Tabaco pode ter sido originado no norte peruano
Uma equipa de paleontólogos anunciou a descoberta no norte amazónico do Peru de folhas de tabaco fossilizadas num estrato que data do Pleistoceno, o que poderá fazer recuar a existência de tabaco a 2,5 milhões de anos atrás.
De acordo com os cientistas, a massa compacta de folhas de tabaco fossilizadas, um bloco de 30 centímetros de largura, foi descoberta esta semana por uma expedição do Museu de Paleontologia de Trujillo na floresta amazónica, na bacia do rio Maranon, no nordeste do Peru.
"Esta descoberta permite estabelecer que a planta remonta ao Pleistoceno e confirmar a sua origem no norte peruano”, indicou um comunicado do museu, após uma expedição efectuada pelo paleontólogo Luis Cabrera e pelo director do museu, Klaus Hoenninger.
Os peritos botânicos consideravam até agora que a origem histórica do tabaco se situa na zona andina entre o actual Peru e o Equador e os seus primeiros vestígios de cultura conhecidos datam de entre 5000 e 3000 anos antes da nossa era.
Aquando da chegada dos Europeus ao continente americanos, no fim do século XV, o tabaco era extremamente abundante e consumido. Fumava-se, mastigava-se, ingeria-se, utilizava-se com fins terapêuticos, em gotas ou em pomadas, mas também em narcóticos ou rituais, recordou o Museu.
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