O crânio de uma mulher, vítima de homicídio em 1879, foi encontrado no terreno que o famoso apresentador de documentários de história natural comprou para alargar a sua casa, em Londres.
David Attenborough é conhecido pelos seus documentários de história natural, transmitidos pela BBC
David Attenborough, agora com 84 anos, comprou o terreno vizinho para alargar a sua casa, em Richmond, Londres. Durante as obras de construção, os trabalhadores encontraram um crânio que estava aí enterrado.
Attenborough não estava em casa na altura, mas a polícia foi chamada de imediato. Ao que tudo indica, este crânio pertence a um caso de homicídio cometido há mais de 130 anos.
Crânio pertencia a viúva
Segundo a análise da polícia, o crânio pertence a Julia Martha Thomas, uma viúva de cerca de 50 anos que vivia naquela zona em 1879, ano em que foi assassinada. A responsável foi a sua empregada doméstica, Katherine Webster, então com 29 anos.
Katherine já tinha antecedentes criminais, tinha sido presa várias vezes na adolescência acusada de roubo e burla. Num domingo, quando a patroa chegou da missa, repreendeu-a por estar bêbada e, num acesso de raiva, a mulher matou-a.
Desfez o corpo, que dividiu em partes, escondendo-as em vários lugares espalhados por Londres. Depois, dizendo que a patroa lhe tinha deixado a casa, tentou vendê-la para ficar com o dinheiro.
Assassina foi condenada à morte
Na altura a polícia desmascarou-a e ela foi condenada à morte por enforcamento. Pouco tempo antes de morrer terá confessado o assassinato de Julia Martha Thomas.
O caso ficou, na altura, parcialmente resolvido, ficando a faltar uma parte do corpo da mulher, a única que nunca foi encontrada: o crânio. Até agora.
O terreno que agora pertence a David Attenborough era, no tempo do homicício um pub, a que a assassina ia frequentemente.
Um caso com mais de 130 anos resolvido e encerrado mesmo no jardim de um conhecido apresentador de documentários de história natural.
fonte: Expresso
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