Tal Danino, investigador do MIT, desenvolveu um método de diagnóstico do cancro que tem por base bactérias geneticamente programadas.
Por enquanto, apenas foi testada em ratos, mas o objetivo é que, num futuro mais ou menos próximo, seja possível usar bactérias programadas para detetar cancros em humanos. O projeto científico ainda vai ser detalhado através de um artigo na revista cientifica Science Translational Medicine, mas já captou as atenções do grande público com uma apresentação na conferência TED de Vancouver, Canadá. Por detrás deste novo método de diagnóstico está Tal Danino, um investigador do MIT, dos EUA, que apontou a deteção do cancro do fígado como uma das maleitas em que as bactérias programadas poderão vir a ser usadas.
«O cancro do fígado é difícil de detetar, e realmente faz falta nova tecnologia que ajude a detetá-lo», referiu o cientista citado pela BBC.
Para criar esta solução de diagnóstico, o investigador do MIT programou bactérias com códigos genéticos, a fim de garantir que, uma vez ingeridas, essas bactérias produzem enzimas que alterar a cor da urina quando detetam um tumor.
Danino admite que o mesmo processo possa ser usado na deteção de variados cancros, mas recorda que as técnicas típicas de biotecnologia ainda estão no início. O que não deve ser encarado como uma análise pessimista do potencial que a programação de bactérias pode vir a ter no desenvolvimento de novas técnicas clínicas. «Há mais bactérias no corpo humano que estrelas na nossa galáxia», estima o investigador norte-americano.
fonte: Exame Informática
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