quinta-feira, 30 de maio de 2013

Milionário russo 'descobre' como se tornar imortal

Milionário russo 'descobre' como se tornar imortal

Empresário russo anuncia projeto que vai copiar o seu corpo e o seu cérebro para um holograma e torná-lo imortal a partir de 2045.

Chama-se Projeto Avatar, o seu nome inspirou-se no famoso filme de James Cameron e foi lançado por Dmitry Itskov, um milionário russo de 32 anos, e o seu objetivo é copiar o corpo e o cérebro de uma pessoa para um holograma, de modo a permitir que ela viva eternamente.

Presidente da empresa russa New Media Stars, ligada ao negócio dos media online, Dmitry Itskov, que descreve esta iniciativa como "a próxima etapa da evolução", será a primeira cobaia do Avatar, e afirmou ao jornal britânico "Daily Mail" que "este projeto abre o caminho para a imortalidade".

O Avatar integra-se na "Iniciativa 2045", uma organização sem fins lucrativos fundada pelo empresário russo, que pretende criar uma comunidade em rede com os cientistas que lideram, a nível mundial, a investigação sobre o prolongamento da vida humana através das tecnologias cibernéticas. E que vai financiar projetos muito variados nesta área.

Eliminar o envelhecimento e a morte

A "Iniciativa 2045" salienta no seu manifesto que "é possível e necessário eliminar o envelhecimento e mesmo a morte, e ultrapassar os limites fundamentais das nossas capacidades físicas e mentais, estabelecidos pelas restrições do nosso corpo". 

E destaca que "o maior projeto tecnológico do nosso tempo será a criação de um corpo humano artificial e a subsequente transferência da consciência humana individual para esse corpo".

O milionário russo garante que "um indivíduo com um Avatar perfeito será capaz de se integrar na sociedade porque, na verdade, as pessoas não querem morrer".

Itskov rodeou-se de 30 cientistas russos de grande prestígio, especialistas em interfaces neuronais, robótica, orgãos artificiais e sistemas, e quer criar um centro internacional e uma universidade para investigarem a imortalidade.

A 15 e 16 de junho, a "Iniciativa 2045" organiza em Nova Iorque a segunda edição do Congresso sobre o Futuro Global (a primeira foi em Moscovo), onde o empresário promete apresentar "a cabeça de andróide mais parecida com uma cabeça humana em todo o mundo", revela a publicação americana online "Kurzweil Accelerate Intelligence".

Um andróide é um robô ou um organismo sintético concebido para se parecer e agir como um ser humano. A cabeça terá expressões faciais muito articuladas através de 36 servomotores e será uma réplica robótica da cabeça de Dmitry Itskov, tendo sido construída pelo cientista americano David Hanson, fundador da Hanson Robotics, que se tornou famosa pela criação de 40 andróides de personalidades conhecidas, entre as quais Albert Einstein.

Quatro etapas para a imortalidade cibernética

Há quatro etapas fundamentais neste projeto. A primeira, prevista para 2015-2020, passa por fazer uma cópia robótica do corpo de uma pessoa, com controlo remoto feito através de um sistema de interface cérebro-computador conhecido por BCI (brain-computer interface).

O BCI poderá mesmo permitir a uma pessoa controlar remotamente vários corpos robóticos de diferentes formas e tamanhos.

Segue-se, em 2020-2025, a criação de um sistema de suporte de vida autónomo para o cérebro de uma pessoa em fim de vida, em que o seu corpo esteja danificado de uma forma irreversível mas o cérebro intacto para ser transplantado. Deste modo, a pessoa poderá "regressar" a um corpo robótico totalmente funcional.

Viver num corpo feito de luz

Esse corpo poderá ter capacidades sobre-humanas, como resistência a elevadas temperaturas, a grandes pressões atmosféricas, a radiações, à falta de oxigénio e muitas outras.

Depois, em 2030-2035, será criado um modelo em computador do cérebro e da consciência humana, com o subsequente desenvolvimento de processos que permitam transferir a consciência de uma pessoa para um cérebro artificial.

Na quarta e última etapa, em 2040-2045, os cientistas irão criar um holograma do corpo e do cérebro de uma pessoa, de modo a que esta possa atingir a imortalidade cibernética - num corpo e num cérebro feitos de luz. 

Dmitry Itskov fala na ideia da evolução humana para uma "neo-Humanidade" baseada em cinco princípios: elevada espiritualidade, cultura, ética, conhecimento científico e tecnologia.

"A neo-Humanidade irá mudar a natureza corpórea do ser humano e torná-lo imortal, livre, alegre, independente das limitações do espaço e do tempo", sublinhou o empresário à publicação online americana "iTech Post".

fonte: Expresso

Lesma rosa fluorescente é descoberta em monte australiano



A criatura foi encontrada no Monte Kaputar, no estado de Nova Gales do Sul.

Uma lesma rosa fluorescente foi descoberta recentemente numa região remota da Austrália. O animal, que chega a medir 20 centímetros de comprimento, é carnívoro, alimentando-se de outras lesmas e também de musgos e fungos das árvores.

A criatura foi encontrada no Monte Kaputar, no estado de Nova Gales do Sul.Os moradores do local haviam percebido o estranho animal faz algum tempo, principalmente após períodos chuvosos, mas somente agora especialistas confirmaram que as lemas pertencem a espécie exótica conhecida como Triboniophorus graeffi.

As lesmas são provenientes de um período em que parte da Austrália era ocupada por uma floresta húmida, que desapareceu há 17 milhões de anos após um vulcão entrar em erupção no Monte Kaputar. A partir dessa época, vários animais e plantas que sobreviveram ficaram isolados.

Segundo o guarda florestal Michael Murphy, que trabalha na área há 20 anos, as lemas ficam escondidas durante o dia, mas em noites chuvosas centenas delas podem ser vistas alimentando-se dos musgos.

Após a identificação da espécie, o Comité Científico do estado classificou o local como uma comunidade ecológica em perigo, concedendo o máximo nível de proteção. Segundo o órgão, a espécie é sensível às mudanças climáticas, já que depende do ambiente húmido para sobreviver.

fonte: Terra

Encontrada em Itália a tora mais antiga do mundo


O pergaminho mede 36 metros de comprimento e 64 centímetros de largura

Pergaminho foi catalogado erroneamente na biblioteca da Universidade de Bolonha no século XIX e somente agora foi descoberto.

A Universidade de Bolonha, em Itália, descobriu a mais antiga tora do mundo no meio dos seus arquivos. O pergaminho data do século XII e foi catalogado erroneamente na biblioteca da Universidade como sendo do século XVII. 

O equívoco foi cometido por um arquivista em 1889 e só agora se percebeu o erro. A descoberta foi feita pelo professor Mauro Perani, professor de hebraico no Departamento de Património Cultural da Universidade de Bolonha, durante a elaboração do novo catálogo dos manuscritos hebraicos da biblioteca da instituição. 

Professor Perani notou que a estrutura gráfica e textual do pergaminho era atípica, não condizendo com as utilizadas no século XVII. O texto também contém letras e sinais proibidos pelo filósofo Moisés Maimônides, morto em 1204, e que estabeleceu uma legislação rabínica definitiva sobre a redação da tora. 

Segundo a Universidade explica no seu site, a datação, já clara em um exame paleográfico textual e gráfico, foi confirmada por duas análises usando o carbono-14, pelo Centro de Datas e Diagnósticos do Departamento de Engenharia de Inovação da Universidade de Salento, em Itália, e pelo Laboratório de Datação por Radiocarbono da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. O pergaminho é feito de pele de cordeiro, mede 36 metros de comprimento e 64 centímetros de largura e contém o texto completo da tora em hebraico. 

fonte: Expresso

Homem diz que é Jesus Cristo


Alan John Miller e Mary Luck dizem que são Jesus Cristo e Maria Madalena

Um homem australiano afirma que é a reencarnação de Jesus Cristo. Alan John Miller já tem vários seguidores.

O australiano Alan John Miller, conhecido como AJ, diz que é Jesus Cristo, gere um movimento religioso e afirma que se lembra de vários momentos da crucificação. 

O antigo informático é o líder de um movimento religioso chamado ‘A Verdade Divina’, que é gerido a partir de sua casa, perto de Kingaroy, Queensland, Austrália.

AJ afirma que a sua companheira, Mary Luck, é a reencarnação Maria Madalena, que, segundo a Bíblia, esteve presenta na crucificação.

“Quando somos um só com Deus, nunca temos medo. Controlamos todas as sensações”, disse o australiano à Sky News.


Jovem tinha lápis no cérebro há nove anos




Lápis, de sete centímetros, foi retirado do crânio após uma cirurgia que correu bem

Um afegão, residente na Alemanha, descobriu a causa para as suas dores de cabeça, problemas de visão no olho direito e as constantes hemorragias no nariz: tinha um lápis no cérebro.

De acordo com o site ‘G1’, o jovem, hoje com 24 anos, recebeu o diagnóstico depois de ser internado na clínica de Aix-la-Chapelle, onde foi submetido a vários exames médicos.

Uma ressonância magnética permitiu detetar o objecto, inicialmente interpretado como uma “sombra alongada”. Os médicos perceberam depois tratar-se de um lápis com cerca de sete centímetros de comprimento.

O paciente, que foi depois operado com sucesso, terá ficado com o lápis na cabeça durante cerca de nove anos. 

Questionado pelos médicos, disse lembrar-se ter tropeçado e caído na escola quando tinha 15 anos, sofrendo desde logo uma forte dor na cabeça e uma hemorragia no nariz. Terá sido por esse orifício que o lápis entrou para o corpo.


Asteróide com 2,7 Km de diâmetro passa perto da Terra


Um asteróide cinco vezes maior que um navio transatlântico vai passar na sexta-feira a 5,8 milhões de quilómetros da terra, uma distância curta em termos astronómicos, informou hoje a agência espacial norte-americana NASA.

O objeto, designado 1998 QE2 será observado através de telescópios e radar pelos cientistas, que esperam obter "imagens de alta resolução que poderão revelar muita coisa sobre as suas características", indicou o radioastrónomo Lance Benner.

Seguindo a sua veloz trajetória atual, o 1998 QE2 atingirá pelas 21:59 (hora de Lisboa) de sexta-feira o ponto de passagem mais próximo da Terra e só voltará a aproximar-se dentro de cerca de duzentos anos.

No entanto, o asteróide, que mede cerca de 2,7 quilómetros de diâmetro, não poderá ser observado a olho nu ou sequer com binóculos: a sua baixa luminosidade só o torna visível aos telescópios mais potentes.

O interesse público nos objetos celestes que passam perto da Terra reacendeu-se depois da queda do meteorito de Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro passado.

Além da NASA, também a Casa Branca seguirá com atenção o trajeto do asteróide, uma vez que a administração norte-americana aposta em convencer o Congresso a libertar mais verbas para vigiar os objetos que se aproximam da Terra.

"Temos que encontrar os asteróides antes que eles nos encontrem a nós", disse o assessor de política espacial da Casa Branca, Phil Larson, à televisão NBC News.

O programa espacial dos Estados Unidos prevê o envio de astronautas que "capturem" um asteróide até ao ano 2020.


Descoberta abre porta ao regresso dos mamutes



Fotografia © Wikimedia Commons






Uma equipa de cientistas russa descobriu sangue e amostras de tecido muscular em bom estado provenientes de uma carcaça de mamute encontrada nas Ilhas Novosibirsk, na costa norte da Sibéria. Estuda-se agora a hipótese de utilizar o material recolhido para clonar e trazer de volta esta espécie que se encontra extinta há vários milhares de anos.

O sangue e tecido muscular estavam conservados num túmulo de gelo há cerca de 10 mil anos, segundo os cientistas.

O mamute, uma fêmea, teria entre 50 a 60 anos quando morreu e os investigadores acreditam que o animal ficou presa num pântano sem se conseguir libertar até morrer. As boas condições de conservação da carcaça devem-se ao facto de que o espécimen, uma vez congelado, não voltou a descongelar, preservando as suas características intactas, descreve o jornal britânico Daily Mail.

Cientistas sul coreanos já colocam a hipótese de utilizarem o sangue recolhido, após um estudo cuidado, para clonar o animal e acreditam que poderão fazê-lo nascer tal qual ele era, utilizando uma fêmea de elefante como 'barriga de aluguer'.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Homem mata urso com as próprias mãos


Um pastor bósnio, Blazo Grkovic, afirma ter matado um urso-pardo com as próprias mãos. O animal foi, alegadamente, morto com uma manobra de luta conhecida como "bear hug" (abraço de urso).

Blazo Grkovic, pastor bósnio, temeu pela vida quando um urso, atraído pelo rebanho, o atacou.

O homem reagiu de imediato executando uma manobra de submissão conhecida, ironicamente, como "bear hug" (abraço de urso), em torno do pescoço do urso. Durante todo o "combate", o animal arranhou e mordeu várias vezes Grkovic. Como descreveu ao jornal "The Telegraph": "Agarrei-me à volta do pescoço e apertei, apertei, até ficar imóvel", disse referindo-se ao urso.


Os ursos, da espécie "Ursus arctos", podem atingir os 2,5 metros de altura e, cerca de 3 metros em pé

O animal iniciou a investida enquanto Grkovic conduzia o seu rebanho em zonas montanhosas da Bósnia. A espécie que atacou o pastor, "Ursus arctos", é também conhecida como urso-pardo.

Apesar do feito, o pastor reconheceu a sua sorte na luta, num teste de força e inteligência.

"Ele mordeu-me e eu apertei-o até à morte. Tenho ferimentos um pouco por todo o lado, especialmente no meu braço esquerdo onde me mordeu duas ou três vezes".


A manobra de submissão "bear hug" consiste em envolver os braços à volta do oponente, normalmente, em torno da cintura ou na zona do peito, apertando com força. A manobra é "presa" com uma mão que envolve o outro pulso, e em alguns casos, com as mãos fechadas uma na outra com a pressão efetuada pelos dedos.


Deutsche Bahn vai usar 'drones' contra 'graffitis'


Draganflyer X6 Fotografia © Chris Francescani - Reuters

A companhia ferroviária alemã diz que perde milhões de euros todos os anos devido a atos de vandalismo nos seus comboios e comprou aparelhos de vigilância que podem identificar os criminosos.

A companhia ferroviária alemã Deutsche Bahn comprou aparelhos não tripulados e equipados com câmaras de infra-vermelhos para proteger os seus comboios do vandalismo e dos 'graffitis'. Os pequenos aparelhos de vigilância custam 60 mil euros cada o que, segundo a empresa é "quase nada", quando comparado com os mais de 7,5 milhões de euros anuais que a Deutsche Bahn diz serem necessários para limpar os 'graffitis' das composições.

A empresa afirma contabilizar cerca de 14 mil grafittis por ano nas suas carruagens e um prejuízo total anual de 50 milhões de euros por diversos atos de vandalismo em toda a Alemanha.

Segundo o jornal espanhol "El País", apesar de estar longe dos seus "parentes" militares que matam inimigos a grandes distâncias, os 'drones' da Deutsche Bahn também não escapam à controvérsia. A capacidade de "visão noturna" dos aparelhos, que irão voar pelas cidades alemãs, está a inquietar as organizações de direitos civís na Alemanha que temem violações de privacidade.

Os 'drones' da companhia são uma espécie de helicópteros que conseguem captar imagens a 150 metros de altura. Segundo o porta-voz da empresa, deslocam-se sem fazer ruído e a uma velociade que atinge os 55 km/hora. Os pequenos helicópteros irão patrulhar as estações e outras zonas ferroviárias para recolher testemunhos de vandalismo. As provas serão depois utilizadas em processos judiciais contra aqueles que forem detidos por atos de vandalismo contra as carruagens da companhia. Além das imagens, o aparelho regista as coordenadas geográficas do local onde as mesmas foram captadas.


Mulher ressuscita após dar à luz tecnicamente morta


Erica Nigrelli morreu de paragem cardíaca, grávida de 36 semanas. Os médicos fizeram uma cesariana para retirar a bebé, Elayna. Ressuscitou minutos depois.

Professora numa escola secundária do Missouri, Texas (EUA), Erica Nigrelli estava grávida de 36 semanas e dar uma aula quando se sentiu desmaiar. "Pus a cabeça para baixo e desmaiei", resumiu, numa reportagem à cadeia de televisão KPRC, associada da estação nacional NBC.

O marido, professor na mesma escola, estava a duas salas de distância e ligou para o número de emergência. "A minha mulher está a ter uma convulsão. Está no chão. Oh, meu Deus. Ela está grávida e não responde", explicou Nathan Nigrelli na mesma reportagem (cujas declarações foram recolhidas pelo Huffington Post).

Os colegas de Erica tentaram reanimá-la, recorrendo a um desfribilhador. No hospital, pararam. Era preciso realizar uma cesariana.

"Foi-me dito que a cesariana foi feita post-mortem porque ela não tinha batimento cardíaco quando tiraram o bebé", disse o marido ao The Star.

Os médicos diagnosticaram-lhe um cardiomiopatia, uma doença genética sem sintomas mas que pode causar morte súbita, e conseguiram reanimar o coração da paciente, dando-lhe apenas 5% de hipóteses de sobreviver àquela noite de fevereiro. Mas sobreviveu. "Casei com uma lutadora e agora tenho uma filha que é uma lutadora também".

Foi introduzido um pacemaker para regular o batimento cardíaco. Passou duas semanas nos cuidados intensivos. A bebé passou 76 dias a recuperar do traumático nascimento mas agora estão os três em casa. "Os milagres existem. Estou aqui, posso criar a Elayna e não posso pedir mais do que isso", disse Erica.


Nave russa Soyuz acoplou com sucesso à EEI


A nave russa Soyuz TMA-09M, com três astronautas a bordo, acoplou hoje com êxito à Estação Espacial Internacional (EEI), informou o Centro do Controlo de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. A nave descolou às 21:31 (hora de Portugal) com ajuda de um foguete portador Soyuz-FG, e o lançamento correu bem.

A manobra de acoplagem, realizada em regime automático, ocorreu às 02:16 GMT (03:16 em Lisboa), conforme estava previsto.

"Todos os sistemas funcionam normalmente", foi anunciado pelos altifalantes da sala do CCVE, depois da acoplagem, segundo a agência Interfax.

A bordo da Soyuz TMA-09M seguiram o cosmonauta russo Fiódor Yurchijin, o italiano Luca Parmitano, astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA), e a norte-americana Karen Nyberg, da NASA, que formaram parte da expedição 36/37 na plataforma orbital.

O voo da nave russa até à EEI durou pouco menos de seis horas, já que foi utilizada a chamada trajetória rápida, permitindo à Soyuz chegar à estação depois de dar apenas quatro voltas à Terra.

A primeira Soyuz tripulada a acoplar-se pelo "modo rápido" ao engenho espacial foi a TMA-08M, em março passado.

Anteriormente, as naves russas necessitavam de dar 30 voltas em torno da Terra, umas 50 horas de voo, para chegar à plataforma.

Os recém chegados somam-se aos três tripulantes da estação: os russos Pável Vinográdov e Alexandr Misurkin e o norte-americano Chris Cassidy, cujo regresso à Terra está previsto para setembro próximo.

A missão terá a duração de 172 dias.

Durante os próximos meses a expedição 36/37 da história da EEI receberá, entre outros, dois cargueiros russos Progress, um cargueiro europeu ATV4, a nave privada norte-americana "Cygnus" e o módulo científico "Nauka".


Vídeo faz-nos viajar por Marte com a Curiosity


Algumas das mais belas imagens captadas pela sonda Curiosity em Marte estão reunidas num vídeo que durante um minuto nos faz viajar pelo planeta.

O robot da NASA, Curiosity, está em Marte desde agosto do ano passando, investigando a composição do solo e o ambiente do planeta. A expedição tem como objetivo principal perceber se existem condições para a vida ali.


Ressuscitam plantas que viveram 400 anos sob um glaciar



Plantas chamadas briofitos, em que estão incluídos os musgos, que viveram durante 400 anos sepultados sob o glaciar Lágrima na ilha de Ellesmer, no Ártico canadiano, foram ressuscitadas por um grupo de cientistas da universidade de Alberta, no Canadá.

Estas espécies vegetais foram descobertas quando o glaciar começou a retroceder. Todo o material biológico exumado estava morto, menos desta vez. Os briofitos, que estavam hibernados, acordaram.

A estrutura destas plantas encontrava-se em bom estado e algumas mostravam folhas verdes, sinal de crescimento. Estavam sepultados desde a pequena Idade do Gelo, entre 1550 e 1850, mostraram as técnicas de radiocarbono usadas para determinar a sua idade, segundo o diário espanhol ABC.

Os cientistas usaram pedaços destes briofitos em laboratório. Contivaram-nos e comprovoram a sua capacidade para voltar a crescer. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista "Proceedings", concluindo que estas espécies são mais resistentes do que se pensava.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Adolescente chinês grafita templo egípcio


Um rapaz de 15 anos vandalizou um templo em Luxor, no Egito. A imagem com frase "Ding Jinhao esteve aqui" abriu a polémica em torno do comportamento dos chineses quando viajam. Os pais do jovem já pediram desculpa publicamente.

A imagem da figura egípcia com respetivos hieróglifos grafitada com caracteres chineses foi posta a circular na sexta-feira por um microblogger. "Sinto-me envergonhado. Foi o momento mais infeliz da minha passagem pelo Egito", dizia a legenda que acompanhava a foto, de acordo com o China Daily.

O autor da frase foi identificado. Trata-se de um rapaz agora com 15 anos, que vive na província de Jiangsu, cujos pais já vieram a público escusar o comportamento do filho. "Queremos pedir desculpa ao povo egípcio e às pessoas que acompanharam o caso na China", disse a mãe ao jornal local "Modern Express", acrescentando que o filho já percebeu a gravidade do que fez. O pai disse que estava a ser demasiada pressão e pediu para deixarem o jovem em paz.

O caso acendeu o rastilho no debate sobre o comportamento dos chineses quando viajam e acontece pouco depois de um homem ter vandalizado um monumento na Tailândia e outro ter feito o mesmo num palácio em Pequim, merecendo a crítica de Wang Yang, um dos quatro vice-ministros da China, dizendo que prejudica a imagem do país no estrangeiro, segundo a BBC News. A questão deverá mesmo ser alvo de regulação.

Um investigador da Academia do Turismo da China confirmou ao China Daily que a Lei do Turismo, que deverá entrar em vigor em outubro, deverá abranger estes casos. "As agências de viagem e os guias poderão ser responsabilizados pelo comportamentos dos turistas chineses", afirmou.

Outro investigador, mas de estudos chineses, numa universidade do Japão, explica que o hábito de assinar monumentos data da "revolução cultural" (1966-1976), quando jovens estudantes o faziam em muitos locais.

Tornou-se um problema agora com o aumento do número de turistas chineses que viajam por locais turísticos. Segundo a BBC, os turistas chineses gastaram cerca de 83 mil milhões de euros em 2012, mais 40% do que em 2011. Segundo os dados da Organização Mundial do Turismo, a China é hoje a maior fonte de rendimento no turismo mundial.


Descobertos minerais raros na Lua


Fotografia © NASA

O que se pensava ser elementos do subsolo da lua que teriam ficado a descoberto na Lua devido a crateras provocadas por impactos de meteoritos ou restos de asteroides, são, afinal, minerais raros como a olivina e a espinela.

Um novo estudo sobre aqueles minerais, que foi hoje publicado na Nature Geoscience aponta que aqueles minerais seriam os restos desses meteoritos ou asteroides, após a colisão com a superfície lunar.

Segundo Jay Melosh, um dos autores do estudo - que baseou as suas conclusões em simulações computacionais - esta nova visão da origem daqueles minerais raros resolveria o enigma de estudos anteriores que haviam mostrado que crateras lunares como a de Copérnico, onde se encontraram resíduos daqueles elementos, não têm a dimensão suficiente para terem exposto o interior do solo lunar. Mas o debate ainda não está fechado.


domingo, 26 de maio de 2013

Inteligência humana está a diminuir, dizem investigadores

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência.

De acordo com os dados de um trabalho da Universidade de Amesterdão, o ser humano perdeu 14 pontos de Q.I. desde a era Vitoriana.

"Estás cada vez mais burro" é uma expressão que, afinal, pode fazer muito mais sentido do que a sua aplicação habitualmente sugere. Segundo um estudo da Universidade de Amesterdão os seres humanos perderam, em média, 14 pontos de Q.I. desde o final da era vitoriana.

O trabalho foi conduzido por Jan te Nijenhuis, professor de trabalho e organização psicológica, que defende que os resultados se devem, sobretudo, à dimunição constante da taxa de natalidade das mulheres mais inteligentes, em comparação com o inverso nas mulheres com menor Q.I.

"A redução na inteligência humana (se é que há alguma) começou na altura em que seleção genética se tornou mais relaxada. Isto ocorreu porque os nossos antecessores começaram a viver em sociedades de alta densidade (cidades) e a ter acesso a um fluxo constante de comida", afirmou ao "Huffington Post", Gerald Crabtree, professor de patologia e biologia na Universidade de Stanford.

Velocidade de reação

O trabalho incidiu na análise de 14 estudos de inteligência feitos entre 1884 e 2004, que se centraram na velocidade de reação visual dos participantes.

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência. Enquanto no século XIX o espaço entre o estímulo e a ação era, em média, de 194 milésimas de segundo, em 2004, esse tempo já tinha aumentado para 275 milésimas de segundo.

Dados que não são completamente consensuais, uma vez que uma teoria, conhecido como o efeito Flynn, postula que a melhoria geral nos padrões de higiene, saúde e educação, implicariam necessariamente gerações mais inteligentes. 

fonte: Expresso

Moeda do século II é exposta pela primeira vez

Moeda do século II é exposta pela primeira vez

A moeda de ouro romana Aureus de Faustina foi descoberta há 43 anos no rio Arade. Hoje foi pela primeira vez revelada ao público no museu de Portimão.

Esteve durante estas mais de quatro décadas guardada na Caixa Geral de Depósitos, mas por ocasião do quinto aniversário do museu de Portimão, está agora em exposição, sendo o principal ponto de atração.


Tigre mata funcionária de zoo em Inglaterra


Uma funcionária de um zoológico britânico, atacada na sexta-feira por um tigre, morreu na sequência dos ferimentos graves infligidos pelo felino, informou este sábado a polícia.

Sarah McClay, de 24 anos, foi atacada na sexta-feira no South Lakes Wild Animal Park, em Dalton-in-Furness, no noroeste da Inglaterra.

A jovem inglesa, natural daquela região, foi transportada de helicóptero para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A polícia e as autoridades locais estão a investigar as circunstâncias do incidente.


Cidade perdida foi encontrada


Será esta a lendária Cidade Branca das Honduras, desaparecida desde o século XVI? A tecnologia ajudou na busca

As primeiras imagens da que se julga ser a lendária Cidade Branca, cidade perdida na região de Mosquitia, nas Honduras, foram divulgadas esta semana por um grupo de cientistas, no encontro da União de Geofísica dos Estados Unidos da América, que teve lugar em Cancun, México.

A particularidade deste acontecimento está no facto de este local não ter sido descoberto por um tradicional “desbravamento do terreno”, mas sim sobrevoando a zona. O truque foi usar um pequeno avião Cessna, cuja parte de baixo foi cortada para colocar um sistema de LIDAR, um sensor remoto que mede distâncias através da iluminação a laser de um ponto, e é usado para criar mapas de alta resolução.


“Toda esta aventura dos últimos dois anos foi um passeio selvagem”, relatou Steve Elkins, o líder da expedição. Quanto ao método usado, o arqueólogo da Universidade do Colorado, Christopher Fisher, disse: “Esta tecnologia vai revolucionar a arqueologia. Nós estamos habituados a andar através da selva, gravando cada característica arquitectónica que encontramos. É um trabalho incrivelmente intenso”.


A origem da lenda que envolve a Cidade Branca não é clara, mas julga-se que provém do tempo das conquistas espanholas na América Central, pois há registos que datam de 1526, quando o explorador Hernan Cortes escreveu ao imperador Carlos V, a descrever uma província no interior das Honduras, que “excede o México em riqueza, e é equivalente quanto ao tamanho das suas cidades e vilas”. Contudo, e apesar desta teoria, há também quem acredite que a lenda acerca desta localidade está relacionada com os índios Pech, tendo em conta que já tinham sido encontrados vestígios da presença desta tribo nesta zona.

fonte: Sábado

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Avião a energia solar bate novo recorde

Avião a energia solar bate novo recorde

Avião Solar Impulse move-se a energia solar

Solar Impulse, o primeiro avião a energia solar, bateu um novo recorde. A sua segunda travessia durou 18 horas entre Phoenix e Dallas, nos Estados Unidos. O objetivo é demonstrar as capacidades da energia solar.


Pilotos Bertrand Piccard e Andre Borschberg

Após 18 horas e 21 minutos de viagem, com partida em Phoenix, Arizona, o avião acabou por aterrar em Dallas, no Texas, após uma viagem de 1541 quilómetros sem escalas.

O anterior recorde de distância percorrida era de 1116 quilómetros, registado há um ano entre Suíça e Espanha.

Esta foi a segunda etapa em território norte-americano. A primeira viagem foi entre São Francisco e Phoenix, numa jornada que durou 19 horas, no início do mês de maio.

A travessia sobre os Estados Unidos, que irá terminar em Nova Iorque, vai contar com cinco etapas. Depois de Dallas, o avião irá voar até Saint Louis, Missouri e depois até Washington DC. O último destino será o aeroporto JF Kennedy em Nova Iorque em meados de julho.

As viagens não são simultâneas para permitir aos curiosos verem o avião e falarem com os pilotos Bertrand Piccard e Andre Borschberg, que voam alternadamente. O voo desta quinta-feira foi conduzido por Andre Borschberg.

O Solar Impulse tem como principal objetivo promover e encorajar políticas desenvolvimento e adoção de energias e tecnologias sustentáveis, que evitem o desgaste de recursos.

O aparelho em fibras de carbono tem 1600 quilos e 63,4 metros de comprimento, o equivalente a um Boeing 747. O avião pode atingir até 8500 metros de altitude e viaja a uma velocidade de cerca de 70 quilómetros por hora, dependendo da força do vento.

Este avião revolucionário possui quatro motores elétricos alimentados a energia solar. O aparelho é composto por 12 mil painéis fotovoltaicos capazes de produzir energia suficiente para carregar baterias em lítio com 400 quilos, que possam ser usadas tanto durante o dia, como durante a noite.


Crocodilo causa o pânico no parlamento tailandês


Funcionários do zoológico de Banguecoque necessitaram de várias horas para capturar um crocodilo de dois metros que se infiltrou no sistema de ventilação do Parlamento da Tailândia, informou hoje a imprensa local.

Na quarta-feira, um jornalista alertou as autoridades depois de avistar o réptil através do tejadilho do edifício, onde estão instalados os tubos de ventilação.

Os funcionários do hemiciclo tailandês tentaram sem sucesso atrair o crocodilo com um pau, mas o barulho e agitação assustou o animal, relatou um deles ao "Bangkok Post".

O réptil acabou por ser capturado após a intervenção de uma equipa especializada do zoo Dusit, e de membros do gabinete para a Prevenção de Desastres, que tiveram de desmontar várias partes do teto.

As autoridades desconhecem como é que o crocodilo conseguiu entrar no parlamento tailandês, situado ao lado do zoológico.


Baratas "modernas" rejeitam açúcar e evitam armadilhas


Fotografia © Kimitsu Yogachi - Reuters

As novas gerações de baratas desenvolveram uma mutação que lhes provoca aversão à glicose, utilizada nos iscos com veneno para as apanhar.

As baratas são incrivelmente resistentes, com organismos capazes de se moldar a qualquer ambiente inóspito e perigoso que lhes apareça no caminho. O que não se sabia era que a capacidade de adaptação destas criaturas era tal que implicava até alterações na sua própria evolução.

Segundo o jornal espanhol "ABC", Investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, afirmaram á revista "Science" que "as baratas comuns, que se podem encontrar em algumas habitações, desenvolveram uma forma natural de aversão ao açúcar", ingrediente muito utilizado em armadilhas venenosas para as exterminar.

As baratas normais costumam gostar de glicose, um manjar que estão sempre dispostas a devorar. No entanto, nas baratas que já sofreram uma alteração evolutiva, o açúcar desencadeia sensações amargas nas suas papilas gustativas, como se em vez de um doce estivessem a comer um grão de café, o que faz com que evitem os alimentos que lhes causam essa reação. Segundo os investigadores, esta aversão tem um fundamento genético e é herdada por descendência, de forma a que um cada vez maior grupo de baratas está a evitar armadilhas com glicose.


Hubble capta imagem mais nítida da Nebulosa do Anel

Hubble capta imagem mais nítida da Nebulosa do Anel

Fotografia © NASA

O telescópio Hubble conseguiu pela primeira vez uma imagem nítida da Nebulosa do Anel, esta demonstra a complexidade da estrutura celeste que até agora só tinha sido possível ver através de modelos 3D.

O telescópio espacial captou a melhor imagem até hoje conseguida da Nebulosa do Anel. Também conhecida como Messier 57, a estrutura da nebulosa nunca foi visualizada de forma nítida até agora, porém, os cientistas já obtinham dados suficientes que lhes permitiam reproduzir o corpo celeste num modelo em 3D. A imagem comprovou a estrutura complexa da nebulosa.

A Nebulosa do Anel é facilmente avistada devido à proximidade com o planeta Terra e foi registada pela primeira vez no sec. XVIII pelo astrónomo francês Antoine Darquier.


15 novas espécies de aves descobertas na Amazónia


Quinze novas espécies de aves foram identificadas na Amazónia brasileira. Na foto pode-se ver um "poiaeiro-de-chicomendes"


Esta é a maior descoberta de ornitologia brasileira nos últimos 140 anos, segundo Luís Fábio Silveira, ornitólogo do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. A imagem mostra um "rapazinho-estriado-do-oeste"



A descoberta de 15 novas espécies prova a riqueza da biodiversidade na Amazónia e a necessidade de a preservar, segundo o cientista


Algumas das espécies de aves agora descobertas vivem no leste da Amazónia "em habitats muito restritos e estão já ameaçadas de extinção devido à desflorestação", acrescentou. Aqui um "bico-chato-do-sucunduri"


Onze das novas espécies são endémicas do Brasil e outras quatro podem ser encontradas também no Peru e na Bolívia. Esta espécie ganhou o nome de "chorozinho-do-aripuana"


Na foto pode-se ver uma gralha. Desde 1871, quando foi publicado o livro "Zur Ornithologie Brasiliens" que não havia uma descoberta tão importante.


Na obra, o austríaco August von Pelzeln, divulgou 40 espécies de aves estudadas pelo naturalista Johann Natterer nas suas viagens pela Amazónia


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cientistas descobrem novo inseto nas Filipinas e baptizam de formiga-pirata

Exemplar de formiga-pirata, novo inseto que foi encontrado nas Filipinas (Foto: Divulgação/Bernhard Seifert)

Exemplar de formiga-pirata, novo inseto que foi encontrado nas Filipinas (Foto: Divulgação / Bernhard Seifert)

A pigmentação ao redor dos olhos dos exemplares fêmeas atraiu a atenção dos pesquisadores e inspirou na criação do nome (Foto: Divulgação/Bernhard Seifert)

A pigmentação ao redor dos olhos dos exemplares de fêmeas atraiu a atenção dos investigadores e inspirou na criação do nome (Foto: Divulgação / Bernhard Seifert)

Pigmentação ao redor dos olhos lembra tapa-olho, acessório dos piratas.

Estudo diz que diferentes cores pelo corpo servem para diferenciar género.

Cientistas das Filipinas descobriram uma nova espécie de formiga que recebeu o nome de formiga-pirata devido a uma pigmentação diferente distribuída pelo corpo.

De acordo com o estudo, publicado na revista “ZooKeys”, exemplares fêmeas da espécie Cardiocondyla pirate são reconhecidas por possuírem listas escuras ao redor dos olhos que lembram um tapa-olho, acessório sempre relacionado aos piratas.

Os investigadores da Universidade de Regensburg, da Alemanha, descobriram a nova espécie durante uma viagem para recolha de insectos do género Cardiocondyla, conhecido por sua diversidade morfológica e comportamental.

Mas o que ainda é um mistério para os cientistas é como funciona o padrão de pigmentação dessas formigas, que serve, de acordo com o estudo, para diferenciar o género sexual e confundir predadores.

fonte: G1

O genoma da árvore de Natal foi descodificado e é gordo


Há milhões de anos que a árvore de Natal acumula “lixo” genético, mas está bem adaptada ao clima nórdico PATRICK PLEUL / AFP (ARQUIVO)

Resultados mostram que as coníferas foram acumulando ADN, ao longo de milhões de anos, que não parece ter uma função.

A árvore de Natal, que acompanha o imaginário desta época de festas a par do pai-natal, das prendas e da reunião familiar, teve agora o genoma sequenciado. E é “gordo”, ou seja, com muito ADN que, aparentemente, não serve para nada, conclui um artigo na revista Nature.

Vamos por partes, a árvore de Natal que aqui se fala é o abeto-falso ou Picea abies, comum em países como a Suécia. É uma das espécies que compõem as grandes florestas de coníferas que dominam as latitudes altas do Hemisfério Norte. Várias plantas já tiveram o seu genoma sequenciado, mas nenhuma era uma conífera — o grupo de árvores onde se incluem os pinheiros, os abetos ou os zimbros e que fazem parte das gimnospérmicas, plantas que produzem sementes. A maioria dos vegetais com genoma sequenciado são plantas com flores, as angiospérmicas.

Uma das razões para nunca se ter sequenciado o ADN de uma conífera é o tamanho do seu genoma. No caso do abeto-falso, o número de pares de “letras”, ou pequenas moléculas, que compõem o seu ADN é de 20.000 milhões, enquanto o genoma humano tem 3000 milhões de pares de letras. Mas o que a equipa composta por dezenas de cientistas descobriu é que esta conífera só tem 28.354 genes funcionais, o que é quase o mesmo número de genes da Arabidopsis thaliana, presente na maioria dos laboratórios onde se estudam plantas, e que tem um genoma 100 vezes menor do que o abeto-falso.

Segundo o estudo, o resto do genoma da árvore de Natal é composto por sequências repetidas de ADN que se acumularam ao longo de centenas de milhões de anos de evolução.

“A acumulação de ‘ADN-lixo’ — que pode não ser lixo, nós é que não compreendemos a sua função — ocorreu há muito tempo”, explica ao PÚBLICO Ove Nilsson, do Centro de Ciências Vegetal de Umeå da Universidade Sueca das Ciências Agrícolas, que participou no estudo. “Há 200 milhões de anos, as coníferas dominavam o mundo. Depois apareceram as plantas com flor, hoje com mais de 300 mil espécies, enquanto as coníferas só têm algumas centenas. Mas as coníferas dominam os ecossistemas mais a norte. Para isso, mantiveram-se competitivas, apesar de terem o genoma cheio de ADN repetido. Como é isso possível? Não sabemos.”

A maquinaria celular nas plantas com flor tem mecanismos que controlam a multiplicação de “lixo” genómico, o que não ocorre nas coníferas, explica o artigo. Mas com o genoma sequenciado, os cientistas podem agora melhorar as variedades destas árvores para fins comerciais. “Podemos começar a associar diferentes características [das árvores] a diferentes genes e usar essa informação para prever se elas serão ‘boas’ ou ‘más’ dependendo do seu uso futuro”, diz Ove Nilsson. 

fonte: Público

"Base jumper" sobrevive a queda de mais de 300 metros

"Base jumper" sobrevive a queda de mais de 300 metros

Um "base jumper" - praticante de saltos de penhascos, prédios, antenas e pontes -, de 25 anos, sobreviveu a uma queda impressionante de 300 metros, em Itália. O paraquedas abriu ao contrário para desespero do jovem, como se pode ver no vídeo publicado no Youtube.

Matthew Gough, um jovem de 25 anos, viajava pelo mundo praticando desportos radicais, quando decidiu saltar um precipício no Lago Garda, em Itália.


O jovem, que arrecadou mais de 180 saltos sem complicações, temeu o pior quando o paraquedas abriu ao contrário. O equipamento torceu e originou o embate contra o precipício do qual saltava.

O fã de desportos radicais ainda pairou durante os breves momentos que precederam o embate na parede rochosa. O choque provocou a queda desenfreada a mais de 60 quilómetros por hora, capturada por uma câmara alojada no capacete de Matthew.

O azar do jovem aparenta ser menor do que a sua sorte. Após o resvalo, embateu no solo a centímetros de um conjunto de espigões metálicos, responsáveis pela perda do capacete segundos antes de atingir o solo.

Foi encontrado na base do precipício ainda atordoado. Apesar da natureza da queda, Matthew escapou à morte apenas com ferimentos ligeiros nos joelhos e num tornozelo. Deu entrada no hospital, de onde saiu algumas horas mais tarde.

Gough confessou ter pensado que o pior desfecho seria inevitável: "Quando atingi o solo, senti-me chocado por ainda estar vivo...". Sobre a queda ocorrida no final do mês passado, comentou: "Sinto-me um verdadeiro sortudo por ter sobrevivido. Não conheço nenhum caso semelhante, muito menos alguém que lhe tenha sobrevivido."

O "base jumping" é uma modalidade radical na qual o praticante - conhecido como "base jumper" - salta de penhascos, prédios, antenas e até pontes, utilizando um paraquedas apropriado para aberturas de baixas altitudes.

A taxa de mortalidade dos praticantes de "base jump" é muito alta e, por essa razão, a modalidade é proibida em muitos países.


Clonagem deixa mais perto medicina à medida do doente

Cientistas da universidade norte-americana de Oregon conseguiram pela primeira vez criar células estaminais embrionárias humanas à medida de cada dador.

Veja a infografia interativa sobre o processo utilizado:



A ideia, dizem os cientistas, não é clonar seres humanos, mas disponibilizar uma técnica que no futuro possa ser utilizada na medicina personalizada, por exemplo, para a produção de órgãos para transplante eliminando o problema da rejeição. Ou para tratar doenças neurodegenerativas, como a de Alzheimer ou Parkinson, hoje sem cura. O passo dado por investigadores norte-americanos, que conseguiram criar por clonagem células estaminais embrionárias humanas geneticamente idênticas ao dador da célula original, vai nesse sentido. 

A investigação foi realizada por uma equipa da Universidade de Oregon, coordenada por Shoukhrat Mitalipov, que já em 2007 tinha conseguido produzir células estaminais embrionárias a partir de células de pele em macacos. 

"As células estaminais que obtivemos com esta técnica [de transferência nuclear, a mesma usada para criar a ovelha Dolly], demonstram ter capacidade para se diferenciarem, tal como as células estaminais embrionárias normais, em diferentes tipos de células: nervosas, hepáticas e cardíacas", explicou o coordenador do trabalho publicado na revista Cell. 

A técnica utilizada pela equipa do Oregon é uma afinação da que foi usada pelos criadores da ovelha Dolly, em 1996. A equipa de Shoukhrat Mitalipov utilizou células de pele de um bebé de oito meses, retirou-lhes o núcleo com o ADN e introduziu essa informação em ovócitos de uma dadora, previamente esvaziados da sua própria informação genética. As células foram depois induzidas a tornar-se embriões e desenvolveram-se até à fase de blastócito, com 150 células (ver gráfico). 

Este trabalho culmina uma caminhada marcada por anúncios idênticos nunca comprovados. O mais famoso foi o caso do sul-coreano Woo Sulk Hwang que publicou em 2004 e 2005, na Science, resultados que apontavam para a clonagem de células estaminais embrionárias idênticas às células dos dadores, mas em 2006 descobriu-se que tinha forjado os dados. 

As células estaminais embrionárias são uma espécie de Graal para a medicina do futuro. Elas têm a capacidade de se diferenciar em todos os tipos de células que constituem os tecidos do organismo e, sendo geneticamente idênticas às do dador (o doente) eliminam o problema da rejeição no caso de um transplante e abrem uma nova porta na medicina regenerativa. Mas esta investigação tem gerado grande polémica e é contestada pelos que consideram antiética a utilização de embriões. 

Isso levou, aliás, vários grupos a estudar outros métodos que permitissem produzir células estaminais com propriedades idênticas, sem necessidade de recorrer a embriões, o que foi conseguido em 2008. Mas estas células estaminais induzidas por reprogramação parecem sujeitas a grande número de mutações.


NASA faz a maior fotografia panorâmica da Terra


Ilustração representando a área fotografada em alta resolução pela NASA Fotografia © NASA

A NASA realizou a maior imagem panorâmica do Planeta Terra. Esta tem cerca de 9.000 km de comprimento e 185 km de largura e foi recolhida pelo satélite Landsat. A imagem vai desde a Rússia à África do Sul.


O satélite Landsat captou uma imagem contínua da Terra de cerca de 9.000km de comprimento. Segundo o site da NASA, esta imagem engloba o território compreendido entre o norte da Rússia e a África do Sul. A imagem apresenta-se com as cores naturais com que foi captada, bem como as nuvens e a neblina. Para além disso revela vários ângulos de luz solar.

Veja o mapa interativo com a composição das imagens captadas pela NASA:

O Landsat é um satélite de recolha de dados e monitorização dos recursos terrestres a partir do espaço para auxiliar o estudo da sustentabilidade humana na Terra, tal como comida, água e florestas.

Chinês constrói robô em casa com restos reciclados de fio e metal

Chinês Tao Xingli, 37, constrói em casa um robô de 2 m de altura com restos de fio e metal (Foto: Suzie Wong/Reuters)

Chinês Tao Xingli, 37, constrói em casa um robô de 2 m de altura com restos de fio e metal (Foto: Suzie Wong / Reuters)

Chinês Tao Xingli, 37, constrói em casa um robô de 2 m de altura com restos de fio e metal (Foto: Suzie Wong/Reuters)

Chinês Tao Xingli, 37, constrói em casa um robô de 2 m de altura com restos de fio e metal (Foto: Suzie Wong / Reuters)

Inventor conseguiu materiais em mercado de produtos de 2ª mão.

Máquina tem 2,1 metros de altura e pesa 480 quilos.

O inventor chinês Tao Xingli, 37, modifica os circuitos de seu self-made robô em sua casa, em Pequim, na China.

Para construir o robô, Tao gastou 150 mil yuans (cerca de US$ 24.407) e demorou 11 meses.

Usou no processo metal e fios reciclados que encontrou num mercado de produtos de segunda mão.

O robô tem 2,1 metros de altura e pesa 480 quilos, segundo a mídia local reportou.

fonte: G1

terça-feira, 21 de maio de 2013

'Médium' pede que mulheres fiquem nuas para aumentar o seu poder


O suposto médium Karl Lang (foto acima) está sendo processado em Newport (País de Gales) por pedir que suas clientes ficassem nuas para que ele pudesse aumentar o seu poder espiritual.

As vítimas, a maioria na faixa dos 20 anos, procuravam Karl na esperança de que o "médium" as colocasse em contacto com parentes mortos. Acabavam nuas. 

O picareta de 49 anos argumentava, segundo o "Mirror", que "as mulheres tinham que ficar nuas porque os espíritos estavam nus". Era uma espécie de "limpeza espiritual" para abrir o caminho do além.

Para uma das clientes, que queria contacto com o falecido pai, Karl disse, segundo o processo, ser a "reencarnação de Jesus".

"Foi um truque cruel. Ele agiu como um fraudador sexual e as enganou", afirmou o promotor do caso, Matthew Roberts.


Fantasma falso, ou uma história de horror em Cheltenham







De acordo com o site Hayley is a ghost a foto de um fantasma que circula na internet, publicada no The Sun, Daily Mail, Gloucestershire Echo e até nesse blog, é totalmente falsa. Trata-se do aplicativo gratuito Ghost Capture para iPhone da companhia Ghosts Don't Exist que produz fantasmas automaticamente.