O veterinário Dr. Michael Fox tem encontrado muitas histórias de cães que sentem, a certa distância, quando seus donos estão em apuros e outras experiências que parecem indicar a clarividência em animais.
O Dr. Fox acredita que os animais podem se conectar no que ele chama de “empatosfera”, onde os pensamentos e sentimentos existem fisicamente.
Eles parecem ser capazes de detectar eventos a uma distância significativa, ou encontrar o caminho para certos lugares (como os locais onde seus donos estão), mesmo que estes sejam locais desconhecidos. Segundo o Dr. Fox, isso decorre da alta capacidade de compreensão emocional (empatia) dos animais.
As capacidades nos animais são “mais claras do que as nossas, que [estamos] na maior parte do tempo sob uma consciência sobrecarregada”, escreveu o co-autor do livro “The Spiritual Anatomy of Emotion” (A Anatomia Espiritual das Emoções), Michael Jawer, em um e-mail para o Epoch Times, explicando a teoria do Dr Fox.
Aqui estão algumas histórias surpreendentes de animais que parecem perceber as coisas de uma forma que ainda não podemos explicar.
1. Animais que viajam quilómetros para um abrigo desconhecido
O Dr. Fox deu um exemplo em seu website: “Dois animais demonstraram a natureza ilimitada da empatosfera no Projeto da Índia para Animais e Natureza (IPAN), que é basicamente um Refúgio de Animais em Nilgiris, sul da Índia”, ele escreveu. “De alguma forma eles sabiam que o Refúgio era um lugar seguro e um alívio para o sofrimento.
Como explicar a vinda de longe desses dois animais para encontrar um abrigo desconhecido? Um deles era um cão que se arrastou por mais de 1,5 quilómetro até o refúgio, após ser atingido por um veículo e ter ficado com as costas quebradas e os testículos feridos.
Outro era uma búfala, que a equipa encontrou numa manhã esperando no portão do Refúgio. Seu estado foi rapidamente diagnosticado e tratado: a vagina estava com uma severa infecção por vermes.”
2. É possível um cachorro pressentir a morte de seu dono?
Numa entrevista realizada em 2012 pela emissora de rádio Animal Wise, o Dr. Fox deu o que ele chamou de um exemplo típico: um homem idoso estava morrendo no hospital e seu cão, que estava em casa, começou a uivar às 10 horas.
O telefone tocou às 11 horas com o anúncio de que o homem havia morrido. O cão pareceu pressentir a morte do dono.
“Quando você tem exemplos suficientes, você tem uma estatística. A estatística que eu mostro é a de que vários cães tiveram essa conexão com a empatosfera”, disse Fox.
3. Elefantes viajam para lamentar a morte do Fundador da Reserva
Mike Fry, um dos radialistas, contou outra história ouvida em várias reportagens de rádio na época. Lawerence Anthony criou uma reserva particular de elefantes na África.
Ele morreu aos 61 anos de idade e, justamente dois dias depois, vários rebanhos selvagens de elefantes chegaram em sua casa. Isso depois de terem percorrido mais de 19 km para chegar lá. Fazia mais de um ano que os elefantes não iam até essa casa. Eles ficaram por duas noites.
“Eles estavam de luto”, disse Fry. “Eles sabiam que ele tinha morrido.” A viúva de Anthony ficou comovida e entendeu como um tributo dos animais ao seu falecido marido, que os tinha ajudado.
4. Um facto estranho ocorre após a morte de um animal de estimação
No livro “The Spiritual Anatomy of Emotion” (A Anatomia Espiritual da Emoção), o Autor Michael Jawer conta uma história sobre seu gato, que havia recém falecido. Esta história relaciona-se diretamente com a ideia da empatosfera.
Dalton, o grande gato branco, como Jawer gostava de chamá-lo, havia morrido 10 dias antes. Ele foi atropelado por um carro, e a pessoa que o encontrou teve problemas para notificar ao dono, pois o gato havia escapado da coleira antes de ser atingido pelo carro.
Dois dias depois, Jawer aceitou o destino do gato. Mas ele teve que encarar a terrível pergunta de sua filha Gabrielle, de apenas 2 anos: “Onde está o Dalton?”
Quando ele começou a explicar sentiu um nó na garganta. Ele e sua esposa, Bonnie, estavam tristes com a perda de Dalton e ter que explicar isso para sua filha aumentava ainda mais a dor.
Naquele exato momento, eles ouviram diversas batidas vindo da porta da frente da casa, a poucos metros de distância. “Estranhamente, as batidas pareciam vir da parte de baixo da porta. Não parecia vir da altura normal, de uma pessoa quando bate à porta, mesmo se fosse uma pessoa pequena”, Jawer escreveu no seu livro.
“De qualquer forma, poucos segundos depois minha esposa abriu a porta. Não havia ninguém lá. Nem criança, nem adulto, nem animal ou nem um brincalhão qualquer.”
“Nós pensamos que poderia ter sido um pássaro, mas dispensamos essa possibilidade, pois a batida foi bem diferente do que uma mera bicada. E de qualquer maneira, nenhum pássaro jamais bicou nossa porta. Nunca aconteceu nada, nem remotamente semelhante a isso, comigo ou com a Bonnie.”
Há ainda relatos de animais que fazem previsões de resultados de eventos desportivos.
Paul, o polvo no Oberhausen Sea Life Center, na Alemanha, ganhou fama em 2010 ao “prever” o vencedor de cada jogo da Alemanha na Copa do Mundo da FIFA, assim como o jogo final, que a Espanha venceu.
O responsável pelo Polvo o colocava juntamente a duas caixas de comida, cada uma decorada com o logótipo de uma equipa.
A caixa que Paul comia primeiro mostrava a sua “previsão”. É óbvio que o polvo só tinha que escolher entre duas opções em oito jogos.
Não era um número excepcional de opções, observou um artigo no blog do Wall Street Journal. As previsões eram surpreendentes e divertidas, mas nada de extremamente improvável, como se pensou a princípio.
Mani, o Periquito de Cingapura, também ganhou fama por suas previsões durante a Copa do Mundo da FIFA de 2010.
Ele escolheu com precisão os vencedores, para todos os confrontos das quartas de final, mas ele não conseguiu prever o vencedor da final, escolheu a Holanda em vez da Espanha. É comum o uso de periquitos em algumas práticas de adivinhação asiáticas.
Além desses, ao redor do mundo, uma variedade de animais apareceram com habilidades similares: o porco-espinho Leon, o porco da índia peruano Jimmy e o crocodilo australiano Harry.
fonte: Epoch Times
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