sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Queijo mais antigo do mundo descoberto em múmias

O queijo foi descoberto no pescoço e peito das múmias(reprodução de noticiascabana)

Pedaços de queijo datados de 1450-1615 antes de Cristo (AC) foram encontrados em múmias na China, noticiou hoje o jornal USA Today, que afirma tratar-se dos mais antigos queijos do mundo.

Segundo a publicação norte-americana, os bocados de queijo chinês encontrados nos pescoços e peitos de múmias chinesas, que remontam ao ano de 1615 AC, são "de longe, os mais antigos já descobertos".

Os investigadores referiram que a conservação do queijo e das múmias se deve, em parte, às condições climatéricas extraordinárias (ar seco do deserto e solo salgado) existentes no Cemitério Small River, no noroeste da China.

"Nós não só identificámos o produto como o queijo mais antigo alguma vez conhecido, mas também temos evidência direta de tecnologia antiga" usada para o conservar, disse o químico analítico no Instituto de Biologia Celular, Molecular e Genética Max Planck da Alemanha, Andrej Shevchenko, que pesquisou as múmias.

Ao analisar as proteínas e gorduras, a equipa liderada por Andrej Shevchenko determinou que se tratava definitivamente de queijo e não de manteiga ou leite, mas não conseguiu apurar por que motivo as pessoas na altura eram enterradas com pedaços de queijo nos seus corpos.

A análise química dos produtos agora descobertos também mostrou que os queijos encontrados nas múmias eram feitos à mesma base de produção de quefir, bebida gasosa dos montanheses do Cáucaso, obtida a partir do leite por fermentação.

Segundo Andrej Shevchenko, atualmente o queijo não é feito à base de quefir, mas à base do coalho, uma substância das entranhas de bezerro, cordeiro ou cabrito, que coalha o leite.

O queijo foi supostamente inventado acidentalmente ao revestir com leite um recipiente feito do estômago de um animal, resultando na transformação do leite em coalhada e soro por ação da quimosina, uma enzima do estômago.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Resolvido mistério das baleias que dão à praia


O estudo do achado no local Fotografia © Adam Metallo

Florescimento anormal de algas ricas em ferro e tóxicas estiveram na origem de episódios de mortandade de baleias entre há seis e nove milhões de anos

O achado foi feito durante os trabalhos de construção da Estrada Pan-Americana, no deserto de Atacama, no Chile, em 2010 e não será coincidência o facto de o sítio se chamar Monte da Baleia, porque o que as escavadores puseram a descoberto foi um antigo cemitério de baleias.

O melhor, porém, ainda estava para vir, quando o estudo dos fósseis acabou por dar uma resposta ao mistério que envolve os casos de grupos de baleias que dão à praia. Os animais que ali estão enterrados entre há seis e nove milhões - mais de 40 baleias, algumas já extintas, e uma série de outros vertebrados marinhos - morreram devido a contacto e, possivelmente, ingestão de algas tóxicas.


Papagaio ajuda a encontrar o assassino da dona


Papagaios dentro de uma gaiola num jardim zoológico da Índia Fotografia © Reuters/Ajay Verma

Uma mulher de 55 anos foi esfaqueada até à morte na sua casa, em Agra, no norte da Índia, e as suas joias foram roubadas. Animal de estimação ajudou as autoridades a encontrar o responsável.

Os familiares da mulher começaram a suspeitar do sobrinho Ashutosh ao ver como o papagaio reagia à sua presença ou à referência ao seu nome. O anima ficava muito agitado na gaiola.

"Cada vez que diziamos o nome de Ashutosh, o papagaio começava a comportar-se de forma bizarra", afirmou a madrasta da vítima, Ajay Sharma, à AFP, indicando que o animal ficava calado quando eram ditos outros nomes.

"Transmitimos a informação à polícia", acrescentou.

O sobrinho, que tinha numa das mãos os vestígios de uma mordidela do cão da tia, foi detido e acusado na terça-feira do crime, tendo as joias sido encontradas, indicou um polícia.

"O papagaio foi uma grande ajuda, já que não tínhamos pistas", afirmou Shalabh Mathr, responsável da polícia de Agra, citado pela agência Press Trust of India.


Tumor fez crescer dentes em cérebro de rapaz de 4 anos


À esquerda, uma imagem do cérebro do menino. À direita, uma imagem dos dentes retirados durante a operação.Fotografia © The New England Journal of Medicine

Um tumor cerebral raro causou o crescimento de dentes no cérebro de um rapaz de quatro anos nos Estados Unidos, um caso inédito hoje revelado num relatório do New England Journal of Medicine.

Após ter sido removido o tumor, o rapaz, que tem um "inédito craniofaringioma", ficou bem de saúde e os médicos afirmam que este caso lança luz sobre a forma como estes tipos de tumores raros se desenvolvem, refere a publicação Live Science, que cita o relatório.

Os médicos começaram a suspeitar que algo podia estar errado com o menor quando notaram que a sua cabeça parecia estar a crescer mais rapidamente do que é normal para alguém daquela faixa etária.

"A varredura do cérebro revelou um tumor que contém estruturas que pareciam muito semelhantes aos dentes normalmente encontrados no maxilar inferior. A criança passou por uma cirurgia no cérebro para remover o tumor, durante a qual os médicos constataram que o tumor continha vários dentes totalmente formados, de acordo com o relatório", refere a Live Science, uma publicação 'online' especializada.

O neurocirurgião Narlin Beaty, da Universidade de Maryland Medical Center, que realizou a cirurgia juntamente com o seu colega do Centro de Johns Hopkins Children, Edward Ahn, disse à Live Science que os pesquisadores sempre suspeitaram que estes tumores se formam a partir das mesmas células encontradas no desenvolvimento de dentes, mas, até agora, os médicos nunca tinham visto dentes reais nestes tumores.

"Não é todos os dias que se vêem dentes em algum tipo de tumor no cérebro. É um craniofaringioma, é inédito", resumiu Narlin Beaty, assinalando que o caso do rapaz de quatro anos fornece mais evidências de que, de fato, o craniofaringioma se desenvolve a partir de células que formam os dentes.

De acordo com o Instituto do Cancro do Estado norte-americano de Maryland, estes tumores são diagnosticados mais frequentemente em crianças com idades entre cinco e 14 anos, mas são raros os casos em crianças menores de dois anos.

Narlin Beaty lembrou que anteriormente foram encontrados dentes em cérebros, especialmente em tumores conhecidos como teratoma, uma massa tumoral formada por uma grande diversidade de células e tecidos estranhos à região onde estão localizados.

No caso do rapaz de Maryland, o tumor destruiu as conexões normais no cérebro que permitem que certas hormonas possam ser libertadas, pelo que o menor vai precisar de receber tratamentos hormonais para o resto da vida para substituir essas hormonas, disse o neurocirurgião.

Os dentes foram enviados para um patologista para um estudo mais aprofundado, como acontece normalmente com este tipo de amostras de tecido, guardadas durante anos para investigação.


NASA anuncia descoberta de 715 exoplanetas


Fotografia © NASA

A agência espacial americana anunciou hoje a descoberta de 715 novos exoplanetas, ou seja, planetas não habitados situados fora do sistema solar. A descoberta foi feita pelo telescópio espacial Kepler.

Estas últimas descobertas fazem subir para 1700 o número de exoplanetas confirmados, explicou a NASA em conferência de imprensa.

Perto de 95% destes planetas são mais pequenos que Neptuno, que tem por sua vez uma massa quatro vezes maior do que a Terra.

Quatro destes novos exoplanetas têm apenas 2,5 vezes o tamanho da Terra e ficam a uma distância habitável da sua estrela, com uma temperatura que permite a existência de água e, eventualmente, de vida.

Estes 715 exoplanetas orbitam em torno de um total de 305 estrelas.

O telescópio Kepler foi lançado em 2009 para observar mais de 150 mil estrelas semelhantes ao nosso Sol e situadas nas constelações do Cisne e da Libra para ali encontrar planetas irmãos da Terra.

O Kepler deixou de estar funcional em meados de 2013. As suas últimas descobertas serão publicadas a 10 de março no Astrophysical Journal.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Casal vai passear o cão e encontra tesouro escondido


Três das latas em que foram encontradas as moedas Fotografia © Reuters/Kagins', Inc

Casal encontrou 1427 moedas de ouro em perfeitas condições, datadas de 1847 a 1894, enterradas à sombra de uma árvore na sua propriedade. O tesouro, que pode ser o maior de sempre encontrado nos EUA, foi avaliado em dez milhões de dólares (7,3 milhões de euros).

"Não gosto de dizer que é algo único, mas nunca temos muitas oportunidade de lidar com este tipo de material, com um tesouro como estes", afirmou à AP o numismata Don Kagin, que representa o casal californiano que quer manter o anonimato. "É como se tivessem encontrado o pote de ouro no fim do arco-íris", acrescentou.

O casal, de meia idade, vive há vários anos na propriedade onde as moedas foram encontradas, em abril de 2013. Não fazem ideia quem as enterrou em seis recipientes de metal. O tesouro foi encontrado quando passeavam o cão e a maior parte das moedas será vendida através da Amazon. O casal vai usar o dinheiro para pagar as contas e ajudar algumas associações de caridade locais, indicou Kagin. "A preocupação deles era que não mudasse a forma como as pessoas os tratam, porque são felizes com a vida que têm", acrescentou.

Antes de venderem todas as moedas, os proprietários emprestaram algumas à Associação de Numismática Americana para serem mostradas no encontro anual da associação, que começa amanhã em Atlanta.

As moedas têm um valor facial de 27 mil dólares contudo, algumas são tão raras e estão em condições tão perfeitas, que há algumas que podem ser vendidas por um milhão de dólares. As moedas são de cinco, dez e vinte dólares e os peritos acreditam que não chegaram a entrar em circulação. A maioria foi cunhada em São Francisco.


Einstein duvidou do Big Bang mas não publicou


Albert Einstein Fotografia © DR

Investigadores identificaram manuscrito de Einstein, de 1931, com uma visão alternativa sobre o universo.

Está à vista de todos, nos Albert Einstein Archives, em Jerusalém, mas a leitura que havia sido feita desse manuscrito era a de que seria um esboço para um outro artigo científico sobre cosmologia. No entanto, um grupo de investigadores que estudou o documento afirma que aquela é uma teoria que o "pai" da teoria da relatividade nunca publicou.

A equipa coordenada por Cormac O"Raifeartaigh, do Waterford Institute of Technology, na Irlanda, descobriu queaquela é uma proposta de visão do universo num estado estacionário, segundo a qual o universo estaria desde sempre, e para sempre, a expandir-se, mantendo uma densidade constante, e que foi pensada por Einstein quase 20 anos antes de ela ser proposta pelo famoso astrofísico britânico Fred Hoyle, no final dos anos 40.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Descoberto o mais antigo forte da América do Norte


A instalação do Forte Caroline Fotografia © DR

Forte Caroline foi erigido há 450 anos. Pensava-se que a sua localização era em Jacksonville, na Florida, mas a sua estrutura foi encontrada na Georgia

Forte Caroline - a primeira fortificação estabelecida na América do Norte - foi construído em 1564, pelos franceses, há exatamente 450 anos. E era tudo quanto se sabia sobre o mítico forte porque, por mais que procurassem os restos dessa antiga fortaleza junto à foz do rio St. Johns, na zona sul da cidade de Jacksonville, no estado da Florida, onde era suposto ter sido edificada, os arqueólogos nunca encontraram nada.

Nem podiam, dizem agora dois investigadores da Universidade do Estado da Florida que conseguiram encontrar finalmente o rasto ao forte numa série de antigos mapas dos séculos XVI ao XVIII que estavam na Biblioteca Nacional de França, em Paris. De acordo com esses mapas, Forte Caroline foi construído, afinal, um pouco mais a norte, na foz do rio Altamaha, não no estado da Florida, mas no da Georgia, logo acima.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Morreu a mais velha sobrevivente do holocausto


Imagem do documentário 'The Lady In Number 6: Music Saved My Life'

Alice Herz-Sommer, a mais velha sobrevivente do holocausto, cuja história foi retratada num documentário nomeado para os Óscares, morreu em Londres aos 110 anos, anunciou no domingo a sua família.

Alice Herz-Sommer, judia oriunda de Praga, passou dois anos durante a II Guerra Mundial no campo de concentração de Terezin, na atual República Checa, onde tocava piano, distraindo os seus colegas de prisão.

Alice Herz-Sommer morreu tranquilamente acompanhada pela família na manhã de domingo, disse o neto Ariel Sommer à AFP.

A vida de Alice Herz-Sommer, que foi amiga do escritor existencialista Franz Kafka, deu origem ao filme "The Lady In Number 6: Music Saved My Life".

A curta-metragem de 38 minutos, na qual a heroína conta a sua vida e afirma a importância da música e do riso para uma vida feliz, foi nomeada no domingo para o Óscar de melhor documentário.

Cerca de 140.000 judeus foram deportados para o campo de Terezin, dos quais 33.430 morreram.


domingo, 23 de fevereiro de 2014

O primeiro jato privado supersónico descola em 2018


Vai encurtar o tempo de viagem entre Los Angeles e Tóquio para metade, a uma velocidade próxima dos 2000 quilómetros por hora.

Ainda está na fase de projeto, mas a empresa norte-americana Spike Aerospace, sediada em Boston, já divulgou as primeiras imagens do que vai ser o futuro jato privado supersónico, com o primeiro exemplar a descolar em 2018.

O preço estimado desta super aeronave ronda os 80 milhões de dólares (58,2 milhões de euros) e destina-se ao restrito clube dos muito ricos do planeta.

Pode transportar até 18 passageiros e, do seu interior luxuoso, pode desfrutar-se de uma visão panorâmica sobre as nuvens, através enormes janelas que se prolongam lateralmente pelo avião.

fonte: Expresso

Aldeia com 2300 anos descoberta em Israel



Uma das cerca de 60 moedas encontradas nas escavações

As ruínas de uma comunidade rural com cerca de 2300 anos de idade foram descobertas por arqueólogos israelitas, nos arredores de Jerusalém, para surpresa de uma companhia de gás que planeava fazer passar pelo local um gasoduto com 35 quilómetros. 

A estrutura, de apenas 750 metros quadrados, apresenta vestígios de casas de pedra, unidas por corredores estreitos, incluindo cada uma vários quartos e um pequeno pátio interior. 

Os arqueólogos só escavaram ainda um terço das ruínas, mas já encontraram dezenas de moedas, utensílios de cozinha, ferramentas de moagem e frascos para armazenar óleo e vinho.

"Tendo em conta a quantidade de moedas e utensílios, trata-se de uma grande comunidade na dinastia dos Hasmoneus. Ainda não podemos dizer que foi uma aldeia judaica, estamos apenas no princípio da investigação", explica a arqueóloga Irina Zilberbod, diretora das escavações a cargo da Autoridade de Antiguidades de Israel, citada pelo jorqal "El Mundo".

A aldeia, cujo nome ainda é desconhecido, foi habitada durante o período do Segundo Templo de Jerusalém (538 a.C. a 70 d.C.), e fica perto da estrada Burma, uma rota que abasteceu Jerusalém durante a guerra israelo-árabe de 1948. 

Os arqueólogos supõem que os habitantes acabaram por abandonar a cidade à procura de melhores condições de vida na capital, à semelhança de outros habitantes de aldeias vizinhas.

"O abandono de vilas e quintas no fim do período Hasmoneus ou no início do reino de Herodes, o Grande, ocorreu em várias localidades rurais na Judeia", diz ao "The Washington Post" Yuval Baruch, diretor da Autoridade de Antiguidades de Jerusalém. 

"Pode estar ligado a extensos projetos de construção de Herodes em Jerusalém, particularmente o Templo de Jerusalém, e o movimento de muitos habitantes das zonas rurais para a capital para arranjarem trabalho", acrescenta.

Como resultado da descoberta, a companhia de gás alterou os planos da construção do gasoduto, desviando-o e permitindo que o sítio fosse preservado. A tubagem foi instalada mais abaixo, sob a aldeia, "para que as pessoas a possam visitar", revelou o porta-voz da companhia de gás.

fonte: Expresso

As muitas utilizações das linhas de pesca como… músculos


Fibras enroladas em espiral, feitas com fios de polietileno com diâmetros cada vez mais grossos SCIENCE/AAAS

Investigadores usaram mecânica para criar fibras com capacidade de contracção como os músculos. Aplicação pode servir para a robótica, o têxtil ou para abrir e fechar janelas.

Torcer e enrolar até fazer espirais, foi esta a técnica utilizada por Carter Haines, da Universidade do Texas, e colegas, para produzir músculos a partir das comuns (e baratas) linhas de pesca. As propriedades de contracção deste material — polietileno, um polímero feito à base de petróleo, que é transparente — são descritas num artigo da edição de hoje da revista Science. Com estas linhas de pesca é possível imaginar robôs com músculos mais fortes do que os humanos. No laboratório, os cientistas já demonstraram aplicações mais simples, como janelas que se abrem e fecham consoante a temperatura.

O que os cientistas fizeram repete, em certa medida, o sistema usado nos aviões de brincar em que um elástico de borracha está preso à hélice do avião. Torce-se várias vezes este elástico, atira-se o avião e o elástico vai destorcendo rapidamente, acelerando o movimento da hélice, e mantendo o avião no ar. A equipa fez o mesmo, mecanicamente, com a fibra de polietileno. Torceu continuamente o fio. Depois, os investigadores passaram a enrolar o fio torcido que começou a criar uma espiral, ficando com a forma dos fios em espiral que ligam o auscultador dos telefones fixos ao próprio telefone.

Foi com este novo fio em espiral que os cientistas trabalharam. Segundo o estudo, um fio de polietileno com um diâmetro dez vezes maior do que o de um cabelo humano produz um fio enrolado capaz de levantar 7,25 quilos.

Mas como é que funciona este sistema, e porque é que se considera que o fio enrolado em forma de espiral é um músculo? A resposta está ligada à temperatura. Quando a temperatura sobe 220 graus, o diâmetro das fibras aumenta, o que obriga as fibras a contraírem-se, tal como os músculos. Esta contracção é apenas de 4% no caso de a fibra não estar torcida, mas depois do processo mecânico que a equipa aplicou, a contracção passa para 34%.

Nos vídeos disponibilizados pela equipa, vê-se a fibra enrolada levantar um peso quando está a ser aquecida por uma espécie de secador, e voltar ao estado normal quando se desliga o aquecedor, mostrando que a contracção é reversível. Os cientistas também demonstraram que podem obter o resultado oposto com o aquecimento. Ou seja, conseguem fazer com que a fibra, submetida ao calor, se distenda em vez de se contrair. Para isso, bastou, depois de torcerem a fibra original, enrolarem-na numa espiral na direcção oposta à que foi feita a torção.

“As oportunidades de aplicação para este músculo de polímeros são vastas”, diz Ray Baughman, também da Universidade do Texas, investigador sénior da equipa com cientistas de vários países. “Hoje, a maioria dos robôs humanóides avançados, dos membros prostéticos e dos exosqueletos que são usados estão limitados por motores, por sistemas hidráulicos, cujo tamanho e peso restringem a destreza, a força gerada e as suas capacidades de trabalho.”

Segundo Ray Baughman, estes novos músculos poderão ser utilizados para aplicações que requerem força sobre-humana como robôs ou exosqueletos. Uma centena destas fibras a trabalharem em conjunto, o que corresponde à um músculo, poderia levantar 800 quilos, adianta o cientista. Por oposição, uma única fibra com um diâmetro menor do que o do cabelo humano poderá ajudar a reproduzir as expressões faciais humanas em robôs.

Algumas das aplicações foram testadas já no laboratório, como um tecido que contrai e se dilata, explica Carter Haines: “Tecemos tecidos a partir dos músculos de polímeros cujos poros abrem e fecham com mudanças de temperaturas. Isto oferece, no futuro, a possibilidade de haver roupas ajustáveis [à temperatura].” Outra experiência foi a janela cuja abertura e fecho é controlada pela contracção e distensão de uma fibra. Uma aplicação que pode servir para as estufas de plantas, e que responde à temperatura ambiente, evitando a necessidade de gastos em electricidade ou em motores.

Segundo um comentário a este estudo, escrito por Jinkai Yuan e Philippe Poulin, dois investigadores da Universidade de Bordéus, a tecnologia parece ter futuro: “A robustez, a disponibilidade comercial e o baixo custo dos materiais usados permitem que o conceito seja integrado rapidamente em aplicações modernas.”

fonte: Público

A infinitesimal leveza do electrão determinada com uma precisão sem igual


Nos átomos, os electrões orbitam em redor do núcleo, composto por protões e neutrões KASRA NAFTCHI-ARDEBILI

Novo valor da massa do electrão, agora anunciado, é 13 vezes mais preciso do que o anterior.

Uma equipa de físicos conseguiu determinar com uma precisão jamais atingida até aqui a massa do electrão, uma constante-chave para a física fundamental. O novo valor, publicado quinta-feira na revista Nature por Sven Sturm, do Instituto Max Planck de Física Nuclear de Heidelberg (Alemanha), e colegas, é 13 vezes mais preciso do que o valor até agora utilizado.

O electrão é mais de 1800 vezes mais leve do que o protão e o neutrão, os outros componentes do átomo, o que torna a determinação da sua massa muito difícil.

Descoberto em 1897 pelo físico britânico Joseph John Thomson, o electrão é um dos mais importantes componentes da matéria. Thomson tinha estimado que era pelo menos mil vezes mais leve do que o ião de hidrogénio (constituído apenas por um protão), o objecto mais leve conhecido na altura. Mas ainda estava longe da conta.

Para expressar a massa dos diminutos objectos físicos que constituem a matéria, os físicos utilizam a unidade de massa atómica, uma medida normalizada definida como 1/12 da massa de um átomo de carbono-12 (uma das formas do carbono).

A principal ferramenta utiliazada pela equipa de Sturm para efectuar as novas medições foi uma “armadilha de Penning”, um dispositivo bem conhecido que combina um campo magnético e um campo eléctrico particulares – e que permite capturar as partículas durante um longo período de tempo de forma a medir as suas propriedades com precisão.

Porém, os cientistas não mediram directamente a massa atómica do electrão. Fizeram-no indirectamente, através de um electrão ligado a um núcleo de carbono, cuja massa atómica é conhecida. E puderam assim calcular que a massa do electrão é 0,000548579909067 unidades de massa atómica.

A equipa estima que o valor que agora obtido é 13 vezes mais preciso do que o valor adoptado em 2010 pelo CODATA (Comité de Dados para a Ciência e Tecnologia), organismo que promove a utilização dos valores mais precisos das constantes físicas.

A este nível de pequenez, o ganho em precisão poderá parecer insignificante. Mas, na realidade representa um elemento muito importante para a física das partículas. “Este resultado vai estar na base de futuras experiências de física fundamental”, dizem os autores.

O novo valor deverá permitir testes mais finos da precisão do “Modelo Padrão” da física das partículas, modelo que explica como os “tijolos” de construção da matéria interagem entre si.

fonte: Público

Pela primeira vez, viu-se uma galáxia a rodar sobre si própria


A velocidade aparente de rotação das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães é representada pelas setas vermelhas NASA/ESA

Foi possível observar o movimento de rotação real das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães.

Uma equipa de astrónomos utilizou o telescópio espacial Hubble das agências espaciais norte-americana NASA e europeia ESA para medir precisamente, pela primeira vez, a velocidade de rotação de uma galáxia com base na visualização da rotação de estrelas individuais em torno do centro galáctico, anunciou a NASA em comunicado.

A galáxia escolhida por Roeland van der Marel, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, e de Nitya Kallivayalil, da Universidade da Virgínia (ambos nos EUA) – que publicaram os seus resultados na revista Astrophysical Journal – foi a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea, em forma de disco, situada a 170 mil anos-luz de distância. Conclusão: aquela galáxia completa uma rotação sobre si própria em cada 250 milhões de anos.

Para conseguir este resultado, o telescópio Hubble teve de registar, com duas das suas câmaras de alta resolução, os ligeiríssimos movimentos das estrelas durante… sete anos a fio. "O movimento aparente das estrelas é tão diminuto que, se se tratasse de um ser humano na Lua, o que fizemos equivaleria a determinar a velocidade de crescimento do cabelo dessa pessoa", explica Van der Marel, citado no comunicado. "Só o Hubble é capaz de atingir este nível de precisão (…), mas, mesmo com o Hubble, para ver o movimento, foi preciso olharmos fixamente para essas estrelas durante vários anos."

Os astrónomos, explica ainda a NASA, costumam calcular a velocidade de rotação das galáxias em forma de disco observando os ligeiros desvios no espectro luminoso das suas estrelas, induzidos pela rotação em redor do centro galáctico.

Devido ao chamado "efeito Doppler", a luz das estrelas situadas de um lado do disco, e que estão a afastar-se da Terra, parece-nos mais vermelha – enquanto a luz das estrelas situadas do lado oposto da galáxia, que estão, pelo contrário, a aproximar-se da Terra, parece mais azul. E como o desvio espectral varia com a velocidade, é possível, a partir dessa informação, calcular a velocidade de rotação das galáxias no plano do seu disco, ou seja, "vistas de lado", por assim dizer.

Mas agora, pela primeira vez, foi mesmo possível ver uma galáxia a rodar no céu vista de frente – ou, mais precisamente, no plano do céu. Para mais, como as duas técnicas de medição são complementares, ao combinarem os seus resultados, os autores puderam obter uma visão totalmente tridimensional do movimento das estrelas daquela galáxia.

Na noite austral, a Grande Nuvem de Magalhães surge como um objecto cerca de 20 vezes maior do que a Lua. "É como um grande relógio no céu, cujos ponteiros demoram 250 milhões de anos a dar uma volta completa", salienta ainda Van der Marel. Já agora, o nosso Sol demora o mesmo tempo a completar uma rotação em torno do centro da Via Láctea.

"O estudo desta galáxia vizinha através da monitorização do movimento das suas estrelas permite-nos perceber melhor a estrutura interna das galáxias", diz Kallivayalil. "A determinação da velocidade de rotação de uma galáxia fornece pistas sobre sua formação e pode ser utilizada para calcular a sua massa."

fonte: Público

Eureka! As patentes mais estranhas do universo


Ilustrações de Bruno Gaspar

Cheiro a morangos acabados de colher, o som do bater de portas de um carro, uma injecção anti-sequestro ou um amigo imaginário. Estes são alguns dos exemplos dos pedidos de patentes mais originais.

Cheiros, cores, sons, hologramas. Tudo pode ser patenteado. Não é por isso de admirar que o número de registos de marcas e invenções não pare de aumentar. A celeridade e simplificação do processo também encorajou a corrida aos registos de marcas e patentes, bem como de inventores.

Em todo o mundo são feitos diariamente incontáveis novos pedidos de registo de patentes, desde o novo modelo do iPhone até escadas para as aranhas não se afogarem em banheiras. Alguns destes pedidos mais 'originais' são feitos por inventores amadores que na esperança de terem vivido o seu 'momento Eureka' e de poderem lucrar com a sua ideia se apressam a registá-la. Porém, muitas vezes o público não partilha da mesma opinião e a invenção acaba por nunca sair do papel.

Um jovem inventor nos EUA, por exemplo, decidiu patentear uma aplicação para urinóis que funcionaria como um descanso para a cabeça. Outro aspirante a Edison queria acabar de vez com os problemas do ressonar, mas de uma forma radical. Inventou uma coleira que dá choques mal detecta as vibrações do ressonar.

Na tentativa de ajudar os condutores mais solitários a 'fintar' ladrões, um norte-americano patenteou o amigo imaginário. Trata-se de uma aplicação para o lugar do passageiro nos automóveis em forma de manequim. O boneco tem ainda a particularidade de parecer que está a falar ao telemóvel, para simular que está a telefonar à Polícia e intimidar o assaltante. Outra invenção que continua a integrar as listas das patentes mais estranhas data de 1974: uma injecção anti-sequestro nos bancos dos aviões. O objectivo era sedar ou até mesmo matar um eventual sequestrador quando ele voltasse ao seu lugar depois de informar o piloto dos seus planos maléficos. Além de dificilmente ser exequível, a ideia apresentava outro problema. Como não era possível conhecer com antecedência onde o sequestrador se iria sentar, todos os bancos teriam que ser equipados com esta injecção letal.

Nem o Pai Natal escapa ao borbulhar de ideias dos novos inventores. Em alguns países existe a tradição de pendurar uma meia na lareira para o senhor vestido de vermelho deixar as prendas. Para apanhar o Pai Natal em flagrante, um norte-americano decidiu criar uma meia festiva com um detector de presença. Assim, quando São Nicolau lhe entregasse um presente, o dispositivo iria activar várias luzes. 'Estranhamente', os fabricantes e o público em geral preferiram manter o mistério em torno do Pai Natal, optando por não produzir ou comprar a meia natalícia.

Inventores portugueses em alta


O facto de a maioria das invenções mais originais serem patenteadas nas terras do tio Sam não acontece por acaso. A par da China e do Japão, os EUA ocupam o pódio dos países com maior número de pedidos de patentes, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Nesta classificação, Portugal situa-se no 46.º lugar. Uma posição que poderá escalar alguns degraus nos próximos anos, a avaliar pelo aumento do registo de patentes. Na última década, «os indicadores sobre a utilização da Propriedade Industrial em Portugal têm revelado progressos muito significativos. Desde 2005, as taxas anuais de crescimento dos pedidos de registo de patentes e modelos de utilidade têm sido superiores a 14%», revela Ana Bandeira, da direcção de marcas e patentes do INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

«Portugal é, sem dúvida um país de inventores. Todos os dias somos informados de novas contribuições dos nossos empreendedores e cientistas para o avanço tecnológico nas mais variadas áreas, obtendo sempre mais destaque as contribuições para a área da saúde, biotecnologia e tecnologias de informação/comunicação», sublinha João Jorge, secretário-geral da ACPI - Associação Portuguesa dos Consultores de Propriedade Industrial. «No entanto nem todas as invenções resultam em inovação e nem todas as inovações são invenções», ressalva o advogado.

No ano passado o INPI recebeu 803 pedidos de invenções nacionais. «Sistemas de rega inteligentes, dispositivos que permitem medir a dor, um sistema de monitorização de sinais vitais embebido na roupa ou aromatização de azeite virgem com óleos essenciais - os pedidos que chegam ao INPI são de inúmeros tipos, sendo que há muitos dotados de um elevado grau de originalidade», detalha Ana Bandeira.

Apesar de os portugueses estarem mais despertos para a importância do processo de patentes, a falta de sensibilização para esta necessidade já levou algumas empresas portuguesas a perderem milhares de euros. A invenção da Via Verde pela Brisa é um exemplo. Começou a ser utilizada em Portugal mas, como a ideia não foi registada, várias empresas conseguiram copiar o conceito.

A guerra das mil e uma patentes

Nem todas as ideias originais ficam no papel. E, para não perderem o comboio das invenções, são várias as empresas e marcas que tentam patentear praticamente tudo de maneira a não deixar nenhuma abertura para os seus concorrentes. Formatos de embalagens (Coca-Cola), slogans ('Just do it', da Nike, ou 'Até Já', da TMN) passando pelas cores, todos os pormenores da criação de uma marca podem ser patenteados. Até o cheiro. Uma empresa de material de escritório conseguiu patentear o cheiro a morangos acabados de colher, tendo provado que os consumidores associavam este odor às suas papelarias. Já outra empresa europeia que queria apropriar-se do cheiro a relva acabada de cortar não teve a mesma sorte. Foi provado que este cheiro na Escócia não era igual ao de Espanha.

As gigantes tecnológicas são dos clientes mais habituais. A Nokia e a Apple patentearam, por exemplo, o som que os dispositivos da marca emitem ao serem ligados. No campo auditivo as inovações no sector automóvel vão mais além, com determinados fabricantes a registarem o som do bater das portas e até do motor.

Algumas empresas e marcas levam de tal maneira a sério a Propriedade Industrial que fazem das barras dos tribunais autênticos campos de batalha. As tecnológicas são as que se sentam mais vezes no banco dos réus, mas um dos processos mais mediáticos foi protagonizado pelo litígio entre a marca de chocolates After Eight e a marca de preservativos After Nine. O processo arrastou-se anos e anos, mas a marca de chocolates conseguiu provar a existência de uma concorrência desleal e a After Nine foi obrigada a sair do mercado.

Desde que há patentes que há guerras, e uma das mais antigas e conhecidas remonta a 1871. Estamos a falar da invenção do telefone por Graham Bell, certo? Não. Segundo vários historiadores, este aparelho que iria mudar a forma de comunicar em todo o mundo foi inventado pelo italiano António Meucci. Depois de ter passado dez anos a criar o primeiro aparelho de transmissão de voz à distância, que denominaria de 'telégrafo falante', decidiu registar a invenção em 1871 como patente provisória, por ser mais barata. Três anos depois, como não tinha os 10 dólares necessários para renovar a patente, perdeu os direitos da ideia. Em 1876 Graham Bell pagou os 250 dólares necessários para registar a sua invenção do telefone como patente definitiva, ficando assim conhecido na história como o pai daquela invenção.

fonte: Sol online

Derretimento do gelo nos Alpes Italianos revela múmias de soldados mortos na Primeira Guerra Mundial




As mudanças climáticas estão provocando o derretimento da neve dos Alpes italianos facto que, por sua vez, revelou uma curiosa descoberta: o surgimento de diversos cadáveres da Primeira Guerra Mundial, na maioria, mumificados. 

O fenómeno trouxe à tona incontáveis restos humanos de batalhas travadas entre a Itália e o Império Austro-húngaro, durante a Primeira Guerra. 

A descoberta aconteceu nas áreas de Presena e Ortles-Cevedale, na pequena cidade italiana de Peio. No local, milícias de ambos os lados construíram uma fortaleza bélica no topo das montanhas geladas, uma área estratégica para guardar as armas pelo seu difícil acesso. 

Entretanto, o gelo se transformou no verdadeiro e cruel inimigo comum, já que muitos morreram em decorrência da temperatura (abaixo dos 30°C negativos) e avalanches.

Durante a década de 90, diários, cartas e fragmentos de jornais russos começaram a aparecer. A quantidade de objetos encontrada fez com que residentes da área construíssem um local para guardá-los, que hoje é o atual Museu da Guerra de Peio. 

Depois disso, em 2004, um guia da montanha achou três corpos mumificados numa parede congelada, próximo ao pico San Matteo. 

Os cadáveres eram de soldados austríacos, estavam desarmados e traziam pacotes de ataduras nos bolsos, uma indicação de que poderiam ser enfermeiros austríacos mortos durante a Batalha de San Matteo, de 3 de setembro de 1918.

Desde então, mais de 80 corpos foram encontrados e todos, naturalmente, acabaram mumificados em função do tempo e das condições climáticas. 

A última cerimónia para as vítimas encontradas ocorreu no final do ano passado. Os corpos eram de dois soldados austríacos, de 17 e 18 anos de idade. 

Eles morreram nas montanhas e foram enterrados numa fenda, na geleira, por seus companheiros. A previsão de alguns arqueólogos é que muitos outros corpos ainda serão encontrados. 


Cientistas identificam 17 espécies de répteis nunca vistas nas Quirimbas, Moçambique


Cágado (Kinixys belliana)


Camaleão (Chamaeleo dilepis)

Uma expedição científica identificou pelo menos 17 novas espécies de répteis nunca antes vistas no Parque Nacional das Quirimbas, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, indicou hoje a Universidade moçambicana Unilúrio.

A expedição, efetuada em março do ano passado e só agora publicada, fez o levantamento de espécies na floresta da Ilha de Vamizi, no Arquipélago das Quirimbas, onde encontrou 22 géneros de répteis naquele parque.

A pesquisa da Universidade Unilúrio de Moçambique, liderada pelo herpetólogo Harith Farooq e o entomólogo e botânico Sérgio Garrido, e que contou com um grupo de estudantes, apurou que do universo das espécies encontradas 17 nunca tinham sido listadas como pertencendo àquele local.

"A lista existente contava com 25 espécies, sendo que das quais apenas 10 tinham sido efetivamente observadas e as restantes foram através de inquéritos locais adicionadas à lista", refere uma nota a que a Lusa teve acesso.

A expedição identificou igualmente a presença de uma espécie de cágado (Kinixys belliana) e de um camaleão (Chamaeleo dilepis), abragidos pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES Apêndice II, que trata das espécies ameaçadas, mas ainda não em extinção).

"Desta forma, o Parque Nacional das Quirimbas tem agora uma lista com 42 espécies de répteis na parte continental, excluindo o arquipélago", assinala o comunicado da Unilúrio, cujos estudantes da Faculdade de Ciências Naturais estão já a realizar novas pesquisas no interior do parque para o registo de outras espécies.

A expedição da Unilúrio contou com o financiamento conjunto daquela instituição pública do ensino superior e da Whitley Wildlife Conservation Trust.

fonte: RTP

169 novas especies descobertas na amazónia


Zogue-zogue-rabo-de-fogo


"Mico rondoni"

Investigadores brasileiros anunciaram, esta quarta-feira, a descoberta de 169 novas espécies na Floresta Amazónica, sendo 155 animais e 14 plantas, identificados ao longo dos últimos quatro anos por uma equipa do Museu Emílio Goeldi.

A maior parte das novas espécies identificadas pertence ao grupo dos aracnídeos (112), seguido dos peixes (12), aves (10), anfíbios (10), répteis (06), insetos de duas asas [dípteros] (04) e mamíferos (01). Entre as plantas, foram descobertas 13 espécies da família das angiospermas (plantas de dão flores e frutos) e uma da família das briófitas (plantas sem vasos condutores de seiva nem estruturas rígidas de sustentação).

A nova espécie de mamífero descoberta é um primata – ‘mico rondoni‘ – encontrado em Rondónia, e que durante muito tempo tem sido confundido com outra espécie (‘mico emiliae‘), que ocorre no Pará, ambos estados amazónicos, localizados no norte do Brasil.

Para a distinção entre as duas espécies, foi necessário um trabalho intra-disciplinar minucioso de observação da morfologia externa e craniana, bem como da biologia molecular e comportamento.

O investigador Alexandre Bonaldo disse, esta quarta-feira, que novas espécies são descobertas praticamente todos os dias, mas os trabalhos de identificação e catalogação são longos e exigem um grau de detalhe e precisão especiais.

“Para descrever uma espécie nova é preciso comparar com todas as espécies disponíveis que são do mesmo género e voltar a descrever as que já foram catalogadas anteriormente”, explicou o investigador à Lusa.

“A revisão é necessária tendo em vista que muitas das espécies descritas no passado – principalmente no século XIX e no início do século XX – foram feitas com um grau de detalhe muito inferior, já que os investigadores da época estavam a lidar com uma diversidade muito menor em relação à que hoje conhecemos”, adiantou.

O pesquisador ressalta ainda a importância da pesquisa “básica” na preservação do bioma amazónico.

“Quando se trabalha com investigação básica, preocupamo-nos sobre como os animais se comportam e como se relacionam entre si, o que tem relação direta com a conservação, porque é preciso conhecer quais são os componentes do sistema para saber como preservá-lo”, observou.

fonte: ZAP aeiou

Macaco consegue controlar movimentos de outro com o pensamento


Cientistas americanos anunciaram ter conseguido fazer com que um macaco controlasse os movimentos do braço de outro com o pensamento.

Para a experiência foram usadas leituras ao cérebro de um primeiro macaco, chamado de mestre, utilizadas como guia para estimular electricamente a medula espinal do segundo macaco, chamado de avatar. Desta forma, segundo a BBC, o mestre pôde comandar os movimentos do avatar.

A equipa de cientistas espera que o método seja aperfeiçoado de modo a permitir que pessoas paralíticas possam readquirir o controlo do seu corpo. Danos na medula espinal podem interromper o fluxo de informações entre o cérebro e o corpo e impedir uma pessoa de andar ou de poder alimentar-se sozinha. Os investigadores procuram agora contornar esse dano com a ajuda de máquinas.

Os resultados foram publicados na Nature Communications e descritos como “um passo importante” para atingir essa meta.

Conexão cerebral

Na pesquisa, cientistas da Escola de Medicina de Harvard recusaram-se a provocar a paralisia de um macaco por considerar que seria uma atitude injustificável.

Em vez disso, usaram dois macacos: um mestre e um avatar, que foi sedado para simular os efeitos da paralisia.

Foi implantado um chip no cérebro do mestre de forma a monitorizar qualquer actividade cerebral que envolvesse mais do que cem neuróticos. Durante o teste, os movimentos do mestre foram relacionados a padrões da actividade eléctrica gerada pelos seus neurónios.

Por sua vez, o avatar teve 36 eléctrodos implantados na sua medula espinal. Foram entretanto realizados testes para verificar a forma como o estímulo provocado pelas diferentes combinações de eléctrodos afectava os seus movimentos.

Nessa altura os macacos foram então conectados um ao outro para que as leituras cerebrais de um gerassem movimentos no outro em tempo real. O avatar segurava um controlo que comandava um cursor numa tela enquanto o líder pensava em mover este cursor para cima e para baixo.

Em 98% dos testes, o mestre conseguiu controlar os movimentos do braço do avatar.

“A nossa esperança é obter um movimento totalmente natural”, disse o cientista Ziv Williams à BBC. “Acho que teoricamente é possível, mas para chegar a esse ponto serão necessários esforços adicionais e exponenciais”.

Para Williams, a mínima capacidade de realizar movimentos novamente mudaria drasticamente a qualidade de vida de pessoas paralíticas.

Realidade ou ficção?

A ideia de um cérebro controlar o corpo de um avatar já foi tema de filmes de Hollywood, como Avatar (2009).

No entanto, o professor Christopher James, da Universidade de Warwick, descarta um futuro no qual seja possível comandar os corpos de outras pessoas por meio do pensamento.

“O risco de isso acontecer é nulo”, disse James. “Mesmo ligada a outra pessoa dessa forma, quem não tem lesões na medula espinal ou no tronco encefálico ainda assim manteria o controlo dos seus membros. Dessa forma, ninguém será capaz de fazer alguém movimentar-se contra sua vontade”.

Mesmo assim, James afirma, a pesquisa tem grandes implicações, “especialmente no controlo de membros no caso de haver uma lesão ou no controle de próteses por quem teve um membro amputado”.

Ainda há alguns desafios para atingir essa meta. Mover um cursor para cima e para baixo não se equipara, por exemplo, à complexidade de um movimento como o de levar um copo até à boca.

Além disso, os músculos tendem a ficar mais rígidos depois de uma paralisia e a pressão sanguínea varia bastante, o que torna a retomada do controlo do corpo mais difícil.

“Este trabalho é um importante passo à frente porque mostra que existe a possibilidade de usar ligações entre as máquinas e o cérebro para restabelecer a capacidade de uma pessoa paralítica de realizar movimentos”, diz o professor Bernard Conway, chefe de engenharia biomédica da Universidade de Strathclyde (Reino Unido).

“No entanto, ainda será necessário muito trabalho até que a tecnologia possa ser usada por quem precisa dela.”

fonte: ZAP aeiou

Jovem satânica «gaba-se» de assassinar pelo menos 22


Norte-americana de 19 anos cumpre pena por um homicídio cometido em novembro, mas garante que as vítimas são «muitas mais»

A polícia norte-americana está a investigar as alegações de uma jovem da Pensilvânia, acusada em novembro de 2013, do homicídio de um homem, que ela e o marido conheceram através da rede de comunidades online «Craigslist». Miranda Barbour, de 19 anos, afirmou a um jornal que matou «muitas mais vítimas».

De acordo com a CNN, uma fonte policial, que não quis ser identificada por causa da investigação em curso, refere que as novas alegações de Miranda Barbour podem ser «reais». «É concebível», afirmou.

A jovem de 19 anos, que cometeu o crime em conjunto com o marido, Elytte Barbour, de 22 anos, está a cumprir pena na prisão do Condado de Northumberland. Numa entrevista por telefone a partir da prisão, Miranda Barbour disse a um repórter do «The Daily Item», em Sunbury, que participou de pelo menos 22 homicídios nos últimos seis anos no Alasca, no Texas, na Carolina do Norte e na Califórnia.

«Quando cheguei aos 22, parei de contar», afirmou na entrevista concedida no dia 14 de fevereiro. «Eu posso identificar num mapa onde pode encontrá-los [os cadáveres], acrescentou.

Barbour disse ainda ao jornal que a primeira experiência que teve com a morte foi aos 13 anos, logo depois de ter aderido a um culto satânico, no Alasca. Uma informação que as autoridades juntaram às pistas que estão a investigar.

Os investigadores acreditam que Miranda Barbour marcou encontros com pelo menos 30 homens a partir da Craigslist. A fonte citada pela CNN revela que a polícia está a tentar encontrar esses homens, numa investigação que ainda está longe de chegar ao fim.

Miranda Barbour e o marido, Elytte Barbour, enfrentam várias acusações, incluindo o homicídio de novembro de 2013, em que ambos se declararam inocentes. Os Barbours são acusados de atrair Troy LaFerrara, um homem de 42 anos, através de um pedido «de amizade» na Craigslist, e de o esfaquearem e estrangularem até à morte a 11 de novembro de 2013.

Na entrevista telefónica dada agora a partir da prisão, Miranda Barbour diz que não sente remorsos pelas vítimas que fez e defende que apenas matou «pessoas más». «Se eu fosse libertada, voltaria a fazer o mesmo», garantiu.

fonte: TVI 24

Descoberto em Itália complexo funerário do século III

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Um complexo funerário do século III DC batizado como "a pequena Pompeia" e em ótimo estado de conservação foi descoberto na localidade veneziana de Concordia Sagittaria, antiga colonia romana de Iulia Concordia. Segundo a imprensa italiana, a descoberta aconteceu durante trabalhos durante uma investigação arqueológica e, com isso, ficou a conhecer-se todo o complexo. Entre as descobertas mais importantes destaca-se um pódio em calcário de quase dois metros de altura por seis de largura, dois sarcófagos de pedra, a base de um terceiro e outros fragmentos de uma necrópole do século I AC A imprensa refere também que desde o século XIX não tinha sido encontrado um sepulcro em tão bom estado de conservação. As escavações foram feitas com apoio de fundos comunitários.

fonte: RTP Noticias

A mochila que ia impedir a invasão soviética...



... mas podia provocar a III Guerra Mundial. A partir dos anos 50, a América treinou secretamente soldados de elite com bombas nucleares carregadas às costas

Por Nuno Paixão Louro

Oplano era simples: saltar de pára-quedas sobre a Europa de Leste com uma bomba nuclear às costas, passar despercebido pelo terreno inimigo, chegar ao alvo e deixar o explosivo – que só rebentava ao fim de algumas horas, através de um rudimentar mecanismo de retardador, dando tempo aos militares americanos para fugir da zona de impacto. 

A ideia parece roubada do filme ‘Dr. Estranho Amor’, de 1964 – em que soldados americanos são lançados sobre a Rússia, de avião, agarrados a bombas atómicas, para iniciarem a III Guerra Mundial – mas, na realidade, aconteceu mesmo assim: durante três décadas, militares das forças especiais do exército, da marinha e da força aérea norte-americanas treinaram secretamente para levar a cabo missões que, a concretizarem-se, levariam, inevitavelmente, a uma guerra nuclear entre os EUA e a União Soviética.

Quando o capitão Tom Davis, veterano do Vietname e com grande experiência em missões ao longo da fronteira com o Camboja, foi aliciado para ser voluntário no programa, respondeu sem hesitar: “C’os diabos, porque não?!”, contou à revista ‘Foreign Policy’. Davis sempre gostou de desafios. Anos antes, em vez de terminar o curso de Direito e seguir a tradição familiar, ofereceu-se como voluntário para combater no Vietname na unidade de Operações Especiais, onde cumpriu duas comissões.

Quando regressou aos Estados Unidos, os engenheiros já tinham miniaturizado bombas nucleares que podiam ser transportadas à mão. As chefias militares não escondiam o entusiasmo pelo poder dessas armas e criaram um programa secreto para treinar militares capazes de as usar em missões dramáticas. Para outros, no entanto, essas seriam missões-suicidas.

fonte: Sábado

Geneticista diz que estes crânios não têm ADN humano



A descoberta provaria a existência de extra-terrestres

O estudo dos crânios alongados encontrados em 1924 no Peru está perto da sua conclusão, com resultados chocantes. O ADN presente nestas relíquias não se assemelha nem ao dos humanos, nem ao de qualquer outra espécie terrestre conhecida. 

Esta informação foi revelada pelo director assistente do Museu Paracas, Brien Foerster. Brien diz que esta poderá ser a prova da existência de uma espécie totalmente nova, semelhante ao homem, mas alienígena.

A análise dos crânios foi realizada por um geneticista, que mantém o anonimato até ter certezas sobre os resultados da sua investigação.


Os mais de 300 crânios anormalmente alongados haviam sido encontrados em 1924 numa vala comum, perto da costa sul do Perú, mas durante anos os cientistas acreditaram que a deformação era infringida propositadamente, atando o crânio desde a infância, e que fazia parte da cultura Nazca.


A cultura Nazca existiu durante 900 anos na América do Sul e algumas tribos, como a Cahuachi, eram conhecidas por alongar os crânios, com o objectivo de elevar o estatuto social, e prestar uma homenagem aos deuses.


Os testes aos crânios continuam e ainda se aguarda a confirmação da sua origem. Se os resultados iniciais da análise genética forem confirmados, a dúvida mantêm-se: qual será a sua origem?

fonte: Sábado

Cérebros humanos e dos cães na mesma onda para vozes


Cães foram treinados para a observação Fotografia © Eniko Kubinyi

Seres humanos e cães entendem-se às mil maravilhas. Um passado comum favorece essa cumplicidade, mas também há uma base neural para a sintonia de comunicação.

Chamam-lhe o melhor amigo do homem e há boas razões para isso. Uma delas é a sintonia de comunicação entre os cães e os seres humanos, que na base tem, não apenas uma evolução milenar em ambiente de companheirismo, mas, sabe-se agora, também algumas extraordinárias similaridades na forma como os cérebros de ambos reagem às vozes.

A descoberta foi feita por um grupo de investigadores húngaros que pela primeira vez estudou o cérebro de cães em funcionamento, utilizando a tecnologia da ressonância magnética funcional.

Os resultados mostram que as áreas cerebrais que, nos cães, reagem às vozes, são as mesmas que também se iluminam nos seres humanos na mesma situação. Sendo assim, diz a equipa que foi coordenada por Attila Andics, do MTA-ELTE Comparative Ethology Resarch Group, de Budapeste, estas áreas cerebrais terão evoluído pelo menos há cerca de 100 milhões de anos, quando o último antepassado comum de humanos e cães ainda andava pela Terra.


190 espécies diferentes detetadas nas conchas das lapas


Um estudo do Centro de Investigação em Recursos Naturais (CIRN) da Universidade dos Açores revela que as lapas da região são um "surpreendente" ecossistema com 190 espécies diferentes.

Em declarações à Lusa, Gustavo Martins, um dos investigadores do estudo "PatelGene - Estrutura Genética das Lapas no Arquipélago dos Açores", que analisou um total de 707 conchas de lapa (Patella aspera) recolhidas em todas as ilhas do arquipélago, refere existirem "uns surpreendentes" 190 registos de espécies diferentes, sobretudo algas.

"Tendo em conta a flora registada nos Açores, é surpreendente como tantas espécies são encontradas num 'habitat' tão pequeno, indicando que é um micro 'habitat' importante para a diversidade algal dos Açores", disse o investigador do Departamento de Biologia da universidade açoriana.

Gustavo Martins destaca ainda que, das 190 espécies que "habitam" nas lapas, "dezassete foram registos novos, nunca antes encontrados nos Açores".

"Já sabíamos, à partida, que a lapa, sendo um herbívoro, tinha um papel importante nas estruturas das comunidades, mas desconhecíamos este papel de fornecer 'habitat' para uma série de outros organismos", reforçou o membro da equipa de invetsigadores, que integra ainda Ana Neto, Nuno Álvaro e João Faria.

O investigador sublinha por isso o papel "regulador" da lapa no controle de algas e na "fixação" de outros organismos, dando o exemplo da pequena craca Chthamalus stellatus.

"A lapa, ao controlar a abundância das algas, permite limpar a rocha e permite a fixação de outros organismos, nomeadamente das cracas pequenas".

A investigação, que aguarda revisão para publicação no Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, quis ainda apurar as implicações para a conservação e designação de áreas marinhas protegidas.

"Verificámos, em estudos feitos, que em algumas ilhas onde a exploração de lapas é mais intensa existem alterações ao nível do ecossistema: uma diminuição da abundância das cracas e um aumento da cobertura algal", disse.

Por isso, o projeto da academia açoriana contempla ainda um outro estudo, financiado pelo Fundo Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, para avaliar a "gestão sustentável" dos 'stocks' de abalone, mais conhecida por lapa-burra, pela qual, diz o investigador, existe um "interesse crescente" apesar do pouco conhecimento sobre a mesma.

"É altura ideal para começarmos a fazer um estudo antes de os 'stocks' estarem explorados", sustentou Gustavo Martins, alertando que as espécies de lapas de maior exploração comercial não estão "suficientemente protegidas", quer devido a uma "forte cultura piscatória local", como à "falta de fiscalização", dando a ilha de São Miguel como exemplo onde tal se verifica.

Nos Açores existem duas espécies de lapas, a Patella aspera e a Patella candei, mais conhecidas por lapa-brava e lapa-mansa, que só existem nas regiões macaronésicas.


Como se formam as famosas ondas da Nazaré?


A Nazaré é hoje conhecida, a nível nacional e internacional, pelas suas fantásticas ondas, que chegam a atingir os 30 metros e fazem as delícias dos surfistas. Num vídeo de 03.59, a Marinha Portuguesa explica como se forma uma onda.


A vila piscatória da Nazaré (na cidade com o mesmo nome) tem um promontório que divide a praia em duas partes. Na sua face norte, a ondulação é forte e é hoje um ponto de atração para surfistas "em condições extremas". Garrett McNamara surfou uma dessas gigantescas ondas e "exportou" a Nazaré para o resto do mundo.

"Em qualquer momento, quando no promontório, é possível ver um mar com comportamentos completamente diferentes. De um lado, a praia da Nazaré, calma e com a vila junto à praia. Do outro, a praia do norte, com uma dinâmica ativa, tanto a nível de ondulação como a nível de sedimentos", ouve-se o narrador do vídeo explicar.

Mais há frente, este diz que "um simples promontório não explica uma tão grande diferença de comportamentos". O segredo está escondido a baixo da superfície: É o Canhão da Nazaré - o maior desfiladeiro submarino da Europa, e que nasce junto à Nazaré - que cria a barreira para a formação das ondas grandes a norte e a praia calma a sul.

O canhão é ainda o palco da formação das ondas que chegam a atingir os tais 30 metros. E como se forma afinal uma onda?

É isso que pode ficar a saber vendo e ouvindo o vídeo da Marinha Portuguesa, onde a explicação é dada detalhadamente.


Britânicos acham que Super-Homem é retirado da Bíblia


Personagem retirada do filme 'Super Homem: O Regresso', realizado por Bryan Singer

O herói de banda desenhada tem qualidades ou poderes considerados superiores aos dos homens comuns mas, ao contrário do que pensa um quarto da população britânica, nasceu mesmo na ficção. 

Um estudo realizado pela Sociedade Bíblica Britânica revelou que 25% dos britânicos acredita que o Super-Homem, um dos heróis mais famosos da BD, é uma personagem… da Bíblia.

A confusão pode ser atribuída, em parte, à origem da personagem, que foi criado pelo judeu Jerry Siegel (em parceria com Joe Shuster) com elementos bíblicos na sua história, e referências claras a Moisés, Jesus e à história de Israel.

O mesmo estudo mostrou também que os britânicos confundem personagens de ficção e personagens bíblicos. Um terço da população não conhece o Jardim do Éden, e outro terço acredita que Harry Potter seja baseado em algum relato religioso.

O relatório do estudo mostra, por outro lado, que 50% não sabe que a Arca de Noé é uma história bíblica, 60% nunca ouviu falar sobre a multiplicação de pães e 90% não conhece o Rei Salomão.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Tabby. Veículo open-source que pode ser montado em apenas 1 hora





Chama-se Tabby e é um veículo open source que pode ser montado em apenas uma hora - ou 41 minutos, se for um dos engenheiros da Open Source Vehicle (OSVehicle) que ajudou a desenvolver este projecto

O movimento DIY - Do It Yourself , ou Faça Você Mesmo em português - está a conquistar cada vez mais adeptos em variantes diferentes. O Tabby é um exemplo: consiste num veículo open-source e que foi disponibilizado para download no site da OSVehicle, entidade que o concebeu.

A equipa garante que é possível montar um modelo totalmente funcional em apenas uma hora, embora faça questão de referir que ese tempo não contabiliza a montagem de componentes como portas, pára-brisas ou painéis. Quando funcional, contudo, o Tabby é capaz de atingir velocidades de 80 km/h e conta ainda com uma variante urbana - uma espécie de upgrade - que pode ser conduzida em ambiente citadino, sem desrespeitar a legislação em vigor.

A OSVehicle está actualmente a aceitar pré-encomendas para componentes como os chassis, que disponibiliza em dois modelos (ambos por €500): uma com 4 assentos e outra com 2 assentos. Além dos chassis, a empresa também lista no seu website componentes como bancos (80€), rodas (338€) e baterias (698€). Esperam-se que sejam incluídas mais opções num futuro próximo, o que irá incluir várias opções para motores eléctricos e híbridos.

fonte: i online