Nova espécie sugere que os gigantes do passado tiraram partido das catástofres naturais
Investigadores da Universidade do Texas acreditam ter a prova de que muitos dinossauros eram criaturas mais oportunistas do que ameaçadoras. Uma equipa de Austin apresenta hoje uma nova espécie na revista “Proceedings of the Royal Society B”, o Sarahsaurus. O fóssil desde gigante com mais de quatro metros de comprimento foi descoberto no Arizona. Uma análise aos ossos permitiu concluir que o animal viveu há 190 milhões na América do Norte, depois da grande extinção em massa do período triássico (há 200 milhões de anos), provocada por fenómenos naturais. O novo dado contradiz as actuais teses de migração no período jurássico, justificadas com a superioridade dos dinossauros em relação a conterrâneos como os mamíferos.
Timothy Rowe, paleontólogo e autor do trabalho, resume ao i a descoberta: “Chegaram lá só depois de o território ter ficado vago pela extinção.” O Sarahsaurus, antepassado dos famosos saurópodes e membro do grupo dos “sauropodomorfos” – conhecidos pelos seus longos pescoços – vem então provar que pelo menos estes não colonizavam novos territórios dominando antigos vizinhos. Rowe afirma que não está documentada a existência de nenhum destes dinossauros na América do Norte antes deste evento, mas o oportunismo como característica chave dos gigantes do passado poderá não servir para todas espécies, entre elas predadores como o T rex. “São os únicos a chegar à América do Norte antes da grande extinção Parecem ser mais adeptos da competição.”
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