Há pelo menos três empresas nos EUA interessadas em explorar os recursos naturais do Espaço. Parece ser um negócio de muitos milhões, possível com uma lei assinada por Obama.
A partir do momento em que Barack Obama assinou a chamada "Lei do Espaço", que permite a exploração privada do espaço, abriu-se uma nova etapa no que pode ser descrito como uma "corrida ao ouro espacial".
Até agora essa exploração tem-se limitado a empresas como SpaceX ou a Orbital ATK, que realizam missões de carga até à Estação Espacial Internacional.
Mas como a lei inclui um artigo que permite a apropriação de asteroides e outros "recursos espaciais" por parte de pessoas físicas e empresas, são várias as que se posicionam para uma nova etapa.
A "Lei do Espaço" apenas coloca como condição que as empresas tenham a tecnologia para se deslocar e explorar esses corpos celestes, que podem ser ricos em minerais conhecidos (como platina, ouro ou ferro) ou ainda desconhecidos. Quem conseguir recuperar recursos de um asteroide tem o direito de "o possuir, transportá-lo, usá-lo e vendê-lo".
Entre as empresas melhor posicionadas estão a Planetary Resources e a Deep Space Industries. Mas também a Moon Express quer entrar numa corrida que pode envolver valores astronómicos em recursos naturais (a Moon Express foi a primeira empresa privada a testar, no final do ano passado, um robô que pretende colocar na Lua).
Os alvos principais parecem ser os corpos rochosos que orbitam a Terra ou aqueles que se acumulam no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
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