domingo, 22 de maio de 2011

Grupo "Anonymous" planeia falsos alarmes de UFOs


Desde o início da semana, começou a circular na Internet uma imagem, supostamente de autoria do grupo activista hacker denominado "Anonymous" (Anónimo), convocando todos os seus integrantes e militantes a deflagarem, no próximo dia 22 de maio, aquela que está sendo chamada de Operation UFO, ou "Operação OVNI". Os entusiastas e participantes são incitados a entrarem em sites com temática ufológica e enviarem falsos relatos de avistamentos de OVNIs.

Enquanto alguns sites creditam que a bricadeira numa tentativa efectiva de "convencer o mundo de que os UFOs e extraterrestres existem" (talvez por causa da expressão "vamos convencer o mundo", presente no material divulgado) a imagem que circula na Internet classifica a acção apenas como "lulz", um termo cunhado nas salas de chat cujo significado, em livre tradução, seria apenas algo como "fazer pela diversão".

O trote estaria marcado para este domingo, 22 de maio, a partir das 20 horas (horário da Costa Leste dos EUA). Pede-se que os usuários indiquem aos sites terem avistado um OVNI triangular, com cerca de oito luzes amarelas. Apostando que sites crédulos não verificam as informações recebidas, a ideia é gerar um enorme frenesim na rede. Como forma de "aumentar a diversão", sugere-se aos autores das bricadeiras criarem "crop circles" (círculos nas plantações), ou marcas de um pouso de UFO.

O grupo Anonymous é conhecido por acções polémicas em defesa da liberdade e da privacidade. Ganhou cada vez mais destaque após ataques a sites como PayPal, Mastercard e Visa, em protesto contra o corte do repasse dessas empresas à iniciativa Wikileaks. No entanto, as acções, que geralmente utilizam de ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês), vem sendo praticadas pelo grupo há vários anos.

Em 2008, os Anonymous promoveram ofensivas contra a Igreja da Cientologia, que pleiteava a remoção de uma entrevista de Tom Cruise, adepto da religião, do YouTube. O grupo classificou a atitude como censura atacou a igreja com o envio de milhares de folhas pretas por fax, brincadeiras por telefone e ataques de DDoS, para tirar os sites do ar aumentando enormemente o tráfego de dados nas páginas.

fonte: Vigilia

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