Raytheon desenvolve exoesqueleto que será utilizado em operações militares
Nova versão é 40% mais forte que anterior
A tecnologia sempre definiu como as guerras seriam travadas, de espadas a arcos e flechas passando pela invenção da pólvora, depois pela chegada da força aérea e, agora, com a presença de aviões não-tripulados e robôs que desmontam bombas. Os militares americanos estão desenvolvendo para a próxima década uma nova classe de guerreiro, um soldado de infantaria mais rápido, mais resistente e mais forte. Tudo isso com a ajuda de um exoesqueleto poderoso.
Esse "homem de ferro" (XOS-2) foi apresentado na segunda-feira passada em uma demonstração do exoesqueleto da Raytheon Company nas instalações da empresa de pesquisa em Salt Lake City, Utah. O XOS-2 foi desenvolvido para ser mais forte e permitir que um soldado vestindo o exoesqueleto execute movimentos de forma mais livre do que seu antecessor XOS 1, apresentado em Maio de 2008.
Pesando 95 kg, o XOS-2 é cerca de 40% mais forte que seu predecessor. Com 88 kg, o XOS-1 levantava cerca de 16 kg em cada braço, enquanto o XOS-2 pode levantar cerca de 23 kg.
Considerando que XOS-2 foi projectado para usar metade da quantidade de energia que seu antecessor, a Raytheon espera finalmente desenvolver uma versão que usa 20% da energia que o XOS-1 para realizar as mesmas tarefas.
A redução do consumo de energia é fundamental para tornar o exoesqueleto prático para os militares. É alimentado por um motor de combustão interna e seus sistemas eléctricos são accionados por um fio conectado à fonte de alimentação. A Raytheon decidiu não usar baterias, pois os engenheiros da empresa não confiam na segurança das baterias de lítio muito próximas à pessoa que controla o exoesqueleto.
O primeiro “homem de ferro” da Raytheon pode estar disponível para os militares em 2015. O exoesqueleto deve ser usado inicialmente para ajudar os soldados a carregar cargas mais pesadas, quer sejam de combate ou realizando operações logísticas.
Essa armadura vem sendo desenvolvida desde 2000 por uma equipa liderada por Stephen Jacobsen, da Raytheon Sarcos.
fonte: Scientific American Brasil
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