Lançamento do Tiangong I é uma etapa para a construção da futura estação espacial chinesa
Tiangong I vai entrar em órbita e representa um importante passo para a China, país que ocupa um lugar cada vez mais central na conquista do espaço.
O laboratório espacial chinês Tiangong I, ou "Heavenly Palace", será lançado amanhã a partir do Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, no deserto de Gobi, na China.
Enviar o dispositivo para o espaço é uma etapa preparativa do projeto de criação de uma estação espacial chinesa, que poderá entrar em órbita em 2020.
Tiangong I será lançado sem tripulação e estará em órbita durante dois anos, durante os quais serão lançadas as naves chinesas Shenzhou 8, 9 e 10, que deverão atracar no laboratório. A nave Shenzou 8 será lançada já em novembro, também sem tripulação a bordo.
O laboratório de 8,5 toneladas que a partir de amanhã se encontrará na órbita terrestre baixa (LEO) será essencialmente um local de teste para missões de atracagem de outras naves, procedimento essencial para o sucesso da ascensão espacial da China e construção da sua própria estação espacial.
China prepara terreno para o futuro
A China parece estar empenhada na conquista do espaço. Prova disso é a sua intenção de colocar em órbita a sua própria estação espacial em 2020, um projeto para o qual o lançamento do Tiangong I será essencial.
A Estação Espacial Internacional, atualmente em órbita, funciona com a colaboração de cinco agências espaciais (NASA , Roscosmos , ESA , JAXA e CSA ), não incluindo a agência espacial chinesa CNSA .
O lançamento do primeiro satélite chinês ocorreu em 1970 e o interesse deste país asiático pela exploração espacial parece ter vindo a aumentar. No próximo ano, é expectável que a China organize uma missão não tripulada à Lua, de forma a recolher amostras de solo em 2017.
fonte: Expresso
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