Inoculação a um doente mental
Sífilis
O governo norte-americano apresentou desculpas por ter infectado centenas de pessoas na Guatemala com gonorreia e sífilis como parte de testes médicos há quase 60 anos.
Muitos dos infectados eram pacientes mentais e prisioneiros que não deram o seu consentimento. A Secretária de Estado, Hillary Clinton, condenou a pesquisa classificando-a de repreensível e não-ética.
Na altura os Estados Unidos procuravam testar vacinas contra doenças venéreas. Muitos dos infectados não tiveram o tratamento adequado.
As provas foram descobertas pela professora Surab Reverby do Wellesley College. De acordo com a investigadora, o governo guatemalteco deu permissão para os testes.
Até ao momento, não foi oferecida nenhuma compensação mas uma investigação será iniciada sobre o estudo que teve lugar durante quatro anos, na década ed 1940.
A investigação da professora Reverby mostra que os médicos norte-americanos infectaram cerca de 700 pessoas na Guatemala com duas doenças sexualmente transmissíveis.
Os pacientes, prisioneiros e doentes mentais, não estavam cientes de que estavam a ser sujeitos a uma experiência.
Os médicos usavam prostitutas para os infectarem enquanto tentavam determinar se a penincilina poderia prevenir a sífilis e não apenas curá-la.
Os pacientes eram depois tratados mas não é claro se algum ficou curado.
fonte: Sol
Sem comentários:
Enviar um comentário