sábado, 31 de janeiro de 2015

Em biografia, Monge budista relata avistamento de ovni em 1884


O fotógrafo sueco Sanjin Đumišić fez uma descoberta reveladora: ao ler a autobiografia do monge Hsu Yun (1840-1959), encontrou uma passagem na qual ele descreve a aparição de um objeto voador não identificado. Hsu Yun foi, durante seus 119 anos de vida, um dos mestres budistas mais influentes dos últimos séculos na China, dedicando-se à restauração de templos antigos e ao ensinamento dos preceitos zen por todo o ocidente.

Em sua autobiografia, intitulada Nuvem Vazia, é possível ler a seguinte passagem, do ano de 1884: “Subi o pico Da-luo, onde me curvei à ‘luz da sabedoria’. (...) Não vi nada na primeira noite, mas, na segunda, vi uma grande bola de luz voando do norte ao pico central, aonde veio abaixo, dividindo-se, um pouco mais tarde, em mais de dez bolas de tamanhos diferentes. Na mesma noite, vi, sobre o pico central, três bolas de luz voando para cima e para baixo, e, sobre o pico norte, quatro bolas de luz que variavam de tamanho”.

O acontecido novamente é mencionado em páginas posteriores: 

“Ao final das noites, vimos inúmeras Luzes Celestiais cujo resplendor era semelhante as Luzes da sabedoria, previamente vistas no Monte Wutai".

As chamadas bolas de luz podem ser denominadas, a partir de uma perspectiva atual, simplesmente de óvnis. No local onde o mestre presenciou os avistamentos, há, hoje, um templo muito famoso, no qual, além da prática da meditação zen, é possível fazer avistamentos esporádicos. A descrição clara e nítida de Hsu Yun se conecta aos inúmeros relatos encontrados em livros antigos, que poderiam ser provas remotas de contatos com o desconhecido e de como cada época se relacionou com a possibilidade de vida proveniente do espaço.

O Monte Wutai ou Wutai Shan é um dos quatro montes budistas da China. É localizado na província de Shanxi, a poucos quilômetros de uma das Cinco Montanhas Sagradas da China: o Bei Heng Shan.

fonte: History

Cientistas europeus recusam tese americana sobre primeiros sinais do Big Bang

Cientistas europeus recusam tese americana sobre primeiros sinais do Big Bang

Físicos norte-americanos tinham anunciado, em março de 2014, a deteção direta de ondas gravitacionais primordiais - os primeiros ecos do "Big Bang", que marcou o nascimento do Universo.

Investigadores europeus anunciaram hoje ter enterrado definitivamente a teoria dos físicos norte-americanos que tinham anunciado em março a deteção de ondas gravitacionais do Big Bang, então descrita como uma enorme evolução na Física.

A deteção destas ondas gravitacionais, contempladas na teoria da relatividade de Albert Einstein, deveria testemunhar a expansão extremamente rápida e violenta do cosmos na primeira fração de segundo da sua existência, há 13,8 mil milhões de anos, uma fase chamada de "inflação cósmica".

"Combinando os seus dados, os trabalhos do Planck e do [telescópio] BICEP2/Keck mostraram que a deteção das ondas gravitacionais primordiais, através da observação da polarização do fundo difuso cosmológico, ainda não aconteceu", anunciou hoje o Centro Nacional de Investigação Científica (no francês CNRS).

O resultado, obtido a partir do trabalho de vários investigadores do CNRS, do Comissariado para a Energia Atómica e Energias Alternativas (no francês CEA) e de universidades francesas, e apoiado pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES), permite a conclusão de um episódio científico que manteve alerta cosmólogos e apaixonados por estes temas.

"O sinal anunciado pela equipa BICEP2 em março de 2014 não pode ser associado aos primeiros instantes do Big Bang, e provem essencialmente da nossa galáxia e de distorções gravitacionais encontradas durante a propagação até nós", segundo a explicação divulgada.

A equipa responsável pelo estudo, que vai ser publicado na Physical Review Letters, liderada pelo físico John Kovac, da Universidade de Harvard, efetuou observações com o telescópio BICEP2 no polo sul.

A deteção das ondas gravitacionais é "um dos objetivos mais importantes em cosmologia", salientou John Kovac.

Em março de 2014, físicos norte-americanos tinham anunciado a deteção direta de ondas gravitacionais primordiais, os primeiros ecos do "Big Bang", que marcou o nascimento do Universo.

Na altura os peritos do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian, nos EUA, que analisaram as imagens durante três anos, diziam que tinha sido captada pelo BICEP2, no Polo Sul, a"primeira evidência direta da inflação cósmica".


Bengala para invisuais com ultrassons deteta buracos e declives

Bengala para invisuais com ultrassons deteta buracos e declives

A bengala produz vibrações no punho, avisando com isso o utilizador que se aproxima, por exemplo, de uma escadaria ou de um buraco no pavimento.

Uma bengala que utiliza ultrassons para detetar buracos e declives está a ser desenvolvida na Universidade de Aveiro para ajudar os invisuais, anunciou hoje fonte académica.

A bengala, já em fase de protótipo, produz vibrações no punho, avisando com isso o utilizador que se aproxima, por exemplo, de uma escadaria ou de um buraco no pavimento. O projeto nasceu no Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI), em resposta a um desafio lançado à Universidade de Aveiro pela Associação Promotora do Ensino dos Cegos (APEC).

O objetivo é acabar com as centenas de acidentes sofridos anualmente pela população invisual, muitos dos quais com consequências graves, derivados dos obstáculos indetetáveis com uma normal bengala.

"Dado que a informação possível de obter com esta bengala é muito maior do que a que é possível obter com as que atualmente existem no mercado, quanto mais informação a pessoa cega ou amblíope tiver menos acidentes existem", congratula-se Victor Graça, presidente da APEC.

Vitor Graça lembra que as barreiras abundam por todo o país: "basta pensarmos, por exemplo, na enorme quantidade de carros estacionados em cima do passeio, nas esplanadas, nos buracos, nas obras não sinalizadas ou nos caixotes do lixo".

Segundo explica José Vieira, investigador do DETI e coordenador do projeto, que contou com a participação dos estudantes Nuno Dias e o Pedro Rosa, a bengala tem incorporado um emissor de ultrassons que envia um sinal que é refletido pelo solo.

Dois recetores de ultrassons detetam o eco e medem o tempo entre a emissão e a receção e é a partir desse tempo que se consegue saber a distância ao solo. Quando ela ultrapassa um determinado valor, o punho da bengala vibra.

"A eletrónica utilizada é de ultrabaixo consumo de modo a prolongar ao máximo a duração das baterias", explica José Vieira lembrando que "numa primeira versão incluiu-se uma célula fotovoltaica para prolongar a duração das baterias".


Cientistas inventam um teletransportador como o de Star Trek... ou quase

Cientistas inventam um teletransportador como o de Star Trek... ou quase

Fotografia © Star Trek | Paramount Television

O sistema chama-se 'Scotty', como o engenheiro responsável pelo teletransporte na série 'Star Trek', e envia uma cópia de um objeto para outro local, destruindo o original.

Não é preciso conhecer bem a série Star Trek para já ter ouvido falar da sua máquina de teletransporte, o transporter, ou a icónica frase "Beam me up, Scotty!" que era dita pelos personagens quando precisavam de ser transportados de volta para a nave. Inspirados no funcionamento do transporter da série, investigadores alemães no Instituto Hasso Plattner de Potsdam inventaram um sistema a que chamaram, em homenagem ao engenheiro da Enterprise, Scotty.

O sistema Scotty é parecido com o sistema de teletransporte da série Star Trek porque "desloca" objetos no espaço destruindo-os num local e reconstruindo-os noutro. Funciona com duas impressoras 3D. Numa delas é colocada o objeto original, que vai sendo fotografado à medida que é moído, camada a camada, por uma espécie de lima, até estar completamente destruído. As fotografias servem para criar um modelo do objeto, que é enviado para uma impressora 3D num outro local. Essa impressora cria uma cópia do objeto original, que deixou de existir. Este processo não requer a intervenção do utilizador, que só precisa de escolher o destinatário do objeto e carregar no botão que diz "relocalizar".


A máquina ainda tem, porém, muitas desvantagens relativamente ao transporter da Enterprise. Os objetos têm que ser pintados de preto para que as fotografias de alto contraste consigam gerar um modelo 3D, e a impressora que recebe o modelo só consegue criar objetos de plástico, com pouco pormenor e apenas de uma cor.

A investigação dos cientistas alemães, publicada no âmbito da conferência internacional Tangible, Embedded and Embodied Interaction, ainda tem um longo caminho a percorrer. O método de criar um modelo 3D através de fotografias não é muito eficiente, e a cópia gerada ainda deixa muito a desejar em relação ao objeto original, que deixa de existir. "O sistema Scottyvai ter que ser refinado no que toca a gerar a cópia no local de chegada antes de ser utilizado seriamente por alguém", diz o correspondente do site de tecnologia Gizmodo. "O objeto relocalizado parece uma fotocópia de uma fotocópia".

O jornal britânico The Guardian destaca, porém, que ainda não há muitas aplicações reais para o envio de uma cópia que destrói o original. No entanto, o sistema de envio de modelos encriptados diretamente para uma impressora pode ser útil para empresas que queiram vender bens através de impressoras 3D em casa dos compradores - assim, poderiam certificar-se de que apenas uma cópia do produto seria impressa por compra feita.


Barba de Tutankhamon já fez vítimas


A máscara funerária de Tutankhamon é a peça mais famosa do Museu Egípcio do Cairo 
MIGUEL MADEIRA

Conservadora do Museu Egípcio do Cairo foi transferida para o museu dos coches reais.

A situação, afinal, parece não ser tão grave quanto o que foi divulgado na semana passada. Mesmo assim, o caso da descolagem da barba da famosa máscara mortuária do faraó Tutankhamon, no Museu Egípcio do Cairo, já fez a primeira vítima: segundo o The Guardian, a conservadora-chefe do museu, Alham Abdelrahman, foi despromovida do cargo e colocada no museu dos coches reais na capital do país.

Ouvido pelo jornal inglês, o director do museu, Mahmoud el-Halwagy, disse desconhecer as razões da mudança, e que esta não tinha decorrido de uma decisão sua. Mas é inevitável estabelecer uma relação de causa e efeito entre a transferência da conservadora do mediático Museu Egípcio do Cairo e o episódio, divulgado na semana passada, da colagem apressada da barba da máscara do faraó depois de ela se ter quebrado, ou desprendido, quando funcionários do museu tratavam de arranjar a luz da vitrina que resguarda a peça milenar. A barba postiça é no Antigo Egipto um atributo reservado ao faraó e aos deuses antropomórficos.

A gravidade do acidente foi desvalorizada no passado sábado no decorrer de uma conferência de imprensa no Cairo. Nela esteve presente o próprio ministro responsável pelo sector das antiguidades do país, Mahmoud Damaty, que criticou a cobertura feita pelos media internacionais do episódio classificando-a como “demasiado exagerada”. A seu lado, um especialista alemão em restauro e conservação de peças arqueológicas, Christian Eckmann, assegurou que os estragos na máscara de Tutankhamon seriam sanados com relativa facilidade, mesmo se se trata de “uma operação delicada”.

“A máscara não corre perigo e as medidas que foram tomadas são reversíveis”, disse Eckmann, citado pela AFP. E acrescentou que a mesma barba do faraó já tinha sido colada no decorrer de um restauro anterior, ocorrido em 1941. Desta vez, o problema maior estará na remoção do material em resina, designado epóxi, uma espécie de supercola que foi usada um pouco apressadamente por um funcionário não identificado, mas alegadamente a mando de alguém “vindo de cima”, como na altura foi revelado à imprensa por um conservador do museu que também não quis identificar-se.

Os responsáveis pelo museu menorizaram os factos durante vários dias, e Alham Abdelrahman defendeu-se explicando que a barba do faraó não tinha sofrido nenhum dano. “Se ela se tivesse quebrado, isso teria sido um grande problema, e nós teríamos aberto um inquérito sobre o assunto”. A verdade é que a conservadora já não mora no Museu do Cairo, encontrando-se agora no museu dos coches reais.

fonte: Público

Sabia que um jogo de futebol foi interrompido em 1954 por causa de OVNIs?


Jogos de futebol são interrompidos, geralmente, por faltas, cobranças de pênalti e, claro, lesões mais graves sofridas pelos jogadores. O que acaba não entrando como hipótese de fator que motiva pausas em jogo de futebol, convenhamos, é o aparecimento de naves alienígenas, e por isso a história que você vai conhecer agora é completamente diferente de tudo o que você já ouviu.

Tudo aconteceu no dia 27 de outubro de 1954, quando uma partida entre Fiorentina e Pistoise acontecia no Estádio Artemio Franchi, em Florença, na Itália. Na ocasião, pelo menos 10 mil torcedores ocupavam as cadeiras do estádio para acompanhar a partida de pertinho. Entre eles estava Gigi Boni, um torcedor fanático do Fiorentina que falou sobre o acontecimento sobrenatural daquele dia à BBC.

Experiência


“Eu lembro claramente de ter tido essa visão incrível. Eles estavam se mexendo rápido demais e, então, simplesmente pararam. Tudo durou alguns minutos. Eu gostaria de descrevê-los como charutos cubanos. Eles lembravam charutos cubanos pela forma como pareciam”, descreveu Boni.

Na ocasião, tanto jogadores como torcedores pararam tudo e voltaram suas cabeças para o céu, na tentativa de entender o que estava acontecendo. Ninguém conseguiu explicar o que eram os objetos que voavam sobre o estádio naquela tarde de outono de um céu azul límpido.
Seres extraterrestres


De acordo com Boni, que presenciou o ocorrido e passou anos tentando explicar o que havia acontecido, não há hipótese mais convincente do que a ideia de que eram seres extraterrestres que, naquele dia, acabaram interrompendo um jogo de futebol da maneira mais peculiar possível.

Quase 60 anos depois do ocorrido, Boni e três jogadores da época retornaram ao mesmo estádio. Ardico Magnini, um dos jogadores, é considerado uma lenda do Florentina, tendo participado da Copa do Mundo do mesmo ano, pela Itália.

Assim como Boni, Magnini diz que se lembra do fatídico dia: “Enquanto nós estávamos jogando a partida, tudo teve que parar porque todo mundo estava olhando para cima, para o céu, intensamente”. Para ele, no entanto, os objetos não identificados não se pareciam com charutos cubanos, mas com ovos, que se movimentavam devagar. De acordo com ele, havia também uma espécie de glitter prateado descendo do céu.

Mistério de décadas


Os jogadores Ardico Magnini, Ronaldo Lomi e Romolo Tuci com o torcedor Gigi Boni (o segundo à esquerda)

Os jogadores do Pistoiese, Romolo Tuci e Ronaldo Lomi, dizem não ter dúvidas a respeito do que foi visto naquele dia: naves alienígenas. “Eu estava bastante curioso e também muito feliz, porque naqueles tempos todo mundo estava falando sobre alienígenas, todos estavam falando sobre UFOs, e nós tivemos a experiência, nós os vimos, os vimos diretamente, de verdade”, afirmou o jogador.

À época, os jornais descreveram a presença de UFOs de diferentes formas, que se pareciam com gotas de água, mas também com um chapéu chinês. O fato é que ainda é difícil explicar o que houve naquela tarde de 1954. Quem esteve lá, no entanto, afirma que, naquele dia, o que fez o jogo parar por alguns minutos não foi uma reposição de jogador ou uma cobrança de pênalti. Naquela partida, garantem as testemunhas, o que fez tudo e todo mundo parar foi a presença de seres de outro planeta. O que você acha?

fonte: Megacurioso

Será este o túmulo de Cervantes?


Os cientistas recorrem a um radar na igreja do Convento das Trinitárias Descalças, em Abril do ano passado, para identificar locais onde poderá estar o túmulo 
GERARD JULIEN /AFP


As iniciais "MC" em ferro 
AFP


Cientistas forenses examinam fragmentos do caixão que se julga conter os restos mortais de Cervantes 
AFP


O caixão decomposto em múltiplos fragmentos AFP

Há quase um ano que os arqueólogos e especialistas forenses procuram no Convento das Trinitárias Descalças, em Madrid, o túmulo de Miguel de Cervantes (1547-1616), o autor de D. Quixote de la Mancha. Este sábado, a busca pode ter chegado ao fim.

Segundo a imprensa espanhola, os cientistas localizaram um caixão em avançado estado de decomposição e com as iniciais “MC” em ferro muito oxidado numa das laterais. Ainda que não tenha sido feito qualquer estudo dos restos mortais aí encontrados, os cientistas estão já em condições de afirmar que dentro desse caixão estão ossadas de vários corpos e não apenas de adultos. A sua primeira tarefa será agora separar os vestígios infantis dos restantes e, depois, distinguir os masculinos dos femininos, com base nas evidentes diferenças anatómicas. Reunidos os que pertenceram certamente a homens, os cientistas procurarão provas das lesões que terão deixado marcas profundas no corpo do escritor e dramaturgo.

Cervantes terá sido ferido na Batalha de Lepanto – conflito naval de 1571, que opôs a República de Veneza e o reino de Castela, entre outros estados que apoiavam o Papa, ao poderoso império otomano, que saiu derrotado -, no peito e na mão esquerda. Em virtude desses ferimentos, precisa o diário espanhol El País, os cientistas vão agora procurar nos restos mortais traços de atrofia óssea do metacarpo da mão esquerda e marcas do impacto de balas de arcabuz no esterno.

Estes dados específicos juntam-se a outros, como a idade do poeta e dramaturgo – teria 68 anos quando morreu, praticamente sem dentes (restavam-lhe apenas seis) – e uma deformidade na coluna.

Além dos estudos do esqueleto, os especialistas vão detalhar-se também na análise dos têxteis – Cervantes deverá ter sido enterrado com um hábito franciscano – e da madeira do próprio caixão (através de uma técnica chamada dendrocronologia, baseada nos padrões dos anéis do tronco usado, pode determinar-se a idade das tábuas que o compõem).

Radares e endoscopias

Sábado,12h: os especialistas da equipa dirigida pelo antropólogo forense Francisco Etxeberría detêm-se frente a um caixão na cripta das Trinitárias, um espaço exíguo, 4,80 metros abaixo do solo da igreja do convento e com 32 nichos destinados a ossadas. O entusiasmo, garante o jornal El País, era grande. Desde Abril do ano passado que procuravam o corpo de Cervantes, que ali terá sido sepultado a 23 de Abril de 1616.

“Estamos à procura do esqueleto de um homem, com cerca de 70 anos, que tenha seis ou menos dentes e lesões no antebraço e mão esquerdos. Lesões que foram descritas não como as de uma amputação, mas as de um membro que não funciona”, explicou o antropólogo, citado pela Agência France Press.

Até aqui, as pesquisas promovidas pela autarquia madrilena e envolvendo mais de 30 especialistas (peritos forenses, arqueólogos e historiadores) tinham incluído prospecções geofísicas – os técnicos recorreram a radares para determinar que locais da igreja do mosteiro deveriam ser objecto de buscas – e vários métodos de recolha de imagem por infravermelhos.

A hipótese mais provável, garante o diário El Mundo, é que o escritor e dramaturgo esteja no primeiro dos nichos da parede da cripta que agora está a ser estudada. Inicialmente, deverá ter sido sepultado noutro local do convento e depois, em virtude de alguma remodelação, os seus restos mortais terão sido trasladados.

No caixão com as iniciais “MC” foram feitos vários buracos com 20mm de diâmetro para que se pudessem introduzir pequenas câmaras – como numa endoscopia médica – e recolher amostras para futuros estudos antropológicos.

Esta investigação, orçada em 62 mil euros e paga pela autarquia madrilena, deverá continuar até que os cientistas possam dizer com certeza se se trata, ou não, do caixão de Cervantes.

fonte: Público

Fóssil de cobra portuguesa é dos mais antigos do mundo


Ilustração da cobra portuguesa Portugalophis lignites, com 155 milhões de anos
JULIUS T. CSOTONYI


Fóssil da cobra, que está no Museu Geológico de Lisboa DR

Foi encontrada numa mina perto de Leiria nos anos 1970. Daí viajou para a Alemanha, onde esteve até regressar a Portugal em 2008. Desde então tem sido estudada pela equipa de um paleontólogo canadiano, que agora a incluiu na lista dos fósseis de cobras mais antigos que se conhecem.

Recorde dos países com as cobras mais antigas da Terra: o primeiro lugar vai para Inglaterra, com 167 milhões de anos; o segundo para Portugal, ex-aequo com os Estados Unidos, com 155 milhões de anos; e o terceiro, com cerca de 140 milhões de anos, vai de novo para Inglaterra. Podem arrumar-se assim os fósseis de quatro cobras revelados na última edição da revista Nature Communications, que de uma assentada fazem recuar os vestígios mais antigos destes em répteis em quase 70 milhões de anos. E os da cobra portuguesa remetem para a história de uma antiga mina de carvão na zona de Leiria, famosa entre os paleontólogos de todo o mundo, e para as preciosidades que os museus têm à espera de serem desvendadas.

Visitemos já o local onde se descobriram os fósseis da cobra portuguesa: a antiga mina da Guimarota. Há décadas que é referida em artigos de paleontologia por todo o lado, principalmente porque lá se encontraram fósseis de mamíferos primitivos, do período do Jurássico Superior, com cerca de 150 milhões de anos. Nesses tempos, os mamíferos eram muito pequenos, do tamanho de ratinhos e, os maiores, de ouriços.

Os primeiros mamíferos da Terra tinham aparecido muito antes, há cerca de 230 milhões de anos, tal como os dinossauros. Mas os mamíferos da Guimarota ajudaram a completar uma parte dessa história, mostrando como eram os mamíferos primitivos. A Guimarota forneceu, por exemplo, o primeiro esqueleto de um mamífero do Jurássico, descoberto em 1976: o Henkelotherium guimarotae, que vivia nos ramos das árvores e comia insectos.

Até 1961, extraiu-se lenhite (um carvão) desta mina, altura em que encerrou por falência. Por acaso, dois anos antes, um paleontólogo alemão da Universidade Livre de Berlim (Walter Kühne, acompanhado por um estudante de geologia) veio a Portugal em prospecção paleontológica, à procura de mamíferos em jazidas de dinossauros. Foi então que ouviu falar da última mina que ainda explorava os sedimentos jurássicos da Bacia Lusitânica, e onde talvez houvesse os fósseis que tanto desejava encontrar.

A Bacia Lusitânica formou-se há aproximadamente 150 milhões de anos, quando as massas continentais da Europa e da América do Norte se começaram a afastar e, no meio delas, ia nascendo o Atlântico Norte. A Bacia Lusitânica criou-se na faixa Oeste da Península Ibérica, compreendida entre o Norte de Aveiro e a Península de Setúbal. Eram águas pouco profundas e o Atlântico Norte no Jurássico Superior não era propriamente a vastidão de hoje.

A zona da mina da Guimarota era então um pântano. Num ambiente subtropical, a vegetação exuberante. Havia coníferas, cicas, fetos.

Nas primeiras visitas à mina, Walter Kühne detectou a presença de conchas de amêijoas, fragmentos de tartarugas, escamas de peixes e, a certa altura, o estudante de geologia apanhou um bocado de carvão com um fóssil incrustado e perguntou-lhe: “Professor, isto é aquilo que estamos à procura?” Era o crânio de um mamífero primitivo.

Logo em 1960, Walter Kühne veio para a primeira campanha de escavação e os trabalhos científicos prosseguiram nos dois anos seguintes, apesar de a mina já não ser explorada. Durante a década de 1960, os cientistas foram recolhendo mais material, mas só dos escombros. No entanto, por causa da importância dos fósseis encontrados, a mina foi reaberta entre 1973 e 1982 só para os cientistas. Estava submersa, como agora, e o Estado alemão pagou a operação de reabertura e as escavações.

Fósseis, não só de mamíferos, mas também de crocodilos, peixes, anfíbios, lagartos, dinossauros, pterossauros ou aves primitivas foram sendo levados para a Alemanha. Durante mais de 30 anos, uma única preparadora dedicou-se a tempo inteiro a removê-los do carvão e a deixá-los em condições de serem estudados — o que foi sendo feito por mais de duas dezenas de investigadores alemães ao longo destes anos, que resultaram em mais de cem artigos científicos.

Embora tenham sido os mamíferos a tornar a mina mundialmente conhecida, permitindo a descrição de cerca de uma dezena de mamíferos novos para a ciência, as novidades estenderam-se a crocodilos, peixes, anfíbios ou lagartos. E, agora, às cobras.

Eis a Portugalophis lignites

No artigo na Nature Communications, a equipa de Michael Caldwell, da Universidade de Alberta, no Canadá, classifica os fósseis da cobra da Guimarota como uma espécie e, mais ainda, um género novos para a ciência. O nome: Portugalophis lignites. O género Portugalophis significa “cobra de Portugal”, uma vez que ophis é “cobra” em grego, e lignites vem da palavra lignumem latim, remetendo para a mina de lenhite da Guimarota.

Era a maior das quatro cobras descritas, estimando-se que tivesse 1,2 metros de comprimento e, segundo a agência Reuters, pode ter incluído na dieta os minúsculos mamíferos primitivos do Jurássico, bem como pequenos dinossauros, lagartos, aves ou rãs. Numa ilustração divulgada pela equipa, surge representada em cima de um gingko, árvores do Jurássico que ainda existem hoje e que fizeram parte da paisagem da Bacia Lusitânica.

Contemporânea da cobra de Portugal com os seus 155 milhões de anos é a Diablophis gilmorei, também nova para a ciência, encontrada em depósitos fluviais, afastados da costa, no Colorado, Estados Unidos. Mais nova evolutivamente do que a cobra portuguesa e a norte-americana é a Parviraptor estesi, descoberta numa zona de arribas em Inglaterra e que tem os já mencionados 140 milhões de anos. De comprimento teria 60 centímetros.

A decana das cobras é, no entanto, a Eophis underwoodi: com 167 milhões de anos, estava nos sedimentos de uma pedreira perto de Oxford, Inglaterra, e o seu corpo teria à volta de 25 centímetros. Comeria peixes pequeninos, girinos e insectos.

Tirando a norte-americana Diablophis gilmorei, que vivia numa zona continental interior, todas as outras cobras tinham como habitat zonas costeiras pantanosas, como a Bacia Lusitânica por onde se passeava a Portugalophis lignites.

As quatro cobras — três novas para a ciência e a quarta, aParviraptor estesi, uma reclassificação — são todas mais antigas do que os fósseis identificados até agora. Antes, só tínhamos fósseis de cobras com cerca de 100 milhões de anos, na transição do Cretácico Inferior para o Superior. Embora fragmentados, esses registos revelavam animais bastante diversos uns dos outros, indicando ter havido um caminho evolutivo já percorrido, e habitavam ecossistemas distintos em vários locais, como África e América do Norte e do Sul.

Mas as grandes questões na paleontologia das cobras mantinham-se em aberto. Pelos fósseis anteriores, via-se que a ordem dos escamados (Squamata), onde se incluem as cobras e os lagartos, se diversificou há mais de 100 milhões de anos, para ir dando origem a novas espécies. As cobras terão evoluído a partir dos lagartos. Mas exactamente quando, onde e como ocorreu essa diversificação dentro da ordem dos escamados eram questões em aberto.

O recuo do registo geológico em quase 70 milhões de anos, até aos 167 milhões de anos, graças às descobertas agora relatadas, aproxima os cientistas da origem das primeiras cobras. E mostra também que o aparecimento súbito de fósseis de cobras com 100 milhões de anos só reflecte uma lacuna nos registos e não a existência de uma explosão das espécies de cobras primitivas nessa altura, refere um comunicado da Universidade de Alberta. Assim, entre os 167 e os 100 milhões de anos, as cobras foram evoluindo em direcção a um corpo alongado e membros bastante reduzidos, como se pode observar nos fósseis de cobras com 100 milhões de anos da Cisjordânia, Líbano e Argentina. Embora pequenos, ainda tinham membros traseiros.

Para descrever as quatro cobras, a equipa não tinha esqueletos inteiros, mas, sendo elas tão velhas, pensa que todas conservavam ainda os membros tanto traseiros como dianteiros. O que não quer dizer que andassem: “É provável que deslizassem, embora os membros também possam ter sido usados para agarrar”, diz Michael Caldwell à Reuters.

Quando é que terão então aparecido as primeiras cobras? “É muito claro que as [quatro] cobras mais antigas não são as primeiras, por isso devem ter aparecido há muito mais de 167 milhões de anos”, responde-nos Michael Caldwell. “Diria que as primeiras cobras têm mais de 200 milhões de anos.”

Regresso a Lisboa

Perguntámos ainda ao paleontólogo canadiano como soube dos fósseis da cobra portuguesa? Conta então que esses exemplares faziam parte dos materiais levados para a Alemanha, na década de 1970, e que tinham sido erradamente classificados como lagartos. “Alguns materiais dos lagartos foram descritos por Annette Richter e Susan Evan na década de 1990, mas mantiveram-se em Berlim.” Em 2008, Michael Caldwell, contactou Miguel Ramalho, director do Museu Geológico, em Lisboa, para saber se os fósseis tinham entretanto voltado a Portugal. Não tinham.

Miguel Ramalho já andava há alguns anos a tentar que os fósseis da Guimarota viessem para o país de origem, como aliás tinha ficado acordado — os primeiros chegaram em 2007, incluindo os dos preciosos mamíferos primitivos. “Estão-se a descobrir coisas novas a partir de colecções antigas guardadas aqui no museu. Todos os anos, temos cerca de 50 investigadores nacionais e estrangeiros a estudar materiais”, frisa Miguel Ramalho.

Quanto aos fósseis de “lagarto”, Michael Caldwell também contribuiu para a sua devolução a Portugal e agora estão no Museu Geológico. Primeiro, localizou-os no laboratório de Annette Richter, em Berlim, e em seguida Miguel Ramalho pediu o seu regresso. “Eu e o meu colega Randy Nydam trouxemo-los para Lisboa em 2008. Estudámos os materiais aí, pedimo-los emprestados em 2012 e escrevemos o artigo”, diz o paleontólogo, que já os devolveu outra vez. “Desde então, tenho ido várias a Lisboa para ver os materiais.”

fonte: Público

Gato regressa dos mortos


Animal esteve cinco dias enterrado. 

O gato ‘Bart’ foi atropelado e enterrado, mas cinco dias depois voltou a casa do dono. Será um zombie ou terá mesmo sete vidas?


sábado, 17 de janeiro de 2015

Dois novos planetas podem estar escondidos no Sistema Solar para lá de Plutão


Sistema Solar


Imagem da Cintura de Kuiper


Distância da órbita em relação ao Sol

Medido em unidades astronómicas (UA), o gráfico mostra o alcance da órbita de alguns corpos em relação ao Sol. O ponto mais próximo da barra amarela à esquerda representa o periélio, e o mais afastado, o afélio.


Retrato do sistema solar pela sonda MESSENGER

Mosaico feito pela sonda MESSENGER, que está próxima a Mercúrio, captura os planetas do Sistema Solar.


Comparação do tamanho dos planetas telúricos
Os planetas telúricos são planetas rochosos. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte


Comparação de tamanho dos vários planetas


Objetos transneptuniano


O novo sistema solar


As Luas do sistema solar Fonte: NASA


Maiores objetos transneptunianos (TNOs) conhecidos Fonte: NASA


Mapa do sistema solar Fonte: NASA

Um estudo mostra que podem existir mais dois planetas anões no sistema solar, localizados para lá de Plutão. O Planeta X e Planeta Y são ainda uma hipótese à espera de provas reais.

A investigação foi realizada na Universidade Complutense de Madrid e baseia parte das conclusões no facto de dezenas de objectos transneptuniano (ETNO) não se deslocarem pelo espaço de forma aleatória, revelando alguma simetria que é considerada extraordinária. 

A conclusão é de que pelo menos dois novos planetas podem orbitar o Sol e que estarão ainda escondidos muito para lá de Plutão, que é o maior objecto conhecido da Cintura de Kuiper. 

Atualmente o sistema solar integra 4 planetas rochosos - Mercúrio, Vénus, Terra e Marte -, 2 gigantes gelados - Nepturno e Urano -, dois gigantes maioritariamente gasosos - Saturno e Nepturno - , vários planetas anões - entre os quais Ceres, Plutão, Éris, Caronte, MakeMake, Sedna e Haumea - e cerca de 100 luas, para além de um número incontável de cometas, asteróides e planetas menores. Só na zona da Cintura de Kuiper devem existir mais de 100 mil pequenos corpos celestes. 

O novo sistema solar

A contagem está em permanente actualização e à medida que a capacidade de observação do espaço aumenta também a descoberta de novos corpos celestes vai acontecendo de forma mais rápida.

fonte: SAPOTEK

Infestação de aranhas assusta moradores em São Manuel, SP






Animais se acumulam em teias em rua do distrito de Aparecida. Especialista afirma que aracnídeos não apresentam perigo. 

Uma infestação de aranhas em Aparecida, distrito de São Manuel (SP), na região Centro-Oeste Paulista, tem assustado os moradores da cidade. 

Os animais aparecem aos montes sempre por volta das 19h, todos os dias. Uma moradora, que preferiu não se identificar, fez um vídeo das aranhas paradas nos fios da Rua Padre Antônio Roncine.

Segundo a mulher, há outros dois lugares além da rua onde mora em que o fenômeno acontece. Por estarem em grande quantidade, ela afirma que todos estão preocupados sobre a possibilidade das aranhas serem venenosas e apresentarem perigo. 

A pedido do G1, o médico veterinário Rodrigo Teixeira do zoológico de Sorocaba (SP) analisou as imagens e afirmou que as aranhas estão em teias e geralmente estas espécies não costumam ser venenosas.

Ainda segundo o especialista, uma explicação para este fenômeno seriam as altas temperaturas e alta umidade, associado à oferta de alimento. Ele ainda ressalta que não vê perigo nas aranhas e que elas ajudam no controle dos insetos.

Segundo a assessoria de imprensa de São Manuel, o município não recebeu nenhuma denúncia referente à infestação. 

Uma equipe do Meio Ambiente e o responsável pela subprefeitura foram ao local para averiguar a situação e, nesta sexta-feira (16), a Zoonoses fará o trabalho de retirada das três colônias de aranhas. Elas devem ser levadas para uma fazenda longe da cidade para serem devolvidas ao habitat natural.

fonte: G1

Conheça a história por trás do astronauta esculpido na Catedral de Salamanca, construída há mais de 300 anos




A figura talhada de um astronauta moderno pousado sobre a fachada da entrada norte da Catedral de Salamanca, na Espanha, destoa de todo o resto e impressiona a todos que passam por ali. 

A igreja, nos estilos barroco e gótico, foi construída entre 1513 e 1733. De forma inevitável, as teorias que envolvem os astronautas antigos, as viagens através do tempo e acontecimentos sobrenaturais surgem com explicações variadas.

No entanto, e apesar do mistério pairar sob uma nuvem de incerteza, o astronauta enigmático da Catedral de Salamanca parece ter uma explicação muito mundana. 

A figura está localizada em uma coluna, na entrada da Nova Catedral, e representa um astronauta com botas, capacete e o que parece ser um sistema de respiração em seu peito, com tubos que se conectam a uma mochila na parte traseira de seu traje. Com a mão direita, ele segura uma espécie de vara e com a esquerda se apoia em uma folha. Seu rosto expressa uma perplexidade imutável.

Como é possível alguém ter esculpido uma imagem tão nítida de um astronauta moderno em uma catedral construída há centenas de anos e muito antes de tal personagem existir? 

Ao que tudo indica, isso teria acontecido, na verdade, há muito pouco tempo, quando, em 1992, a catedral foi restaurada. Na época, a “Porta de Ramos”, como é chamada a entrada norte da Catedral, sofreu uma grande deterioração com o passar do tempo. 

Dessa forma, a escultura do astronauta seria uma adição do pedreiro Miguel Romero e teria escapado da observação do arquiteto Jerómio García de Quiñones, o responsável pela restauração. O fato teria obedecido a uma velha tradição, na qual os restauradores costumam incluir algum elemento moderno, próprio da época em que é realizada a restauração – neste caso, um astronauta.

Claro que essa é apenas uma hipótese, e muitos afirmam que a figura está lá desde a construção original da catedral, que teria sido restaurada por causa de alguns danos em sua estrutura. Sem fotos, testemunhas ou evidências que permitam saber a história real, as conclusões, sejam quais forem, ainda são mera teoria.

fonte: History

Túnel é encontrado no Centro de Blumenau durante escavações






Descoberta gerou curiosidade e reacende antigas lendas do município. Grupo de pesquisa foi formado para desvendar o mistério.

Funcionários da empresa responsável pelas obras de saneamento de Blumenau, no Vale do Itajaí, encontraram durante escavações um túnel de quase três metros de profundidade na rua John Kennedy, ao lado do Teatro Carlos Gomes, no centro do município. Diante do achado, um grupo de pesquisa foi formado para desvendar o mistério.

O túnel foi encontrado no dia 2 de janeiro, quando trabalhadores faziam escavações para a instalação da rede de esgotos na cidade. Com cerca de 1,5 metro de altura, e pouco mais de 50 centímetros de largura, a estrutura não está nos registros da prefeitura, usado para orientar o trabalho da construtora.

Lendas

A descoberta gerou polêmica e curiosidade entre os moradores da cidade. As teorias, contadas há décadas, são diversas, e vão desde um possível esconderijo para receber o ditador Adolf Hitler, na época da Segunda Guerra Mundial, à passagem de freiras e padres para reuniões secretas.

"A função dele ninguém sabia, mas os tios e avôs contavam sobre reuniões sigilosas de padres e freiras e também sobre rota de fuga do Hitler", conta a blumenauense Adriane Thien.

Para o advogado Fernando Becker, autor de um romance que tem como enredo os mistérios que cercavam a cidade na década de 1940, a descoberta foi uma surpresa.

"É uma surpresa boa. A lenda é anterior a própria construção do teatro. Se dizia que existia um túnel que ligava um colégio ao outro, que padres e freiras se encontravam".

Apesar das inúmeras teorias, a que mais convence historiadores é a de que a passagem teria sido criada com a finalidade de escoamento de água, uma espécia de galeria pluvial. Logo após a descoberta, a empresa responsável fechou o local para dar continuidade aos trabalhos.

Investigação

Com o objetivo de desvendar o mistério, o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, se manifestou pelas redes sociais, relatando sobre o marco das lendas na infância dos moradores da cidade, e ordenou que uma comissão de historiadores e engenheiros fosse criada para esclarecer a descoberta a partir desta semana.

"Lendas e boatos a respeito de túneis marcaram a infância e a juventude de muitas gerações de blumenauenses, inclusive a minha. Livros, contos e as mais diversas histórias tiveram a narrativa inspirada na, talvez, mais característica e emblemática lenda urbana da nossa cidade", disse o prefeito em texto publicado em rede social.

O presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Sylvio Zimmermann, afirmou que o objetivo é dar uma resposta aos moradores da cidade. "Serão feitos estudos para tentar descobrir até onde o túnel vai, onde começa, qual a extensão desse canal, quando foi construído, para que assim possamos dar uma resposta conclusiva à comunidade blumenauense".

fonte: G1

Buzz Aldrin volta a contar sobre OVNI em missão Apollo


Astronauta aposentado, que participou da missão Apollo 11, voltou a defender a conquista e a colonização de Marte.

O segundo homem da história a pousar na Lua, o ex-astronauta Buzz Aldrin, revelou como foi seu encontro com um suposto ovni, 45 anos após a missão Apollo 11. A informação é do Huffington Post.

No relato, cheio de detalhes, Aldrin diz que quando estava no espaço, durante a missão, ele viu uma luz fora da janela que parecia estar se movendo ao lado da nave americana.

“Havia várias explicações para o que poderia ser, como o foguete do qual havíamos nos separado, ou os quatro painéis que se moveram quando retiramos a sonda espacial do veículo. Eu estou absolutamente convencido de que era um objeto não identificado”, contou.

Aldrin contou essa história pela primeira vez em 2005 e, na época, os entusiastas que acreditam em objetos voadores não identificados ficaram chateados porque o ex-astronauta não havia compartilhado essa informação antes.

Hoje, quase dez anos depois, Aldrin falou também sobre sua esperança de que os humanos possam viajar para Marte em um futuro próximo. “Não tenho dúvidas de que a próxima conquista da humanidade será Marte”.

Segundo ele, um grupo com as ‘melhores pessoas do mundo’ deveria pousar em Marte para estabelecer um assentamento permanente, ao contrário de mandar representantes de empresas privadas interessados no turismo espacial.

fonte: TV JBrazil

Vídeo causa polémica ao mostrar cão se teletransportando até rodovia movimentada


Um vídeo bizarro mostrando um cão aparentemente sendo tele transportado a uma rodovia acabou se tornando viral.

A filmagem misteriosa, feita por um telemóvel, mostra o cão aparecendo inesperadamente no meio da estrada, logo após dois carros em alta velocidade passarem pelo local.

O cão sai da estrada em direção às pessoas ao redor, mostrando sua animação e alegria, enquanto alguns ficam chocados pensando: “como o cão não foi atropelado?”

O vídeo começou a ser divulgado na Internet no mês passado, no Chile, mas acabou se tornando viral pelo mundo todo, onde muitos têm considerado o feito um acontecimento sobrenatural.


fonte: Gadoo

Já é conhecida a razão do desaparecimento da sonda Beagle 2 durante 11 anos

Criada no Reino Unido, a sonda espacial tinha como missão descobrir sinais de vida no planeta vermelho mas nunca se soube nada do seu paradeiro. Até hoje.

Foi hoje desvendado um dos grandes mistérios da história da Agência Especial Europeia (ESA na sigla em inglês). Com “aterragem” planeada para 25 de dezembro de 2003, a sonda Beagle 2 tinha como objetivo procurar sinais de vida em Marte. O seu desaparecimento acabaria por ser anunciado poucas semanas, visto que nunca enviou qualquer sinal de volta. 

Até esta sexta-feira, 16 de janeiro, dia em que foi encontrada com a ajuda da NASA. A Beagle 2 foi finalmente descoberta no solo de Marte, 11 anos depois. A sonda foi produzida pela agência espacial britânica em apenas três anos e fazia parte da primeira missão da ESA rumo a Marte, mas nunca chegou a enviar sinais “de vida” para a Terra. 

Desde o seu desaparecimento que a ESA utilizava as câmaras de uma sonda da NASA a orbitar em Marte para tentar descobrir o paradeiro da Beagle 2, que foi declarada como perdida dois meses após a sua suposta chegada ao planeta vermelho. O mistério ficou resolvido hoje, como confirmou o diretor executivo da agência espacial britânica. 










Beagle 2

“A história da exploração espacial é marcada por sucessos e falhanços. Esta descoberta prova que a Beagle 2 foi um caso mais bem-sucedido que pensávamos e marca indubitavelmente um importante passo na descoberta de Marte por parte da agência europeia”, disse David Parker. 

A razão para a falha no envio do sinal poderá estar nos painéis solares, já que as fotos captadas mostram apenas parte dos painéis instalados originalmente no Beagle. Como era necessária não parte, mas toda a energia inicialmente calculada, a sonda não conseguia “comunicar” com o planeta Terra, localizado a sensivelmente 92 milhões de quilómetros de Marte. 

Collin Pillinger, um dos principais criadores do Beagle 2, nunca saberá o que aconteceu afinal com a sua sonda, dado que faleceu em maio do ano passado. Já o seu colega, Mark Sims, confessou que irá dormir mais descansado depois de “em todos os dias de Natal desde 2003”, se ter questionado sobre o desaparecimento. Os próximos planos da agência espacial para a exploração de Marte estão agendados para 2018. 

Também em 2018 parte para Marte uma missão de exploração privada e que vai levar a bordo uma experiência feita por investigadores portugueses: as primeiras plantas em Marte podem ser de alunos da Universidade do Porto e do Minho. 

fonte: SAPOTEK