Fotografia © NASA
Comité de Investigação russo diz que norte-americanos "pisaram o risco" com a investigação à FIFA e quer, por isso, que se investiguem episódios suspeitos da história dos EUA - a ida à Lua é um deles.
Uma investigação internacional deveria ser lançada para apurar todos os detalhes que envolvem as aterragens na lua entre 1969 e 1972, defende o porta-voz do Comité de Investigação da Rússia, Vladimir Markin.
Num artigo de opinião assinado no jornal Izvestia, traduzido pelo The Moscow Times, Markin alega que as autoridades norte-americanas "pisaram o risco" ao avançar com a investigação que culminou na detenção de dirigentes e ex-dirigentes da FIFA, forçando a demissão de Blatter, presidente do organismo. O escândalo de corrupção na FIFA, que começou a ser investigado nos EUA, levou também a que fosse aberta uma investigação à atribuição dos próximos campeonatos mundiais de futebol, que terão lugar na Rússia, em 2018, e no Qatar, em 2022.
Para o porta-voz do Comité de Investigação da Rússia, os "procuradores dos Estados Unidos auto-declararam-se os supremos árbitros dos assuntos internacionais de futebol", pelo que não seria descabido que a comunidade internacional investigasse eventos suspeitos do passado dos EUA, nomeadamente o desaparecimento das imagens originais da chegada à lua em 1969 e até dos cerca de 380 quilos de pedra lunar que foram recolhidos pelos astronautas ao longo das missões no satélite terrestre.
"Não estamos a dizer que eles não foram à lua e simplesmente fizeram um filme sobre isso. Mas todos este artefactos científicos - e talvez culturais - são parte do legado da Humanidade e o seu desaparecimento sem rasto é uma perda comum. Uma investigação irá revelar o que aconteceu", escreveu Markin.
Em 2009, a NASA admitiu que as gravações originais da primeira aterragem na lua tinham sido apagadas, mas garantiu que fora possível remasterizar a transmissão televisiva, pelo que o testemunho ficara salvaguardado.
Já os cerca de 380 quilos de pedra lunar que terão sido obtidos pelos astronautas, estão protegidos no Lyndon B. Johnson Space Center no Texas, ainda que vários pedaços mais pequenos possam ser vistos em vários museus de todo o mundo.
fonte: Diário de Noticias
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