domingo, 17 de novembro de 2019

OVNI em Portugal? Não, são os satélites da SpaceX


Imagem do grupo de satélites Starlink enviados para o espaço pela SpaceX em maio de 2019.
Os avistamentos em Portugal terão sido semelhantes Crédito: Marco Langbroek / The Verge

Empresa norte-americana lançou um grupo de satélites na segunda-feira e a órbita definida significa que foram visíveis, a olho nu, a partir de Portugal.

Acabei de ver um objeto estranho a sobrevoar aqui o concelho de Barcelos, era um linha de luzes brancas, quase que parecia uma linha contínua, a voar em linha reta e a velocidade constante. (...) Alguém conhece algum tipo de avião com este esquema de luzes?». A descrição e pergunta são de uma publicação feita no canal Portugal da rede social Reddit com o título «OVNI em Barcelos». A primeira resposta apontou logo para a solução: «Satélites Starlink», respondeu outro utilizador.

Os satélites Starlink pertencem à empresa norte-americana SpaceX, liderada por Elon Musk. A tecnológica está a criar uma constelação de satélites que tem como objetivo funcionar como um rede de internet global fornecida a partir do espaço. Prevê-se que a primeira fase do projeto fique concluída em meados da década de 2020, altura em que mais de 12 mil satélites Starlink vão estar a orbitar em torno da Terra – o projeto pretende depois escalar para mais de 40 mil satélites.

Nesta segunda-feira, 11 de novembro, a SpaceX lançou com sucesso mais 60 satélites para o espaço como parte do projeto Starlink – e Portugal esteve na rota da órbita destes equipamentos. De acordo com a página Heavens Above, que faz o rastreamento em tempo real do posicionamento dos satélites, a rota orbital dos equipamentos já esteve diretamente sobre Portugal e continuava, à hora de publicação desta peça, a norte da Península Ibérica.

Além do avistamento em Barcelos, outros utilizadores na mesma publicação no Reddit relataram terem visto a fila de satélites em Aveiro, Vila Real e Coimbra, perto das 18 horas em Portugal Continental.

Os avistamentos agora feitos em Portugal já tinham acontecido noutros países em maio, quando outro lote de satélites Starlink tinha sido lançado com sucesso para o espaço. Na altura, a linha de satélites foi avistada e registada em vídeo por um arqueologista holandês e "rastreador" amador de satélites.

Marco Langbroek gravou inclusive em video um dos momentos de passagem dos satélites, com uma câmara de vigilância preparada para ambientes de baixa luminosidade e uma lente de 1.8/50 milímetros.

A formação em linha reta dos satélites só acontece nos primeiros dias após o lançamento, já que depois os satélites começam a assumir órbitas diferentes e vão ocupar a posição definida pelos engenheiros da SpaceX para a criação da rede de internet espacial Starlink.

Foi também Marco Langbroek quem confirmou, à publicação Space.com, que os satélites lançados na segunda-feira seriam novamente visíveis a olho nu. «Como os satélites parecem apontar para uma altitude orbital operacional mais baixa (350 km) do que os 60 [satélites] anteriores (inseridos a 440 km), estes novos objetos vão manter-se relativamente brilhantes a olho nu», explicou o astrólogo holandês.

Apesar do “espetáculo” visual, o brilho dos satélites da Starlink já recebeu críticas da comunidade científica por poder prejudicar observações astronómicas. A Agência Espacial Europeia também já teve de realizar uma manobra de emergência para evitar a colisão de um satélite com um dos equipamentos da SpaceX.

Segundo o site Heavens Above, estas são as horas e coordenadas para os próximos avistamentos a olho nu dos satélites Starlinks lançados na segunda-feira, numa previsão de dez dias.

RUI DA ROCHA FERREIRA


fonte: EI

domingo, 3 de novembro de 2019

Cientista da NASA diz ter encontrado vida em Marte em 1976 mas descoberta foi ignorada

Marte

Gilbert V. Levin esteve na missão Viking a Marte em 1976 e garante que os resultados foram ignorados pela comunidade científica.

Se a descoberta de vida em Marte é apontada como uma meta muito importante da espécie humana, há um cientista que afirma que esta já foi atingida há 43 anos. Gilbert V. Levin, antigo cientista e astronauta da NASA, afirmou num artigo de opinião que durante uma missão nos anos 70, na qual o próprio participou, foram encontradas formas de vida em Marte, que foram depois ignorados pela agência espacial norte-americana. 

O artigo, com o nome "Estou Convencido que Encontrámos Provas de Vida em Marte nos anos 70", foi publicado no blog da revista científica Scientific American, e conta a história de como esta amostra recolhida foi analisada quatro vezes, tendo dado sempre resultado positivo, mas a NASA concluiu que o organismo era apenas capaz de "imitar vida", não tendo vida em si. 

"Inexplicavelmente, 43 anos depois da Viking, nenhum dos subsequentes exploradores de Marte fez testes de deteção de vida para dar seguimento a estes resultados", aponta Levin no seu artigo. "Em vez disso a agência lançou missões para determinar se Marte seria um habitat propício para o desenvolvimento de vida, e se sim, para recolher amostrar para exame biológico na Terra." 

Segundo o cientista, estes dados deveriam voltar a ser vistos por um painel de especialistas, em conjunto com cerca de 20 outras descobertas que podem ser a chave para perceber se há ou não vida em Marte.


sábado, 2 de novembro de 2019

Mãe apanha susto com rosto de bebé fantasma na mesma cama que o filho

Mãe apanha susto com rosto de bebé fantasma na mesma cama que o filho

Mãe apanha susto com rosto de bebé fantasma na mesma cama que o filho

Só no dia seguinte viu que a cara do ‘fantasma’ era a etiqueta do colchão debaixo do lençol.

Maritza Cibuls, de 32 anos, passou uma noite de insónia ao ver no monitor de segurança do quarto do filho o que parecia ser o rosto de um bebé fantasma na mesma cama.

Só no dia seguinte viu que a cara do ‘fantasma’ era a etiqueta do colchão debaixo do lençol.


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Oceanógrafo que encontrou Titanic procura aviadora Amelia Earhart

Oceanógrafo que encontrou Titanic procura aviadora Amelia Earhart

O oceanógrafo norte-americano Robert Ballard, que encontrou em 1985 os destroços do navio de passageiros Titanic, empreendeu uma expedição em busca das ossadas da aviadora Amelia Earhart, que desapareceu em 1937 no Pacífico Sul.

A expedição, que será tema de um documentário a exibir pelo canal National Geographic a 3 de novembro, procurou vestígios em terra, seguindo pistas que poderão levar à localização dos restos mortais da aviadora norte-americana, que foi a primeira mulher a atravessar o oceano Atlântico em solitário. Paralelamente, foram feitas buscas no mar.

Robert Ballard seguiu também as pistas deixadas nos últimos 30 anos pelo investigador de acidentes de avião Ric Gillespie e pelo Grupo Internacional para a Recuperação de Aeronaves Históricas.

As pistas conduziram o oceanógrafo a Nikumaroro, uma ilha de coral na República de Kiribati, no sul do Oceano Pacífico, onde Amelia Earhart e o copiloto Fred Noonan terão desaparecido misteriosamente quando tentavam dar a volta ao mundo.

Ballard reuniu um grupo de cientistas, técnicos e peritos para uma viagem de um mês, que partiu em 7 de agosto de Samoa em direção a Nikumaroro.

O documentário da National Geographic aprofunda a história da aviadora e de como se tornou numa das figuras mais intrigantes da história da aviação.

Pioneira da aviação, Amelia Earhart (1897-1937) voou sozinha sobre o Atlântico em 1932.


Descoberto o “antepassado perdido” do primeiro animal que caminhou na Terra


Investigadores identificaram uma nova espécie, chamada Parmastega aelidae, que é o tetrápode mais antigo encontrado.

O estudo, publicado este mês na revista especializada Nature, revela que esta descoberta é essencial para reconstruir a passagem da vida nos oceanos para a vida na Terra.

Os tetrápodes são criaturas, de quatro membros, que viviam no oceano e que se aventuraram a andar e rastejar na superfície da Terra há pelo menos 390 milhões de anos, quando a Terra estava a passar pelo período devoniano. Além disso, são ancestrais de anfíbios, répteis, pássaros e mamíferos.

“Parmastega permite ver um tetrápode muito antigo”, disse à ABC Per Erik Ahlberg, primeiro autor do estudo e investigador da Universidade de Uppsala, na Suécia. “Até agora, os únicos tetrápodes dos devonianos – os géneros Ichthyostega, Acanthostega e Ventastega – são do fim devoniano”, continuou.

Os fósseis de Parmastega permitem “reconstruir toda a cabeça e a cintura escapular – a parte do membro superior mais próxima do corpo”, disse o autor. Portanto, a espécie “ilumina uma fase na evolução dos tetrápodes sobre a qual sabíamos muito pouco até agora”.

Os vestígios mais antigos de um tetrápode na Terra têm 390 milhões de anos. Os tetrápodes mais conhecidos têm cerca de 360 milhões de anos e os mais fragmentados têm até 373 milhões de anos. O novo tetrápode tem 372 milhões de anos e está muito completo.

Os fósseis desta espécie foram encontrados na formação de Sosnogorsk, algumas pedras calcárias originárias de uma antiga lagoa costeira tropical e que hoje fazem parte da margem do rio Izhma, perto da cidade de Ukhta, no noroeste da Rússia. Naquela época, os Urais ainda não se tinham formado e o oeste da Rússia e da Sibéria eram continentes separados por um oceano.

Parmastega aelidae vivia numa lagoa salobra, separada do mar por uma barreira de corais antigos. Acredita-se que este lago fosse habitado por uma rica fauna de peixes com lobos e placodermas (peixes primitivos blindados).

As características do Parmastega são muito semelhantes às dos peixes, o que indica que são animais muito primitivos, ou seja, mais adaptados para viver no oceano do que se aventurar em terra.

O formato da cabeça do Parmastega era semelhante à de um jacaré, “indicando que passava muito tempo a flutuar na superfície com os olhos na água”. A sua dentadura, equipada com fortes presas superiores e dentes finos, mostram que era um predador.

Porém, ao contrário dos répteis, o esqueleto era composto quase inteiramente de cartilagem, um tecido de suporte muito mais elástico e macio do que o osso. “Isso significa que não poderia ser um animal terrestre”, segundo Ahlberg.

Além disso, os cientistas descobriram traços de canais que formam a linha lateral, um órgão que, no peixe, capta vibrações e movimentos na água para detetar correntes ou presas.

De facto, a criatura não morava no continente: é um tetrápode primitivo que passou a maior parte da sua vida na água – foram os seus parentes mais recentes, que se aventuraram a deixá-la para trás. Naquela época, havia grandes artrópodes na superfície da Terra, como centopeias ou escorpiões marinhos.

fonte: ZAP

Encontrado o mais pequeno planeta anão do Sistema Solar. Estava escondido no Cinturão de Asteróides


Um novo estudo sobre Hígia, o quarto maior objeto no Cinturão de Asteróides, sugere que, afinal, será um planeta anão, devido ao seu formato esférico.

Descoberto em 1849 pelo astrónomo italiano Annibale de Gasparis, Hígia está localizado no Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter. É o quarto maior objeto naquele lugar, estando atrás apenas de Ceres, Vesta e Pallas. Destes, apenas Ceres é um planeta anão. Pouco estudado, Hígia é o objeto mais misterioso dos quatro.

Agora, um novo estudo publicado esta segunda-feira na revista especializada Nature Astronomy, revê muito do que se sabe sobre Hígia, incluindo a sua forma, tamanho, rotação e história de origem. O estudo, liderado pelo astrónomo Pierre Vernazza, do Laboratoire d’Astrophysique de Marseille, na França, foi possível graças a observações recentes feitas pelo instrumento SPHERE da Agência Espacial Europeia no Very Large Telescope (VLT) no deserto de Atacama, no Chile.

Além disso, a nova investigação sugere que o estatuto de Hígia deve ser atualizado de planeta asteróide para planeta anão. Caso isso aconteça, Hígia substituirá Ceres como o mais pequeno planeta anão no Sistema Solar.

De acordo com os critérios elaborados pela União Astronómica Internacional (IAU) em 2006, um objeto celeste precisa de satisfazer quatro requisitos para obter a designação de planeta anão: estar na sua própria órbita ao redor do Sol, não ser uma lua, ter aspirado outro material na vizinhança imediata e alcançar o “equilíbrio hidrostático”. O novo estudo sugere que Hígia cumpre todos os requisitos.

“Ao comparar a esfericidade de Hygiea com a de outros objetos do Sistema Solar, parece que Hígia é quase tão esférica como Ceres, abrindo a possibilidade de ser reclassificado como planeta anão”, declararam os autores, citados pelo Gizmodo.

Uma estimativa aprimorada do diâmetro da Hígia coloca a sua largura em 430 quilómetros. Em comparação, Plutão e Ceres apresentam diâmetros de 2.400 quilómetros e 950 quilómetros, respetivamente. Uma estimativa do período de rotação do objeto mostra que um dia em Hígia dura 13,8 horas, aproximadamente metade da estimativa anterior.

Duas crateras relativamente pequenas foram vistas na superfície, uma com cerca de 180 quilómetros de largura e a outra com 97 quilómetros de largura.

Os astrónomos esperavam encontrar uma enorme cratera associada à origem do objeto. Hígia é o maior membro da família de asteróides Hígia – uma coleção de quase sete mil objetos amarrados ao mesmo corpo parental. Consequentemente, os cientistas esperavam ver uma grande bacia de impacto em Hygiea semelhante à encontrada em Vesta com aproximadamente 500 quilómetros de diâmetro.

“Nenhuma das duas crateras poderia ter sido causada pelo impacto que originou a família asteróides Hígia, cujo volume é comparável ao de um objeto de 100 quilómetros de tamanho. São demasiado pequenas”, disse Miroslav Brož, co-autor do artigo e investigador no Instituto Astronómico da Universidade Charles, na República Checa, num comunicado.

Usando simulações em computador, os investigadores mostraram que a família de asteróides Hígia poderia ter sido gerada por uma colisão frontal com um objeto com entre 75 a 150 quilómetros. A colisão resultante obliterou o corpo do pai de Hígia. Mas, ao longo das eras, muitos dos detritos que se seguiram foram reunidos para formar o objeto em forma de esfera que vemos hoje. Estima-se que a colisão tenha acontecido há mais de dois mil milhões de anos.

Agora, o IAU terá de decidir se Hígia deverá receber o estatuto de planeta anão.

fonte: ZAP

A misteriosa missão do avião espacial da Força Aérea dos EUA após dois anos na órbita da Terra


O X-97B aterrou na Florida, no passado dia 27 de outubro de 2019, completando assim a sua 5.ª missão

EUA apenas dizem que os objetivos da missão foram cumpridos.

The X-37B Orbital Test Vehicle breaks record with 780 days in orbit after landing at @NASAKennedy's Shuttle Landing Facility at 3:51 a.m.

Learn more about its record breaking mission here:
https://www. isplay/Article/1999734/x-37b-breaks-record-lands-after-780-days-in-orbit/ 
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Eram 3h51 do dia 27 de outubro quando o Boeing X-37B aterrou no Centro Espacial Kennedy, na Florida. Sem tripulantes a bordo e movido a energia solar, o aparelho aterrou em segurança e, de acordo com os responsáveis pela missão, com os objetivos cumpridos.

Desconhece-se o que esteve a fazer durante os 780 dias que se manteve na órbita da Terra. A Força Aérea mantém o silêncio sobre a missão, mas não escondem satisfação pelo sucedido.

"O céu não é mais o limite da Força Aérea e, se o Congresso o aprovar, da Força Espacial dos Estados Unidos", explicou, em comunicado, o chefe de gabinete da Força Aérea dos EUA, o general David L Goldfein.

O X-37B fez, ao todo, cinco voos. Este foi o mais longo: 780 dias. Esta última missão estabeleceu assim um novo recorde de resistência. O aparelho foi lançado a partir de um foguete SpaceX Falcon 9 em 7 de setembro de 2017.

O QUE É O X-37B

Trata-se de um monoplano movido a energia solar e construído pela Boeing. Foi primeiro desenvolvido pela NASA para servir de teste para futuras naves espaciais reutilizáveis.

É conhecido como "baby shuttle" por ser muito semelhante a um space shuttle, aeronaves usadas em missões espaciais. Tem nove metros de comprimento, três de altura e quase cinco de largura. Tem capacidade para cinco pessoas.


O aparelho foi lançado a partir de um foguete SpaceX Falcon 9 em 7 de setembro de 2017 e regressou à terra dois anos depois.

fonte: SIC Noticias