domingo, 26 de maio de 2013

Inteligência humana está a diminuir, dizem investigadores

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência.

De acordo com os dados de um trabalho da Universidade de Amesterdão, o ser humano perdeu 14 pontos de Q.I. desde a era Vitoriana.

"Estás cada vez mais burro" é uma expressão que, afinal, pode fazer muito mais sentido do que a sua aplicação habitualmente sugere. Segundo um estudo da Universidade de Amesterdão os seres humanos perderam, em média, 14 pontos de Q.I. desde o final da era vitoriana.

O trabalho foi conduzido por Jan te Nijenhuis, professor de trabalho e organização psicológica, que defende que os resultados se devem, sobretudo, à dimunição constante da taxa de natalidade das mulheres mais inteligentes, em comparação com o inverso nas mulheres com menor Q.I.

"A redução na inteligência humana (se é que há alguma) começou na altura em que seleção genética se tornou mais relaxada. Isto ocorreu porque os nossos antecessores começaram a viver em sociedades de alta densidade (cidades) e a ter acesso a um fluxo constante de comida", afirmou ao "Huffington Post", Gerald Crabtree, professor de patologia e biologia na Universidade de Stanford.

Velocidade de reação

O trabalho incidiu na análise de 14 estudos de inteligência feitos entre 1884 e 2004, que se centraram na velocidade de reação visual dos participantes.

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência. Enquanto no século XIX o espaço entre o estímulo e a ação era, em média, de 194 milésimas de segundo, em 2004, esse tempo já tinha aumentado para 275 milésimas de segundo.

Dados que não são completamente consensuais, uma vez que uma teoria, conhecido como o efeito Flynn, postula que a melhoria geral nos padrões de higiene, saúde e educação, implicariam necessariamente gerações mais inteligentes. 

fonte: Expresso

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