segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Fim do Mundo através dos Tempos

65 milhões de anos atrás – o Armagedom dos dinossauros 


O verdadeiro fim do mundo até hoje aconteceu quando um asteroide de 15 km de diâmetro chocou contra a terra na península de Yucatán, México a uma velocidade de 70 mil km/h. O resultado da explosão equivalente à explosão de biliões de bombas atómicas lançadas pelos EUA sobre Nagasaki e Hiroshima em 1945. Tal cataclismo mudou tanto a face do planeta, que seus efeitos catastróficos perduraram pelos próximos 1,5 milhões de anos. Mesmo assim, o mundo insistiu em não acabar.

3150 A.C. - Dilúvio


Ao contrário do que apregoam os cépticos, o Dilúvio pode não ter sido um fenómeno localizado, mas sim em escala global. A causa provável do Dilúvio bíblico foi a consequência do choque de um gigantesco meteoro contra a superfície da terra

1910 – Cometa Haley


Já que o mundo insistiu em não acabar no virar do milénio entre os séculos XIX e XX, mais uma oportunidade foi dada, precipitada pela passagem do cometa Haley nas proximidades da órbita do planeta terra. Até souvenirs do “Fin du Monde” foram vendidos em homenagem à catástrofe. Passado o susto, a humanidade respirou aliviada e caminhou a passos firmes para a sua maior tragédia global até então, a 1ª Grande Guerra Mundial. 

1938 – A Guerra dos Mundos


Uma trivial radiofonização do romance de ficção cinetifica de H. G. Hells “The War of the Worlds” feita pelo genial Orson Wells lançou Nova Iorque no caos naquele 30 de outubro, porque a população estadunidense acreditou realmente que os marcianos estavam a invadir a terra.

1999 – o fim do mundo na hecatombe nuclear


O mundo perdeu várias chances de acabar em mais um virar de milénio. Foram por água abaixo coisas como, profecias de Nostradamus, a segunda vinda de Cristo, o início do reinado do Anticristo, o início da guerra nuclear, etc. Nem o famoso Bug do Milénio, que iria parar os computadores do mundo inteiro, se realizou na maneira apocalíptica como a mídia vendera o peixe. 

2001 – 11 de Setembro



Se o fim do mundo não aconteceu no virar do milénio, ele não tardaria a ameaçar a humanidade pela via do cinematográfico atentado terrorista, hoje conhecido simplesmente como o “11 de Setembro”. Apesar da pouca monta, ele representou um duro golpe no coração do mundo civilizado devido à simbologia envolvida, as duas torres supremas construídas no coração do comércio internacional foram postas abaixo simultaneamente. Terá sido o Armagedom do capitalismo? Só a história poderá elucidar a real importância deste marco.

 2012 – o fim do calendário Maia


O calendário Maia, um povo famoso por ter formulado o calendário mais exato de todos os tempos, termina no dia 21 de dezembro de 2012. O corolário disto é que muitos interpretam este término como o Fim do Mundo. Ironicamente, os Maias não previram o seu próprio fim sob o jugo dos Astecas por volta do século XV, portanto, antes de Hernán Cortez ter destruído os Astecas na guerra pela conquista da América no século XVI, mais precisamente em 1519. 

 Depois de 2012


Se o mundo não acabar em 2012 – e todo o histórico anterior indica que não – o próximo terror humano provém do esgotamento do planeta terra, devido ao abominável uso que fazemos dos nossos recursos naturais. 

Quem se lembra da série televisiva estadunidense Star Lost de 1976, que retrata a saga de uma gigantesca nave terrena levando espaço à fora os últimos remanescentes da civilização humana? A ficção mais uma vez inspira a realidade, pois o famoso astrofísico inglês Stephen Hawking assevera que a fuga da terra será dentro em breve a última cartada na luta para a sobrevivência da civilização humana. Será que conseguiremos desenvolver até lá tecnologia suficiente para exportarmos a nossa sujidade a outros planetas? O rotundo fracasso da Biosfera impede, por enquanto, que sonhemos tão alto.

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