Fotografia © EPA/PETER KOMKA HUNGARY OUT
O anel de estrelas no final da Via Láctea pode aumentar o tamanho da galáxia cerca de 50%.
Foi encontrado um filamento de estrelas em forma de anel em torno da Via Lactea, que pode mesmo pertencer à galáxia. Se tal for provado pode haver uma alteração no tamanho conhecido da galáxia, aumentando-a cerca de 50%. A causa das estrelas tem sido questionada.
Os Cientistas que estão a investigar o anel usaram dados do Servidor Sloan Digital Sky para reanalisar o brilho e a distância das estrelas no final da Via Láctea e descobriram que se formaram ondas de estrelas, com uma forma semelhante a cartão canelado, segundo o Discovery News.
Heidi Newberg, astrónoma que trabalha em conjunto com o Instituto Politécnico Rensselaer, afirma que "Este padrão pode estar ligado à Via Láctea, pois parece seguir a estrutura espiral da mesma".
O anel de estrelas no final da Via Láctea poderá ter sido causado por uma galáxia anã que mergulhou através do disco originando ondulações, como o efeito de uma pedra a cair em água.
Outras galáxias anãs intrusas podem ter criado ondas em forma de espiral, dando origem à formação de estrelas a partir do gás nas ondas que, por sua vez, os braços espirais nas galáxias. O anel Monoceros, descoberto pela equipa de Heidi Newberg em 2002, situa-se a 65 mil anos-luz do centro da Via Láctea e é um exemplo dessa formação.
As galáxias anãs ou galáxias satélites são as formações estrelares mais pequenas e menos luminosas do Universo, que orbitam galáxias maiores, como a Via Láctea.
Newberg afirma que "durante 15 anos que se tem discutido acerca do anel de estrelas. Metade dos cientistas acredita que é apenas uma corrente, mas a outra metade acredita que faz realmente parte da Via Láctea". A astrónoma diz ainda que "Estava apenas a tentar encontrar provas de que era uma corrente. No entanto, agora parece-me ser algo parte da galáxia".
Se o anel de estrelas for incorporado no mapa da Via Láctea, o tamanho conhecido da galáxia irá aumentar de 100 mil anos-luz para 150 mil anos-luz, segundo o astrónomo Yan Xu, que trabalha com o Observatório Astronómico Nacional da China.
A luz viaja a 200 mil quilómetros por segundo, portanto um ano-luz equivale e 10 triliões de quilómetros (10 000 000 000 000 km)
A possível descoberta de Heidi Newberg e da sua equipa vai ser publicada esta semana no Astrophysical Journal.
fonte: Diário de Noticias
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