Uma equipa internacional liderada pelo português David Sobral, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa descobriu a galáxia mais brilhante do início do universo. Além disso, o grupo conseguiu detectar fortes indícios da formação das primeiras estrelas. Ou seja, para se medir o alcance do achado da equipa, estas podem ser as estrelas que se formaram logo após a chamada ‘poeira primordial’ formada pelo Big Bang. Até agora, estas estrelas iniciais eram teoria. Estas observações – que recorrem aos dados de telescópios superpotentes, como o Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul, situado no deserto de Atacama, no Chile – poderão então confirmar a sua existência.
“Ao juntarmos as diferentes peças do puzzle percebemos que tínhamos encontrado algo muito mais profundo e que estávamos a ver, pela primeira vez, um Santo Graal da astronomia – as primeiras estrelas. Foram essas estrelas que permitiram a nossa existência. Depois de inúmeras observações e imenso trabalho, com um método diferente e planeado por nós, é fabuloso obter estes resultados tão importantes”, afirma David Sobral, citado num comunicado da Universidade de Lisboa.
É que estas estrelas são uma espécie de ‘antepassado’ cósmico de todas as outras, incluindo o ‘nosso’ Sol.
O grupo incluiu ainda astrónomos e astrofísicos das Universidades da Califórnia (EUA), genebra (Suíça) e Leiden (Holanda).
fonte: Sol
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