segunda-feira, 4 de maio de 2015

Cientistas investigam o mofo como causa de suposta atividade paranormal


Quando pensamos em locais mal-assombrados, geralmente imaginamos aqueles casarões antigos e abandonados, cheios de poeira, paredes descascadas, jardim descuidado e humidade por todos os lados, não é mesmo? Pois segundo Susan Scutti do site Medical Daily, cientistas da Universidade Clarkson, nos EUA, resolveram dar uma de “Caça Fantasmas” e estão investigando o mofo como possível causa da suposta atividade paranormal em alguns lugares.

De acordo com Susan, o bolor é, na verdade, composto por fungos que, em alguns casos, podem ser tóxicos para os serem humanos. Coincidentemente, o que não falta em edifícios e casas abandonadas é muito mofo, e determinados tipos desses organismos podem desencadear episódios psicóticos.

Baixa qualidade do ar


Com isso em mente, os investigadores decidiram avaliar a possível ligação entre a má qualidade do ar no interior de determinados locais e a ocorrência de fenómenos paranormais. Para isso, uma equipe liderada pelo Dr. Shane Rogers, professor de Engenharia Civil e Ambiental, começou a fazer medições e coletar amostras de lugares supostamente mal-assombrados e de outros que não apresentam atividade fantasmagórica.


Conforme explicou o Dr. Rogers, algumas pessoas expostas a determinados tipos organismos comumente encontrados no interior de ambientes com baixa qualidade do ar disseram sofrer de depressão, ansiedade e outros efeitos psicológicos. Sendo assim, Rogers e sua equipe esperam encontrar uma ligação entre organismos específicos e a ocorrência de atividade paranormal.

Mofo do mal


Segundo Susan, após reunir as informações necessárias, os cientistas pretendem comparar os resultados para, quem sabe, identificar se existe algum factor que possa estar contribuindo para a suposta manifestação de poltergeistse outros espectros em determinados ambientes. Mais precisamente, a equipa espera descobrir se existe algo em comum entre a comunidade de fungos presentes em locais assombrados e livres de assombrações.

Curiosamente, Rogers é fã de histórias de fantasmas, e disse que o projeto não tem como objetivo desvendar a origem de lendas e mitos. A intenção dos investigadores é a de oferecer uma nova explicação sobre o motivo de alguns lugares serem percebidos como assombrados, além de apresentar respostas para alguns fenómenos enquanto ajuda pessoas que passam por essas experiências.

fonte: Megacurioso

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