sábado, 16 de outubro de 2010

Universo pode acabar em 3,7 mil milhões de anos


Imagem do universo captada pelo telescópio Hubble

O Universo poderá desaparecer em cerca de 3,7 mil milhões de anos, revelam astrofísicos americanos e japoneses que questionam a teoria sobre a expansão permanente espaço-tempo.

"É improvável que o Universo acabe durante nossa vida, mas há 50% de possibilidade de que o tempo tenha um final em cerca de 3,7 mil milhões de anos", assinalaram os cientistas.

Na opinião deste grupo de cientistas, certos métodos e hipóteses utilizados há muito tempo pelos astrofísicos, e seu recurso a um limite arbitrário para o tempo com o qual calculam as probabilidades de um universo de expansão infinita, levam de facto à conclusão de que o tempo terá um fim.

"Em outras palavras, este limite de tempo, considerado unicamente como ferramenta de cálculo estatístico, comporta-se de facto como um evento físico real", explica Raphael Bousso, astrofísico da Universidade da Califórnia, em Berkeley (oeste), um dos autores do estudo, publicado no site arXiv.org.

"Se esta conclusão não é correta, significa que uma das hipóteses do modelo matemático é errada, o que seria extremamente interessante para os astrofísicos, que durante tanto tempo a consideraram muito razoável".

"É muito importante compreender que não afirmamos nossa certeza sobre esta conclusão de que o tempo terá um fim, mas não podemos excluir a possibilidade de que isto ocorra", destacou Bousso.

Segundo a teoria amplamente aceita, o Universo nasceu do Big Bang, há cerca de 13,7 mil milhões de anos, e expande-se a uma velocidade que se acelera exponencialmente e até ao infinito.

fonte: AFP

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