domingo, 30 de junho de 2013

Concentração invulgar de jamantas atrai turistas


Turistas do Norte da Europa com elevado poder de compra estão a procurar em grande número Santa Maria, nos Açores, para efetuaram mergulho com jamantas, que na ilha se concentram em quantidades invulgares.

"Durante muitos anos participei em campeonatos internacionais de mergulho e ganhei alguns prémios. Possivelmente, Santa Maria é o melhor lugar da Europa para mergulhar, sendo que a concentração na ilha de jamantas [espécie de peixe, também conhecida por manta] de várias espécies é excecional no mundo", refere Artur Silva, fotógrafo do mundo subaquático e empresário madeirense ligado a duas empresas de atividades náuticas.

Artur Silva, que no próximo verão vai abrir uma unidade hoteleira de quatro estrelas para apoiar o mergulho em Santa Maria, afirma que as jamantas "andam em cardumes" na ilha e surgem devido às correntes quentes e migrações.

"Há que preservar a passagem das jamantas pelos Açores porque é uma forma de promoção e constitui, efetivamente, um mergulho bastante diferente. Isso é fundamental".

O empresário, que pretende cativar clientes do mercado dos EUA e do Canadá, aponta os alemães, holandeses e ingleses como potenciais consumidores do mergulho enquanto produto turístico, e diz que o mercado nacional também é "importante", mas, devido à crise, "retraiu-se".

Paulo Reis, do Centro de Mergulho Paralelo 37, considerado um dos pioneiros do mergulho com jamantas em Santa Maria, em montes submarinos como o Ambrósio, explica que este tipo de atividade começou a ter lugar com maior regularidade há cerca de 10 anos.

"Inicialmente houve um operador que colocou uma boia que começou a servir de referência às jamantas, que começaram a procurar os montes submarinos devido à afluência de nutrientes, tendo estas vindo a aumentar de número de ano para ano", explica o empresário.

Paulo Reis destaca que há "cada vez mais gente" para mergulhar com estes "animais fantásticos" e que, pela primeira vez, este ano, o número de estrangeiros "vai ultrapassar" o número de nacionais, com destaque para os espanhóis, alemães e austríacos.

Paulo Reis explica que as jamantas possuem cerca de três metros de envergadura, em média, que se chegam por vezes até menos de 10 centímetros dos mergulhadores e que são "extremamente fotogénicas".

"Vai-se a África do Sul para se ver os elefantes e aos Açores para ver as jamantas ou os tubarões azuis", refere.

Paulo Reis estima que, com uma viagem de avião, estadia na ilha, alimentação e algum consumo no comércio local, a par do mergulho, cada adepto que vai aos Açores, pelo período de oito a 10 dias, tenha um impacto entre 1.500 e 2.000 euros pna economia local.

Atualmente existem vocacionadas para o mergulho seis empresas com 10 barcos a operar na ilha de Santa Maria.


Bactérias transformam lixo dos oceanos em 'habitat'


Cerca de mil tipos de bactérias foram encontradas em plásticos nos oceanos

Cientistas explicam que os micro-organismos podem ajudar na limpeza dos oceanos, ao utilizarem o lixo, nomeadamente o plástico, como sua casa.

Os cientistas do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, EUA, descobriram que os plásticos e o lixo que poluem os nossos oceanos servem de habitat ecológico para vários tipos de bactérias e outros micro-organismos.

De acordo com o estudo, publicado esta semana na revista científica 'Environmental Science & Technology' , os responsáveis encontraram pelo menos mil tipos de bactérias diferentes em amostras de plástico, recorrendo a microscópios eletrónicos.

Os investigadores, que batizaram os locais com plástico acumulado de 'platisfera', explicam que estes micróbios podem ajudar a diminuir o lixo que é encontrado nos oceanos.

Dois tipos de 'moradores' foram encontrados neste local: o primeiro grupo de bactérias são os Vibriões, responsáveis por várias doenças, e os micróbios conhecidos por destruírem hidrocarbonetos dentro de plásticos.

"Há grupos específicos de micróbios que são atraídos para este tipo de ambiente. Os mesmos vão aderindo a este espaço e lá permanecem", explica Tracy Mincer, uma das cientistas e responsáveis pelo estudo, referindo-se ao plástico.

Para os cientistas, o mais importante é que as bactérias encontradas nos plásticos são muito diferentes daquelas que são encontradas no mar e à sua volta.


sábado, 29 de junho de 2013

Ciência prevê novos continentes


Previsão do movimento da superfície terrestre. A imagem sugere que o continente sul-americano e a Eurásia se aproximem através do oceano Pacífico

Geólogos investigam o movimento das enormes camadas de rocha fundida, que até agora se julgavam estacionárias, para entenderem a transformação da superfície terrestre

Por baixo do continente africano e do oceano Pacífico, as enormes camadas de rocha fundida que se julgavam imóveis há cerca de 250 milhões de anos estão a ajudar a movimentar as placas tectónicas que constituem a crosta do nosso planeta.

Investigadores da Universidade do Havai estão a estudar este fenómeno que interfere com a formação da litosfera, a camada que constitui a superfície terrestre, e que é responsável pelo aspeto atual dos continentes, derivados do supercontinente Pangeia e das enormes cadeias rochosas, como os Himalaias, cuja formação é atribuída ao ‘choque’ do território indiano com a região asiática.


(a evolução da superfície terrestre, desde o supercontiennte Pangeia até às atuais massas continentais que hoej conhecemos)

Clinton Conrad, um dos geólogos responsáveis pelo estudo publicado esta quinta-feira no jornal ‘Nature’, afirma que “este conhecimento permite entender a dinâmica do manto terrestre no processo de regiões montanhosas e vulcânicas que se alteraram ao longo do tempo geológico”.

Os cientistas envolvidos neste estudo esperam ainda deduzir padrões de deriva das placas tectónicas através da análise do rumo que as separou ao longo das eras.

COREIA DO NORTE NO CENTRO DO NOVO MUNDO

A análise dos últimos 250 milhões de anos permitiu descobrir que as placas tectónicas estão a divergir a partir de duas zonas: África Central e no meio do Pacífico. Assim, poderá assistir-se à formação de um novo supercontinente, à semelhança de Pangeia, onde o ponto central será o território da Coreia do Norte.

Conrad refere ainda que a ambição deste estudo é conseguir chegar à análise de um tempo ainda anterior ao já analisado, “até 500 milhões de anos”, para perceber se estes movimentos já ocorreriam neste período.


Cientistas descobrem nova espécie de aves


Orthotomus Chaktomuk é a nova espécie de pássaros encontrada na capital do Camboja

A espécie Orthotomus Chaktomuk não habita em áreas florestais, mas sim em Phom Penh, capital do Camboja, o que causou estranheza entre os investigadores responsáveis pela descoberta. 

Cientistas da 'New York-based Wildlife Conservation Society' e de outras organizações internacionais anunciaram na revista científica online 'Forktail' a descoberta de uma nova espécie de aves na região do Camboja.

O que chamou à atenção dos cientistas foi o facto de esta nova espécie de pássaros não habitar em áreas florestais, mas sim na capital do país, em Phom Penh. Os cientistas estão preocupados com a redução do habitat destas aves, situação que pode levar à sua extinção.

Esta nova espécie, denominada Orthotomus Chaktomuk, é descrita como sendo um pássaro com plumagem vermelha acastanhada, na cabeça, e de cor cinza. 

"Encontrar qualquer nova espécie de pássaros é especial, mas para encontrar uma tão perto da minha casa e perto da casa de millhões de pessoas, é particularmente especial", referiu Simon Mahood, da 'Wildlife Conservation Society'. "Provavelmente esta espécie não é rara, embora o seu habitat esteja ameaçado, uma vez que são abundantes os locais onde pode ser encontrada", acrescentou.


Leopardo invade casa e ataca cão


A ‘cena da vida animal’ captada na casa é rápida e o animal de estimação, que se encontrava a dormir, não resistiu aos violentos ferimentos

Um leopardo foi filmado a invadir um apartamento, em Mumbai, na Índia, e atacou o cão que se encontrava no lóbi da casa.

A cena foi captada pelas câmaras de videovigilância e está a causar algum desconforto nas redes sociais.

O vídeo dura 21 segundos e foi obtido no bloco de apartamentos em Mulund, no nordeste da cidade indiana.

A ‘cena da vida animal’ captada na casa é rápida e o animal de estimação, que se encontrava a dormir, não resistiu aos violentos ferimentos.

Nos últimos dez anos, os leopardos feriram ou mataram mais de cem pessoas em Mumbai, na Índia, e as autoridades têm tentado controlar o problema, nomeadamente a fuga dos felinos para zonas urbanas.

Nota: o vídeo em baixo pode chocar leitores mais sensíveis.



Voyager 1, a primeira nave a ultrapassar o Sistema Solar

Visão artística da entrada da Voyager 1 na região do Sistema Solar conhecida por estrada magnética, onde as partículas carregadas eletricamente com origem no espaço interestelar são em maior quantidade do que as da heliosfera

Visão artística da entrada da Voyager 1 na região do Sistema Solar conhecida por estrada magnética, onde as partículas carregadas eletricamente com origem no espaço interestelar são em maior quantidade do que as da heliosfera NASA/JPL-Caltech

A Voyager 1 está prestes a deixar o Sistema Solar, tornando-se no primeiro objeto feito por humanos a chegar ao espaço interestelar.

A nave espacial americana Voyager 1, lançada pela NASA em 1977, está a 18 mil milhões de quilómetros do Sol, o que significa que se prepara para abandonar o Sistema Solar e tornar-se no primeiro objeto fabricado por humanos a atingir o espaço interestelar.

A nave encontra-se neste momento a atravessar uma região da heliosfera (zona de influência do Sol) conhecida por estrada magnética, onde regista a maior taxa de sempre de partículas carregadas electricamente vindas de fora da heliosfera, em simultâneo com o desaparecimento das oriundas do interior da heliosfera.

A heliosfera estende-se por 13 mil milhões de quilómetros para além dos planetas do Sistema Solar e é dominada pelo campo magnético do Sol e pelos ventos solares. O espaço interestelar é ocupado por matéria proveniente de outras estrelas e pelo campo magnético da Via Láctea.
Uma viagem de 36 anos

Os últimos dados sobre a nave deram origem a três artigos científicos publicados ontem na revista americana "Science", mas a verdade é que os cientistas da NASA não sabem com precisão a que distância se encontra a Voyager 1 do espaço interestelar, admitindo que a nave possa demorar alguns meses a atingi-lo.

As naves gémeas Voyager 1 e Voyager 2 foram lançadas há 36 anos, em 1977, tendo passado pelos planetas Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno antes de embarcarem na sua missão interestelar em 1990.

Uma das suas missões é precisamente medir o tamanho da heliosfera. A Voyager 2 está a uma distância mais próxima do Sol do que a sua irmã gémea - 15 mil milhões de quilómetros, o que quer dizer que se encontra ainda dentro da heliosfera.

fonte: Expresso

Missão leva cientistas à descoberta de enigmas sobre o Sol


Imagem da IRIS em plena missão

O Sol é o astro que mais influencia a vida na Terra e, mesmo assim, ainda são muitas as dúvidas dos cientistas sobre a constituição do astro-rei. Para desvendar alguns dos mistérios que ainda persistem, a NASA enviou, quinta-feira, para o espaço, o satélite IRIS. A missão de observações, que durará cerca de dois anos, está orçada em 182 milhões de dólares.

IRIS é a sigla em inglês de Espectógrafo de Imagens da Região de Interface, a qual deu nome à missão da NASA que pretende investigar a forma como a massa que constitui o astro-rei se move, ganha energia e aquece à medida que passa através uma região ainda pouco conhecida na parte inferior da atmosfera solar.

O satélite transporta consigo um telescópio para observar uma região do Sol chamada interface. Essa área é constituída por outras duas: cromosfera e de transição. A interface está localizada entre a fotosfera - que é a superfície mais visível do Sol - e a coroa, ou seja, a atmosfera externa do astro, uma região onde são formados os ventos solares e a maior parte das emissões de raios ultravioleta, com efeitos no clima e na saúde humana.

O IRIS foi concebido para usar um telescópio ultravioleta, de forma a obter imagens de espetro e de alta resolução em poucos segundos.

Segundo explicaram, no início do mês, cientistas da agência espacial norte-americana, os dados obtidos pelo satélite permitirão compreender como a energia "é distribuída até ao milhão de graus Celsius na coroa solar" (parte exterior da cromosfera solar, que é uma das camadas solares) e como é conduzido o vento solar (emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar).

Os cientistas pretendem também saber por que motivo a temperatura na coroa solar é muito mais alta do que a temperatura da fotosfera, que atinge os seis mil graus Celsius.

Jeffrey Newark, investigador da NASA responsável pela missão, disse que com ela pretende-se "observar como os gases solares se movem, reúnem energia e aquecem nessa região da interface".

Segundo explicou, "nessa região é gerada a maior parte da radiação solar que provoca impacto no ambiente espacial próximo da Terra".

Jeffrey Newark chamou a atenção para o facto de a Terra e todos os outros planetas do nosso sistema solar estarem localizados na atmosfera estendida do Sol, denominada heliosfera. Segundo explicou, essa região é constituída por matéria magnetizada, entrelaçada por radiação e partículas energéticas.

"A radiação do Sol conduz o nosso sistema climático e sustenta a biosfera da Terra", realçou. "Muita da nossa infraestrutura de comunicação, vigilância e navagação, incluindo sistemas de GPS críticos, operam num ambiente criado e dirigido diretamente pela produção solar", salientou.

Ainda agora foi lançada a missão e a NASA planeia já uma outra, denominada Solar Probe Plus. Esta deverá ser lançada em 2018 e terá por intuito continuar as investigações, mas a uma distância cada vez menor do Sol. Segundo explicou Jeffrey Newmark, a sonda terá uma espécie de escudo a protegê-la das radiações e de temperaturas que podem chegar aos 2000 graus Celsius.


Super-heróis no céu da Califórnia

Ms Emerson, um dos aviões criados por Otto Dieffenbach

Ms Emerson, um dos aviões criados por Otto Dieffenbach

Ms Emerson, um dos aviões criados por Otto Dieffenbach


Será um avião? Será um pássaro? Não, são super-heróis voadores nos céus de San Diego na Califórnia, EUA.

O designer Otto Dieffenbach e o seu sócio Ed Hanley criaram uma pequena empresa que fabrica aviões telecomandados com o formato de objetos, bonecos, desenhos animados ou mesmo pessoas reais para fins comerciais ou promocionais.

Comandados por controlo remoto, os aviões têm cerca de um metro de comprimento e são bastante pormenorizados, como se pode ver neste com a forma de uma mulher, chamada Ms. Emerson.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ninho de vespas gigante descoberto na Flórida


Um ninho de vespas gigantes foi descoberto nos Estados Unidos. Com dois metros de altura o exemplar é um dos maiores do mundo.

Um ninho de vespas gigante, com dois metros de altura e dois e meio de largura, foi descoberto e destruído na zona central do estado da Flórida, nos Estados Unidos.

O ninho foi encontrado por um perito em entomologia que o classificou como um dos maiores do mundo. "Este ninho de vespas gigantesco fará com que não queiras voltar a sair nunca", disse na passada terça-feira à noite, o perito, Jonathan Simkins, na sua página do Twitter, onde também colocou algumas fotografias.

O ninho das vespas situava-se num terreno particular de difícil acesso e com bastante arborização no centro da Flórida. Foram os proprietários do terreno que pediram a Jonathan que os ajudasse a retirar o ninho que poderia ter consequências mortais.

Simkins, que tem uma empresa de exterminação de insectos, acabou por filmar, também, um vídeo onde se vê o próprio, com um fato especial, a ser perseguido por milhares de vespas.

Segundo a emissora local, WFLA, Jonathan Simkins terá classificado o ninho como "pré-histórico, da época dos dinossauros" e que deveria albergar cerca de um milhão de exemplares.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Identificados três planetas onde pode existir água

A visão de um artista de um dos planetas do sistema Gliese 667C, onde é visível esta estrela e os dois outros planetas onde pode haver água

A visão de um artista de um dos planetas do sistema Gliese 667C, onde é visível esta estrela e os dois outros planetas onde pode haver água Fotografia © DR


Astrónomos identificaram um sistema estelar, muito próximo da Terra, com pelo menos sete planetas, três dos quais a orbitar uma estrela numa região onde a água pode existir em estado líquido, informou hoje o Observatório Europeu do Sul (OES).

Segundo uma nota do OES, organização da qual Portugal é um dos países-membros, trata-se do "primeiro sistema que se descobre onde a zona habitável se encontra repleta de planetas", o que os torna "bons candidatos à presença de vida".

Uma equipa de astrónomos combinou novas observações da estrela Gliese 667C com dados recolhidos anteriormente pelo instrumento HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do OES, no Chile.

A estrela tem cerca de um terço da massa do Sol e faz parte do sistema estelar triplo Gliese 667, localizado a 22 anos-luz de distância na constelação de Escorpião, encontrando-se, por isso, muito próximo da Terra, na "vizinhança solar", adianta o Observatório Europeu do Sul.

Três dos sete planetas revelados são super-Terras, planetas com mais massa do que a Terra, mas com menos massa do que Urano ou Neptuno. Estão na zona habitável da Gliese 667C, "uma fina concha em torno da estrela onde a água líquida pode estar presente", se estiverem reunidas as condições adequadas.

"O número de planetas potencialmente habitáveis na nossa Galáxia é muito maior se esperarmos encontrar vários em torno de cada estrela de pequena massa. Em vez de observarmos dez estrelas à procura de um único planeta potencialmente habitável, podemos agora olhar para uma só estrela e encontrar vários planetas", salienta o astrónomo Rory Barnes, coautor da investigação e professor na Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

O Observatório realça que sistemas compactos em redor de estrelas como o Sol "são bastante abundantes na Via Láctea", sendo que os planetas que "orbitam muito próximo da estrela hospedeira são muito quentes e dificilmente serão habitáveis".

Contudo, isso já não sucede com planetas a orbitar estrelas muito mais finas e ténues como a Gliese 667C.

"Neste caso, a zona habitável situa-se inteiramente dentro duma órbita do tamanho da de Mercúrio, ou seja, muito mais próxima da estrela que do nosso Sol", sublinha o OES.

De acordo com o Observatório, os três planetas situados na zona habitável e dois outros que se encontram mais próximo da estrela "apresentam sempre a mesma face virada à estrela", o que quer dizer que "o seu dia e o seu ano têm a mesma duração, e num lado do planeta é sempre de dia, enquanto no outro é sempre de noite".


Fomos à procura de um caçador de OVNI's


Luís Aparício é um dos maiores especialistas em ovnilogia em Portugal

Perguntámos a um caçador de objetos voadores não identificados e de aliens o que fez nesta segunda-feira, dia mundial do OVNI.

"Não me pude dedicar à associação [Portuguesa de Pesquisa OVNI] pois estou a trabalhar, afinal não se pode viver apenas da ovnilogia em Portugal", afirma Luís Aparício, vendedor de seguros, que nas horas vagas preside a Associação Portuguesa de Pesquisa OVNI (APO).

No dia em que se comemora o avistamento de OVNI's em Washington no ano de 1952, Luís Aparício confessa acreditar na existência de seres alienígenas que habitam o fundo do mar, na região do Guicho. "É uma região que nos fascina muito, pois já tivemos vários relatos de pessoas que viram luzes muito fortes surgirem daquelas águas".

Para o presidente da APO esse facto apenas não está provado porque "faltam apoios que nos permitam mergulhar em alto mar. A Marinha poderia fazê-lo".

A APO, segundo o presidente, também carece de associados, sendo que atualmente terá 13 pessoas a trabalhar diretamente em pesquisa. Para Aparício não é um facto relevante. "O importante é receber cada vez mais relatos de pessoas que avistaram OVNI's em Portugal".

Enquanto ao dia escolhido para calendarizar a efeméride, o vendedor de seguros aponta que é pouco equalitário. "Não concordo com a escolha do dia, afinal de contas estão a americanizar o fenómeno do OVNI. Em Portugal ocorreram casos muito mais importantes".

Saiba mais sobre visitas de extraterrestres e outros acontecimentos espaciais com artigo:'Extraterrestres aterraram nos EUA há 66 anos' .

Talvez por isso Aparício tenha optado por ir trabalhar, preferindo guardar o seu tempo para a redação de quatro artigos, resultantes de pesquisas, e para a preparação da próxima conferência da APO. "Vai acontecer no dia 6 de julho no Hotel Príncipe, em Lisboa, e é muito marcante para todos nós porque estamos prestes a comemorar dez anos de palestras e conferências, o que nos torna impares na área da ovnilogia em Portugal"


Existem ETs no Brasil?


Muita gente afirma já ter visto ou até mesmo ter tido contacto, mas ninguém ainda conseguiu provar que extraterrestres já fizeram suas visitas ao Brasil.

O assunto é polémico: apesar de vários acontecimentos relacionados à ufologia serem bastante conhecidos não apenas por causa de boatos, ainda há muita resistência na confirmação desses casos. 

Há inclusive uma campanha liderada por ufólogos que pressiona o governo nacional a dar mais informações e disponibilizar documentos oficiais sobre o assunto. Chamado de "UFOS, Liberdade de Informação Já", o projeto é encabeçado pela Revista UFO. 

O Yahoo! Brasil pesquisou e também contou com a consultoria de três renomados ufólogos para selecionar os casos de ETs mais famosos que ocorreram no Brasil. 

Confira: 


1947 - Pitanga, Paraná

A partir dos anos 1940, os estudos sobre objetos voadores não identificados começaram a ser feitos de forma mais organizada, segundo Vanderlei D'Agostino, ufólogo e consultor da revista UFO . O primeiro caso mais conhecido é o da Colónia Goio-Bang, no Paraná. 

Quem disse ter vivido essa experiência foi o agrónomo José Higgins. Enquanto trabalhava no campo, ele viu um objeto pousar. Dele, saíram três seres muito altos, com olhos grandes e redondos, vestindo macacões e falando uma língua indecifrável. 

Com gestos e desenhos, Higgins disse ter entendido que os extraterrestres queriam levá-lo para "o sétimo círculo depois do sol". Depois de dizer que precisava ir buscar sua esposa, ele conseguiu escapar dessa viagem.


1957 - Minas Gerais

O caso Villas Boas é outro relato sobre abdução. O agricultor Antonio Villas Boas teria sido abduzido enquanto trabalhava de noite numa fazenda no interior de Minas Gerais. 

Ele conta que foi obrigado a ter experiências com os ETs, incluindo até uma relação sexual com uma extraterrestre com aparência semelhante à humana. 

A hipótese de Villas Boas é que ele tenha sido usado como reprodutor, pois conta que a ET apontava para a própria barriga e para cima. Anos depois, o agricultor apresentou manchas negras pelo corpo, explicadas pelos médicos como intoxicação radioactiva.


1958 - Trindade, Espírito Santo

O caso da Ilha de Trindade foi testemunhado por dezenas de pessoas que estavam à bordo do navio Almirante Saldanha, da Marinha Brasileira. 

Essas pessoas dizem ter observado um ovni, no formato do planeta Saturno, e que não emitia barulho algum. Um fotógrafo chegou a registrar a passagem do objeto, que durou apenas 14 segundos.


1958 - Santos Dumont, Minas Gerais

O autor do livro "Sequestros Alienígenas - Investigando Ufologia com e sem Hipnose", Mário Rangel, tem um relato mais pessoal sobre um caso de ufologia no Brasil. 

Ele, que domina a prática da hipnose, hipnotizou o motorista Gonçalo para que ele conseguisse se lembrar do que aconteceu quando dirigia um caminhão de seu patrão, na cidade de Santos Dumont (MG), durante a noite, e de repente a estrada ficou escura, um feixe de luz foi em sua direção e Gonçalo parou o carro no acostamento. No instante seguinte, ele se viu deitado debaixo do caminhão. 

Durante a hipnose, Gonçalo contou que a luz que viu era de um disco voador, do qual saíram três seres. Ele foi levado para a nave, que o conduziu a outro planeta. 

Ainda segundo seus relatos, o motorista conta que o planeta era iluminado por um sol azul, extremamente quente, e lá ele foi exposto à visitação pública sob a guarda de um soldado armado. Horas depois, Gonçalo estava de volta à Terra e sem se lembrar de nada.


1963 - Belo Horizonte, Minas Gerais

Três garotos, Fernando, Ronaldo e José Marcos, disseram ter visto um objeto redondo e não identificado sobrevoando uma árvore no quintal de sua casa em Belo Horizonte. 

Segundo relatos, um alienígena saiu de dentro dele e impediu que os meninos o atacassem lançando um raio de luz. O ET também tentou se comunicar falando com os garotos, mas não teve sucesso e voltou para a "nave".


1966 - Campo dos Goitacazes, Rio de Janeiro

No alto do morro do Vintém, no Rio de Janeiro, ocorreu um caso que até hoje não foi explicado. Miguel Viana e Manoel da Cruz eram radiotécnicos e subiram o morro para um trabalho. Eles só voltaram a aparecer dias depois, mortos e usando máscaras de chumbo. 

Um ufólogo francês veio ao Brasil nos anos 1980 para estudar o acontecimento, e notou que o local em que os corpos foram encontrados era curioso por não ter vegetação e ter solo aparentemente calcinado.


1977 - Colares, Pará

Há um consenso entre os ufólogos que determina a Operação Prato como o primeiro dos grandes casos em relação à extraterrestres no Brasil. Na cidade de Colares, no Pará, pessoas começaram a ter experiências bem incomuns. 

"A pessoa atingida desmaiava, e acordava com pequenas marcas no peito, parecendo de agulhas. Algumas sentiam anemia, o que foi associado a ideia de que as luzes retiravam o sangue das vítimas", explica o escritor do livro De Roswell a Varginha e consultor da revista UFO, Renato Azevedo. Até um comandante do exército brasileiro, o capitão Uyrangê Hollanda, foi enviado ao local para investigações. 

Foram meses recolhendo filmes, fotografias e fazendo relatórios, que nunca foram divulgados. Em 1997, pouco antes de morrer, o capitão declarou à revista UFO que tinha uma teoria "de que alienígenas estavam colhendo amostra de sangue e genéticas das pessoas, com o intuito de se protegerem contra nossos germes no momento de fazerem o contacto oficial connosco", segundo conta Renato Azevedo.


1979 - Baependi, Minas Gerais

Outro caso envolvendo um agricultor. De acordo com relatos, Arlindo dos Santos havia saído para caçar com os amigos, munido de uma câmera fotográfica e uma bolsa. Longe dos companheiros, ele avistou três objetos não identificados, de diferentes formatos, pousarem. 

Quando o quarto objeto apareceu, ele tentou tirar uma foto, mas neste momento foi capturado. Arlindo conta que os seres disseram ser "do bem", lhe falaram sobre sua civilização e o libertaram. O agricultor chegou a encontrar em sua bolsa desenhos e pinturas, que ele acredita serem mensagens dos ETs.


1986 - região do Vale do Paraíba, São Paulo

Esse episódio ficou conhecido como Noite dos UFOs no Brasil. Segundo o ufólogo Vanderlei D'Agostino, no dia 19 de maio de 1986, nada menos que 21 objetos não identificados foram vistos e captados por radares no céu da região do eixo Rio-São Paulo. 

"Caças da FAB chegaram a ser enviados para interceptar tais objetos, mas sequer conseguiam se aproximar ou perseguir tais objetos", conta o ufólogo.


1996 - Varginha, Minas Gerais

Certamente o caso mais famoso de extraterrestres no Brasil. De acordo com Renato Azevedo, o sul de Minas Gerais já estava passando por uma grande onda de avistamentos de ovnis entre o final de 1995 e início de 1996. E foi no dia 20 de janeiro que três garotas viram o que depois passou a ser conhecido como o "ET de Varginha". 

Elas disseram ter visto um ser agachado junto ao muro de um terreno baldio, com cerca de 1,60m, três protuberâncias na cabeça, olhos grandes e vermelhos e pele castanho-escura. 

"Nas semanas de pesquisas que se seguiram, que envolveram dezenas de ufólogos, descobriu-se que esse ser deve ter sido capturado por policias no começo da noite, após uma forte chuva, e levado a um dos hospitais da cidade " , como relata Renato. 

Dizem que na verdade existiam dois seres na região, que foram capturados pelos militares, um vivo e um morto. Não se sabe ao certo o paradeiro desse suposto alienígena vivo. Há hipóteses de que ele esteja até hoje sendo estudado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) ou que ele tenha sido levado para análise nos Estados Unidos.


1998 - São Paulo, São Paulo

O último caso sobre ETs bastante comentado no Brasil aconteceu em São Paulo em 1998. Um garoto de dez anos e seus familiares teriam visto, na região do bairro Capão Redondo, um objeto voador não identificado.

O ovni ficou aparente por cerca de 30 minutos, mas só há quatro minutos filmados desse acontecimento, que mostram a nave fazendo manobras incríveis.

Com tantos casos como esses, o ufólogo Vandelei D'Agostino lembra que os avistamentos ocorrem no mundo todo, mais em alguns lugares do que em outros por razões que os estudiosos ainda estão estudando. 

Segundo ele, "O Brasil tem alto índice de avistamentos devido à sua enorme área geográfica". Tomando como exemplo os casos acima, pode-se reparar que o estado de Minas Gerais é o que concentrou mais incidentes envolvendo extraterrestres! 

fonte: Yahoo!

OVNI avistado no Brasil seria veículo aéreo não tripulado pilotado por estação de TV


Manifestantes brasileiros registaram num vídeo o que seria um OVNI (objeto voador não identificado, ‘UFO’ em inglês), mas uma reportagem recente afirmou que era na verdade um VANT (veículo aéreo não tripulado, ‘drone’ em inglês) controlado remotamente por um piloto.

Vários vídeos do incidente no Brasil foram postados no YouTube na semana passada, mostrando uma luz brilhante movimentando-se no céu noturno da cidade de São Paulo, enquanto manifestantes apontavam para o céu e gritavam.

Posteriormente, segundo reportado pelo Huffington Post, um vídeo foi postado com a perspectiva do objeto, confirmando que era um VANT pilotado pela emissora paulista Folha TV, que registava os protestos.


“Todo esse negócio de OVNIs é promovido sob uma lógica falsa de ignorância, algo como: Não sabemos o que é, portanto, pressupomos o que seja”, disse Joe Nickell, que atua como um investigador do Skeptical Inquirer, ao Post. “Se você colocar qualquer coisa no céu, acabará sendo um OVNI para muitas pessoas.”

Ele disse que com a proliferação de tecnologia VANT mais barata, haverá mais avistamentos de “OVNIs”.



Uma imagem de vídeo de um suposto OVNI avistado na Holanda (YouTube)

No entanto, houve alguns avistamentos recentes de UFOs que são de facto desconcertantes e não parecem ser VANTs.

Duas semanas atrás, uma holandesa viu o que parecia ser um OVNI sobrevoando um castelo medieval na Holanda. O objeto tinha “forma de S”, disse ela ao Post.

fonte: Epoch Times

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dia Mundial dos Discos Voadores: ufólogos pedem atenção ao céu


Ufologia lista algumas razões para levar os discos voadores a sério.

Se você olhar para o céu e encontrar traços incomuns nesta segunda, 24 de junho, Dia Mundial dos Discos Voadores, observe com atenção. 

A história está repleta de depoimentos de pessoas que veem objetos voadores não identificados. Muitos apenas não são reconhecidos na hora, mas são terrestres. Sobre outros, porém, ainda paira uma aura de mistério.

A ufologia defende que a Terra já foi visitada diversas vezes por seres de outros planetas. Área 51, ET de Varginha, Noite dos UFOs e Operação Prato são algumas menções que servem de argumento para quem acredita na passagem de criaturas extraterrestres pela Terra.

Confira algumas razões para levar os discos voadores a sério, segundo a ufologia:

Fenómeno frequente

Casos que envolvem queda de aeronaves, perseguições aéreas ou mesmo a captura de criaturas são raros, explica Ademar Gevaerd, jornalista e editor da Revista UFO. 

Ele sustenta, porém, que os registos ufológicos não se restringem a episódios passados. “Temos milhares de ocorrências de discos voadores em todo o mundo. A todo momento, elas acontecem”, afirma.

Documentos militares

Recentemente, a classe ufológica ganhou o reforço de um aliado inesperado: militares brasileiros já admitiram ter documentos variados sobre observações de objetos voadores, inclusive com detecção simultânea de radares em aeronaves e no solo. 

“Só a reunião ministerial já foi algo impensável. Nenhum país do mundo fez isso”, exalta Gevaerd, referindo-se ao encontro com a Comissão Brasileira de Ufólogos em 18 de abril, promovido a pedido do ministro da Defesa, Celso Amorim.

Embora os relatórios divulgados pelas Forças Armadas não confirmem a visita de extraterrestres, ufólogos entendem que a simples exposição de documentos até então secretos, detalhando operações de monitoramento de OVNIs, é um indicativo da ocorrência do fenómeno.

Vale lembrar que, na década de 1960, o governo brasileiro chegou a ter um órgão específico para monitorar OVNIs. 

Chamado de Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), o órgão produziu centenas de documentos na época, muitos dos quais abertos ao público nos últimos anos.

No encontro de abril, ufólogos foram informados de que novos documentos a respeito de objetos não identificados perderiam o sigilo já a partir de junho - o que não se confirmou até o momento. 

Ao Terra, o coronel da Aeronáutica Alexandre Emílio Spengler limitou-se a informar que o prazo para esta divulgação vai até 2014 e não previu quando isso ocorrerá.

Operação Prato

De acordo com Spengler, os documentos prometidos são referentes à Operação Prato, de 1977, quando a Força Aérea Brasileira verificou ocorrências extraordinárias no Pará. 

Naquele ano, mais de 20 militares foram deslocados para a pequena cidade de Colares, onde a população relatava aparições misteriosas e luzes "hostis". 

Os documentos produzidos pelos agentes nessa missão continham relatos de objetos luminosos em movimentação errática, naves gigantes e depoimentos assustadores dos ribeirinhos.

Segundo Gevaerd, entretanto, os militares alegaram, no encontro, que não têm mais nada a divulgar sobre a Operação Prato. Ele rebate: “Brigamos para que sejam liberadas mais fotos. Foram feitas mais de 500 e liberaram cerca de 200 e, ainda, muito ruins”.

O jornalista cita também 16 horas de filmagens nos formatos Super 8 e Super 16 mm, que mostram objetos de grandes dimensões fazendo incursões, especialmente, sobre o Rio Amazonas. Para Gevaerd, pode-se aceitar que parte desse material foi perdida, mas não a sua totalidade.

Após conversa com oficiais, Gevaerd acredita que os documentos prometidos não são dessa operação. 

“Especulando sobre o que poderia ser, nos disseram que é um conjunto de três livros grandes de ocorrências com observações feitas principalmente por pilotos. Cada livro tem mais de 300 páginas. Ou seja, passaria de mil páginas”, estima. “Parece que seria relativo aos anos 1990”, completa.

Museu

O Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência formalizou uma solicitação de recebimento de cópias de toda essa documentação. 

Segundo seu diretor, o historiador Hernán Mostajo, assim que disponibilizada, ela constará como acervo documental no arquivo histórico da instituição, com o objetivo de facilitar seu acesso pela população.

Mostajo ressalta que a liberação pública dos documentos não confirmará cientificamente que estamos sendo visitados por seres extraterrestres. “Caberá, a partir de agora, aos requerentes da informação, a conclusão científica do fenómeno”, diz.

O historiador também esclarece que o conceito de OVNI difere de disco voador, o qual, supostamente, seria pilotado por extraterrestre. Dessa forma, ele defende que todos os possíveis relatórios de aparições de OVNIs não trarão resposta à famosa indagação: estamos ou não sozinhos no universo?

Varginha

No Brasil, o mais famoso relato ufológico é conhecido como “ET de Varginha”. Na verdade, conforme Gevaerd, seriam dois seres extraterrestres capturados em 20 de janeiro de 1996, após a queda de uma nave na cidade do sul mineiro. 

Segundo o editor da Revista UFO, eles foram levados a um hospital, o que garantiu o testemunho de médicos e enfermeiros entre 150 pessoas que teriam presenciado o caso. Para o ufólogo, esse é o grande episódio da ufologia brasileira e, também, o segredo mais bem guardado do meio militar.

Noite Oficial dos UFOs

Dez anos antes, um episódio de nome significativo: a Noite Oficial dos UFOs no Brasil. Em 19 de maio de 1986, a operação desencadeada pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro realizou a detecção, o monitoramento e a aproximação de OVNIs. 

Conforme Gevaerd, eles foram descritos em relatório como máquinas de controle inteligente que foram perseguidas e que perseguiam. A ocorrência envolveu 21 objetos voadores de formato esférico, com cerca de 100 metros de diâmetro.

Relatório assinado pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, em 2 de junho de 1986, cita a grande e rápida variação de velocidade e de altitude dos objetos, com capacidade de acelerar e desacelerar de forma brusca, além de indicação luminosa de cor branca, vermelha, verde ou mesmo ausente.

Área 51

No mundo, entre diversos fenómenos relatados, o de maior curiosidade envolve a chamada Área 51, um espaço militar restrito nos Estados Unidos, onde seriam desmontadas naves alienígenas para compreensão de sua tecnologia. A Área 51 figurou em vários filmes hollywoodianos e séries famosas.​

O governo americano só admitiu a existência do local em 1994. Mas, de acordo com os EUA, a finalidade da base não tem nada a ver com alienígenas. 

Em maio deste ano, uma revelação inusitada de um país vizinho: o ex-ministro canadiano Paul Hellyer afirmou que os EUA possuem dois extraterrestres a seu serviço na Área 51.

Ufologia moderna

Os Estados Unidos têm uma ligação estreita com a ufologia. O 24 de junho foi escolhido como o Dia dos Discos Voadores por uma ocorrência de 1947, quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold visualizou diversos objetos voadores estranhos. 

O episódio, considerado o princípio da ufologia moderna, foi seguido, dias depois, pelo Caso Roswell, no Novo México. Lá teria caído uma nave espacial, resgatada pela Força Aérea Americana e levada a uma base secreta.

Os argumentos dos ufólogos tendem a ser rebatidos por astrónomos, que garantem: não há tecnologia disponível para que seres inteligentes, de planetas com condições de possuir vida, visitem a Terra. 

Para eles, Gevaerd deixa uma reflexão: seria preciso pressupor que os extraterrestres utilizam os mesmos métodos de propulsão que os terráqueos. “Se eles estiverem apenas 100 anos à nossa frente, já terão a capacidade tecnológica necessária, e o transporte pelo universo será algo corriqueiro”, conclui.

fonte: Terra

domingo, 23 de junho de 2013

Conheça a região habitada mais quente do planeta


A depressão de Afar, no Corno de África, pode chegar a atingir os 63º C

Por Marta Gonçalves Miranda

Antigos rios de lava 

Já foi classificada como a região habitada mais quente do planeta, e da National Geographic recebeu o título de ‘o lugar mais cruel da Terra’. A superfície, parece congelada, mas por baixo o magma é uma autêntica bola de fogo - e alimenta não um mas 12 vulcões activos. Dividido entre a Eritreia, a Etiópia e o Djibouti, a zona vulcânica activa chega a atingir os 63º C. 

Mas desengane-se se pensa que ninguém é capaz de viver aqui: o povo de Afar resiste às condições climáticas mais adversas do mundo. Tribos pastoras e mercadores de sal sobrevivem numa paisagem de fissuras e lagos de lava borbulhante.


As cores verde e dourado são resultado de depósitos de enxofre


Um lago de lava borbulha no topo do ativo vulcão Erta Ale



A água subterrânea ferve e sobe, em forma de vapor (nordeste do lago Abble)


Enxofre e algas criam fontes termais de cores vivas








Dunas de areia esculpidas pelo vento

fonte: Sábado

Alguma vez viu nuvens como estas?


Descubra algumas das mais estranhas formações de nuvens de sempre. As imagens foram recolhidas pelo site ‘Demilked’

Por Marta Gonçalves Miranda 

Nuvens Mammatus 

Esqueça as nuvens que vê no céu todos os dias – você nunca viu nada como isto. Em forma de anéis, bolas ou cones, cinzentas e brancas ou carregadas de cor, estas podem muito bem ser as formações de nuvens mais estranhas de sempre.

A formação de nuvens pode parecer casual, mas a verdade é que existe um sistema de classificação uniforme em todo o mundo. Introduzido por Luke Howard em 1802, este cientista inglês, considerado o pai da Meteorologia moderna, considerou três categorias principais: estratos (nuvens em camadas), cúmulos (para nuvens felpudas) e cirros (para nuvens encaracoladas).

Conheça algumas das formações de nuvens mais impressionantes alguma vez registadas. A lista é do site ‘Demilked’.


Nuvens Mammatus


Nuvens Mammatus



Nuvens Lenticulares


Nuvens Lenticulares


Nuvens Lenticulares



Nuvens Undulatus Asperatus


Nuvens Undulatus Asperatus


Nuvens Undulatus Asperatus



Buracos Fallstreak


Buracos Fallstreak


Buracos Fallstreak



Nuvens Estratosféricas Polares


Nuvens Estratosféricas Polares


Nuvens Estratosféricas Polares



Nuvens Cirrus Kelvin-Helmholtz


Nuvens Cirrus Kelvin-Helmholtz


Nuvens Cirrus Kelvin-Helmholtz



Nuvens Rolo


Nuvens Rolo



Nuvens Anvil


Nuvens Anvil


Nuvens Anvil

fonte: Sábado