – e ninguém sabe ao certo o que farão no Espaço.

Foi a partir do Mid-Atlantic Regional Spaceport, localizado no estado norte-americano da Virgínia, que o lançamento foi feito nesta quarta-feira, detalha o portal Live Science.

O novo ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos lançou os satélites a bordo de um foguete Minotaur IV, construído pela empresa norte-americana de tecnologia de defesa Northrop Grumman – foi a primeira vez que um foguete da sua linha voou desde 2013.

O horário exato do lançamento foi mantido em segredo como informação classificada, refere o portal Futurism, que refere que este foi o primeiro lançamento da Força Espacial dos Estados Unidos desde que esta foi criada em meados de dezembro de 2019.

Quase nada se sabe sobre a natureza da carga útil dos satélites e o resumo da missão disponibilizado pela Força Espacial é muito vago.

“O NROL-129 apoia a missão geral de segurança nacional da NRO para fornecer dados de inteligência aos principais formuladores de políticas dos Estados Unidos, à Comunidade de Inteligência e ao Departamento de Defesa”, pode ler-se no documento.

Os satélites lançados da NRO têm como objetivo “fornecer cobertura global contra uma ampla gama de requisitos de inteligência“, fornecedor ainda ajuda durante emergências e esforços de ajuda a desastres.

Trata-se de uma missão classificada, refere ainda o portal Space.com.

fonte: ZAP

Microsoft financia “GoPro para insetos” que é o sonho de qualquer espião


A curiosidade de ver o mundo com os olhos dos insetos é algo intrínseco ao ser humano. Como será atravessar o deserto da caixa de areia do gato, ou o oceano de um charco de água no jardim depois da rega? Engenheiros da Universidade de Washington, apoiados pela Microsoft, anunciaram nesta quarta-feira que, efetivamente, poderemos ter essa visão de insetos. A ideia que tiveram foi colocar uma pequena câmara sem fios nas costas de um besouro.

Assim, por outras palavras, o que estes engenheiros estão a fazer é criar uma ‘GoPro para insetos’.

Conforme foi dado a conhecer, o projeto tem financiamento através de uma bolsa da Microsoft. Assim, com o apoio da gigante do software e com a doação de 980.000 dólares da National Science Foundation, os engenheiros afirmam ter desenvolvido o primeiro sistema de visão totalmente sem fio mecanicamente orientável num fator de forma pequeno o suficiente para montar a bordo de um inseto e transmitir vídeo para um smartphone em 1 a 5 frames por segundo.

Todo o sistema pesa cerca de 250 mg e possui bateria suficiente para gravar imagens durante seis horas.


GoPro para insetos permite ver o mundo com outros olhos

A câmara fica num braço mecânico que pode girar 60 graus para permitir a panorâmica da esquerda para a direita e captar fotos panorâmicas de alta resolução ou rastrear um objeto em movimento. A câmara e o braço são controlados via Bluetooth a partir de um smartphone a uma distância de até 120 m, um pouco mais do que um campo de futebol.

Segundo Shyam Gollakota, professor de Ciência da Computação e Engenharia, que liderou o estudo, até agora, a visão sem fio não era possível para pequenos robôs ou insetos. Contudo, este projeto poderá trazer várias áreas interessantíssimas de ação.



Porquê besouros?

Os investigadores escolheram anexar o sistema removível às costas de dois tipos diferentes de besouros – um besouro que finge a morte e um besouro Pinacate (ou escaravelhos de mau cheiro). Conforme é sabido, os besouros têm a fama de conseguirem transportar cargas mais pesadas que meio grama. Assim, o inseto poderá levar a sua vida sem estar limitado.

Garantimos que os besouros ainda pudessem mover-se adequadamente quando carregavam o nosso sistema. Eles foram capazes de navegar livremente pelo cascalho, subir uma encosta e até escalaram árvores.

Explicou o autor principal Ali Najafi , estudante de doutoramento da UW em engenharia elétrica e de computação.

Os investigadores tiveram o cuidado de verificar que o sistema às suas costas não impedisse de ultrapassar os mais variados obstáculos.

Portanto, no cerne deste projeto está a capacidade de se reduzir drástica no tamanho dos componentes, do peso e potência dos sistemas de visão tradicionais. Então, esta combinação estende o uso de câmaras para novas aplicações que não eram possíveis antes.

fonte: Pplware

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Médium garante que Maddie está "viva e bem" aos 17 anos

Maddie McCann

Madeleine McCann está viva, mora na Alemanha e agora chama-se Melanie. Quem o garante é uma médium norte-americana, Fia Johansson, que é consultora a ‘coach’ de vários famosos de Hollywood.

Em entrevista exclusiva ao Daily Star, a vidente explicou que Maddie já não celebra o seu aniversário a 12 de maio, mas sim a 28 de julho. Fia afirma que a menina inglesa, que desapareceu na Praia da Luz em 2007, está a viver uma nova vida, depois de ter sido adotada na Alemanha, e que não tem qualquer ideia de quem realmente é.

"Quanto ao aniversário, temo que tenha mudado a sua data de nascimento real, pelo que não é 12 de maio, e ela não sabe nada sobre isso nem sobre a sua mudança de nome. O ano é o mesmo, mas o mês é julho. Vão celebrá-lo no dia 28 de julho", explicou a médium à publicação inglesa.

"Ninguém da atual família dela tinha qualquer indicação de quando a Madeleine nasceu. Para além disso o nome dela já nem é Madeleine, por isso tudo mudou. Mas em julho e agosto ela celebrará muito. Consigo ver que, atualmente, a mãe dela tem uma irmã, que também nutre um grande amor pela Madeleine. Toda a família ama a personalidade dela e têm uma ligação muito forte", assegura Fia.

A médium norte-americana diz que consegue ver como vai ser a festa de aniversário dos 17 anos de Maddie, agora Melanie. "Normalmente a família junta-se toda para celebrar, mas desta vez serão cerca de 10 a 15 pessoas, todos familiares próximos", explica Fia, dizendo que os pais adotivos de Maddie terão atualmente mais de 70 anos de idade e que, por isso, estão em risco caso sejam infetados pelo novo cornavírus.

"Ela está muito feliz, é muito saudável. Faz exercício. Na casa eles têm um pequeno ginásio e ela é uma jovem de rotinas, aconteça o que acontecer ela cumpre-as. È preocupada com o corpo e não quer engordar. Tem o cabelo lindo e comprido e continua a ser conhecida pelos seus olhos diferentes", termina Fia na entrevista dada ao Daily Star.


Coronavírus causa praga de ratazanas gigantes

Relatos de invasão de ratazanas gigantes multipliccam-se nas redes sociais

Relatos de invasão de ratazanas gigantes multipliccam-se nas redes sociais

Relatos de invasão de ratazanas gigantes multipliccam-se nas redes sociais

Relatos de invasão de ratazanas gigantes multipliccam-se nas redes sociais

Relatos de invasão de ratazanas gigantes multipliccam-se nas redes sociais

Reino Unido vê-se a braços com outro problema de saúde pública em plena pandemia de Covid-19.

Numa altura em que no Reino Unido continuam a aumentar os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (tendo já ultrapassado os 280 mil casos e as 40 mil mortes), o país vê-se perante outro sério problema de saúde pública que está a assustar muitos britânicos: ratazanas gigantes.

Multiplicam-se os relatos e as imagens nas redes sociais, que mostram animais que ultrapassam os 40 centímetros apanhados dentro de casas por todo o Reino Unido. A Associação Britânica de Controlo de Pestes confirma que o caso está a tomar proporções preocupantes, e não apenas pelo tamanho dos animais, confirmando que houve um pico em atividade de roedores em quase todo o país desde o início das medidas de contenção e restrições decretadas.

Martin Kirkbride, um especialista em desratização, conta ao Telegraph que o negócio de ‘caça ao rato’ tem florescido com a pandemia do novo coronavírus e que recebe vários pedidos de ajuda diariamente, relatando casos em que os animais invadem prédios inteiros.

“Num dos últimos casos, havia uma infestação destas ratazanas gigantes dentro de um carro abandonado. O veículo estava junto a um restaurante chinês, que tinha deixado comida a apodrecer em sacos na rua. Não foi bonito”, conta Martin. O homem explica que estas invasões de roedores devem-se às medidas de confinamento, que deixaram estes animais sem as suas fontes de alimento habituais (lixo). Com os restaurantes fechados, sem produzir desperdício, as ratazanas foram ‘obrigadas’ a procurar alimento nas casas dos ingleses.

Martin Kirkbride, um especialista em desratização, conta ao Telegraph que o negócio de ‘caça ao rato’ tem florescido com a pandemia do novo coronavírus e que recebe vários pedidos de ajuda diariamente, relatando casos em que os animais invadem prédios inteiros.

“Num dos últimos casos, havia uma infestação destas ratazanas gigantes dentro de um carro abandonado. O veículo estava junto a um restaurante chinês, que tinha deixado comida a apodrecer em sacos na rua. Não foi bonito”, conta Martin. O homem explica que estas invasões de roedores devem-se às medidas de confinamento, que deixaram estes animais sem as suas fontes de alimento habituais (lixo). Com os restaurantes fechados, sem produzir desperdício, as ratazanas foram ‘obrigadas’ a procurar alimento nas casas dos ingleses.


Ator porno espanhol detido por matar com veneno de sapo

Nacho Vidal, arrested for the death of a photographer in a ...

Nacho Vidal, famoso na indústria, está acusado do homicídio de um fotógrafo, durante um ritual místico.

Nacho Vidal, um dos nomes mais conhecidos da indústria pornográfica espanhola, está a dar que falar em todo o mundo depois de, na passada sexta-feira ter sido detido pela polícia espanhola e acusado pelo homicídio de um fotógrafo de moda, José Luis Abad. O crime remonta a julho de 2019, em Enguera, na Comunidade Valenciana, e ocorreu durante um ritual místico, em que os participantes inalam veneno de uma espécie de sapo. Juntamente com Nacho Vidal, outras duas pessoas estão acusadas de homicídio por negligência no caso.

O sapo, uma espécie rara que habita no México, e nos EUA (Califórnia e Arizona), produz um veneno que é uma poderosa substância psicadélica, conhecida como 5-MeO-DMT. O veneno é utilizado, segundo as autoridades espanholas, em rituais místicos nos quais os participantes acreditam que a sua inalação tem benefícios para a saúde (algo sem qualquer base científica).

A polícia espanhola explica que Nacho Vidal organizou uma cerimónia deste tipo na sua propriedade e que "o ritual ancestral aparentemente inofensivo" era uma armadilha, pois "constituía sério risco de saúde a todos os participantes, que eram facilmente influenciáveis por estarem vulneráveis ou por procurarem cura para doenças e vícios usando métodos alternativos".

Os investigadores adiantam que foram vários os rituais deste tipo organizados pelos envolvidos neste caso. Nacho Vidal foi detido e será presente a um juiz em breve.


Autoridades espanholas procuram crocodilo "muito agressivo" no rio Douro




Biólogo analisou as pegadas do réptil e revelou que podem corresponder a um crocodilo do Nilo, uma espécie considerada perigosa.

O Serviço de Proteção da Natureza da Guarda Civil espanhola (Seprona) lançou este domingo uma operação de busca de um crocodilo, com cerca de 250 quilos, que foi avistado no troço do rio Douro entre Simancas e Tordesilhas.

De acordo com os especialistas, trata-se de um crocodilo do Nilo, uma espécie considerada "muito agressiva", tendo sido detetado por três pessoas distintas entre sexta-feira e sábado na zona de Pesquerela, perto de Valladolid.

As buscas das autoridades e dos biólogos arrancaram hoje e contam com 10 pessoas e o apoio de drones, que permitiram já descobrir dois ninhos nesta zona da foz de Pisuerga, no Douro, popular entre pescadores, canoístas e banhistas.

Os ninhos foram já analisados por elementos do Seprona, bem como restos de peixes com mordeduras identificadas que apontaram para um crocodilo do Nilo.

Dois jovens com cerca de 13 anos foram os primeiros a avistar o animal e informaram na sexta-feira a polícia de Simancas, segundo o jornal El País. Um agente deslocou-se no dia seguinte à zona indicada e confirmou o relato dos jovens, pedindo a alguns pescadores para abandonarem a zona, sem, porém, explicar a razão do pedido para evitar gerar pânico.

A área foi entretanto isolada pelas autoridades espanholas, que montaram também algumas armadilhas nos ninhos e na água para tentar capturar o réptil, e será percorrida "com prudência", estando a ser considerada a possível intervenção do grupo de atividades subaquáticas da Guarda Civil e dos bombeiros.



Líder de culto satânico abusa de menores e obriga-os a canibalismo

Líder de culto satânico abusa de menores e obriga-os a canibalismo ...

Líder de culto satânico abusa de menores e obriga-os a canibalismo ...

Estudante de Economia autoproclamava-se ‘O Diabo’ e convencia jovens a atos sexuais dizendo que ganhariam "poderes sobrenaturais".

O caso está a chocar Itália. Um jovem de 23 anos foi detido em Prato, na região italiana da Toscânia, e está acusado de 13 crimes de abuso sexual, escravidão e pornografia infantil. Matteo Valdambrini era líder de um culto satânico e autointitulava-se "O Diabo", aterrorizando os seguidores, alguns menores, e obrigando-os a atos sexuais.

Segundo o Il Messaggero, o homem tratava os seguidores do culto como escravos e sujeitava-os a abusos sexuais durante os rituais iniciáticos, que ocorriam numa floresta. Matteo é estudante de Economia na Universidade de Florença, estando matriculado naquela instituição de ensino desde 2016.

A polícia de Florença procedeu à detenção do jovem na casa que este partilha com os pais. Segundo as autoridades, o culto liderado por Matteo começou há cerca de um ano. Pelo menos 13 jovens terão sido abusados pelo italiano, sendo que a polícia já identificou pelo menos dois menores de idade entre as vítimas.

As primeiras denúncias surgiram em fevereiro deste ano, quando duas vítimas contaram o horror a que tinham sido sujeitas. Outras denúncias de mais crimes do homem depressa começaram a emergir. Segundo a polícia, Matteo convencia os jovens a juntarem-se a ele dizendo que seria ele a "salvar o Mundo" e dizia-se imortal, encetando uma encenação em que parecia morrer estrangulado, levantando-se em seguida.

Quando atraia jovens para o seu culto, ameaçava-os de morte e dizia que, se não seguissem as suas ordens e se sujeitassem aos abusos sexuais, Matteo trataria de matar todos os familiares das vítimas.

Alguns pormenores chocantes do processo foram revelados pelas autoridades. O homem agredia os seguidores com violência, obrigava-os a inalar fumo de cristais queimados e sujeitava-os a rituais com "sangue de dragão e dentadas de vampiro e lobisomem", nos quais mordia os jovens e obrigava-os a ingerir uma substância que, segundo relatado aos meios de comunicação, se trataria de sangue humano. Dizia que estes atos garantiriam "poderes sobrenaturais".

Ainda, Matteo obrigava os menores a enviarem-lhe fotografias nus, dizendo que não eram para ele mas sim para uma entidade sobrenatural chamada Hydrà. As imagens serviriam depois também para chantagem com os jovens, para os obrigar a atos sexuais com o líder do culto.

Matteo encontra-se em prisão preventiva a aguardar início do julgamento.


terça-feira, 26 de maio de 2020

10º ANIVERSÁRIO DO EPHEMERA – O OVNI DE 1957


Alberto Augusto Pereira Gomes Covas, natural de Sesimbra, Setúbal, nasceu em 24 de Março de 1932 e faleceu em 30 de Agosto de 2007. Estudou na Escola Industrial e Comercial Alfredo da Silva, no Barreiro, onde concluiu o Curso Complementar de Aprendizagem de Comércio com a classificação final de 15 valores.

Alistou-se como voluntário na Força Aérea Portuguesa em 6 de Outubro de 1950. Em 26 de Fevereiro de 1955 terminou o Curso de piloto-aviador. Entre meados de 1958 e finais de 1959 fez parte da Esquadrilha Acrobática São Jorge. Em 1961 seguiu em missão para o Ultramar – Moçambique – onde se manteve até Julho de 1963. Ingressou nos Transportes Aéreos Portugueses – TAP – em Setembro de 1963. Por força do regulamento, passou à condição de reformado em 24 de Março de 1992.

Esta é alguma da documentação do seu espólio relativa a um avistamento de OVNIs que mereceu especial atenção dada a qualificação dos pilotos que os observaram.







fonte: Ephemera JPP

Arquivos 16


O Globo, 09 de Setembro de 1944

Arquivos 9


O Globo, 05 de Dezembro de 1951

Arquivos 16


O Globo, 07 de Janeiro de 1950

Espécie misteriosa de cigarras volta a cantar... 17 anos depois


Em algumas regiões dos Estados Unidos, há uma espécie misteriosa de cigarra que vai ouvir-se este verão. Os entomologistas estão atentos

Nos campos, são uma parte insubstituível da banda sonora dos meses quentes do verão, com o seu coro um pouco estridente a emergir do solo - são as cigarras, claro. Mas este ano, em algumas regiões da costa leste dos Estados Unidos, esse coro será muito especial já que haverá um reforço de mais de um milhão de participantes que não se ouviam por ali há 17 anos.

Enquanto uma parte destes simpáticos insetos tem um ciclo de vida anual, regressando a cada nova época estival, há algumas espécies que permanecem no solo sob a forma de ninfas por períodos muito mais longos.

É o caso da chamada estirpe IX do género Magicicada, um tipo de cigarras que têm ciclos de vida mais prolongados, e que só ressurgem como insetos cantores a cada 13 a 17 anos.

Naquelas regiões dos Estados Unidos, que abrangem partes da Virgínia e da Carolina do Norte, este é o ano, depois de não terem cantado por ali desde 2003. Os entomologistas locais estão por isso numa grande expectativa, a aguardar esse momento, cujo início se espera para os primeiros dias de junho.

"As comunidades e quintas agrícolas terão grandes quantidades destas cigarras a emergir simultaneamente, com um aumento substancial do ruído que elas vão provocar", diz o entomologista Eric Day, do Virginia Tech, citado no site de notícias de ciência Science Alert.

Os especialistas esperam que o número dessas peculiares cigarras possa ascender a 1,5 milhões. E esta será também uma boa oportunidade para fazer mais estudos sobre a espécie.

Na prática, o ciclo de vida destas cigarras é um mistério. Os cientistas pensam que estes períodos tão prolongados de permanência no interior do solo, sob a forma de ninfa, poderá ser uma espécie de proteção contra os predadores, mas na verdade ninguém sabe exatamente.

O que se sabe, sim, é que este é o verão em que vai ouvir-se esta espécie em particular.

As cigarras ficarão ativas durante seis semanas, para se reproduzirem, regressando depois a um longo sono que há de durar outros 17 anos. A ouvir, é agora. A próxima oportunidade só acontecerá em 2037.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

É altura de levar o tema dos OVNIs a sério? Este conceituado professor pensa que sim


Os três vídeos que mostram objetos voadores não identificados, cuja autenticidade o Pentágono confirmou no final do mês passado, são inquietantes. Alexander Wendt, um reputado professor de ciência política norte-americano, acredita que é altura de acabar com o tabu e estudar a fundo o assunto

São três videos datados de 2013 e 2014 que já circulavam há anos, mas que só foram libertados oficialmente pelo Pentágono a 27 de Abril passado, num relatório que confirmou a sua autenticidade. Com o mundo embrenhado numa pandemia, o tema passou relativamente despercebido. Mas neste documento são detalhados três encontros de aviões militares norte-americanos com o que é designado de “fenómenos aéreos não identificados”. O relatório descreve as aeronaves não identificadas avistadas, identificando-as como pequenos “sistemas aéreos não tripulados”. Durante um dos incidentes, o avião americano passou a 300 metros de distância do objeto, mas foi incapaz de determinar a identidade da aeronave. Noutro encontro, o piloto da Marinha disse que esse objeto tinha cerca de 2,5 metros de largura e estava pintado de branco. Um dos vídeos mostra uma aeronave que tem um voo rápido e irregular, em ziguezague.


Segundo o New York Times já tinha escrito, o Pentágono gastou 22 milhões de dólares constituindo uma equipa para um programa secreto que visava estudar estes avistamentos e que se prolongou entre 2007 e 2012. “Há evidências que talvez nós não estamos sozinhos”, disse depois Luiz Elizondo, que liderou a investigação, disse à CNN em 2017. “Essas aeronaves mostram características que nem os Estados Unidos nem outros países possuem em seus inventários”, afirmou.

Neste relatório agora libertado pelo pentágono, nunca se menciona que os objetos possam ser de origem extraterrestre. E coloca-se como hipótese mais consistente que sejam apenas artefactos secretos criados para a espionagem pela Rússia ou pela China.


Alexander Wendt (DR)

Porém, nem todos pensam assim.

Alexander Wendt é uma das vozes que dizem que é preciso estudar o tema a fundo sem excluir quaisquer hipóteses. Wendt é alma mater da Universidade do Minesota e professor universitário em Ohio, depois de ter passado por Yale e Universidade de Chicago, e é um dos principais académicos no campo das relações internacionais, área onde é um precursor da escola do construtivismo e da teoria social da política internacional.

Há anos que Wendt se dedica, paralelamente à sua carreira académica, ao estudo dos OVNIs, que diz condenado a ser um tema tabu profundamente enraizado nas áreas científicas e académicas, em relação ao qual há um embargo de pesquisa. Em 2008 publicou um artigo que até hoje se mantém atual, chamado “Soberania e OVNIs ”, onde explana esta teoria, que reafirmou novamente numa palestra da Ted-X Columbus no final do ano passado que correu mundo. Nesta palestra, Wendt arranca precisamente com os três vídeos cuja autenticidade foi agora confirmada pelo pentágono.


“A primeira responsabilidade dos académicos é dizer a verdade. E a verdade é que não temos ideia do que são os Ovnis, e ninguém em posição de poder ou autoridade está a tentar descobrir. Isso deveria surpreender e perturbar todos nós ”, afirma. Como o estado moderno é antropocêntrico, há quem entenda que a soberania do estado pode estar em causa se forem encontradas outras formas de vida que não sejam terrestres, defende.

Numa entrevista que deu agora à Vox, Wendt sublinha que a conspiração de silêncio persiste, mesmod epois da confirmação oficial dos vídeos. “Embora a Marinha agora diga: “Ei, temos OVNIs em filme, aqui estão eles”, os cientistas ainda não vão estudá-los. Parece haver algo que impede a comunidade científica de se centrar neste fenómeno, mesmo que qualquer outra coisa tão remotamente interessante possa gerar dinheiro ilimitado para pesquisa”, acusa.

Diz que recebeu “muitos emails de cientistas individuais em resposta à palestra no TEDx. “Todos disseram a mesma coisa, ou seja, “Obrigado, gostaríamos de poder estudar isso, mas não podemos, porque nossas vidas dependem de receber doações do governo e de outros institutos de investigação. Se se alguém começa a assustar-se porque estão interessados ​​em OVNIs, boom, não recebem um centavo e suas carreiras estarão no charco”, conta.

Sobre a questão de fundo, ou seja, se existe vida-extraterrestre, diz: “ Certamente acredito que é muito provável que exista vida extraterrestre em algum lugar do universo, e suspeito que até a maioria dos cientistas possa concordar com isso agora”. E acrescenta: “Acho que as chances são altas o suficiente para que devamos investigá-lo. É simples.”


X37-B: o misterioso avião que vai ficar a orbitar dois anos à volta da Terra


As más condições meteorológicas levaram a que o lançamento do X37-B à boleia de um foguetão Atlas V só pudesse ser realizado no domingo. O misterioso avião partiu para o espaço e deve ficar dois anos em órbita

Esta é a primeira vez que a recém-criada Força Espacial dos EUA organiza e mantém a missão espacial que leva o X-37B à órbita da Terra. O lançamento esteve previsto para sábado, foi adiado algumas vezes para o próprio dia, mas acabou por acontecer apenas no domingo de manhã, a partir do Cabo Canaveral, na Flórida, EUA. Originalmente marcada para as 12h24 (GMT) de sábado, a missão de lançamento acabou por acontecer apenas às 13h14 (GMT) de domingo, devido ao mau tempo que se fazia sentir naquela região.

O avião X-37B partiu para a sua sexta missão a bordo de um Atlas V, depois de já o ter feito por outras quatro vezes no passado e uma quinta vez a bordo de um Falcon 9 da SpaceX, lembra o ArsTechnica. Esta é a primeira vez que o avião construído pela Boeing leva um módulo a bordo que lhe permite maiores capacidades de investigação e de experimentação. Uma das experiências que os cientistas pretendem realizar a bordo envolve a transformação da radiação solar em energia microondas na frequência de rádio. O objetivo é perceber o potencial de se transmitir energia solar para a Terra.

Este veículo, que se assemelha a um pequeno vaivém, esteve mais de 700 dias no espaço na sua última missão. Ao todo, o avião já passou mais de sete anos e dez meses em órbita.

A United Launch Alliance, responsável pelo foguetão que colocou o avião no espaço filmou e transmitiu em direto no YouTube toda a operação.


fonte: Revista Visão

Deputado do PS defende que há crianças trocadas nas maternidades a mando das Secretas


Movimento é encabeçado por Luís Pedro Gonçalves, o deputado do PS na Assembleia Municipal do Seixal

Há vários cartazes espalhados pelas ruas e quem os anda a colar pelas zonas do Marquês de Pombal, pelas ruas e estradas do Porto, por Almada, Seixal, Alenquer, Alverca, Montijo, Barreiro, Figueira da Foz, Caldas da Rainha, Óbidos, Moita, Amadora, Sintra, Oeiras, Castanheira do Ribatejo, Alenquer e Carregado, é um deputado do PS do Seixal, que fundou em 2016 uma ONG com o mesmo nome, escreve a Visão. 

“Não Troquem os Nossos Bebés”, é esta a mensagem dos cartazes e o deputado defende que há crianças que andam a ser trocadas nas maternidades portuguesas, a mando dos serviços de Informações portugueses.

Já a página do Facebook é a voz online de um movimento que, em julho de 2016, se transformou numa organização não governamental (ONG) e acredita que existe uma prática “de troca de bebés em maternidades portuguesas promovida por técnicos ao serviço do Estado Português”.

Mas afinal, em que é que o deputado se baseia para fazer uma afirmação destas? Ora, se o tom de pele da criança é mais claro ou mais escuro que o dos progenitores, “então certamente houve troca”. Se um filho não é parecido aos seus pais ou se dois irmãos têm tons de pele claramente distintos é porque “há troca de bebés”, refere a mesma publicação. 

Mas há mais. “Nesta foto, parece-lhe reconhecer os traçoes do americano Leonardo Di Caprio mas com ‘uns quilinhos a mais’? Na realidade é o russo Roman Burtsev, um óbvio parente, (afinal não reconheceu de imediato os traços do americano)? É que ou o ADN é relevante, ou não…e já vimos que é! Sim, USA e Rússia trocam bebés!”, pode ler-se numa das publicações feitas na página do Facebook.

O movimento é encabeçado por Luís Pedro Gonçalves, o deputado do PS na Assembleia Municipal do Seixal e, em declarações à Visão, afirmou que o movimento foi feito por razões pessoais: “A minha família é trocada. Ainda não sou pai, mas quando for não quero correr esse risco. Adoro a minha família, mas não tenho vínculo biológico com os meus pais.”, disse o responsável, ao que a revista perguntou: “Mas é adotado?”. O deputado esclarece. “Sinto-me como se fosse. Não quero falar muito sobre isso, em consideração aos meus pais. Volto a dizer: eu adoro-os. Mas não tenho qualquer semelhança física com eles. Em vez disso, já me cruzei com pessoas que têm as mesmas características físicas que eu mas que oficialmente não são meus familiares.”

A mesma publicação insistia e perguntava ao socialista se não acharia normal “que possam existir pessoas parecidas que não sejam familiares”. “Parentes biológicos devem ter um nível de semelhança física. Os filhos são sempre parecidos com os pais. Se os dois pais são da mesma altura, por exemplo, um filho não pode ser muito mais baixo nem muito mais alto. A falta de semelhanças significa que foram trocados.”, respondeu Luís Pedro Gonçalves.

Na mesma conversa, a Visão perguntava ao homem por que razão as Secretas teriam interesse em trocar crianças nas maternidades, a resposta dada foi esta: “Não sei muito bem o interesse, mas que acontece, acontece. O poder político em algum momento deu essa ordem. As secretas obedecem ao poder político.”

O homem acabava sempre por responder muito vagamente às questões que lhe eram colocadas, tendo sempre dado exemplos concretos de famosos. “Não conheço ninguém que junte dois Rotweiler e faça nascer um pastor alemão. Não é assim que a natureza funciona.”. 

No entanto, o deputado socialista explica que este movimento nada tem a ver com questões políticas, fundamento racial ou objetivos de propaganda, esclarecendo que todos os cartazes foram pagos por si, uma vez que a organização “não aceita donativos em dinheiro”.

“Quem nos quiser ajudar poderá pagar diretamente os cartazes e ajudar a afixá-los, mas não poderá dar dinheiro. Não estamos a fazer isto para cobrar nada a ninguém. Não estamos a vender nada. Ficou definido que aqui todas as pessoas trabalham pro bono. Já me perguntaram se patrocino alguma clínica ou se vendo testes de ADN, o nosso objetivo não é esse. Queremos simplesmente denunciar, apelar a que as pessoas denunciem, informar os portugueses e pressionar os políticos para que se pare com esta prática. Apoiaremos um candidato à Presidência da República que queira fazê-lo. Não queremos estimular revoltas, apenas questionar. A nossa página é compatível com a democracia.”, revelou Luís Pedro Gonçalves.

Além dos cartazes e da página do Facebook, os criadores do movimento explicam como é que a ONG funciona, afirmando que esta pretende defender o fim da prática da troca de bebés que tem sido realizada durante gerações.





fonte: Jornal SOL

Marinha dos EUA divulga novos relatórios de incidentes com OVNIs


A Marinha dos EUA divulgou oito relatórios de avistamentos de OVNIs por pilotos entre 2013 e 2014. Há um relatório que o Pentágono parece oferecer alguma resistência em divulgar.

A Marinha norte-americana divulgou novos relatórios de incidentes com objetos voadores não identificados (OVNIs). Ainda no fim de abril, o Pentágono divulgou vídeos que retratam pilotos da Marinha a avistar aquilo que descrevem como descrevem “fenómenos aéreos inexplicáveis”.

Os relatório agora divulgados a pedido do portal The Drive dão conta de oito incidentes no oceano Atlântico, na costa leste dos Estados Unidos. Sete dos relatórios de perigo são de pilotos de F/A-18F Super Hornets, relativos a acontecimentos entre 2013 e 2014. O outro foi avistado por um EA-18G Growler.

Num dos relatórios, o piloto descreve que as “aeronaves desconhecidas pareciam ser prateadas e pequenas, aproximadamente do tamanho de uma mala“. Curiosamente, nenhuma aeronave tinha permissão para estar naquele espaço aéreo naquele momento.

“O objeto era tão pequeno que era quase impossível detetá-lo a olho nu à distância… Isto representa uma preocupação significativa de segurança”, alerta o piloto da Marinha norte-americana.

Apenas um mês mais tarde deste estranho avistamento, surge um novo relatório. “Esta foi a segunda ocorrência do esquadrão nos últimos meses. A operação de [veículos aéreos não tripulados] e outros dispositivos aéreos deve ser adequadamente coordenada e comunicada para manter a tripulação informada e segura”, diz um outro piloto.

Segundo a VICE, todos os relatórios retratam situações semelhantes: o piloto avista algo no céu, consegue rastreá-lo durante alguns instantes e acaba por perdê-lo de vista.

O avistamento de OVNIs parece quase tornar-se algo mundano com estas duas divulgações recentes por parte do Pentágono e da Marinha. Contudo, o The Drive realça que há alguns relatórios cujo acesso parece não ser tão fácil.

O site refere-se particularmente ao avistamento de um OVNI por pilotos do USS Nimitz, em 2014. Um comandante da Inteligência enviou um relatório do incidente por email para uma base da Marinha em San Diego. No entanto, o comandante que o recebeu eliminou-o e não encaminho o relatório para os seus superiores.

fonte: ZAP

Pivots de telejornais acometidos por um estranho vírus


Os noticiários na televisão são a melhor forma de medir o estado da nação. Enquanto existiram apenas dois canais generalistas, a pessoas dividiam-se entre aqueles que viam o Telejornal e os que viam o Jornal das Nove do segundo canal. 

Os telejornais eram-nos servidos por pessoas que respeitávamos, que faziam uma apresentação distanciada dos assuntos, independente; sem flores. Estavam sempre em nossa casa mas não os considerávamos próximos; até que, com os novos canais, os pivots sentiram a necessidade de deixar de ser apenas os tipos que nos visitavam e fazer parte da família. 

Quiseram estreitar laços. Agarrar o espectador na luta pelas audiências. Começaram-nos a piscar o olho! Adoro aquele post scriptum de Vasco Pulido Valente, num texto de 2014, que termina com chave de ouro: “Imploro ao sr. José Rodrigues dos Santos que não me pisque mais o olho”. Sempre houve quem tomasse “liberdades”, mas com a competitividade acrescida e as receitas da publicidade a diminuir, os pivots da informação tiveram que ‘inovar’ cada vez mais. E se nos últimos anos muito mudou, com estes meses que já levamos de pandemia a coisa só piorou. A angústia de estar em casa levou a uma maior procura de informação que prendeu as pessoas aos diferentes serviços informativos na televisão. 

Os directores dos canais foram estendendo o lençol informativo enquanto iam agarrando as audiências. Os telejornais foram alargando para mais de uma hora e meia, até passaram a incluir os melhores ‘gags virais’ das redes sociais; secundarizando as novelas, as séries e tudo o resto. Uma batalha difícil que conheci por dentro na direcção de informação de um canal generalista onde era imperioso tentar agarrar um espectador com um perfil cada vez menos esclarecido. O que aconteceu a Rodrigo? 

Durante muitos anos admirei a qualidade, sobriedade e solidez de Rodrigo Guedes de Carvalho; mesmo quando metia uma colherada mais pessoal como aquela no final de uma noite de eleições: “o meu pai foi o médico que pôs a Bárbara Guimarães ao mundo”. Rodrigo era simples, conciso, tinha graça. E sobretudo, era oportuno. Só que algo se passou nos últimos tempos, como tão bem evidenciou Joana Marques em três episódios radiofónicos do “Extremamente Desagradável”. Rodrigo extravasou do cunho pessoal para a conversa de café e fila da farmácia. 

Comentou com frases de sofá. Parecia que gostava de se ouvir com “uma frase que não é minha, que li nas redes sociais, mas que me apetece muito partilhar», ou lições de moral reforçadas de um «deixe-me frisar bem isto», ou ralhetes que terminavam com um simples «tenham noção!» O Rodrigo bem preparado para as entrevistas foi substituído por um tom acintoso de tiradas como «uma coisa não tem nada a ver com a outra, eu estou a falar de…», ou a arrogância do «muito bem…» seguido de um «Senhora ministra em quê que ficamos?». Rodrigo apropriou-se da conversa de café para fazer a mediação entre o primeiro-ministro e o resto dos portugueses com questões como: «tem falado com Mário Centeno? 

Ele está a suar? Vocês ainda não conseguem saber nesta altura o tamanho da pancada, pois não?». Em vez de, pedagogicamente, ajudar na elevação do discurso político, Rodrigo chafurdou nele. O pior é que, não manteve a coragem para persistir no tom agressivo e no final soltou a lisonja exagerada ao entrevistado elogiando seu papel na luta contra a pandemia em tom piegas. Rodrigo passou a ser mais importante que o entrevistado, a sua função deixou de ser fazer que o entrevistado exponha, com o respectivo contraditório, as suas razões da forma mais clara possível. 

Rodrigo Guedes de Carvalho passou a sobrepor-se a tudo e a todos com remates como «que eu espero bem que aconteça…», «eu tudo farei para que…», e mimos como «os portugueses não entendem…», «eu hoje expliquei mais uma vez a questão…» ou o inesquecível: «têm mais é que se portar bem…». Rodrigo está imparável. A despromoção de se ser político Proliferaram neste período alguns jornalistas justiceiros que atiram perguntas, fazendo de imediato o contraditório e quase não permitindo ao entrevistado falar. 

Pois têm ainda mais perguntas e não há tempo para respostas longas. Seguem-se novamente perguntas, em que utilizam um contraditório contrário ao anteriormente utilizado… confuso? Digamos que, o entrevistado neste tempo é preso por decidir, por não decidir nada e por decidir qualquer coisa que fosse. É criticado por tomar decisões de contenção, que não sendo ideais, são necessárias na mitigação de qualquer crise. Um jornalista deve questionar o político sobre as decisões tomadas, o seu papel deve, sobretudo, contribuir para que este se expresse na melhor forma e consiga esclarecer das razões que consubstanciam cada decisão. 

Cabe a cada um de nós cidadão fazer o seu juízo. Só que há entrevistadores que, fazendo contraditórios sucessivos e não permitindo o entrevistado explicar qualquer base de decisão, acabam por ser nocivos transmitindo a ideia de que todos os políticos, por serem políticos, estão sob suspeição. Confesso que, nunca fui muito submisso a graduações académicas, tanto nos primórdios da minha vida escolar, como mais recentemente. Sempre fui algo ‘disruptivo’ e acutilante para com os professores; ainda assim, custou-me ver a forma como o jornalista Rodrigo Pratas entrevistou o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa. 

Fazia as perguntas de forma demasiado veemente. Um certo nervosinho no ar. Enunciava uma série de contraditórios às decisões anunciadas, e cada vez que, o responsável ia tentar explicar a base de suporte de cada decisão, era interrompido. Nunca havia tempo. As soluções propostas na área do ensino (que não são ideais por tentar dar uma resposta à inesperada pandemia), eram todas erradas, mal pensadas, nos outros países havia sempre algo melhor para contrapor. Nunca permitiu que se explicasse a substância que estava por detrás de cada medida. 

A facilidade com que se é veemente com um político na televisão nos dias de hoje é incrível. Há uma atitude persecutória constante. Como nada sabia sobre aquele senhor, fui tentar perceber como conseguia ter aquela atitude pedagógica para com um entrevistador agressivo. Fui tentar perceber a razão de ser da forma estóica como respondia sem nunca se eriçar. Pelos vistos João Costa é Professor Catedrático de Linguística da Universidade Nova, Doutorado aos vinte e poucos anos em Linguística pela Universidade de Leiden, visitante do MIT. 

Foi Director da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, Presidente do Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia, membro do Conselho Científico do Plano Nacional de Leitura, da Comissão Nacional do Instituto Internacional da Língua Portuguesa e do Conselho Consultivo do Instituto Camões. Presidente da Associação Portuguesa de Linguística. Professor convidado em universidades estrangeiras. 

Enfim… duvido que, se o entrevistassem como professor, e não como político, alguma vez o tratassem daquela forma. Fiquei mesmo admirado com a persistência de João Costa, com a sua atitude pedagógica de explicar, mesmo quando não lhe davam tempo. Como se bateu por cada decisão, mesmo sabendo que não são soluções ideais, mas apenas as possíveis de mitigação no actual contexto. Já preparei muita gente em media training e confesso que eu não conseguiria manter o sangue frio que João Costa teve. Pivots com opinião Atenção! O facto de os pivots passarem a querer ter opinião não é em si um problema. O problema é o modo pouco esclarecedor como o fazem. 

No Brasil, por exemplo, há noticiários de referência em que o pivot expressa a sua opinião num processo muito simples: olha a direito para a câmara e lê a notícia, depois vira-se e olha para a outra câmara à sua direita, e dá a sua opinião. Expressando-se na primeira pessoa e com o uso total da verrina: «eu acho que esse sujeitinho…». Pode-se pensar que é apenas uma questão de forma, ou de formato, mas é a pequena diferença que aclara e faz os espectadores destrinçarem entre informação e opinião. 

Quem como eu gosta deste tema não pode deixar de ver uma série que é muito elucidativa sobre todo este processo. Chama-se The Newsroom, e foi criada pelo grande Aaron Sorkin. É a história de um pivot republicano chamado Will McAvoy (Jeff Daniels), e da sua equipe, na sua luta contra todos os obstáculos a uma boa informação. Uma narrativa que vai evidenciando todos os constrangimentos pessoais, comerciais e corporativos que envolvem cada emissão de um telejornal. 

O enredo de The Newsroom é uma ficção, mas foi criado para evidenciar o peso cada vez maior do Tea Party Movement, um movimento populista que quase tomou conta do Partido Republicano dos Estados Unidos; e que em grande medida é responsável pela degradação que deu origem à eleição de Trump como candidato republicano e, consequentemente, Presidente. Sorkin observou e estudou vários canais de notícias em todo o mundo, e sobretudo, americanos para demonstrar através da sua narrativa o poder real do lobbing naquele país.

Queria concretamente demonstrar que os irmãos Charles e David Koch, proprietários da Koch Industries, têm uma grande influência na política dos Estados Unidos através de constantes donativos alavancado num património superior a 108 mil milhões de dólares. As Koch Industries é a segunda maior empresa de capital fechado dos EUA. 

Os cinco minutos iniciais do primeiro episódio, são para mim do melhor que já se fez em televisão. Quando Will McAvoy, pivot e editor do programa News Night é obrigado a responder numa conferência à pergunta: «why america is the greatest country in the world?» (Trump viria a usar esta mensagem subliminar para slogan da sua campanha, imagine-se!) Will McAvoy desmonta essa concepção dizendo porque a América já não é o maior país do mundo e explica o porquê. Afirma que a América deixou de ser o melhor país do mundo porque deixou de ter jornalistas que fossem referência na mediação com a realidade.

fonte : Dinheiro Vivo