Os primeiros pacientes infectados com vírus da imunodeficiência humana (VIH) foram descobertos há praticamente 30 anos. Foi em Junho de 1981 que a comunidade médica descobriu uma doença que obrigou nas últimas décadas a muitos esforços científicos e activismo social para passar de enfermidade 100% mortal para doença crónica, pelo menos nos países desenvolvidos.
A efeméride é hoje recordada pelo El Mundo. Foi há 30 anos que os "todos os alarmes foram disparados" com a descoberta de cinco homens em São Francisco com um tipo raro de pneumonia e com a detecção de jovens homossexuais com cancro de Kaposi, próprio de pessoas com defesas imunitárias baixas.
"O vírus, desconhecido até então, estendeu-se a todos os países quase tão rápido como o medo e a rejeição de quem era doente. Foram anos de incerteza, de silêncios e censuras, de solidão. 'Primeiro negámos a sua existência, quisemos deixar passar, depois seguiu-se o pânico e chegaram as dúvidas sobre como fazer-lhe frente. Nos últimos tempos instalámo-nos na complacência'. Assim resume James Curran, a pessoa que lidou com os primeiros casos", escreve hoje o jornal espanhol.
A doença é agora crónica, pelo menos nos países desenvolvidos, e permite que os infectados possam levar uma vida normal, prejudicados pelos tabus sociais. Mas foram necessários muitos investimentos em pesquisa científica e em activismo social para mudar a imagem de uma doença que nas décadas de 80 e 90 pressupunha "uma clara sentença de morte", lembra Begoña Bautista, de 52 anos, diagnosticada há 21 com VIH.
fonte: DN
Por volta dessa epoca um amigo da familia esqueceu uma revista Manchete no banheiro de casa. Foi assim que fiquei sabendo da chamada "peste gay". A partir daquele dia cortei relaçoes com todos meus amigos gays (pois naquela epoca era todo mundo com todo mundo entende?), e estou vivo ate hoje. Nesse meio tempo a AIDS deve ter matado uns 30 milhoes de pessoas, ou mais...
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