quarta-feira, 29 de abril de 2015

5 cadáveres humanos que se recusam a entrar em decomposição

Viver, morrer e apodrecer. Esse é o curso natural para a maioria dos seres humanos - mas não pra todos. Ao longo da história da humanidade, alguns corpos se recusaram a se decompor. E estes cadáveres passaram a ser santificados e/ou reverenciadas.

Como a ciência explica esses “milagres”? Ainda não há estudos que provem qualquer coisa. E vale lembrar que as técnicas modernas de embalsamamento surgiram no período da Guerra Civil Americana e, portanto, não estavam disponíveis antes da década de 1860.


1. Santa Zita

Santa Zita foi uma empregada doméstica espanhola. Morreu em 1272, aos 60 anos. Mais de 300 anos depois, seu corpo foi exumado e adivinhem: nenhum sinal de decomposição. O cadáver secou e ficou praticamente mumificado. Hoje, ela está exposta na Basílica de San Frediano, em Lucca, na Itália.


SANTA ZITA (FOTO: REPRODUÇÃO)


2. Dashi-Dorzho Itigilov
Dashi-Dorzho Itigilov era um lama budista russo. Em 1927, ainda vivo, Itigilov pediu para seus companheiros lamas começarem seus ritos funerários. Sentado na posição de lótus, ele morreu durante a meditação.


(FOTO: REPRODUÇÃO)

Em seu testamento, ele pediu especificamente para ser enterrado exatamente como ele havia morrido. Curiosamente, ele também pediu que seu corpo fosse exumado após alguns anos. A partir de 2002, o corpo de Itigilov foi descrito como "na condição de alguém que tinha morrido 36 horas atrás".


3. La Doncella

Cerca de 500 anos atrás, uma garota inca de 15 anos de idade foi levada até as íngremes montanhas argentinas. Um forte golpe na cabeça matou e ela foi mantida sentada com suas roupas e objetos cerimoniais como um sacrifício religioso.


LA DONCELLA (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

As baixas temperaturas e o ar quase rarefeito dos Andes preservaram o estado do seu corpo durante séculos, até sua descoberta em 1999. Não se sabe o nome da mocinha, mas ela é conhecida como La Doncella (A Donzela, em tradução livre).


4. Lady Xin Zhui

Lady Xin Zhui era a esposa de um nobre chinês durante a dinastia Han, há mais de 2000 anos. Ela viveu uma vida extravagante para o tempo e lugar, comia muita carne e não precisava trabalhar. Todo esse luxo resultou numa morte de ataque cardíaco por conta da obesidade mórbida.


(FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

Quando seu corpo foi descoberto, em 1971, sua pele ainda era suave e suas articulações flexíveis. Não existem motivos para o cadáver de Lady Zhui estar em tão boas condições, afinal não há sinal algum de embalsamento.


5. Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré relatou uma visita da Virgem Maria na França, em 1830. Seus contos rapidamente se espalharam por toda Europa e ela passou a ser venerada por católicos de todo mundo.


(FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

Ela morreu em 1876, e ficou enterrada até 1933, quando seu corpo foi exumado, como parte de sua beatificação oficial. Um exame concluiu que "o corpo está em perfeito estado de conservação, e suas articulações ainda são flexíveis". O corpo de Santa Catarina Labouré está exposto em Paris.



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