A União Europeia financiou com 7,4 milhões de euros uma técnica inovadora de produção de imagens de alta resolução em tempo real de galáxias distantes desenvolvida por astrónomos.
Como explica a Comissão Europeia em comunicado, passou a ser possível observar simultaneamente em todo o mundo os objectos mais remotos do universo graças a radiotelescópios com um nível de pormenor equivalente à identificação de uma bola de futebol na lua.
A técnica chama-se «interferometria electrónica de base muito larga» e ajuda a revelar indícios sobre a formação das galáxias, visto que permite aos astrónomos receber e tratar dados em tempo quase real enquanto decorrem as experiências.
Esta combinação de radiotelescópios em todo o mundo é como se fosse um telescópio gigante.
Foi esta a técnica, recentemente utilizada para observar uma «galáxia Seyfert», que revelou a emissão de raios gama potentes, que se pensava terem origem apenas no tipo mais potente de buracos negros. Nunca tinha sido detectada nenhuma galáxia deste tipo com energia tão elevada, podendo tratar se do primeiro membro de uma nova classe de objectos cósmicos.
fonte: Sol
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