A descoberta poderá levar a novas terapias para o aumento da longevidade e contra doenças cardíacas, diabetes e Alzheimer.
Através da manipulação dos níveis da molécula NF-kB, na pequena região do cérebro denominada como o hipotálamo, cientistas norte-americanos onseguiram aumentar e diminuír o tempo de vida de ratos.
Realizadas pelo Colégio de Medicina Albert Einstein de Nova Iorque, as experiências aumentaram o tempo médio de vida de ratos em cerca de um quinto, segundo os resultados divulgados na revista "Nature".
Estas descobertas abrem perspectivas promissoras para o desenvolvimento de novos tratamentos que aumentem a longevidade dos humanos.
Os cientistas descobriram que a área do cérebro que controla o crescimento, reprodução e metabolismo é também responsável por um 'mecanismo' que controla o envelhecimento do corpo.
A chave está nos inibidores da molécula NF-kB
A observação mostrou que a molécula NF-kB (fundamental no controle de infecções e na resposta do corpo ao stress) torna-se mais ativa no hipotálamo dos ratos à medida que estes envelhecem.
Injectando-lhes uma substância que inibe a actividade desta molécula nas células imunitárias do hipotálamo chamadas microglia, aumentaram o período de vida dos ratos. Os ratos que receberam uma substância que estimula a actividade da NF-kB morreram precocemente.
Os inibidores da NF-kB aumentaram as capacidades de cognição e de mobilidade dos ratos, levando a um menor declínio relacionado com o envelhecimento da força muscular, consistência da pele e da massa óssea.
Além do desenvolvimento de drogas que retardem o envelhecimento, a descoberta poderá ser ainda mais determinante para a criação de novos tratamentos contra doenças cardíacas e diabetes.
fonte: Expresso
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