quinta-feira, 30 de junho de 2011

As 10 leis mais estranhas do mundo


Estranhas, inusitadas, contraditórias, despropositadas, aqui fica uma lista a lista das 'leis mais estranhas do mundo', compilada pela edição online do jornal The Telegraph


Singapura: nesta super-cidade é, desde 1992, proibido mascar pastilha elástica na rua.


Eraclea, em Itália: muitas pessoas fogem da confusão de Veneza e refugiam-se nesta cidade localizada nas margens do Mar Adriático. Não é recomendada para quem gosta de passar o tempo na praia a construir castelos na areia, pois tais obras de engenharia são proibidas.


Amesterdão, Holanda: enquanto fumar cannabis numa coffee shop não só é permitido, como perfeitamente natural, fumar tabaco está completamente banido.


Florida: as mulheres solteiras que saltam de pára-quedas aos domingos podem ser presas.


Suíça: puxar o autoclismo num apartamento suíço a partir das 22 horas é ilegal.


Eboli, Itália: o casal que troque um beijo dentro dum veiculo em andamento incorre numa multa de mais de 500 euros.


Capri , Itália: depois de um casal ter sido preso por fazer demasiado barulho enquanto passeava de chinelos demasiado barulhentos, foi introduzida uma lei que proíbe ‘calçado barulhento’.


Alabama, EUA: é ilegal estar vendado enquanto se conduz um veículo.


Dubai, Emiratos Árabes Unidos: beijar em público é proibido. Nos últimos anos vários turistas menos conhecedores dos costumes e leis do país foram multados por causa desta lei.


Brunei, Indonésia e Malásia: o durian, um fruto nativo destes países, tem um cheiro tão incrivelmente forte que está proibido de entrar em muitos locais públicos.

fonte: Sol

Descoberto “monstro de luz” vindo da juventude do Universo


O quasar interpretado por um artista

As extremidades do Universo são um portal do tempo poderoso. A luz que nos chega hoje de estrelas longínquas levou milhões de anos a atravessar o espaço e é um retrato do passado desses astros. É por isso que os cientistas procuram objectos antigos que revelam detalhes do início dos tempos. Desta vez, encontraram o mais antigo quasar, um monstro de matéria que expulsa luz e ilumina tudo à volta, com 12,9 mil milhões de anos. A descoberta foi publicada nesta quinta-feira, na revista Nature.

“Este quasar é uma sonda do início do Universo”, disse em comunicado Stephen Warren, investigador do Laboratório de Blackett, do Imperial College de Londres, em Inglaterra. Levou cinco anos à equipa de Warren para encontrar o objecto.

O Universo tem aproximadamente 13,75 mil milhões de anos. O mais antigo quasar até agora descoberto era de 870 milhões de anos depois do início, o novo objecto é 100 milhões de anos mais velho. Apesar de já se terem identificado explosões de raios gama de estrelas mais antigas, as propriedades dos quasares são muito informativas do que se passava à volta naquela época.

Os quasares existem normalmente no centro de galáxias que têm buracos negros extremamente grandes, e atraem matéria e mais matéria. “O buraco negro super massivo é escuro, mas tem um disco de gás ou de pó à volta que se tornou tão quente que vai ser mais brilhante do que uma galáxia inteira de estrelas”, disse citado pela BBC News Daniel Mortlock, o primeiro autor do artigo, também do Imperial College.

O quasar agora descoberto tem 2000 milhões de vezes a massa do Sol e brilha o equivalente a 63 biliões de sóis. Seria de pensar que quem olhasse para o céu nocturno poderia observar este quasar, mas não. Nos 12,9 mil milhões de anos que a luz demorou a chegar à Terra o Universo expandiu-se e a luz esticou-se. O comprimento de onda dos fotões que compõem esta luz foi desviado para o infravermelho, ou seja, para lá do espectro visível, fora do alcance do olho humano.

A única forma de detectar o quasar é utilizando telescópios que vejam em infravermelho. Neste caso, os cientistas trabalharam com o Telescópio de Infravermelhos do Reino Unido, instalado no Havai. Ao detectarem este tipo de objectos, os investigadores conseguem medir o desvio para o vermelho sofrido pela luz e a partir daqui chegaram à data do objecto. Este quasar que existiu 770 milhões de anos depois do Big Bang tem um desvio para o vermelho de 7,1.

Re-ionização do Universo primitivo

“Pensamos que só existam cerca de 100 quasares em todo o céu com um desvio para o vermelho maior do que sete”, disse em comunicado Mortlock.

Há 12,9 mil milhões de anos, o Universo estaria num processo chamado de re-ionização. Durante os primeiros milhões de anos havia uma amálgama de hidrogénio neutro que permeava o Universo. Quando se formaram as primeiras estrelas, entre 100 e 150 milhões de anos depois do Big Bang, a radiação emitida por elas fez separar cada átomo de hidrogénio no seu protão e no seu ião – daí o termo re-ionização – até deixar de haver hidrogénio neutro. O novo objecto dá informação sobre este processo.

“É a primeira vez que vimos um quasar que está num Universo que é significativamente neutro – poderá ser de 10 por cento, ou de 50 por cento de hidrogénio neutro – mas todos os outros que vimos, mesmo 100 milhões de anos mais tarde, tinham uma fracção do gás neutral da que existe no nosso quasar”, explicou Mortlock. “Por isso, este quasar é de antes da época de re-ionização terminar.”

fonte: Público

Climatólogos internacionais ameaçados de morte por causa das suas investigações


Os cientistas estão a ser pressionados por causa das suas conclusões sobre o clima

A organização científica norte-americana AAAS, que publica a revista “Science”, diz-se preocupada com as perseguições e ameaças de morte contra vários climatólogos internacionais, uma situação que estará a condicionar a livre troca de ideias.

A Associação Americana para a Promoção da Ciência (AAAS, sigla em inglês) fez eco das queixas de investigadores, alvos de propostas ameaçadoras e de emails injuriosos, suscitados pelos seus trabalhos sobre o impacto das alterações climáticas, resultantes das actividades humanas.

Esta associação conta que na Austrália vários climatólogos de alto nível foram alvo de pressões sucessivas e ameaças de morte, através de emails que já levaram a polícia a abrir um inquérito.

Nos Estados Unidos, deputados do Congresso e grupos de militantes tentaram ter acesso a dossiers detalhados de investigadores sobre o clima.

A AAAS precisa ainda que o American Tradition Institute (ATI), organismo ultra-conservador, pediu à Universidade da Virgínia para lhe revelar os milhares de emails e outros documentos redigidos por Michael Mann, antigo professor desta universidade e eminente climatólogo.

Esta pressão “criou um ambiente hostil que impede a livre troca de resultados científicos e torna difícil a transmissão de informações aos decisores e ao grande público”, escrevem os membros do conselho de administração da AAAS, numa carta aberta.

“A AAAS opõe-se vigorosamente contra os ataques que visam os investigadores e põem em causa a sua integridade pessoal e profissional, onde os ameaçam devido ao descontentamento suscitado pelas suas conclusões científicas”, continua a organização.

“Os cientistas e decisores políticos podem estar em desacordo sobre as conclusões científicas sobre as alterações climáticas (...). Mas a comunidade científica dispõe de métodos aprovados e bem definidos para resolver os desacordos suscitados pelos resultados das investigações”, lembrou ainda.

fonte: Público

Pénis de insecto torna-o o mais barulhento do mundo




Um pequeno insecto de água, mais conhecido como "barqueiro" é o animal mais barulhento da terra, tendo em conta o tamanho do seu corpo. A notícia é avançada pela BBC News.

Cientistas de origem francesa e escocesa gravaram o pequeno animal a "cantar" a cerca de 99.2 decibéis, o que equivale a ouvir uma orquestra tocar na primeira fila. O insecto faz som ao roçar o pénis contra o abdómen, e usa o "instrumento" para atrair as fêmeas.

'Micronecta scholtzi' são insectos de água doce, de apenas 2 milímetros, que são comuns um pouco por toda a Europa.

A BBC teve acesso a uma gravação do som emitido pelo insecto, conseguida por cientistas, pode ouvir aqui.

fonte: DN / BBC News

Cobra píton com duas cabeças vive na Alemanha


Cobra píton com duas cabeças é a segunda conhecida do mundo e pertence a criador de répteis da Alemanha

A foto de uma cobra píton que tem a característica peculiar de possuir duas cabeças foi divulgada nesta quarta-feira.

Este é o segundo caso mundial conhecido de um animal como esse, que pertence ao criador de répteis Stefan Broghammer.

A píton mede cerca de 50 centímetros e vive em Villingen-Schwenningenm, cidade da Alemanha.

fonte: Folha.com

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tartarugas provocam atrasos no aeroporto de Nova Iorque


Uma centena de tartarugas "invadiu" esta quarta-feira uma das pistas do aeroporto internacional John F.Keneddy, em Nova Iorque, originando atrasos em mais de uma dezena de voos.

A "invasão" de tartarugas é um fenómeno que ocorre com frequência, sobretudo entre finais de Junho e princípios de Julho, coincidindo com o período em que estes anfíbios abandonam as águas da baia da Jamaica, em Long Island, para procurar um lugar para desovar.

Desta vez, mais de uma centena de tartarugas obrigou ao encerramento da pista de aterragem 4L, informou a Administração Federal de Aviação (FAA).

"Registámos alguns atrasos durante o período da manhã, mas nada significativo", assegurou um porta-voz da FAA.

A Autoridade Portuária, empresa que gere o aeroporto norte-americano, explicou que a zona arenosa que fica junto à pista 4L "é um dos locais ideais para desovar".

fonte: JN

2010 é segundo ano mais quente desde finais do século XIX


O ano de 2010 foi o segundo mais quente desde o final do século XIX, o que confirma o aquecimento do planeta, refere um relatório da agência norte-americana de Oceanos e Atmosfera.

A temperatura terrestre média em 2010 foi 0,62 graus mais quente do que a média do século XX. O ano de 2010 fica assim apenas atrás de 2005, tido como o ano mais quente desde que as temperaturas começaram a subir em 1880.

"Vários indicadores conduzem à mesma conclusão: desde a mais alta camada da atmosfera até ao fundo do oceano, o mundo continua a aquecer", sublinha a agência norte-americana de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla original), citada pela agência AFP.

O estudo mostra ainda que as temperaturas anuais médias no Árctico vão continuar a subir duas vezes mais depressa do que as das latitudes mais baixas.

O relatório anual, realizado em parceria com a Sociedade Norte-Americana de Meteorologia, é uma compilação de observações e de medidas feitas por 368 cientistas de 45 países.

fonte: JN

Algarve tem o primeiro quarto anti-ressonar do mundo


O primeiro quarto anti-ressonar do mundo vai ser testado entre hoje e 6 de Julho no hotel Crown Plaza de Vilamoura, recorrendo a tecnologia para reduzir o ruído que impede os parceiros de dormir, anunciaram os promotores da iniciativa.

O de Vilamoura será um dos nove hotéis Crown Plaza na Europa e Médio Oriente que irá testar o novo quarto, onde estarão instalados «painéis de insonorização nas paredes para absorver as altas frequências, desviar as ondas sonoras e minimizar o impacto do ressonar», explicaram os responsáveis pela comunicação da unidade hoteleira.

Além dos painéis, os quartos estão equipados com espuma absorvente nas paredes, «que permite reduzir o ruído», e uma tábua de cabeceira «que absorve o som» e «foi especialmente criada para funcionar em conjunto com os painéis de insonorização para abafar o eco no quarto».

Os hóspedes do novo quarto disporão também de «uma almofada anti-ressonar» e de «uma máquina de ruído branco que ajuda a abafar o som do ressonar e dormir e relaxar», acrescentou.

«Já todos passámos por esta situação. Estar deitados sem conseguir dormir às três da manhã com uma almofada em cima da cabeça a tentar abafar o ressonar da pessoa ao nosso lado. Não há nada pior que ficar acordado durante a noite e por isso criámos este quarto especial para ajudar os hóspedes a ter uma boa noite de sono», afirmou Rosanna Badalamenti, responsável do Marketing do Grupo IHG, que detém a marca Crown Plaza, para a Itália e Península Ibérica.

Os promotores da iniciativa citam também Chris Idzikowski, especialista de sono do Reino Unido.

«O ressonar é feito por vibrações do palato mole e tecido da boca, nariz e garganta. Há várias coisas que pode fazer para ajudar a controlar o problema e estou bastante satisfeito pelo Crowne Plaza estar a testar um quarto com absorção do ressonar para tentar reduzir o impacto do ruído nasal nocturno».

Segundo um estudo da Nielsen citado pelos promotores da iniciativa, «42 por cento dos casais em Portugal perde entre 1 a 15 minutos de sono, por noite, devido ao ressonar dos parceiros», enquanto «12,2 por cento fica acordado entre 30 minutos a uma hora».

«Estes resultados demonstram que se perdem, em média, 2:30 horas de sono por semana», sublinha o estudo.

Refere ainda que «48 por cento dos inquiridos revela que o parceiro ressona a maior parte das noites e 15,3 por cento diz que ressona todas as noites», sendo que «a solução encontrada por 48,9 por cento é acordá-lo», enquanto «47 por cento diz não ter reacção quando o ressonar do outro o acorda».

fonte: Sol

Começou o final countdown para o último voo dos vaivéns da NASA


O Atlantis vai ao espaço pela última vez

Apertem os cintos, o último voo dos vaivéns da NASA está marcado para 8 de Julho. O Atlantis vai realizar a sua missão de 12 dias até à Estação Espacial Internacional (ISS) e fechar assim um ciclo de 30 anos.

A data foi marcada nesta quarta-feira pela Agência Espacial Norte Americana. Vai ser a 135ª missão dos vaivéns e a 33ª do Atlantis, que sairá da base espacial Kennedy, na Florida, às 16h26 (hora de Lisboa), a 8 de Julho. Estima-se que a missão atraia 750.000 pessoas ao local.

Depois da viagem a nave vai ser reformada, como aconteceu com os vaivéns Discovery e Endeavour. O final do programa vai poupar à NASA 40 mil milhões de dólares por ano (27,72 mil milhões de euros).

O Atlantis ficará acoplado à estação durante oito dias, vai reabastecer os armazéns da ISS com 3,5 toneladas de material, o que inclui um ano de alimentos. Esta quantidade impressionante de bens alimentares é um balão de ar para a NASA, que espera vir a poder contar com viagens feitas por máquinas construídas por empresas espaciais privadas.

Até lá, a agência vai ter que pagar à Roscosmos, a Agência Espacial Russa, para levar os astronautas norte-americanos nas cápsulas Soyuz até à ISS. Cinquenta milhões de dólares (34,63 milhões de euros) é o custo de cada viagem.

“Este voo é incrivelmente importante para a estação espacial. A carga que vai para cima é realmente necessária”, disse em comunicado o chefe do voo da NASA, Bill Gerstenmaier.

A tripulação deste último voo, composta pelo comandante Chris Ferguson, o piloto Doug Hurley, e os especialistas Sandy Magnus e Rex Walheim, é mais pequena do que o normal. A medida foi pensada para o caso de haver problemas com o vaivém. Se o Atlantis não puder trazer os astronautas de volta para a Terra, a NASA não têm um vaivém suplente de resgate. Neste cenário, os viajantes terão que voltar numa nave russa, que acomoda menos pessoas.

Na NASA, vivem-se as últimas semanas de uma história que começou em 1972, quando o Presidente Nixon deu luz verde para a construção da frota. A 12 de Abril de 1981 foi lançado pela primeira vez o vaivém Columbia. Depois, foi a vez do Challenger, Discovery, Endeavour e, finalmente, o Atlantis.

Durante os 30 anos de viagens a frota viu-se encolhida primeiro pelo desastre do Challenger em 1986, durante o lançamento da nave e anos mais tarde pela desintegração do Columbia durante a entrada na atmosfera. Nenhum astronauta saiu vivo das missões que se tornaram em dois momentos trágicos para a NASA.

“Não acho que a magnitude deste momento se vá abater sobre nós antes de as rodas [do vaivém] pararem na pista de aterragem”, disse Ferguson, citado pela BBC News. “Acho que não existem palavras capazes de capturar o quanto os últimos 30 anos do programa de vaivéns significam para todos os trabalhadores e para a tripulação.”

Quando chegar, o Atlantis vai ser reformado e ficará em exposição na Base Espacial Kennedy.

fonte: Público

Detritos espaciais obrigam tripulantes da ISS a refugiarem-se nas cápsulas Soiouz


Três russos, dois norte-americanos e um japonês estão a bordo da ISS

Os seis ocupantes da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) tiveram de se refugiar nas cápsulas Soiouz, devido à aproximação de lixo espacial, que terá afinal passado ao lado da ISS.

Segundo a agência russa de notícias Interfax, citando uma fonte não identificada, os detritos foram identificados muito tarde para que a estação espacial pudesse fazer uma manobra de evasão. “Os seis membros da tripulação receberam ordens para tomar os seus lugares a bordo das naves Soyouz”, disse a mesma fonte.

Um dos detritos acabou por passar a 250 metros da ISS, quando a tripulação já estava nas cápsulas Soiouz, utilizadas para o transporte de regresso à Terra.

O Centro de Controlo de Voos Espaciais da Rússia não confirmou a informação. “Não temos nenhuma informação sobre este assunto. Não podemos nem confirmar, nem desmentir esta informação”, disse um porta-voz do centro, citado pela agência AFP.

Segundo o porta-voz, sempre que a ISS é ameaçada por detritos espaciais, a tripulação recebe ordem para tomar lugar nas cápsulas Soiouz. “É um procedimento normal para evacuar e abandonar a estação, se necessário. Não é um procedimento extraordinário”, disse o mesmo porta-voz.

Três russos, dois norte-americanos e um japonês estão a bordo da ISS.

fonte: Público

Sequenciado genoma de diabo da Tasmânia para tentar salvar espécie


O cativeiro pode ser uma salvação para a espécie

Cientistas norte-americanos sequenciaram o genoma do diabo da Tasmânia — um marsupial carnívoro que vive apenas nesta ilha australiana e corre risco de extinção, devido a um estranho cancro contagioso. O estudo serve ao mesmo tempo para estudar os genes do animal e para tentar desenvolver um plano de conservação para esta espécie ameaçada.

Foram sequenciados os genomas de dois animais: um macho chamado Cedric, e uma fêmea chamada Spirit. Cedric era do Noroeste da Tasmânia e Spirit do ponto mais a sudoeste, os extremos territoriais do habitat da espécie (Sarcophilus harrisii). Desta forma esperam ter uma amostra o mais ampla possível da diversidade genética destes animais.

Os dois animais morreram devido ao cancro que está a dizimar os diabos da Tasmânia. O tumor apanha o focinho dos marsupiais e acaba por levá-los à morte, pois impede-os de se alimentarem e até de respirar. E não se parece com nada já visto: é causado por uma célula cancerígena que se espalha como um vírus. Passa de animal para animal, como uma infecção, durante o acasalamento ou as lutas.

Por outro lado, os cientistas, que relatam o seu trabalho na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, analisaram também as características genéticas dos tumores. Tudo isto pode ajudar a seleccionar animais para um programa de reprodução em cativeiro, escolhendo os mais variados geneticamente e com resistência ao cancro.

fonte: Público

Pequeno asteróide passa nesta segunda-feira rente à Antárctica


O asteróide é do tamanho de uma casa pequena

Um pequeno asteróide com oito metros de diâmetro vai passar nesta tarde de segunda-feira a apenas 12000 quilómetros da Terra.

O asteróide, de nome 2011 MD, devido ao seu pequeno tamanho só foi descoberto dia 22 de Junho e vai passar às 18h14 (hora de Lisboa) muito perto da Terra, na região do Oceano Antárctico.

O objecto vai atravessar abaixo dos satélites geoestacionários, que estão a 35 quilómetros de altitude. Mas os cientistas explicam que a probabilidade de embate contra um destes aparelhos é muito curta.

O 2011 MD viaja a uma velocidade de 29 quilómetros por segundo, circula à volta do Sol em 396,4 dias. “À medida que o asteróide passa pela Terra, a sua órbita vai ser alterada e ninguém sabe o que essa alteração irá fazer nas futuras passagens e se irá, no futuro, colidir com a Terra”, disse Kevin Yates ao Guardian, que trabalha no Centro de Informação de Objectos Perto da Terra.

Mas mesmo que isso aconteça, um asteróide que tem o tamanho de uma casa pequenina não é um problema para a humanidade. “Se colidir, a maioria do objecto vai incendiar-se e vamos obter alguns meteoritos no chão. Se forem encontrados, vão nos dizer algo sobre a sua origem”, disse.

Segundo a NASA, um asteróide deste tamanho passa rente à Terra a cada seis anos. Em Fevereiro, o asteróide 2011 CQ1 passou apenas a 5480 quilómetros de altitude.

fonte: Público

Estamos sozinhos? Uma compilação do que sabemos até agora


Recentemente, uma equipa internacional de astrónomos apresentou provas convincentes de que nossa galáxia está cheia de planetas do tamanho de Júpiter, à deriva entre as estrelas.

Sozinhos no vazio, independentes de qualquer sol, esses órfãos cósmicos parecem encher os céus.

O astrofísico Takahiro Sumi comentou que poderia haver até 400 biliões desses andarilhos solitários na Via Láctea. Isso reacendeu a grande questão que todos esperam ser resolvida: estamos sozinhos no universo?

Como se não bastasse isso, a NASA, em seguida, anunciou que sua nave espacial Kepler, que está há dois anos numa missão para encontrar planetas do tamanho da Terra em torno de estrelas próximas, tinha encontrado muitos candidatos totalmente inesperados.

Dos 1235 planetas suspeitos até agora, cerca de um terço estão em sistemas multiplanetários solares como o nosso. A julgar por essas descobertas, parece que os planetas são tão numerosos quanto grãos de areia.

Vinte e cinco anos atrás, apenas nove planetas eram conhecidos, todos em nosso sistema solar. O resto só podíamos imaginar, alimentados por um rico acervo de ficção científica, para o qual o espaço exterior era uma fonte inesgotável de ideias.

E essa imaginação não é coisa nova. Os céus foram também objecto de questões mais fundamentais, levantadas pelos grandes pensadores da História. Epicuro, um filósofo grego antigo, se perguntou sobre a pluralidade de mundos como o nosso.

O frade dominicano Albertus Magnus, que estava profundamente interessado nas ciências físicas, ponderou se havia apenas um mundo, ou mais, declarando que “esta é uma das perguntas mais nobres e exaltadas no estudo da natureza”.

Cerca de 300 anos mais tarde, outro frade dominicano, Giordano Bruno, proclamou a sua crença de que havia inúmeros sóis, cada um tendo várias Terras; crença que, combinada com outras ideias consideradas heréticas no momento, o levou a ser queimado na fogueira em 1600.

Mas a ideia persistiu. Escrevendo sobre a formação do sistema solar em 1755, o filósofo alemão Immanuel Kant teorizou que outras estrelas possuíam sistemas solares como o nosso.

Com tudo isso, parece estranho que apenas em 1995 um planeta fora do nosso sistema solar foi avistado. A descoberta, feita pelos astrónomos suíços Michel Mayor e Didier Queloz, foi confirmada logo depois por uma equipa independente dos Estados Unidos.

E encontrar “exoplanetas” (planeta extrassolares, que estão fora do nosso sistema solar) não é fácil. Planetas não emitem luz própria, apenas refletem a luz de suas estrelas. Dadas as distâncias interestelares envolvidas, até mesmo as estrelas mais próximas de nós não são muito visíveis, por isso é um desafio tecnológico identificá-los.

Mayor e Queloz enfrentaram o desafio através de um espectrógrafo num observatório no sudeste da França. Eles observaram a oscilação rítmica de uma estrela como nosso sol, conhecida como 51 Pegasi, criada pela força gravitacional de um planeta em sua órbita.

Essa técnica tem sido usada desde então para encontrar muitos planetas, mas sua dependência da oscilação de uma estrela tende a encontrar apenas os planetas maiores que estão perto de sua estrela-mãe (como os do tamanho de Júpiter), que a maioria cientistas acham que não poderia suportar vida.

Existem maneiras de detectar planetas menores. A nave espacial Kepler foi especificamente projetada para varrer uma parte da Via Láctea e descobrir dezenas de planetas do tamanho da Terra perto da zona habitável, determinando quantas das biliões de estrelas em nossa galáxia têm tais planetas.

Kepler monitora continuamente 145.000 estrelas na Via Láctea, a procura do breve escurecimento de luz que indicaria que um planeta está cruzando a frente de uma estrela.

A nova equipa internacional descobriu os planetas órfãos usando uma técnica ainda mais misteriosa – microlentes gravitacionais – para detectá-los. Com base na premissa de Einstein de que a gravidade dobra a luz, é possível ver objectos escuros no céu, medindo a luz que dobra das estrelas por trás deles.

Os astrofísicos, assim, viram 10 planetas andarilhos, do tamanho de Júpiter, e estima-se que pode haver um ou dois deles para cada uma das cerca de 200 biliões de estrelas na Via Láctea.

E se planetas do tamanho de Júpiter, que são mais fáceis de detectar, existem aos biliões, certamente deve haver muitos outros planetas do tamanho da Terra lá fora, girando em torno de suas estrelas a uma distância certa para sustentar a vida, não?

Não sabemos ainda. E descobertas científicas como essa levam tempo para serem digeridas pela população. A confirmação de que os planetas são abundantes é o ponto culminante de uma revolução científica que começou mais de quatro séculos atrás, com Copérnico, Galileu e Kepler, que fizeram nosso planeta perder seu lugar especial no centro do universo.

A cosmologia vigente antes de Copérnico – codificada pelo astrónomo Cláudio Ptolomeu no primeiro século d.C. que, apesar de absolutamente errada, foi aceita durante os próximos 1500 anos – sustentava que o sol, a lua e os planetas (seis outros conhecidos) giravam em torno da Terra, sob um dossel de estrelas. Era um universo racional e bem organizado, no qual a Igreja Católica Romana podia apontar com autoridade o céu e o inferno.

Em seguida, Nicolau Copérnico, tímido polaco, apresentou um sistema alternativo, no qual o sol substituía a Terra no centro do universo. Em 1543, pouco antes de morrer, Copérnico finalmente teve coragem de publicar sua teoria, que inspirou Galileu Galilei e Johannes Kepler a prosseguir os estudos que se tornaram a astronomia moderna.

Numa época em que a ciência estava indissoluvelmente ligada à religião, a Igreja Católica não se rendeu e abandonou seu universo geocêntrico tão fácil. Galileu foi apanhado pela Inquisição, e mesmo tendo renegado suas ideias, passou seus últimos anos sob prisão domiciliar. Em 2000, o Papa João Paulo II pediu desculpas formalmente pelo julgamento de Galileu.

Mas não havia volta. Algumas décadas depois, Isaac Newton confirmou as ideias de Kepler sobre o movimento planetário e descreveu as leis naturais que moldaram nossa visão do cosmos desde então.

Uma vez que a Terra tinha sido deslocada do centro do universo, foi uma questão de tempo antes do sol ser reduzido a uma estrela numa variedade num braço espiral remoto da Via Láctea, e a Via Láctea a uma das cem biliões de galáxias existentes, e, por fim, nosso planeta um grão de poeira cósmica.

Confirmamos a crença de Bruno de que inúmeros sóis existem, e Terras inúmeras giram em torno deles. Porém, ainda não respondemos a “nobre e exaltada” questão de Magnus: existem outros mundos, ou apenas o nosso?

Devido a tudo que temos aprendido, isso continua a ser possível – mais possível do que nunca. Nesse momento, criaturas inteligentes, moldadas por uma confluência de eventos improváveis ou forças sobrenaturais, capazes de olhar para o céu, podem estar a perguntar: será que estamos sozinhos?

fonte: HypeScience

O mito do alienígena mal intencionado


Por que Stephen Hawking está errado sobre o perigo da inteligência de extraterrestres?

Com o Arranjo de Telescópios Allen mantido pelo Instituto de Busca por Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês), no norte da Califórnia, chegará a hora em que encontraremos uma inteligência artificial (Eti). O contacto provavelmente chegará mais cedo que se espera por causa da lei de Moore ─ proposta pelo cofundador da Intel, Gordon E. Moore, que propõe a duplicação da capacidade dos computadores a cada um ou dois anos. Acontece que essa curva de crescimento exponencial aplica-se à maioria das tecnologias, incluindo a busca por Etis: de acordo como o astrónomo e fundador do Seti, Frank Drake, nossas pesquisas hoje são 100 triliões de vezes mais poderosas que há 50 anos, sem previsão para o fim dessas melhorias. Se houver um ET lá fora, faremos contacto. O que acontecerá quando o fizermos? Como será a resposta deles?

Questões como essas, mesmo no âmbito da ficção científica, estão a ser seriamente consideradas pelo mais antigo e um dos mais prestigiados periódicos científicos do mundo ─ Philosophical Transactions of the Royal Society A ─ que dedica 17 artigos da edição de fevereiro à “Detecção de Vida Extraterrestre e suas Consequências para a Ciência e Sociedade”. Por exemplo, várias respostas apregoam o mito de que a sociedade colapsará pelo medo ou se despedaçará pelo balburdia provocada ─ ou que os cientistas e políticos se unirão numa conspiração para ocultar a verdade. Dois desses exemplos foram testemunhados: um em dezembro de 2010, quando a Nasa anunciou, numa palestra aberta à imprensa, uma possível nova forma de vida baseada no arsénico, e outro em 1994, quando cientistas publicaram que uma rocha marciana continha evidências fósseis de vida primitiva no Planeta Vermelho e o presidente Bill Clinton se pronunciou a respeito. Agências espaciais que disputam acirradamente os recursos disponíveis como a Nasa e organizações privadas que dependem do levantamento de fundos como o Instituto Seti divulgarão em alto e bom som qualquer sinal extraterrestre que encontrarem, de micro-organismos a marcianos. Mas podemos voltar aos alienígenas?

De acordo com Stephen Hawking, devemos nos calar. “Só precisamos olhar para nós mesmos para ver como a vida inteligente pode se desenvolver e resultar em alguma coisa que não gostaríamos de encontrar”, ele explicou na série de documentários do Discovery Chanel em 2010. “Eu os imaginava viajando em naves robustas, depois de terem esgotado todos os recursos naturais de seus planetas de origem. Alienígenas tão avançados talvez pudessem ter se tornado nómadas, tentando conquistar e colonizar qualquer planeta que encontrassem”. Considerando a história de confrontos entre civilizações terrestres nas quais os mais avançados escravizavam ou destruíam os menos desenvolvidos, Hawking conclui: “Se alienígenas nos visitarem um dia, eu acredito que o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Cristovão Colombo pisou em terras da América, o que não foi muito agradável para os nativos americanos”.

Sou céptico. Embora só possamos fazer uma tentativa em n elementos e apesar de nossa espécie ter um registo não invejável dos primeiros contactos entre civilizações, a tendência dos dados para a metade do milénio passado é encorajadora: o colonialismo está morto, a escravidão está a morrer, a percentagem de pessoas que perece em guerras diminuiu, o crime e a violência estão em queda, liberdades civis são a ser preservadas e como testemunhamos no Egipto e em outros países árabes, o desejo de ter democracias representativas está se espalhar, juntamente com a educação, ciência e tecnologia. Essas tendências tornaram nossa civilização mais inclusiva e menos exploradora. Se extrapolarmos essa tendência dos últimos 500 anos para os próximos cinco mil ou 500 mil anos, teremos uma noção de qual seria a aparência de um Eti.

Na verdade, qualquer civilização capaz de empreender longas viagens espaciais terá avançado muito além do colonialismo explorador e de fontes de energia não sustentáveis. Escravizar nativos e apoderar-se de seus recursos pode ser lucrativo a curto prazo para as civilizações terrestres, mas essa estratégia poderá não persistir nas dezenas de milhares de anos necessários para as viagens espaciais interestelares.

Nesse contexto podemos entender que as civilizações extraterrestres nos pressionam a considerar a natureza e o progresso da civilização terrestre e nos dão a esperança de que quando fizermos contacto, pelo menos uma inteligência terá conseguido atingir um nível no qual a incorporação de novas tecnologias substituiu o controle das pessoas e a exploração do espaço superou a conquista de terras. Ad astra!


O novo marketing da fé


Mapas esotéricos da personalidade e autoconhecimento estão a ser usados em cursos... cristãos.

Na sala de formação, onde há lugar para 40 pessoas, os participantes são convidados a tomar contacto com o "eneagrama" um mapa de autodescoberta que remonta à era pré-cristã, tendo sido usado na Babilónia e adotado também pelo New Age (movimento que o Vaticano desaprova abertamente).

O teste das "nove figuras", como também é chamado, está a ganhar popularidade entre os jovens que acorrem aos encontros formativos da Comunidade Shalom, sediada em Oeiras. Usado com sucesso nas empresas e, até, no futebol, esta tipologia de personalidade crenças, estilo de comunicação e defesas aplicada a grupos permite "usar a linguagem de hoje para motivar as pessoas a redescobrirem o sentido de ser na Igreja". Quem o afirma é Vítor Lopes, 59 anos, um dos dois padres que, em Portugal, são conhecidos por ministrarem cursos sobre eneagrama: "Trata-se de um instrumento neutro, não de uma ideologia, e era utilizado por jesuítas e sacerdotes do deserto, com a finalidade de ajudar as pessoas a conhecerem-se." Ao longo de três fins de semana, e tendo este instrumento de trabalho como ponto de partida, identificam-se modos de ser, desenvolve-se relação consigo próprio e com os demais.

A última etapa consiste em aprofundar a relação com Deus e a natureza. Vítor Lopes, nascido em Angola, batizado e criado em Seia, na serra da Estrela, e ordenado no Brasil, tomou contacto com esta metodologia em Fortaleza, durante uma reunião com párocos da Comunidade Shalom, onde se destacava o tema, que era objeto de vários livros publicados por padres norte-americanos. "Foi então que nos demos conta de que este podia ser um manancial bom, integrando a educação para o autoconhecimento, vertente que falta à doutrina cristã", acrescenta Vítor, mostrando o livro que usa nas formações, intitulado Quem é Você? Construindo a Pessoa à Luz do Eneagrama e publicado no Brasil. Entre os que já passaram por estes cursos, na sede e noutros pontos do País, alguns manifestaram reservas iniciais que se dissiparam quando descobriram que a sua fé não era posta em causa. Após mais um encontro, no passado fim de semana, Vítor remata. "Vou continuar a fazer isto, enquanto Deus quiser."


Família pede autorização para eutanásia de siamesas de 15 anos


Depois de recusarem, há seis anos, submeter as filhas à cirurgia que tentaria separá-las, os pais das gémeas siameses pediram agora ao Governo indiano autorização para acabar com as fortes dores de que sofrem

As indianas Saba e Farah Shakeel, agora com 15 anos, nasceram unidas pela cabeça e sofrem de fortes dores por todo o corpo. Em 2005, o seu caso tornou-se alvo da atenção dos meios de comunicação e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi chegou a oferecer-se para pagar as despesas decorrentes de uma cirurgia de separação. Na altura, os pais acabaram por decidir não submeter as meninas à operação, uma vez que os especialistas avisavam que a separação final só poderia realizar-se depois de várias cirurgias e que havia grande possibilidade de uma não resistir.

De há quatro meses para cá, no entanto, as gémeas passaram a sofrer fortes dores de cabeça e nas articulações de todo o corpo, e a família pede agora ao Governo indiano que autorize a eutanásia para acabar com o seu sofrimento.

Segundo o irmão mais velho de Saba e Farah Shakeel, Tamanna Ahmad, ao jornal indiano India Today, a família não dispõe de ajudas financeiras que permitam pagar tratamentos médicos e prefere a morte ao sofrimento das siamesas.

Ao mesmo jornal, a mãe, Rabia Khatoon, considerou que se o governo não puder ajudar no tratamento, deve permitir que as gêmeas sejam sacrificadas. 'Pelo menos será melhor do que vê-las sofrer todos os dias', conclui.


Um adolescente sobreviveu a dois acidentes de aviação


O último foi nos Estados Unidos este fim de semana. Já em 2003 tinha sobrevivido à queda de um avião.

fonte: RTP

Humanos devem encontrar alienígenas dentro de 20 anos, diz investigador


Um importante astrónomo russo afirmou nesta segunda-feira que a humanidade deverá encontrar civilizações alienígenas dentro dos próximos 20 anos. Segundo o investigador, que discursou durante um fórum internacional, 10% dos planetas que orbitam em torno de sóis na galáxia que assemelham à Terra e se for encontrado água neles, a chance de haver vida sobe muito.

"A criação da vida é tão inevitável quanto a formação dos átomos. A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la até 20 anos", disse o cientista Andrei Finkelstein, que é director do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências.

Ainda de acordo com o investigador, os alienígenas poderiam ter estrutura física semelhante aos humanos, como dois braços, duas pernas e uma cabeça. A diferença ficaria nas cores de pele. Finkelstein é responsável por uma pesquisa que monitora e difunde sinais de rádio no espaço em busca de sinais de vida em outros planetas.

fonte: O Dia Online

Mulher morre poucos minutos depois do seu funeral


Segundo o Correio da Manhã, fonte desta incrível notícia, Fagilyu Mukhametzanov, mulher de 49 anos, estava a ser velada em Kazan, Rússia, quando, inesperadamente, e perante o olhar incrédulo de familiares e amigos abriu os olhos e entrou em pânico. Levada de imediato para o hospital onde tinha sido decretado a sua morte algumas horas antes, a “ex” defunta acabou por ser vítima de um ataque cardíaco, que lhe ceifou novamente a vida em apenas 12 minutos. O marido de Fagilyu Mukhametzanov ficou inconsolável, depois de ter ficado duas vezes viúvo em tempo recorde.

fonte: Hora da Mini

terça-feira, 28 de junho de 2011

Mulher manda matar bruxo a quem pediu a morte de filho deficiente


Suspeita de assassinato está agora detida

M. queria que o filho, deficiente, morresse e contratou um pai-de-santo brasileiro, com quem se envolveu

A história é sórdida do princípio ao fim: uma mulher de Odemira conhece um brasileiro, alegadamente pai-de-santo, em Cascais, e encomenda-lhe a morte do seu próprio filho deficiente. M. encontra-se com o bruxo e paga-lhe 20 mil euros para que este, "provavelmente com o recurso a bruxarias", se encarregasse de matar o rapaz, contou ao i fonte da Polícia Judiciária (PJ).

Com o passar do tempo, a mulher e o bruxo brasileiro envolvem-se sexualmente e passam a encontrar-se com regularidade. Mas a relação rapidamente azeda, porque M. continua a insistir na morte do filho - que tardava em acontecer. A dada altura, a mulher decide mesmo exigir a devolução dos 20 mil euros que teria pago ao brasileiro, mas é chantageada pelo homem: se continuasse a pedir os 20 mil euros, o bruxo contaria a toda a gente que ela estava interessada em matar o próprio filho. Para recuperar a quantia, a mulher terá então contratado os serviços de um homem ucraniano que conhecia, também residente nos arredores de Odemira, para "fazer desaparecer" o bruxo.

Há dois meses, M. terá então convidado o pai-de-santo para jantar em sua casa e apresentou--lhe o ucraniano. O objectivo do encontro, acredita a PJ, terá sido "preparar a sua morte". Para isso, e para que o bruxo não oferecesse resistência, embebedaram-no. O emigrante ucraniano terá dito que não tinha carro para regressar a casa - numa propriedade isolada no concelho de Odemira. O brasileiro ter-lhe-á dado boleia e terá sido durante esse trajecto que foi assassinado, "de forma violenta", descreve a PJ. Antes de morrer, o pai-de-santo foi "brutalmente espancado" e o cadáver foi enterrado "numa das extremidades" da propriedade do ucraniano. A PJ de Setúbal, que investigava o desaparecimento do brasileiro, encontrou o corpo e desenterrou-o com a ajuda da Protecção Civil e dos bombeiros. O ucraniano e a mulher, portuguesa, estão detidos a aguardar interrogatório judicial.

fonte: Jornal i

Sismo de 2,7 graus sentido na madrugada de terça-feira


Um sismo com magnitude 2.7 na escala de Ritcher foi sentido entre o Porto e Esposende esta madrugada, às 3.15h, e teve epicentro a 14 quilómetros sudoeste de Vila do Conde.

"Estava na cama a trabalhar no computador quando comecei a ouvir os cães em alvoroço", começou por dizer Miguel Mendanha, estudante universitário que mora em Leça do Balio, local onde abalo foi sentido com intensidade.

"Depois ouvi um barulho de fundo e, de repente, termina tudo", contou o universitário, que sentiu o abalo ao longo de mais de um minuto.

Também Inês Carvalho relatou ao JN o que sentiu. "Pensei que estavam a arrombar a porta e fiquei assustada. Apercebi-me então que o barulho era contínuo e a casa tremia", acrescentou a também estudante e que mora na zona de intensidade máxima, segundo a escala de Mercalli III/IB, na Maia.

"Ouvi um tremelico muito estranho e depois a impressora a mexer por todos os lados a fazer barulho", contou ainda ao JN, Claúdia Pedrosa, que sentiu o abalo na zona de Vila do Conde.

Segundo o Instituto de Meteorologia, este sismo não causou danos pessoais ou materiais. O abalo de terra foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Matosinhos, Gondomar e Porto. Este é o segundo abalo num espaço de menos de 24 horas.

Ontem um abalo de 1.7 na escala de Ritcher foi sentido em Esposende, a pouco menos de 20 quilómetros do sentido às 3.15 da madrugada de hoje.

fonte: JN

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Como os maias pediam chuva aos deuses


Achados encontrados numa caverna alagada de Chichén Itzá permitiram desvendar ritual mortuário pré-hispânico.

Ossos humanos e de animais, peças de cerâmica, pedras de jade, pérolas e facas de sílex. Todos cuidadosamente distribuídos no chão. Segundo arqueólogos da Universidade do Iucatão, no México, esta era a receita usada pelos sacerdotes maias para pedir chuva aos deuses.

Achados encontrados num cenote (caverna alagada) da cidade maia de Chichén Itzá permitiram revelar um ritual mortuário pré-hispânico desconhecido até agora.

A descoberta resultou da exploração de um poço a meros dois quilómetros da famosa pirâmide de Kukulcán. Depois de descerem 21 metros em cordas até à superfície da água, os exploradores encontraram a caverna a cinco metros de profundidade.

fonte: DN

domingo, 26 de junho de 2011

Macedónios, exímios construtores


Cabeça em argila encontrada nas escavações em Vergina

Investigadores descobrem que o povo de Alexandre, o Grande conhecia técnicas refinadas de construção e já utilizava o cimento três séculos antes que os romanos

Os macedónios são conhecidos como grandes guerreiros e conquistadores – basta pensar em Alexandre, o Grande. Mas uma descoberta recente revelou outra faceta desse povo que habitava a região da Grécia e da Anatólia na Antiguidade. Eles eram construtores experientes e já faziam cimento três séculos antes dos romanos.

A descoberta foi feita graças à análise de tesouros vindos da Grécia para uma exposição no Museu Ashmolean (http://www.ashmolean.org/), em Oxford, Inglaterra. As peças faziam parte de um complexo funerário pertencente à dinastia de Alexandre, o Grande.

A mostra “De Hércules a Alexandre, o Grande”, que fica em cartaz até o fim de agosto, reúne o material recém-recolhido nos sítios arqueológicos de Vergina (nome actual), a primeira capital da Macedónia (Aegae), datados dos séculos VII a IV a.C. A cidade permaneceu desconhecida até 30 anos atrás, quando foram encontradas as tumbas de Felipe II e seu neto, Alexandre IV, e localizado o complexo real.


Dinossauros Evoluídos


A evolução do sistema respiratório das aves

Quando o Archaeopteryx foi descoberto na Alemanha, em 1860, ficou evidente que dinossauros e aves tinham muito em comum. Muitos biólogos acreditam que as aves evoluíram muito antes do Archaeopteryx, outros concordam que as aves surgiram a partir desse dinossauro. Diferentemente do que foi mostrado nos filmes “Jurassic Park”, os terópodes, como os famosos T. rex e Velociraptors, não eram grandes lagartos. Seus corpos eram cobertos - total ou parcialmente - por penas.

Um estudo realizado sugere que os terópodes compartilhavam mais uma característica com seus descendentes modernos: o tipo de respiração. Resultados indicam que o tipo de respiração desses dinossauros não era semelhante aos dos crocodilos modernos e sim a um sistema mais complexo, semelhantes ao das aves.

As aves têm um número de sacos aéreos extra em seus esqueletos que abastecem seus pulmões e aumentam sua capacidade de trocas gasosas. Os investigadores analisaram um fóssil de 67 milhões de anos de um Majungatholus atopus, um terópode primitivo com vários metros de comprimento. Comparando com dados recolhidos em mais de 200 aves, descobriram que o dinossauro apresentava uma anatomia aviária surpreendentemente.

O sistema pulmonar dos dinossauros carnívoros, como o T. rex, tem muitas estruturas semelhantes com o das aves modernas, que, do ponto de vista da engenharia, pode ser o sistema respiratório mais eficiente de qualquer vertebrado vivo. Os resultados indicam que o sistema que as aves usam para respirar pode ter surgido antes de sua própria evolução.

O brilho metálico dos besouros


Tons dourados e prateados sentilham na floresta

Já dizia o famoso ditado popular: “Nem tudo que reluz é ouro”. O brilho metálico desses insectos pode ser a luz solar refletida. O Chrysina aurigans (esquerda) e o Chrysina limbata (direita) são espécies que parecem ser feitas de ouro e de prata, mas seus exoesqueletos são feitos da mesma quitina que cobre baratas e lagostas.

Esses besouros não brilham por sua pigmentação química ou incorporação de metais reais. Em vez disso, uma nanoestrutura feita de multicamadas que criam os efeitos metálicos. Um estudo publicado pela Optical Materials Express por investigadores da Universidade da Costa Rica fornece novos detalhes dessa cor estrutural.

Os élitros desses besouros têm 70 camadas de quitina com diferentes índices de refração que intensificam brilho e cor. Usando um espectrómetro especial para medir a luz refletida da superfície dos élitros, os investigadores descobriram que o besouro prata reflete a luz em todo o espectro visível enquanto o dourado reflete luz em comprimentos de onda maiores do que 515 nanômetros, semelhante ao espectro de reflexão dos metais reais.

Ao contrário de outros animais que apresentam cores metálicas, como borboletas e pavões, os besouros mantém o tom metálico em qualquer ângulo em que são observados.

Apesar da semelhança, o brilho dos besouros não resulta do mesmo processo que dá brilho ao metal. "As propriedades ópticas do ouro e da prata são determinadas pelas contribuições de electrões livres vinculados à absorção de luz", explica o co-autor William Vargas.