"Espiões" ganharão mais de R$ 2.600 (apróx. 1.100 EUR) se apanharem quem viola a lei na Inglaterra
A Inglaterra é o país com mais câmeras de vigilância por habitante. Os equipamento de gravação do circuito interno de televisão (CCTV), utilizados pela polícia para identificação de criminosos, pode ser visto pelas ruas, lojas e outras áreas públicas do país. A empresa privada Internet Eyes resolveu transmitir essas imagens para os cidadãos pela internet para tentar ajudar a reduzir a criminalidade e ainda gerar algum lucro.
Londres é a cidade com maior número de câmeras de segurança do mundo
O site vai dar prémios em dinheiro para as pessoas que encontrarem criminosos espiando pelas imagens das câmeras CCTV. Na prática, os usuários inscrevem-se no site da Internet Eyes e passam a receber imagens gravadas nos locais públicos.
Cada pessoa vai visualizar quatro lugares numa tela e, a cada vinte minutos, as imagens mudam de local. Elas vigiarão lojas de áreas distantes de suas residências, e assim que notarem alguém infringindo a lei, poderão enviar uma mensagem para o responsável no estabelecimento e ele decide como agir.
Claro que nada disso seria de graça. Os donos das lojas vão pagar pelo serviço: 1 mil libras por ano ou 20 libras por semana para terem as câmeras de seu negócio vigiadas pelos inscritos no site. No início, a empresa planejava oferecer as imagens para os "vigias" de forma gratuita. Mas o Information Commissioner's Office (ICO) decidiu que ela deveria cobrar a inscrição para evitar fraudes, voyeurismo e aumentar o comprometimento dos usuários, segundo o Daily Mail.
Usuários de toda União Européia maiores de 18 anos podem espiar os ingleses. Para vigiar por um ano, a inscrição custa 12,99 libras (apróx. 16 EUR) ou 1,99 libras (apróx. 2.35 EUR) para espiar por um mês. Esse dinheiro vai garantir que a identidade das pessoas possa ser verificada.
O Internet Eyes está em fase de testes na Inglaterra, e já conta com mais de 13 mil observadores inscritos. Mas o serviço já esquentou os ânimos de entidades pelo respeito à privacidade no país. Para saber mais, você pode visitar o site Internet Eyes.
fonte: Revista Galileu
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