É mais um passo no sentido de compreender como funciona o cérebro e um que, segundo os cientistas, envolveu o uso de técnicas que são uma verdadeira façanha tecnológica.
Os cientistas do Albert Einstein College of Medicine, na Universidade de Yeshiva, nos EUA, conseguiram observar pela primeira vez a criação de memórias pelos neurónios. Até agora, só tinham sido observados a formação de pensamentos por uma equipa de cientistas japoneses, mas este é um processo diferente.
O maior desafio na observação das memórias deve-se ao facto de os neurónios serem extremamente sensíveis a qualquer tipo de perturbação. Para conseguirem o feito, os cientistas “marcaram” as moléculas essenciais à criação de memórias com marcadores fluorescentes de modo a poderem observá-las a deslocar-se em empo real.
O processo está documentado em dois trabalhos publicados na Science. A equipa descreve como “estimulou os neurónios do hipocampo de um rato, onde as memórias são fabricadas e armazenadas, e depois observámos as moléculas mRNA fluorescentes a forma-se no núcleo dos neurónios e a viajar pelas dendrites”. Segundo o Dr. Robert Singer, era precisamente assim que a comunidade científica imaginava ser o processo de criação de memórias.
fonte: Exame Informática
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