Socorristas lutavam esta segunda-feira contra chuvas torrenciais e deslizamentos de terra para tentar encontrar sobreviventes do sismo de domingo no nordeste da Índia e em países vizinhos da cadeia dos Himalaias, do qual resultaram 45 mortos - um número bem mais elevado que os 16 inicialmente anunciados.
O epicentro do sismo de magnitude 6,9, registado domingo pelas 18.10 locais (13.40 em Lisboa), foi localizado numa região recuada na fronteira entre o Estado indiano de Sikkim e o Nepal.
Segundo os socorristas, o número de mortos - 32 na Índia, sete no Tibete e seis no Nepal - poderá ainda agravar-se.
O sismo foi sentido a uma distância de mais de 1.000 quilómetros a oeste, até à capital indiana de Nova Deli, e a leste, até ao Bangladesh.
Pelo menos 60 pessoas ficaram feridas devido a deslizamentos de terra, quedas de estilhaços e afundamento de prédios em Gangtok, onde milhares de habitantes passaram a noite na rua devido a duas longas réplicas que lançaram o pânico entre a população.
O sismo foi sentido na totalidade da região dos Himalaias, até ao pequeno reino do Butão, segundo o instituto de geofísica norte-americano (USGS).
Sete Estados do nordeste da Índia, ligados ao resto do país por uma estreita banda de terra denominada "pescoço de galinha" estão localizados numa zona sujeita a uma frequente actividade sísmica.
fonte: DN
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