Dormir num caixão é certamente sinal de azar na vida de qualquer pessoa, menos para os devotos do tempo Looi Im Si, em Penang, Malásia.
O templo taoísta adora divindades ligadas à vida após a morte, como Xiao Bo Xian, um dos dois guardas responsáveis por trazer os mortos para o outro lado.
Chu Logo Lock, secretário do templo, afirma que sua avó o fundou depois de receber instruções da divindade do inferno Di Fu Bao Zhang num sonho.
Com o passar dos anos, o templo começou a adorar várias outras divindades, como Ji Gong, Si Da Jin Gang e Mile Buddha.
Mas a parte mais estranha da história de Looi Im Si começou em 2007, quando o espírito de Xiao Bo Xian chegou ao lugar santo e começou a conversar com seus devotos através do corpo do irmão de Chu Soon Lock.
Ele supostamente não sabe uma palavra em Teochew, mas fala fluentemente o dialeto cada vez que é possuído por Xiao Bo Xian. Em 2008, quando estava em transe, Soon instruiu os devotos do templo a colocar cinco caixões dentro do local, e só permitir que pessoas com graves problemas causados pela má sorte dormissem neles.
Apenas um dos cinco caixões é usado, porque os outros são aparentemente muito pequenos para caber uma pessoa.
Sofredores que dormem no “caixão da boa sorte” dizem que faz toda a diferença no mundo. “Meu estômago estava muito desconfortável e eu tinha dificuldades em respirar durante a noite, mas os médicos não conseguiam resolver meus problemas.
Depois de dormir no caixão, eles foram embora”, disse Lim S.C., que dorme no caixão regularmente há alguns anos.
O ritual para “remover” a má sorte é bastante simples: a pessoa afetada deita-se no caixão, é coberta até o pescoço com um pano santo, e o espírito de Xiao Bo Xian recita algumas orações através do devoto.
E se achou tudo muito esquisito, saiba que dormir em caixões parece ser bastante popular nos dias de hoje, especialmente na Ásia, onde os Thais têm um ritual semelhante que faz os adoradores “renascerem”, e no Taiwan, onde os alunos são enterrados vivos por seu professor.
fonte: HypeScience
Sem comentários:
Enviar um comentário