Cientistas da Universidade do Illinois, nos EUA, criaram uma câmara digital que funciona como os olhos dos insetos e permite captar imagens com uma profundidade de campo quase infinita.
O sistema desenvolvido na Universidade é composto por lentes minúsculas e detetores em cima de um hemisfério, tal como o sistema ocular de insetos como a libelinha. Esta forma de captar imagens permite ter um campo de vista amplo e obter uma profundidade de campo quase infinita, noticia o The Verge.
John A. Rogers explica que «a Natureza desenvolveu e melhorou eses conceitos durante milhares de milhões de anos de evolução (…) Campos de vista a 180 graus com zero aberrações só podem ser conseguidos com sensores de imagens que adoptam formatos hemisféricos – muito diferentes dos chips planos de CCD que são encontrados hoje nas câmaras comerciais».
Uma das grandes dificuldades deste sistema passou pela criação de eletrónica capaz de se ajustar e ser flexível, como um elástico.
Nesta fase ainda não se sabe se o projeto será aplicado na vida doméstica e civil. No entanto, e uma vez que a investigação contou com fundos da DARPA, não será de surpreender se aparecer uma aplicação militar em breve.
fonte: Exame Informática
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