quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Encontrada cobra pitão com quase seis metros


O animal foi encontrado morto e media quase 6m de comprimento. (A cobra morta junto de Bobby Hill, que a descobriu)

Réptil foi encontrado na zona pantanosa do Everglades, EUA.

Uma cobra pitão gigante, com quase 6 metros de comprimento, foi descoberta terça-feira na região pantanosa dos Everglades, no estado norte-americano da Florida.

O réptil pesa cerca de 60 quilos e os especialistas acreditam que pode ser a maior cobra pitão de sempre encontrada na região. O exemplar encontrado é uma fêmea e foi descoberto por Bobby Hill, um profissional de controlo de pitãos para o distrito do Sul da Florida.

O corpo da cobra vai ser transferido para a Universidade da Florida, onde os especialistas que trabalham para reduzir a propagação e reprodução de espécies invasivas vão verificar o seu comprimento e peso depois de estudar as entranhas.

O porta-vez do distrito, Randy Smith, afirmou que o animal parece ter "cerca de 5 metros e meio de comprimento, pode ser um recorde estatal".

A Pitão albina da Birmânia está entre as maiores cobras do mundo, podendo medir até sete metros e pesar até 90 quilos, com uma grossura parecida à de um poste telefónico.

Estas criaturas distinguem-se pelas escamas de um castanho mais claro. O seu comportamento geralmente mais dócil e a rapidez com que crescem torna-as uma raça popular entre colecionadores de répteis.

São provenientes de selvas e ambientes com uma vegetação intensa, geralmente encontradas no sudeste asiático. É fácil encontrar a pitão birmanesa jovem em cima de árvores, mas à medida que vão crescendo, torna-se mais difícil para elas subir às árvores.

São excelentes nadadoras e conseguem ficar debaixo de água cerca de meia hora. São carnívoras e geralmente alimentam-se de pequenos mamíferos ou aves.

No entanto, esta subespécie da Pitão sofre de uma fraca visão e, por isso, tem de confiar nos recetores químicos que tem na língua e nos sensores de temperatura no corpo para detetar e caçar as presas.

Como não são venenosas, têm de apertar as presas até à morte, agarrando-as com os dentes antes de sufocar os animais. Os ligamentos elásticos na mandíbula permitem-lhe engolir a presa de uma só vez.

As fêmeas podem dar à luz cerca de 100 ovos de uma vez, que têm de incubar por um período de dois a três meses.

Esta subespécie está na lista dos animais em vias de extinção devido aos caçadores que pretendem capturá-las para lhes retirar a pele.


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